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Vegetação do Mundo e Vegetação do Brasil (conteúdo para elaborar a Micro Aula)

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Introdução 
 
Em nosso planeta possuímos diferentes tipos de vegetações, sendo que estas podem variar de acordo com a região em que se encontram. Fatores como altitude, latitude, pressão atmosférica, iluminação e forma de atuação das massas de ar são fundamentais para sabermos qual a espécie de vegetação que se encontram em cada parte do planeta Terra.
O termo vegetação se refere ao conjunto dos vegetais próprios de um terreno, país ou região. Embora, além de tratar da flora terrestre, ou seja, da vegetação nativa, também deve ser incluído na vegetação de um lugar específico às espécies que foram importadas.
Quando é feita referência à vegetação não estamos fazendo alusão a alguma classificação em particular, pois a vegetação pode estar composta por plantas de diferentes características e estar sujeita às mais variadas condições geográficas.
Então, o conceito vegetação se refere desde os bosques virgens, passando por um conjunto de arbustos absolutamente selvagens até aqueles jardins projetados por um paisagista.
No entanto, a vegetação de um lugar determinado não só é importante do ponto de vista visual pelo atrativo que tem, mas também porque ela é extremamente importante quando se trata de qualidade de vida, pela produção de oxigênio, para a proteção dos solos e para o ciclo do carbono. Ou seja, além de projetar uma linda paisagem para quem aprecia; a vegetação, como indicamos, é muito importante para a saúde de todas as espécies que crescem e vivem na mesma área.
Tipos de vegetação
O tipo de vegetação depende de diversos fatores como a luz do sol, a água e o tipo de solo. Esses fatores são essenciais para o crescimento e o desenvolvimento da vegetação. Algumas plantas se adaptam a determinadas regiões, já outras não se adaptam e morrem. Geralmente, ocorre uma maior variedade de vegetação em regiões quentes e úmidas, e menor variedade nas regiões mais frias.
Podemos encontrar diversos tipos de vegetação dependendo do meio em que está situado. Assim está a vegetação aquática, que é aquela que se adapta melhor à umidade e à água. As plantas de uma vegetação aquática vivem em lagos, lagoas, pântanos, deltas, estuários; seja de maneira totalmente submersa ou com folhas flutuantes.
Temos outros tipos de vegetação como a Gypsophila, típica dos solos calcários e da vegetação halophytic, característica de solos salinos.
E por outro lado, é conhecida como vegetação adenoide aquela que hipertrofia as amígdalas e dos folículos linfáticos da parte de trás das narinas. A razão dos seus roncos é a vegetação adenoide.
Assim, entendemos que a formação e o desenvolvimento da vegetação dependem das condições do clima e do solo. Portanto, tudo muda de acordo com as condições climáticas e das características do local.
Os tipos de vegetação que encontramos em nosso planeta são: a floresta tropical, floresta temperada, floresta de coníferas (Taiga), savanas, estepes, vegetação mediterrânea, vegetação de altitude, tundra e vegetação do deserto.
É importante ter em conta que a vegetação não só é importante do ponto de vista da paisagem ou estético, como também é vital para a produção de oxigénio, a conservação dos solos e do ciclo do carbono.
Existem diversos tipos de vegetação dependendo do meio em que está inserida. A vegetação aquática é aquela que se adapta à água ou a ambientes com um elevado nível de humidade. Estas plantas vivem em tanques, pântanos, deltas ou lagunas, submersas na sua totalidade ou com folhas a flutuarem.
Outros tipos de vegetação são a vegetação gipsófila (que aparece nos terrenos gessosos) e a vegetação halófila (própria dos solos com elevado índice de sal).
A vegetação adenóide, por fim, é um conceito médico que diz respeito ao desenvolvimento exagerado das amígdalas e dos folículos linfáticos.
Vegetação: classificação e tipos de vegetação
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Podemos definir a vegetação como sendo a cobertura vegetal natural de uma determinada região. A vegetação de uma região depende muito de outros aspectos da geografia física, como o relevo, o solo e, principalmente, o clima. Dos elementos do clima, aquele que mais interfere no porte e na densidade dos vegetais é a umidade. Por isso mesmo, podemos classificar a vegetação de acordo com o hábitat natural do vegetal em:
higrófilas: são formações vegetais típicas de regiões úmidas. Possuem folhas largas e perenes (latifoliadas), para facilitar a transpiração (florestas tropicais).
xerófilas: aparecem em regiões de clima seco. Nesse caso, os vegetais se adaptam à falta de chuva, substituindo as folhas por espinhos, perdendo a folhagem ou cobrindo-a com uma cera que pode impermeabilizar a folha, evitando a evaporação (cactos e outros vegetais da caatinga brasileira).
