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Aula_Cap5_Fisica_Solo

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F´ısica do Solo
Cap.5 -Porosidade do solo
Prof. H.J.Kliemann
Curso de Agronomia - Campus Palotina
Universidade Federal do Parana´ - UFPR
Palotina, PR, novembro de 2012
Prof.H.J. Kliemann (PVNS/CAPES/MEC) F´ısica do Solo ... 1 / 20
Fase so´lida do solo
Porosidade do solo
⇒ Introduc¸a˜o
1 A porosidade do solo - e´ parte do volume do solo na˜o ocupado pela ”matriz” do solo;
1 como as part´ıculas do solo variam em tamanho, forma, regularidade e tendeˆncia a` expansa˜o(em solos com
argilas 2:1), os poros diferem em forma, comprimento, largura, tortuosidade e continuidade;
2 assim, a porosidade depende fundamentalmente da textura e da estrutura e agregac¸a˜o;
2 Haines (1927) imaginou o espac¸o poroso do solo como uma configurac¸a˜o celular, em que existem sec¸o˜es transversais
ma´ximas e m´ınimas atrave´s do volume de poros;
3 a ideia foi comprovada por Baver & Nelson (1940) pelo estudo da movimentac¸a˜o da a´gua, usando seprados de areia
quartzosa de 20-40, 40-60, 60-80, 100-150, 150-270 e 270-300 mesh:
1 Para frac¸a˜o de areia os autores obtiveram diferentes curvas de tensa˜o de a´gua no solo, pela constric¸a˜o dos poros;
2 assim, a drenagem da a´gua do solo depende da distribuic¸a˜o de poros por tamanho.
4 Determinac¸a˜o da porosidade total do solo
1 Deriva das determinac¸o˜es das densidade de part´ıculas e da densidade do solo; a densidade do solo e´
problema´tica por causa dos amostradores de volume conhecido;
2 o mais conhecido dos amostradores na a´rea agronoˆmica e´ o cilindro de Uhland (Figura PS01);
3 existem va´rios tipos de cilindros, sendo o mais comum o cilindro de Kopecki;
4 Como alternativa, pode-se recorrer a` escavac¸a˜o de blocos de solos (Kiehl, 1979): medir o volume e a massa do
solo; medir o volume e a massa de torro˜es individuais (excluindo as cavidades intra-torro˜es) por imersa˜o em
mercu´rio, ou revestimento com parafina (antes da imersa˜o em a´gua).
Prof.H.J. Kliemann (PVNS/CAPES/MEC) F´ısica do Solo ... 2 / 20
Fase so´lida do solo
Porosidade do solo
⇒ Introduc¸a˜o
1 A porosidade do solo - e´ parte do volume do solo na˜o ocupado pela ”matriz” do solo;
1 como as part´ıculas do solo variam em tamanho, forma, regularidade e tendeˆncia a` expansa˜o(em solos com
argilas 2:1), os poros diferem em forma, comprimento, largura, tortuosidade e continuidade;
2 assim, a porosidade depende fundamentalmente da textura e da estrutura e agregac¸a˜o;
2 Haines (1927) imaginou o espac¸o poroso do solo como uma configurac¸a˜o celular, em que existem sec¸o˜es transversais
ma´ximas e m´ınimas atrave´s do volume de poros;
3 a ideia foi comprovada por Baver & Nelson (1940) pelo estudo da movimentac¸a˜o da a´gua, usando seprados de areia
quartzosa de 20-40, 40-60, 60-80, 100-150, 150-270 e 270-300 mesh:
1 Para frac¸a˜o de areia os autores obtiveram diferentes curvas de tensa˜o de a´gua no solo, pela constric¸a˜o dos poros;
2 assim, a drenagem da a´gua do solo depende da distribuic¸a˜o de poros por tamanho.
4 Determinac¸a˜o da porosidade total do solo
1 Deriva das determinac¸o˜es das densidade de part´ıculas e da densidade do solo; a densidade do solo e´
problema´tica por causa dos amostradores de volume conhecido;
2 o mais conhecido dos amostradores na a´rea agronoˆmica e´ o cilindro de Uhland (Figura PS01);
3 existem va´rios tipos de cilindros, sendo o mais comum o cilindro de Kopecki;
4 Como alternativa, pode-se recorrer a` escavac¸a˜o de blocos de solos (Kiehl, 1979): medir o volume e a massa do
solo; medir o volume e a massa de torro˜es individuais (excluindo as cavidades intra-torro˜es) por imersa˜o em
mercu´rio, ou revestimento com parafina (antes da imersa˜o em a´gua).
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Fase so´lida do solo
Porosidade do solo
⇒ Introduc¸a˜o
1 A porosidade do solo - e´ parte do volume do solo na˜o ocupado pela ”matriz” do solo;
1 como as part´ıculas do solo variam em tamanho, forma, regularidade e tendeˆncia a` expansa˜o(em solos com
argilas 2:1), os poros diferem em forma, comprimento, largura, tortuosidade e continuidade;
2 assim, a porosidade depende fundamentalmente da textura e da estrutura e agregac¸a˜o;
2 Haines (1927) imaginou o espac¸o poroso do solo como uma configurac¸a˜o celular, em que existem sec¸o˜es transversais
ma´ximas e m´ınimas atrave´s do volume de poros;
3 a ideia foi comprovada por Baver & Nelson (1940) pelo estudo da movimentac¸a˜o da a´gua, usando seprados de areia
quartzosa de 20-40, 40-60, 60-80, 100-150, 150-270 e 270-300 mesh:
1 Para frac¸a˜o de areia os autores obtiveram diferentes curvas de tensa˜o de a´gua no solo, pela constric¸a˜o dos poros;
2 assim, a drenagem da a´gua do solo depende da distribuic¸a˜o de poros por tamanho.
4 Determinac¸a˜o da porosidade total do solo
1 Deriva das determinac¸o˜es das densidade de part´ıculas e da densidade do solo; a densidade do solo e´
problema´tica por causa dos amostradores de volume conhecido;
2 o mais conhecido dos amostradores na a´rea agronoˆmica e´ o cilindro de Uhland (Figura PS01);
3 existem va´rios tipos de cilindros, sendo o mais comum o cilindro de Kopecki;
4 Como alternativa, pode-se recorrer a` escavac¸a˜o de blocos de solos (Kiehl, 1979): medir o volume e a massa do
solo; medir o volume e a massa de torro˜es individuais (excluindo as cavidades intra-torro˜es) por imersa˜o em
mercu´rio, ou revestimento com parafina (antes da imersa˜o em a´gua).
