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CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ESTRADAS I CURVAS DE TRANSIÇÃO DESENVOLVIMENTO DA SUPERLARGURA E SUPERELEVAÇÃO Definida a curva de transição, a superelevação e a superlargura podem ser distribuídas linearmente ao longo do comprimento dessa curva DESENVOLVIMENTO COM CURVA DE TRANSIÇÃO Superelevação e a superlargura desenvolvidas linearmente ao longo desse comprimento Lc, passando dos valores nulos que correspondem às necessidades da condição de tangente aos valores plenos a serem aplicados para a condição de curva circular Início da curva de transição Extremidade da curva de transição s: superlargura em um ponto qualquer da curva de transição (m) sR: superlargura na curva circular (m) L: distância do ponto ao início da curva de transição (m) LC: comprimento da curva de transição (m) DESENVOLVIMENTO DA SUPERLARGURA DESENVOLVIMENTO DA SUPERLARGURA Fator adicional: abaulamento da pista trechos em tangente Perspectiva da via DESENVOLVIMENT O DA SUPERELEVAÇÃO Giro da faixa externa (inicial) 1% 0% 1% DESENVOLVIMENT O DA SUPERELEVAÇÃO Seção transversal DESENVOLVIMENTO DA SUPERELEVAÇÃO crista coincidente com o eixo, faixas inclinadas transversalmente para fora da pista SUPOSIÇÕES INICIAIS: Qualquer sentido curva ab, faixa do lado interno da curva já está inclinada no sentido correto da superelevação, antes mesmo do início C.T. DESENVOLVIMENTO DA SUPERELEVAÇÃO Desenvolvimento eR ao longo do comprimento (LC) da curva de transição Desenvolvimento ab a ser feito na aproximação da curva, trecho em tangente, ao longo de um comprimento (LT) Denominado comprimento de transição em tangente ou comprimento de transição do abaulamento (DNER, 1999) Desenvolvimento da inclinação contrária da faixa externa, do valor ab até zero, modo linear, ao longo do comprimento de transição em tangente DESENVOLVIMENTO DA SUPERELEVAÇÃO LT: comprimento de transição em tangente (m) LC: comprimento de transição em curva (m) ab: abaulamento (%) eR: superelevação na curva circular (%) DESENVOLVIMENTO SEM CURVA DE TRANSIÇÃO Larguras normais das faixas de trânsito permite acomodar os posicionamentos dos veículos desde as tangentes até se aproximarem das curvas, tendendo a tangenciar as bordas internas das faixas de percurso nas curvas DESENVOLVIMENTO SEM CURVA DE TRANSIÇÃO Comprimentos de transição mesmos aplicáveis para o caso de se contar com curvas de transição Mudam os critérios para o posicionamento dessas extensões em relação às curvas circulares DESENVOLVIMENTO SEM CURVA DE TRANSIÇÃO Prática internacional tem demonstrado que um bom critério é assegurar que cerca de 60% a 70% da transição seja efetuada na tangente, sendo a extensão restante completada na curva circular DESENVOLVIMENTO SEM CURVA DE TRANSIÇÃO Critério recomendado para desenvolvimento da superelevação e da superlargura, concordância com curva circular simples localizado na tangente e o restante na curva circular, utilizando o PC (e o PT) para o posicionamento desse comprimento de transição DESENVOLVIMENTO SEM CURVA DE TRANSIÇÃO Proporções de disposição não exatas ajustes no posicionamento do comprimento de transição LC evitar comprimentos fracionários (início e o término coincidirem com estacas inteiras ou múltiplas de 10 m) DESENVOLVIMENTO SEM CURVA DE TRANSIÇÃO Comprimentos de transição sem ajuste Comprimentos de transição com ajuste DESENVOLVIMENTO SEM CURVA DE TRANSIÇÃO Vantagem: Coincidência dos pontos de início e de fim da transição com estacas inteiras ou múltiplas de 10,00m Desvantagem: Resulta em transição assimétrica, em termos de disposição dos elementos em planta e em seção transversal COMPRIMENTO DE TRANSIÇÃO CRITÉRIOS COMPLEMENTARES COMPRIMENTO DE TRANSIÇÃO COMPRIMENTO MÍNIMO COMPRIMENTO MÁXIMO COMPRIMENTO DE TRANSIÇÃO Comprimento mínimo de transição Comprimento mínimo absoluto Fluência ótica Conforto Máxima rampa de superelevação COMPRIMENTO DE TRANSIÇÃO Critério do comprimento mínimo absoluto Prática comprimento de transição admissível Distância percorrida por um veículo, velocidade diretriz, no tempo de 2 s Adota-se o maior valor 8,1 min p S V L COMPRIMENTO DE TRANSIÇÃO Critério da fluência ótica Somente para curvas com raios grandes: > 800 m COMPRIMENTO DE TRANSIÇÃO Determinar o menor comprimento admissível para a transição, não sujeitar os usuários a sensações de desconforto e insegurança