Os vegetais xerófilos também possuem raízes profundas ou então uma multirradicação que permite otimizar o aproveitamento da água que infiltra no subsolo.
tropófilas: vegetais que vivem em climas com alternância de pluviosidade (um período chuvoso e outro seco). Nesse caso, os vegetais perdem a folhagem na estação seca do ano e são chamados vegetais caducifolios ou caducos.
Confira abaixo os tipos de vegetação existentes no mundo:
Vegetação Arbórea
Florestas equatoriais
Aparecem em áreas de clima equatorial. São formações higrófilas, latifoliadas e heteroclitas (apresentam grande heterogcneidade de espécies). Recobrem cerca de 40% do território brasileiro, constituindo uma das mais vastas áreas florestais contínuas do mundo.
Recebem várias denominações: latifoliada (folha larga); hiléia, do grego hylaia = “da floresta” (nome dado por Humboldt); floresta equatorial, por causa do clima equatorial; floresta-pluvial, em virtude dos elevados índices pluviométricos que caracterizam as regiões.
Possuem uma variedade enorme de espécies vegetais e é uma floresta fechada.
Florestas tropicais
Aparecem, em climas tropicais úmidos e se assemelham bastante às florestas equatoriais. No Brasil, estão representadas pela mata Atlântica, que ocupa grandes extensões de terra, desde o Nordeste até o Paraná e alguns trechos de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
A mata Atlântica brasileira sofreu grandes desmatamentos, sobretudo em virtude da penetração da cafeicultura em Minas Gerais e, principalmente, em São Paulo e no norte do Paraná.
Possui, em muitos trechos, vegetação imponente, com árvores de 25 a 30 m de altura, como perobas, paus-d’alho, figueiras e cedros
Florestas temperadas
Aparecem nos climas temperados menos frios, são bosques de árvores frondosas e espaçadas, que possuem a propriedade caducifolia de perda da folhagem nas estações secas ou muito frias. São também chamadas de florestas caducas. A Floresta de Sherwood da Inglaterra (aquela de Robin Wood) é um exemplo desse tipo de formação.
Na figura ao lado pode-se observar a floresta temperada de Ontário no Canadá. As árvores perdem as folhas no outono para suportar o frio do inverno.
Florestas de coníferas
Aparecem em regiões de clima temperado, nas áreas mais frias, que possuem pelo menos três meses cobertos de gelo. Possuem árvores espaçadas, com copa em forma de cone e folhas agulhadas (aciculifoliadas). Possuem poucas espécies diferentes, formando uma floresta homogênea, como o pinho canadense, por exemplo.
Merece destaque um tipo de conífera que é a taiga siberiana, pois é considerada como a formação arbórea mais resistente a climas frios. No hábitat natural da taiga, o solo fica coberto de neve durante seis meses.
As coníferas são muito cobiçadas, por causa do aproveitamento da sua madeira, excelente para a fabricação da celulose vegetal.
No Brasil, a floresta de coníferas está representada pela “mata de araucária”, também denominada pinheiro-do-paraná. É encontrada desde o norte do Rio Grande do Sul até a porção sul do estado de São Paulo, cobrindo porções do planalto Meridional. Entretanto é no Paraná e em Santa Catarina que essa formação é encontrada de forma contínua.
Recebe o nome de aciculifoliada em virtude de suas folhas pontiagudas e de araucária graçasà abundância da conífera araucária angustifólia (nome científico dado ao pinheiro-do-paraná).
Em virtude de altitudes mais elevadas, da serra da Mantiqueira, no estado de Minas Gerais, existem também os pinheiros.
Essa formação vegetal é largamente explorada, pois o pinheiro fornece a madeira mole, que é o pinho, de grande comercialização. Entretanto o seu desmatamento também foi intenso, exigindo, por conseguinte, uma eficaz fiscalização e incentivos ao reflorestamento.
Mata dos cocais
A área de ocorrência dos cocais localiza-se entre a floresta Amazônica, a oeste, a caatinga (vegetação do sertão nordestino), a leste, e o cerrado, ao sul. Localiza-se, portanto, numa área de transição entre o clima úmido da Amazônia, o clima semi-árido do Nordeste e o clima menos úmido do planalto Central.
Abrange vastas áreas do Maranhão, Piauí e norte de Goiás, predominando nos trechos de solos úmidos e dos vales fluviais, como é o caso dos rios Mearim, Pamaíba e outros da região do meio-norte.
A mata dos cocais recebe este nome porque é formada por duas palmeiras: o babaçu e a carnaúba, que são produtos extrativos importantes para a região.
Dentro da região do meio-norte, onde aparece a mata dos cocais, o babaçu fica mais concentrado no Maranhão, enquanto a carnaúba fica mais concentrada no Piauí.