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Fase so´lida do solo
Porosidade do solo
⇒ Introduc¸a˜o
1 A porosidade do solo - e´ parte do volume do solo na˜o ocupado pela ”matriz” do solo;
1 como as part´ıculas do solo variam em tamanho, forma, regularidade e tendeˆncia a` expansa˜o(em solos com
argilas 2:1), os poros diferem em forma, comprimento, largura, tortuosidade e continuidade;
2 assim, a porosidade depende fundamentalmente da textura e da estrutura e agregac¸a˜o;
2 Haines (1927) imaginou o espac¸o poroso do solo como uma configurac¸a˜o celular, em que existem sec¸o˜es transversais
ma´ximas e m´ınimas atrave´s do volume de poros;
3 a ideia foi comprovada por Baver & Nelson (1940) pelo estudo da movimentac¸a˜o da a´gua, usando seprados de areia
quartzosa de 20-40, 40-60, 60-80, 100-150, 150-270 e 270-300 mesh:
1 Para frac¸a˜o de areia os autores obtiveram diferentes curvas de tensa˜o de a´gua no solo, pela constric¸a˜o dos poros;
2 assim, a drenagem da a´gua do solo depende da distribuic¸a˜o de poros por tamanho.
4 Determinac¸a˜o da porosidade total do solo
1 Deriva das determinac¸o˜es das densidade de part´ıculas e da densidade do solo; a densidade do solo e´
problema´tica por causa dos amostradores de volume conhecido;
2 o mais conhecido dos amostradores na a´rea agronoˆmica e´ o cilindro de Uhland (Figura PS01);
3 existem va´rios tipos de cilindros, sendo o mais comum o cilindro de Kopecki;
4 Como alternativa, pode-se recorrer a` escavac¸a˜o de blocos de solos (Kiehl, 1979): medir o volume e a massa do
solo; medir o volume e a massa de torro˜es individuais (excluindo as cavidades intra-torro˜es) por imersa˜o em
mercu´rio, ou revestimento com parafina (antes da imersa˜o em a´gua).
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Fase so´lida do solo
Porosidade do solo
⇒ Introduc¸a˜o
1 A porosidade do solo - e´ parte do volume do solo na˜o ocupado pela ”matriz” do solo;
1 como as part´ıculas do solo variam em tamanho, forma, regularidade e tendeˆncia a` expansa˜o(em solos com
argilas 2:1), os poros diferem em forma, comprimento, largura, tortuosidade e continuidade;
2 assim, a porosidade depende fundamentalmente da textura e da estrutura e agregac¸a˜o;
2 Haines (1927) imaginou o espac¸o poroso do solo como uma configurac¸a˜o celular, em que existem sec¸o˜es transversais
ma´ximas e m´ınimas atrave´s do volumede poros;
3 a ideia foi comprovada por Baver & Nelson (1940) pelo estudo da movimentac¸a˜o da a´gua, usando seprados de areia
quartzosa de 20-40, 40-60, 60-80, 100-150, 150-270 e 270-300 mesh:
1 Para frac¸a˜o de areia os autores obtiveram diferentes curvas de tensa˜o de a´gua no solo, pela constric¸a˜o dos poros;
2 assim, a drenagem da a´gua do solo depende da distribuic¸a˜o de poros por tamanho.
4 Determinac¸a˜o da porosidade total do solo
1 Deriva das determinac¸o˜es das densidade de part´ıculas e da densidade do solo; a densidade do solo e´
problema´tica por causa dos amostradores de volume conhecido;
2 o mais conhecido dos amostradores na a´rea agronoˆmica e´ o cilindro de Uhland (Figura PS01);
3 existem va´rios tipos de cilindros, sendo o mais comum o cilindro de Kopecki;
4 Como alternativa, pode-se recorrer a` escavac¸a˜o de blocos de solos (Kiehl, 1979): medir o volume e a massa do
solo; medir o volume e a massa de torro˜es individuais (excluindo as cavidades intra-torro˜es) por imersa˜o em
mercu´rio, ou revestimento com parafina (antes da imersa˜o em a´gua).
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1 A porosidade do solo - e´ parte do volume do solo na˜o ocupado pela ”matriz” do solo;
1 como as part´ıculas do solo variam em tamanho, forma, regularidade e tendeˆncia a` expansa˜o(em solos com
argilas 2:1), os poros diferem em forma, comprimento, largura, tortuosidade e continuidade;
2 assim, a porosidade depende fundamentalmente da textura e da estrutura e agregac¸a˜o;
2 Haines (1927) imaginou o espac¸o poroso do solo como uma configurac¸a˜o celular, em que existem sec¸o˜es transversais
ma´ximas e m´ınimas atrave´s do volume de poros;
3 a ideia foi comprovada por Baver & Nelson (1940) pelo estudo da movimentac¸a˜o da a´gua, usando seprados de areia
quartzosa de 20-40, 40-60, 60-80, 100-150, 150-270 e 270-300 mesh:
1 Para frac¸a˜o de areia os autores obtiveram diferentes curvas de tensa˜o de a´gua no solo, pela constric¸a˜o dos poros;
2 assim, a drenagem da a´gua do solo depende da distribuic¸a˜o de poros por tamanho.
4 Determinac¸a˜o da porosidade total do solo
1 Deriva das determinac¸o˜es das densidade de part´ıculas e da densidade do solo; a densidade do solo e´
problema´tica por causa dos amostradores de volume conhecido;
2 o mais conhecido dos amostradores na a´rea agronoˆmica e´ o cilindro de Uhland (Figura PS01);
3 existem va´rios tipos de cilindros, sendo o mais comum o cilindro de Kopecki;
4 Como alternativa, pode-se recorrer a` escavac¸a˜o de blocos de solos (Kiehl, 1979): medir o volume e a massa do
solo; medir o volume e a massa de torro˜es individuais (excluindo as cavidades intra-torro˜es) por imersa˜o em
mercu´rio, ou revestimento com parafina (antes da imersa˜o em a´gua).
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Porosidade do solo
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1 A porosidade do solo - e´ parte do volume do solo na˜o ocupado pela ”matriz” do solo;
1 como as part´ıculas do solo variam em tamanho, forma, regularidade e tendeˆncia a` expansa˜o(em solos com
argilas 2:1), os poros diferem em forma, comprimento, largura, tortuosidade e continuidade;
2 assim, a porosidade depende fundamentalmente da textura e da estrutura e agregac¸a˜o;
2 Haines (1927) imaginou o espac¸o poroso do solo como uma configurac¸a˜o celular, em que existem sec¸o˜es transversais
ma´ximas e m´ınimas atrave´s do volume de poros;
3 a ideia foi comprovada por Baver & Nelson (1940) pelo estudo da movimentac¸a˜o da a´gua, usando seprados de areia
quartzosa de 20-40, 40-60, 60-80, 100-150, 150-270 e 270-300 mesh:
1 Para frac¸a˜o de areia os autores obtiveram diferentes curvas de tensa˜o de a´gua no solo, pela constric¸a˜o dos poros;
2 assim, a drenagem da a´gua do solo depende da distribuic¸a˜o de poros por tamanho.