devidas à rapidez da passagem da condição de tangente para a de curva circular Critério do conforto Empírico: taxa de variação da aceleração centrífuga ou solavanco transversal Expressa o quanto varia a aceleração transversal por unidade de tempo ao longo da transição (condição de tangente à de curva circular) COMPRIMENTO DE TRANSIÇÃO Lmín : comprimento mínimo de transição (m); V : velocidade diretriz (km/h); R : raio da curva circular (m); eR : superelevação da curva circular (m/m); C : taxa (máxima admissível) de variação da aceleração transversal (m/s³) Critério do conforto COMPRIMENTO DE TRANSIÇÃO Critério do conforto Valor máximo admissível para a taxa de variação da aceleração transversal (C) empiricamente pelo DNER (1999) C : taxa máxima admissível de variação da aceleração transversal (m/s³) V : velocidade diretriz (km/h) COMPRIMENTO DE TRANSIÇÃO Critério da Máxima Rampa de Superelevação Controle da elevação das bordas da pista de rolamento em relação ao eixo de rotação da pista Assegurar conforto e de segurança, para a velocidade de giro (transversal) dos veículos, ao percorrer os trechos em transição COMPRIMENTO DE TRANSIÇÃO Critério da Máxima Rampa de Superelevação Diferença entre as inclinações longitudinais do perfil do eixo da pista e do perfil da borda da pista mais afetada pela superelevação rmáx: rampa de superelevação COMPRIMENTO DE TRANSIÇÃO Critério da Máxima Rampa de Superelevação Pista simples e desenvolvimento da superelevação efetuado mediante o giro da seção transversal em torno do eixo COMPRIMENTO DE TRANSIÇÃO Bordo desfavorável e eixo de rotação superior à largura da faixa de rolamento comprimento mínimo de transição maiores, impraticáveis majorar comprimento e rampa Critério da Máxima Rampa de Superelevação COMPRIMENTO DE TRANSIÇÃO Critério da Máxima Rampa de Superelevação Caso básico de giro de uma faixa Caso Geral COMPRIMENTO DE TRANSIÇÃO Critério da Máxima Rampa de Superelevação Lmín: comprimento mínimo de transição (m) Fm: fator multiplicador em função da largura de rotação da pista (Tab.) LF: largura da faixa de trânsito (m) eR: superelevação na curva circular (proporção) rmáx: rampa de superelevação máxima admissível (Tab.) COMPRIMENTO DE TRANSIÇÃO Comprimento Máximo de Transição Máximo ângulo central da clotóide Tempo de percurso COMPRIMENTO DE TRANSIÇÃO Comprimento do Máximo Ângulo Central da Clotóide COMPRIMENTO DE TRANSIÇÃO Critério do Tempo de Percurso Comprimento de transição limitado à distância percorrida por um veículo tempo de 8 segundos, na velocidade diretriz Lmáx: comprimento máximo de transição (m) V: velocidade diretriz (km/h) COMPRIMENTO DE TRANSIÇÃO Critérios Complementares Recomendações adicionais, de ordem prática Critério de arredondamento Arredondado para múltiplo de 10 m facilitar o cálculo manuais e de posterior locação das curvas de transição no campo Curvas reversas concordadas por clotóides sucessivas ou curvas de raio múltiplo pode utilizar valores fracionáriosCOMPRIMENTO DE TRANSIÇÃO Critérios Complementares Recomendações adicionais, de ordem prática Critério da Extensão Mínima com Superelevação Total Concordâncias horizontais com curvas de transição devem ser projetadas de forma a que os comprimentos das curvas circulares resultem iguais ou superiores à distância percorrida no tempo 2 segundos, na velocidade diretriz DCmín: comprimento (desenvolvimento) mínimo da curva circular (m) V: velocidade diretriz (km/h) COMPRIMENTO DE TRANSIÇÃO Critério de Aparência Geral Curvas sucessivas (curvas reversas ou curvas de mesmo sentido) R1, R2: raios das curvas circulares sucessivas (m) L1, L2: comprimentos de transição para as respectivas curvas (m) COMPRIMENTO DE TRANSIÇÃO Critério de Aparência Geral Critérios para Concordâncias com Curvas Compostas Critério da máxima rampa de superelevação admissível eR o valor da diferença entre as superelevações adotadas para as curvas envolvidas COMPRIMENTO DE TRANSIÇÃO Critério de Aparência Geral Critérios para Concordâncias com Curvas Compostas Critério do conforto eR o mesmo valor da diferença entre as superelevações adotadas , R o valor do raio equivalente COMPRIMENTO DE TRANSIÇÃO Critério de Aparência Geral Critérios para Concordâncias com Curvas Compostas Req: raio de curva equivalente (m) R1: raio da curva de menor raio (m) R2: raio da curva de menor raio (m)
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