Matas galerias ou ciliares
As matas galerias correspondem a pequenas florestas alongadas que se desenvolveram ao longo dos rios, aproveitando a umidade do solo. São encontradas nas regiões de cerrado, de campos e mesmo de florestas.
Vegetação Arbustiva
Savanas
A savana é uma formação vegetal formada por arbustos espalhados e com uma composição gramínea de base. Aparece bordejando as florestas equatoriais, em climas tropicais típicos, com uma estação seca e outra chuvosa. É o hábitat natural dos animais de grande porte da África. No Brasil, a savana está representada pelo cerrado.
Cerrado
Predomina em quase todo o Brasil Central, parte de Minas Gerais, parte ocidental da Bahia e sul do Maranhão, nas áreas onde o clima apresenta duas estações bem marcadas, uma seca e outra chuvosa. Além disso, apresenta-se em forma de manchas em vários pontos do território, como é o caso dos estados de São Paulo e Paraná.
O cerrado tem sido utilizado pela pecuária há muito tempo. Entretanto, nos últimos anos, ele tem sido ocupado pela agricultura, com êxito.
Caatinga
Localiza-se na região de clima semi-árido do Nordeste brasileiro e é constituída de vegetais xerófilos, como é o caso das cactáceas (mandacaru e xique-xique).
Apresenta grande heterogeneidade quanto ao aspecto e à composição vegetal. Em certos trechos, forma uma mata rala ou aberta (de caá = “mata” e tinga = “branco”), e em outros o solo apresenta-se quase a descoberto, possuindo arbustos isolados.
Na época das secas, as plantas da caatinga perdem suas folhas, o que constitui uma adaptação das plantas às condições climáticas, fazendo com que a planta diminua a transpiraçao e evite, assim, a perda de água armazenada. Basta caírem as primeiras chuvas no sertão para que a caatinga readquira o verde, quando é utilizada pela pecuária extensiva e rudimentar.
Complexo do pantanal
Recobre a planície do pantanal Mato-Grossense. E uma formação vegetal que possui espécies vegetais da floresta, dos campos, do cerrado e mesmo plantas xerófilas da caatinga. Constitui importante área de criação de gado, além do extrativismo vegetal.
Formações litorâneas
Ocorrem ao longo de todo o litoral brasileiro, apresentando ora vegetação de praias e dunas, ora vegetação de mangue. A vegetação de mangue (ou manguezais) é a que se forma nas reentrâncias da costa (baías, estuários). Por se tratar de uma área com solo salino e deficiente de oxigênio, pois as marés alcançam tais tipos de áreas, as plantas tiveram que desenvolver vários dispositivos moríofísiólógicos para absorverem o oxigênio. E o caso das raízes aéreas. São classificadas como halófilos e higrófiios.
Vegetação Herbácea
Campos temperados ou pradarias
Como diz o próprio nome, tais tipos de formações caracterizam-se pela predominância de gramíneas, cuja altura varia de 10 a 50 cm, aproximadamente. Além disso, surgem subarbustos, sendo que os arbustos são mais raros. São formações herbáceas contínuas e aparecem geralmente em climas temperados, nas áreas de planícies.
Quando ocorre o predomínio das gramíneas, formam-se os campos limpos; quando ocorrem os arbustos, formam-se os campos sujos.
No Brasil, os campos limpos surgem desde o sul do estado de São Paulo até o Rio Grande do Sul, onde são denominados campos da campanha gaúcha. Ocupam o planalto Meridional e constituem excelentes áreas para a criação de gado, como é o caso também dos campos de vacaria, no Mato Grosso do Sul.
Estepes
São formações herbáceas descontínuas que se caracterizam por apresentar “moitas” espalhadas de ervas. Aparecem em climas semi-áridos, geralmente nas bordas dos desertos, onde servem para o pastoreio de animais adaptados a estas regiões.
Tundra
Vegetação rasteira, constituída de musgos e liquens. Aparecem em climas subpolares, em regiões onde o solo está coberto de neve por, pelo menos, nove meses. Nos três meses de verão, a tundra nasce e tem um ciclo de vida muito curto. Serve para o pastoreio de animais das regiões subpolares no período do verão.
Por: Paulo Magno da Costa Torres.
Referencias:
http://www.suapesquisa.com/geografia/vegetacao/
http://www.colegioweb.com.br/geografia/voce-sabe-o-que-e-vegetacao.html
Leia mais: Conceito de vegetação - O que é, Definição e Significado http://conceito.de/vegetacao#ixzz3cwA45zAQ
http://www.coladaweb.com/geografia/vegetacao-classificacao-e-tipos-de-vegetacao

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