4 Determinac¸a˜o da porosidade total do solo
1 Deriva das determinac¸o˜es das densidade de part´ıculas e da densidade do solo; a densidade do solo e´
problema´tica por causa dos amostradores de volume conhecido;
2 o mais conhecido dos amostradores na a´rea agronoˆmica e´ o cilindro de Uhland (Figura PS01);
3 existem va´rios tipos de cilindros, sendo o mais comum o cilindro de Kopecki;
4 Como alternativa, pode-se recorrer a` escavac¸a˜o de blocos de solos (Kiehl, 1979): medir o volume e a massa do
solo; medir o volume e a massa de torro˜es individuais (excluindo as cavidades intra-torro˜es) por imersa˜o em
mercu´rio, ou revestimento com parafina (antes da imersa˜o em a´gua).
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1 A porosidade do solo - e´ parte do volume do solo na˜o ocupado pela ”matriz” do solo;
1 como as part´ıculas do solo variam em tamanho, forma, regularidade e tendeˆncia a` expansa˜o(em solos com
argilas 2:1), os poros diferem em forma, comprimento, largura, tortuosidade e continuidade;
2 assim, a porosidade depende fundamentalmente da textura e da estrutura e agregac¸a˜o;
2 Haines (1927) imaginou o espac¸o poroso do solo como uma configurac¸a˜o celular, em que existem sec¸o˜es transversais
ma´ximas e m´ınimas atrave´s do volume de poros;
3 a ideia foi comprovada por Baver & Nelson (1940) pelo estudo da movimentac¸a˜o da a´gua, usando seprados de areia
quartzosa de 20-40, 40-60, 60-80, 100-150, 150-270 e 270-300 mesh:
1 Para frac¸a˜o de areia os autores obtiveram diferentes curvas de tensa˜o de a´gua no solo, pela constric¸a˜o dos poros;
2 assim, a drenagem da a´gua do solo depende da distribuic¸a˜o de poros por tamanho.
4 Determinac¸a˜o da porosidade total do solo
1 Deriva das determinac¸o˜es das densidade de part´ıculas e da densidade do solo; a densidade do solo e´
problema´tica por causa dos amostradores de volume conhecido;
2 o mais conhecido dos amostradores na a´rea agronoˆmica e´ o cilindro de Uhland (Figura PS01);
3 existem va´rios tipos de cilindros, sendo o mais comum o cilindro de Kopecki;
4 Como alternativa, pode-se recorrer a` escavac¸a˜o de blocos de solos (Kiehl, 1979): medir o volume e a massa do
solo; medir o volume e a massa de torro˜es individuais (excluindo as cavidades intra-torro˜es) por imersa˜o em
mercu´rio, ou revestimento com parafina (antes da imersa˜o em a´gua).
Prof.H.J. Kliemann (PVNS/CAPES/MEC) F´ısica do Solo ... 2 / 20
Fase so´lida do solo
Porosidade do solo
⇒ Introduc¸a˜o
1 A porosidade do solo - e´ parte do volume do solo na˜o ocupado pela ”matriz” do solo;
1 como as part´ıculas do solo variam em tamanho, forma, regularidade e tendeˆncia a` expansa˜o(em solos com
argilas 2:1), os poros diferem em forma, comprimento, largura, tortuosidade e continuidade;
2 assim, a porosidade depende fundamentalmente da textura e da estrutura e agregac¸a˜o;
2 Haines (1927) imaginou o espac¸o poroso do solo como uma configurac¸a˜o celular, em que existem sec¸o˜es transversais
ma´ximas e m´ınimas atrave´s do volume de poros;
3 a ideia foi comprovada por Baver & Nelson (1940) pelo estudo da movimentac¸a˜o da a´gua, usando seprados de areia
quartzosa de 20-40, 40-60, 60-80, 100-150, 150-270 e 270-300 mesh:
1 Para frac¸a˜o de areia os autores obtiveram diferentes curvas de tensa˜o de a´gua no solo, pela constric¸a˜o dos poros;
2 assim, a drenagem da a´gua do solo depende da distribuic¸a˜o de poros por tamanho.
4 Determinac¸a˜o da porosidade total do solo
1 Deriva das determinac¸o˜es das densidade de part´ıculas e da densidade do solo; a densidade do solo e´
problema´tica por causa dos amostradores de volume conhecido;
2 o mais conhecido dos amostradores na a´rea agronoˆmica e´ o cilindro de Uhland (Figura PS01);
3 existem va´rios tipos de cilindros, sendo o mais comum o cilindro de Kopecki;
4 Como alternativa, pode-se recorrer a`escavac¸a˜o de blocos de solos (Kiehl, 1979): medir o volume e a massa do
solo; medir o volume e a massa de torro˜es individuais (excluindo as cavidades intra-torro˜es) por imersa˜o em
mercu´rio, ou revestimento com parafina (antes da imersa˜o em a´gua).
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1 A porosidade do solo - e´ parte do volume do solo na˜o ocupado pela ”matriz” do solo;
1 como as part´ıculas do solo variam em tamanho, forma, regularidade e tendeˆncia a` expansa˜o(em solos com
argilas 2:1), os poros diferem em forma, comprimento, largura, tortuosidade e continuidade;
2 assim, a porosidade depende fundamentalmente da textura e da estrutura e agregac¸a˜o;
2 Haines (1927) imaginou o espac¸o poroso do solo como uma configurac¸a˜o celular, em que existem sec¸o˜es transversais
ma´ximas e m´ınimas atrave´s do volume de poros;
3 a ideia foi comprovada por Baver & Nelson (1940) pelo estudo da movimentac¸a˜o da a´gua, usando seprados de areia
quartzosa de 20-40, 40-60, 60-80, 100-150, 150-270 e 270-300 mesh:
1 Para frac¸a˜o de areia os autores obtiveram diferentes curvas de tensa˜o de a´gua no solo, pela constric¸a˜o dos poros;
2 assim, a drenagem da a´gua do solo depende da distribuic¸a˜o de poros por tamanho.
4 Determinac¸a˜o da porosidade total do solo
1 Deriva das determinac¸o˜es das densidade de part´ıculas e da densidade do solo; a densidade do solo e´
problema´tica por causa dos amostradores de volume conhecido;
2 o mais conhecido dos amostradores na a´rea agronoˆmica e´ o cilindro de Uhland (Figura PS01);
3 existem va´rios tipos de cilindros, sendo o mais comum o cilindro de Kopecki;
4 Como alternativa, pode-se recorrer a` escavac¸a˜o de blocos de solos (Kiehl, 1979): medir o volume e a massa do
solo; medir o volume e a massa de torro˜es individuais (excluindo as cavidades intra-torro˜es) por imersa˜o em
mercu´rio, ou revestimento com parafina (antes da imersa˜o em a´gua).
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1 A porosidade do solo - e´ parte do volume do solo na˜o ocupado pela ”matriz” do solo;
1 como as part´ıculas do solo variam em tamanho, forma, regularidade e tendeˆncia a` expansa˜o(em solos com
argilas 2:1), os poros diferem em forma, comprimento, largura, tortuosidade e continuidade;
2 assim, a porosidade depende fundamentalmente da textura e da estrutura e agregac¸a˜o;
2 Haines (1927) imaginou o espac¸o poroso do solo como uma configurac¸a˜o celular, em que existem sec¸o˜es transversais
ma´ximas e m´ınimas atrave´s do volume de poros;
3 a ideia foi comprovada por Baver & Nelson (1940) pelo estudo da movimentac¸a˜o da a´gua, usando seprados de areia
quartzosa de 20-40, 40-60, 60-80, 100-150, 150-270 e 270-300 mesh:
1 Para frac¸a˜o de areia os autores obtiveram diferentes curvas de tensa˜o de a´gua no solo, pela constric¸a˜o dos poros;
2 assim, a drenagem da a´gua do solo depende da distribuic¸a˜o de poros por tamanho.
4 Determinac¸a˜o da porosidade total do solo
1 Deriva das determinac¸o˜es das densidade de part´ıculas e da densidade do solo; a densidade do solo e´
problema´tica por causa dos amostradores de volume conhecido;
2 o mais conhecido dos amostradores na a´rea agronoˆmica e´ o cilindro de Uhland (Figura PS01);
3 existem va´rios tipos de cilindros, sendo o mais comum o cilindro de Kopecki;
4 Como alternativa, pode-se recorrer a` escavac¸a˜o de blocos de solos (Kiehl, 1979): medir o volume e a massa do
solo; medir o volume e a massa de torro˜es individuais (excluindo as cavidades intra-torro˜es) por imersa˜o em
mercu´rio, ou revestimento com parafina (antes da imersa˜o em a´gua).
Prof.H.J. Kliemann (PVNS/CAPES/MEC) F´ısica do Solo ... 2 / 20
Fase so´lida do solo
Porosidade do solo
⇒ Introduc¸a˜o
1 A porosidade do solo - e´ parte do volume do solo na˜o ocupado pela ”matriz” do solo;
1 como as part´ıculas do solo variam em tamanho, forma, regularidade e tendeˆncia a` expansa˜o(em solos com
argilas 2:1), os poros diferem em forma, comprimento, largura, tortuosidade e continuidade;
2 assim, a porosidade depende fundamentalmente da textura e da estrutura e agregac¸a˜o;
2 Haines (1927) imaginou o espac¸o poroso do solo como uma configurac¸a˜o celular, em que existem sec¸o˜es transversais
ma´ximas e m´ınimas atrave´s do volume de poros;
3 a ideia foi comprovada por Baver & Nelson (1940) pelo estudo da movimentac¸a˜o da a´gua, usando seprados de areia
quartzosa de 20-40, 40-60, 60-80, 100-150, 150-270 e 270-300 mesh:
1 Para frac¸a˜o de areia os autores obtiveram diferentes curvas de tensa˜o de a´gua no solo, pela constric¸a˜o dos poros;
2 assim, a drenagem da a´gua do solo depende da distribuic¸a˜o de poros por tamanho.
4 Determinac¸a˜o da porosidade total do solo
1 Deriva das determinac¸o˜es das densidade de part´ıculas e da densidade do solo; a densidade do solo e´
problema´tica por causa dos amostradores de volume conhecido;
2 o mais conhecido dos amostradores na a´rea agronoˆmica e´ o cilindro de Uhland (Figura PS01);
3 existem va´rios tipos de cilindros, sendo o mais comum o cilindro de Kopecki;
4 Como alternativa, pode-se recorrer a` escavac¸a˜o de blocos de solos (Kiehl, 1979): medir o volume e a massa do
solo; medir o volume e a massa de torro˜es individuais (excluindo as cavidades intra-torro˜es) por imersa˜o em
mercu´rio, ou revestimento com parafina (antes da imersa˜o em a´gua).
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Fase so´lida do solo
Porosidade do solo
⇒ Distribuic¸a˜o de poros por tamanho
1 Em centros de pesquisa avanc¸ados ja´ esta˜o sendo empregados diversos tipos de densitoˆmetros (atenuac¸a˜o de
raios − γ), poros´ımetros por intrusa˜o de mercu´rio, e tomografia computada; seu uso e´ limitado pelos altos custos e
cuidados especiais;
2 A determinac¸a˜o de poros por tamanho e´ feita pelo me´todo da intrusa˜o por pressa˜o e pelo me´todo da mesa de tensa˜o:
1 Em solos de granulometria grosseira usa-se o me´todo da intrusa˜o por mercu´rio (Diamond, 1970);
2 em qualquer faixa de granulometria usa-se a mesa de tensa˜o para determinar a macro- e a microporosidade;
3 na macroporosidade sa˜o contemplados os espac¸os interagregados, cujas func¸o˜es sa˜o: infiltrac¸a˜o e drenagem
da a´gua e aerac¸a˜o;
4 Experimentalmente sa˜o determinados pela forc¸a de succ¸a˜o de uma coluna de 50 cm de a´gua;
5 na microporosidade sa˜o contemplados os espac¸os intra-agregados, cuja func¸a˜o e´ a retenc¸a˜o de a´gua e solutos;
sa˜o determinados por diferenc¸a entre a porosidade total e a macroporosidade.
3 Os me´todos mais comuns para determinac¸a˜o da porosidade total sa˜o:
1 Me´todo do anel volume´trico;
2 me´todo experimental;
3 me´todo indireto;
4 me´todo do picnoˆmetro de ar.
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Fase so´lida do solo
Porosidade total do solo
1 Me´todo do anel volume´trico - consiste na coleta da amostra indeformada - a mesma da densidade do solo seco:
Satura-se a amostra por 24 a 72 horas; a seguir, pesa-se a amostra saturada, seca-se a mesma a 105◦C e pesa-se
novamente; a porosidade total e´ dada por:
f (%) =
Vp
Vt
.100 =
(Vt − Vs )
Vt
.100 =
Vw
Vt
.100
em que: f (%) e´ a porosidade total; Vp , o volume de a´gua evaporada a 105
◦C ; Vs , o volume de so´lidos; e Vt , o volume
da amostra de solo.
o volume de a´gua evaporada corresponde a 1 g ou cm3 g−1 de solo. Kiehl (1979) aponta um inconveniente:
1 Dificuldade em eliminar certa porc¸a˜o de ar que fica retida na amostra;
2 soluc¸a˜o: ferver a a´gua para expulsar o ar dissolvido.
3 na microporosidade sa˜o contemplados os espac¸os intra-agregagados, cuja func¸a˜o e´ a retenc¸a˜o de a´gua e
solutos; sa˜o determinados por diferenc¸aentre a porosidade total e a macroporsidade.
2 Me´todo experimental: a porosidade total e´ calculada de posse de Ms ), Vt ) e ρs :
1 Exemplo: anel de 5o cm3, com amostra de 65 g e densidade de part´ıculas de 2,65 kg dm−3. O volume de
so´lidos e´:
Vt =
Ms
ρs
=
65
2,65
= 24,5 cm3
2 Para evitar erros, a densidade de part´ıculas e o volume total devem ser determinados com precisa˜o.
3 Me´todo indireto: f (%) = 1− ρb
ρs
- pela densidade do solo e densidade de part´ıculas.
4 Me´todo do querosene - recomendado para torro˜es e conglomerados do horizonte C (Kiehl, 1979).
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Fase so´lida do solo
Porosidade do solo - cilindro coletor de Uhland
⇒ Para determinar a macro- e a microporosidade e´ indispensa´vel a coleta de amostras
indeformadas; o coletor mais comum e´ o cilindro coletor de Uhland (Figura PS501).
Figura PS501. Esquema do cilindro de Uhland para coleta de amostras indeformadas de solo.
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Fase so´lida do solo
Porosidade do solo - cilindro coletor de Uhland
⇒ Para determinar a macro- e a microporosidade e´ indispensa´vel a coleta de amostras
indeformadas; o coletor mais comum e´ o cilindro coletor de Uhland (Figura PS501).
Figura PS501. Esquema do cilindro de Uhland para coleta de amostras indeformadas de solo.
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Fase so´lida do solo
Porosidade do solo - operac¸a˜o do cilindro coletor de Uhland e do funil de Bu¨chner
1 O conjunto e´ composto de um cilindro receptor da amostra, que e´ encaixado no cilindro coletor;
2 Em cima do cilindro receptor e´ colocada a tampa protetora. As treˆs partes sa˜o encaixadas em outro cilindro, o martelo
de percussa˜o;
3 as amostras sa˜o coletadas com as batidas do martelo, que forc¸a a entrada do cilindro no solo;
4 as batidas devem ser uniformes: o cilindro deve ser introduzido verticalmente para que na˜o ocorram ondulac¸o˜es nas
paredes ou compactac¸a˜o do monolito;
5 A compactac¸a˜o tambe´m pode ser causada tentativa de se fazer penetrar o amostrador no solo ale´m do comprimento do
cilindro (Uhland, 1940).
Figura PS502. Funil de Bu¨chner para a determinac¸a˜o da macro- e microporosidade do solo.
⇒ Me´todo do funil de Bu¨chner
6 O funil de Bu¨chner e´ uma placa porosa de gra˜os de vidro sinterizado, com poros de ate´ 5 µm;
7 a amostra e´ succionada por um sistema ligado ao funil e a um manoˆmetro de Hg (Figura PS502).
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Fase so´lida do solo
Porosidade do solo - esquema e operac¸a˜o da mesa de tensa˜o
1 A mesa de tensa˜o (Figura PS503) consiste de uma tina de ferro ou madeira, cheia de a´gua, com a parte superior aberta;
sobre a bases coloca-se uma chapa de vidro ou acr´ılico, absolutamente plana, sem irregularidades;
2 no centro e´ soldado um bico de 1/4 de polegada, onde e´ conectada a mesa na coluna de tensa˜o, formada pela trompa
de a´gua;
3 sobre a chapa de vidro sa˜o colocados um ”mata-borra˜o” e uma tela de filtro de o´leo Diesel, simulando, respectivamente,
os micro- e macroporos do solo;
4 colocam-se os ane´is volume´tricos com as amostras indeformadas de solos sobre o mata-borra˜o+tela, com a tina ja´ cheia
de a´gua; a seguir, cobrem-se as amostras com a tampa transparente;
5 a altura da coluna de a´gua e´ operacional dentro de 40 a 60 cm; valores maiores podem ”quebrar” a coluna;
Figura PS503. Mesa de tensa˜o para a determinac¸a˜o da macro- e microporosidade do solo.
6 outra versa˜o de mesa de tensa˜o e´ feita com leito de areia muito fina, ao inve´s de mata-borra˜o+tela;
7 em ambos os casos, o grande inconveniente e´ o perigo de ”quebra” da coluna de a´gua; caso isso ocorrer, a determinac¸a˜o
estara´ perdida.
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Fase so´lida do solo
Porosidade do solo - Classiificac¸a˜o e posic¸a˜o relativa do espac¸o poroso
1 O espac¸o poroso e´ constitu´ıdo de:
1 Espac¸os entre agregados, ligados;
2 e pequenos vazios entre part´ıculas dentros dos agregados.
2 Os poros sa˜o, assim, comaprados a um feixe de tubos com forma e diaˆmetros definidos →
classificac¸a˜o pelo diaˆmetro de poros equivalente (Freitas, 1992). Ha´ duas propostas:
1 Classificac¸a˜o em valores discretos: macro- e microporos (Figura PS504);
2 Classificac¸a˜o de forma cont´ınua, pela te´cnica de intrusa˜o de mercu´rio (Figura
PS505);
3 A maior parte da atividade biolo´gica no solo, especialmente o crescimento de ra´ızes ,
ocorre nos macroporos:
1 que tambe´m sa˜o responsa´veis pelo fluxo de a´gua e ar;
2 relacionam-se com a infiltrac¸a˜o, conditividade e drenagem de a´gua e transporte de
solutos.
4 Os microporos sa˜o relacionados a` retenc¸a˜o de a´gua e a difusa˜o de elementos qu´ımicos;
comportam bacte´rias, fungos, pelos absorventese pequenas ra´ızes laterais.
5 Freitas (1992) e Balbino et al (2005) verificaram a existeˆncia de distribuic¸a˜o bimodal de
poros, com picos de frequeˆncia para as duas classes de poros - macro- ... e microporos
(Figura PS505).
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Fase so´lida do solo
Porosidade do solo - posic¸a˜o relativa do espac¸o poroso
1 Os macroporos sa˜o os espac¸os entre os agregados,oriundos de:
1 Vazios decorrentes dos arranjamentos dos agregados;
2 Canais feitos por ra´ızes e animais, forc¸as de expansa˜o e contrac¸a˜o das argilas dos
argilas dos solos e do pro´prio cultivo.
2 Os microporos sa˜o espac¸os dentro dos agregados e dependem da estrutura e da
densidade dos agregados.
3 Va´rios fatores podem alterar as duas classes de poros:
1 Os macroporos sa˜o afetados pelo cultivo e pisoteio por animais e ma´quinas →
mais em solos altamente sucet´ıveis a` compactac¸a˜o;
2 os micropros sa˜o susct´ıveis a` contrac¸a˜o em solos submetidos a` desidratac¸a˜o;
3 o decre´scimo dos macroporos em profundidade → problemas de manejo do solo;
4 em solos arados as mudanc¸as na distribuic¸a˜o de poros por tamanho ocorrem apo´s
quatro a seis semanas;
5 Mudanc¸as sob plantio direto → evideˆncias apo´s muitos anos - de 6 a 8 (Hamblin,
1985);
6 Interac¸a˜o de culturas → expansa˜o do volume de macroporos → crescimento
secunda´rio de ra´ızes de dicotiledoˆneas (Freitas, 1995).
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Fase so´lida do solo
Consisteˆncia do solo
Figura PS504. Classificac¸a˜o do espac¸o poroso do solo, func¸o˜es biolo´gicas e f´ısicas, posic¸a˜o
relativa e me´todos de avaliac¸a˜o.
Fonte: Freitas (1987), adaptado de Hamblin(1985).
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Fase so´lida do solo
Porosidade do solo - Classificac¸a˜o do espac¸o poroso e metodologia
Figura PS505. Curva cumulativa de intrusa˜o de mercu´rio e distribuic¸a˜o do volume de poros com
a func¸a˜o diaˆmetro equivalente de poros da camada de 90-100 cm em solos sob Cerrado,
localizados em (a) Brasilaˆndia, DF e (b) Planaltina de Goia´s (Balbino et al., 2005).
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Fase so´lida do solo
Outras abordagens sobre a porosidade do solo
⇒ Escola Europeia (cont.)
1 Fies (1971), Stengel (1979) e Fies & Stengel (1981) propuseram um sistema, em que a hipo´tese ba´sica consiste em
admitir que uma frac¸a˜o do espac¸o poroso resulta da reunia˜o de part´ıculas elementares constitutivas do solo;
2 ela e´ essencialmente determinada pelas caracter´ısticas das part´ıculas (tamanho, forma, natureza mineralo´gica e atrac¸a˜o
ioˆnica) e de seu estado de hidratac¸a˜o. Esta frac¸a˜o e´ denominada de porosidade textural;
Figura PS506. Variac¸a˜o da raza˜o de vazios (e) de uma amostra de solo superficial em
func¸a˜o do volume de medida (V). Fonte: adaptado de Gue´rif, 1987.
3 seu complementodentro da porosidade total e´ chamada de porosidade estrutural, que varia sob a ac¸a˜o de fatores
externos que sofre o material: ac¸o˜es biolo´gicas e clima´ticas, trabalho do solo e compresso˜es mecaˆnicas.
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Fase so´lida do solo
Outras abordagens sobre a porosidade do solo
⇒ Escola Europeia (cont.)
1 A porosidade estrutural e´ afetada somente, ou de forma predominante, pela ac¸a˜o de agentes exteriores, a uma dada
umidade. Ela representa uma caracter´ıstica melhor que a porosidade total, principalmente do ponto-de-vista aplicativo,
cuja ana´lise permite isola´-la daquela que na pra´tica na˜o pode ser modificada;
Figura PS507. Porosidade do solo em diferentes n´ıveis de compactac¸a˜o (rece´m-cultivado,
trafegado e na˜o trafegado e plantio direto)(Fonte: adaptado de Gue´rif, 1987).
2 a interpretac¸a˜o, pore´m, e´ restrita a teores de umidade e materiais bem espec´ıficos de solo (Gue´rif, 1987). Observa-se
nitidamente a modificac¸a˜o da porosidade estrutural em va´rios n´ıveis de compactac¸a˜o do solo pelo manejo (Figura
PS507).
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Fase so´lida do solo
Porosidade do solo - Estimativa da continuidade espec´ıfica de poros
1 A medic¸a˜o da porosidade cheia de ar e´, normalmente usada na tentativa de descrever a aerac¸a˜o do solo; todavia, o
procedimento na˜o leva em conta em considerac¸a˜o a estrutura dos poros;
2 A continuidade de uma classe individual de poros e´ chamada de continuidade espec´ıfica de poros (Figura PS508);
3 A sua importaˆncia esta´ na capacidade de quantificar as condic¸o˜es de difusa˜o de gases nos solos;
⇒ A aerac¸a˜o do solo e´ descrita pela equac¸a˜o de difusa˜o:
q = −Ds
(
∂c
∂x
)
em que:
Ds = −Do
(
1
ρ
)
.EL;
q e´ o fluxo de ga´s (cm t−1); Ds , o coeficiente de difusa˜o (cm2 t−1); ∂c, o gradiente de concentrac¸a˜o; ∂x , a distaˆncia
(cm); 1/pi, a continuidade de poros; EL, a porosidade (cm
3 cm−3); Do , o coeficiente de difusa˜o no ar (cm2 t−1); l , o
comprimento do poro em linha reta; lp , o ”comprimento” real do poro.
4 A equac¸a˜o acima mostra que o coeficiente de difusa˜o, ao contra´rio do fluxo de a´gua, e´ independente do diaˆmetro de
poros;
5 entretanto, a difusa˜o de gases no solo e´ dependente do diaˆmetro de poros, sendo enta˜o chamada de continuidade
espec´ıfica de poros, que e´ calculada pela expressa˜o:
1
τ espec.
=
(
∆Ds
∆EL
)(
1
Do
)
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Fase so´lida do solo
Porosidade do solo - Geometria, volume e continuidade de poros relacionados a`
aerac¸a˜o
1 Porosidade-cheia-de-ar - e´ uma tentativa de para descrever a aerac¸a˜o do solo; o procedimento na˜o contempla a
estrutura dos poros;
2 Um me´todo, descrito abaixo, contempla o volume do ar do solo e a estrutura dos poros;
3 a continuidade de uma classe individual de poros e´ chamada de continuidade espec´ıfica de poros (Figura PS508).
Figura PS508. Esquematizac¸a˜o da continuidade de poros no solo(Frede, 1987).
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Fase so´lida do solo
Porosidade do solo -Metodologia para continuidade espec´ıfica de poros
1 Amostras indeformadas de solo sa˜o tomadas em cilindros de 100 ml , saturadas sob va´cuo e postas em extratores de
placa ceraˆmica;
2 apo´s a extrac¸a˜o, as amostras sa˜o colocadas em uma caˆmara de difusa˜o (Figura PS509), em que o ar na caˆmara e´
trocado por N2;
3 a troca gasosa enta˜o somente e´ poss´ıvel por difusa˜o atrave´s da amostra de solo;
4 o aumento de O2 na caˆmara e´ determinado por cromatografia gasosa.
Figura PS509. Caˆmara de difusa˜o gasosa para solos (adaptado de Frede, 1987).
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Fase so´lida do solo
Porosidade do solo - Metodologia para continuidade espec´ıfica de poros
⇒ Dados de Frede (1987) - densidade do solo seco, volume de poros totais e de macroporos
parecem indicar boa aerac¸a˜o junto a` faixa compactada por rastro de roda (Tabela 5.1).
Tabela 5.1. Densidade do solo, volume de poros totais e diaˆmetro de poros em baixo e lado do rastro da roda∗.
Tratamento Densidade do Volume Diaˆmetro (µm)
no solo solo(g cm−3) total(%) >300 300-50 50-10 10-5 5-3 <3
Na˜o compactado 1,56 41,1 b* 4,8 a 0,6 a 2,4 a 2,6 a 2,5 a 28,2 a
Compactado 1,59 39,9 a 3,9 a 3,4 b 2,0 a 1,8 a 2,1 a 26,7 a
Pressionado 1,49 43,8 c 6,6 b 3,8 b 3,0 a 2,2 a 2,4 a 25,8 a
Me´dias seguidas pela mesma na˜o diferem sa˜o significativamente entre si ao n´ıvel de 5 % de probabilidade.
Fonte: Frede (1987).
⇒ A suposic¸a˜o na˜o e´ confirmada pela medic¸a˜o da difusa˜o de ga´s, indicando que a a´rea
pressionada junto ao rastro de pneu na˜o e´ melhor aerada que a parte compactada (Tabela 5.2.)
Tabela 5.2. Coeficientes de difusa˜o a diferentes valores de pF abaixo e ao lado do rastro de roda.
Tratamento Valores de pF
1 2 3 4 5
Na˜o compactado 0,0042 b 0,0044 b 0,0047 ab 0,0056 a 0,0080 b
Compactado 0,0022 a 0,0028 a 0,0039 b 0,0056 a 0,0062 a
Pressionado 0,0028 a 0,0030 b 0,0050 b 0,0063 a 0,0075 b
Me´dias seguidas pela mesma na˜o diferem sa˜o significativamente entre si ao n´ıvel de 5 % de probabilidade.
Fonte: Frede (1987).
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Fase so´lida do solo
Efeito do manejo do solo na continuidade espec´ıfica de poros
1 A continuidade espec´ıfica de poros em diferentes classes de poros foi estudada por Frede (1987) em um grande nu´mero
de amostras de solos ”loess”. Pode-se verificar os valores me´dios, as faixas ma´ximas e os desvios padro˜es para todas as
classes (Figura PS510);
2 ⇒ Os macroporos com um diaˆmetro maior do que 100 µm tem alta continuidade, pore´m com uma larga faixa de
variac¸a˜o. Sa˜o essencialmente dependentes da estrutura do solo e independentes da textura;
3 A tensa˜o mecaˆnica reduzida a continuidade, mas a atividade biolo´gica, ao contra´rio, resulta em alta continuidade de
poros, provavelmente porque eles tem um reduzido percurso de a´gua capilar, inibindo a difusa˜o de ga´s.
Figura PS510. Continuidades espec´ıficas de poros de diferentes solos ”loess” de 0 -20 cm de profundidade, valores me´dios,
intervalos ma´ximos e desvios padro˜es (Frede,1987)
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Fase so´lida do solo
Porosidade do solo - total, macro- e micro - Enunciado e dados do problema
⇒ Calcular a densidade global do solo, a umidade natural, a umidade de saturac¸a˜o, a
porosidade total teo´rica, a microporosidade, a microporosidade, a porosidade total determinada
e poros bloqueados, com amostra de solo submetida a` succ¸a˜o em mesa de tensa˜o, seguindo os
procedimentos:
1 Inicialmente pesam-se o cilindro, a tela, a gase e o ela´stico. Tem-se, enta˜o, a tara:
T = 161 g
2 Pesagem do monolito coletado com o coletor de Uhland, juntamente com a tara (Pt1):
Pt1 = monolito+tara = 687 g
3 Satura-se a amostra por um per´ıodo de 24 horas (ou mais, ate´ atingir a saturac¸a˜o completa), obtendo-se o peso Pt2:
Pt2 = monolito saturado+tara = 787 g
4 A seguir, coloca se o monolito na mesa de tensa˜o por 24 horas, obtendo-se o peso Pt3:
Pt3 = monolito com a´gua a` tensa˜o considerada + tara = 730 g
5 Apo´s 24 horas na mesa de tensa˜o, coloca se o monolito por 24 horas na estufa a 105o C , obtendo- se o peso Pt3::
Pt4 = monolito seco na estufa a 105
o C + tara = 656 g
6 Pesos:
P1 = P1t -tara = 687-161 = 526 g
P2 = P2t -tara = 787-161 = 626 g
P3 = P3t -tara = 730-161 = 569 g
P4 = P4t -tara = 656-161 = 495 g
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Fase so´lida do solo
Porosidade do solo - total, macro e micro - e outros paraˆmetros correlatos
1 Em primeiro lugar calcula-se o volume do cilindro coletor, segundo afo´rmula:
C = pi × h × r2 = 3,1416× 7,6 cm × 3,8× 3,8 = 344,77 cm3
em que: h e´ a altura do cilindro e r, o raio do cilindro;
2 Massa espec´ıfica do solo: ρb=Ms/Vt=495 g /344,77 cm
3=1,437 kg cm−3
em que: Ms = 495 g e Vt =344,77 dm
3;
3 Umidade natural: UN(%) =
P1−P2
P4
× 100 = 526−495
495
× 100 = 6,26%
4 Umidade de saturac¸a˜o: US(%) =
P2−P4
P4
× 100 = (626−495)
495
× 100 = 26,46%
5 Macroporosidade - porosidade de aerac¸a˜o: Ma(%) =
P2−P3
C
× 100 = 626−569
344,77
× 100 = 16,59%
6 Microporosidade - porosidade capilar: Mi (%) =
P3−P4
C
× 100 = 569−495
344,77
× 100 = 21,40%
7 Porosidade total: f (%) = 1− ρb
ρs
× 100 = 1− 1,4357
2,65
× 100 = 45,20%
8 Porosidade total determinada E(%) = f (%vol.) =
P2−P4
C
× 100 = 626−495
344,77
× 100 = 37,99%
9 Poros bloqueados Pb(%vol) = f − E = 45,20− 37,99 = 7,21%.
Explicac¸a˜o das diferenc¸as entre os valores da porosidade total calculada (teo´rica) e da porosidade determinada (E)
1 A porosidade total determinada e´ sempre menor do que a porosidade total calculada por causa da existeˆncia de ”poros
bloqueados”, que sa˜o impedidos de participar da rede de poros, devido a` formac¸a˜o de gases, que, embora parcialmente
solu´veis na a´gua, na˜o a deixam circular livremente;
2 por na˜o tomarem parte na rede de poros, na realidade funcionam como microporos, contribuem para maior retenc¸a˜o de
a´gua, mas diminuem a difusa˜o de oxigeˆnio e outros gases no solo (Taylor, 1949).
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Fase so´lida do solo
Porosidade do solo - total, macro e micro - e outros paraˆmetros correlatos
1 Em primeiro lugar calcula-se o volume do cilindro coletor, segundo a fo´rmula:
C = pi × h × r2 = 3,1416× 7,6 cm × 3,8× 3,8 = 344,77 cm3
em que: h e´ a altura do cilindro e r, o raio do cilindro;
2 Massa espec´ıfica do solo: ρb=Ms/Vt=495 g /344,77 cm
3=1,437 kg cm−3
em que: Ms = 495 g e Vt =344,77 dm
3;
3 Umidade natural: UN(%) =
P1−P2
P4
× 100 = 526−495
495
× 100 = 6,26%
4 Umidade de saturac¸a˜o: US(%) =
P2−P4
P4
× 100 = (626−495)
495
× 100 = 26,46%
5 Macroporosidade - porosidade de aerac¸a˜o: Ma(%) =
P2−P3
C
× 100 = 626−569
344,77
× 100 = 16,59%
6 Microporosidade - porosidade capilar: Mi (%) =
P3−P4
C
× 100 = 569−495
344,77
× 100 = 21,40%
7 Porosidade total: f (%) = 1− ρb
ρs
× 100 = 1− 1,4357
2,65
× 100 = 45,20%
8 Porosidade total determinada E(%) = f (%vol.) =
P2−P4
C
× 100 = 626−495
344,77
× 100 = 37,99%
9 Poros bloqueados Pb(%vol) = f − E = 45,20− 37,99 = 7,21%.
Explicac¸a˜o das diferenc¸as entre os valores da porosidade total calculada (teo´rica) e da porosidade determinada (E)
1 A porosidade total determinada e´ sempre menor do que a porosidade total calculada por causa da existeˆncia de ”poros
bloqueados”, que sa˜o impedidos de participar da rede de poros, devido a` formac¸a˜o de gases, que, embora parcialmente
solu´veis na a´gua, na˜o a deixam circular livremente;
2 por na˜o tomarem parte na rede de poros, na realidade funcionam como microporos, contribuem para maior retenc¸a˜o de
a´gua, mas diminuem a difusa˜o de oxigeˆnio e outros gases no solo (Taylor, 1949).
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Fase so´lida do solo
Porosidade do solo - total, macro e micro - e outros paraˆmetros correlatos
1 Em primeiro lugar calcula-se o volume do cilindro coletor, segundo a fo´rmula:
C = pi × h × r2 = 3,1416× 7,6 cm × 3,8× 3,8 = 344,77 cm3
em que: h e´ a altura do cilindro e r, o raio do cilindro;
2 Massa espec´ıfica do solo: ρb=Ms/Vt=495 g /344,77 cm
3=1,437 kg cm−3
em que: Ms = 495 g e Vt =344,77 dm
3;
3 Umidade natural: UN(%) =
P1−P2
P4
× 100 = 526−495
495
× 100 = 6,26%
4 Umidade de saturac¸a˜o: US(%) =
P2−P4
P4
× 100 = (626−495)
495
× 100 = 26,46%
5 Macroporosidade - porosidade de aerac¸a˜o: Ma(%) =
P2−P3
C
× 100 = 626−569
344,77
× 100 = 16,59%
6 Microporosidade - porosidade capilar: Mi (%) =
P3−P4
C
× 100 = 569−495
344,77
× 100 = 21,40%
7 Porosidade total: f (%) = 1− ρb
ρs
× 100 = 1− 1,4357
2,65
× 100 = 45,20%
8 Porosidade total determinada E(%) = f (%vol.) =
P2−P4
C
× 100 = 626−495
344,77
× 100 = 37,99%
9 Poros bloqueados Pb(%vol) = f − E = 45,20− 37,99 = 7,21%.
Explicac¸a˜o das diferenc¸as entre os valores da porosidade total calculada (teo´rica) e da porosidade determinada (E)
1 A porosidade total determinada e´ sempre menor do que a porosidade total calculada por causa da existeˆncia de ”poros
bloqueados”, que sa˜o impedidos de participar da rede de poros, devido a` formac¸a˜o de gases, que, embora parcialmente
solu´veis na a´gua, na˜o a deixam circular livremente;
2 por na˜o tomarem parte na rede de poros, na realidade funcionam como microporos, contribuem para maior retenc¸a˜o de
a´gua, mas diminuem a difusa˜o de oxigeˆnio e outros gases no solo (Taylor, 1949).
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Fase so´lida do solo
Porosidade do solo - total, macro e micro - e outros paraˆmetros correlatos
1 Em primeiro lugar calcula-se o volume do cilindro coletor, segundo a fo´rmula:
C = pi × h × r2 = 3,1416× 7,6 cm × 3,8× 3,8 = 344,77 cm3
em que: h e´ a altura do cilindro e r, o raio do cilindro;
2 Massa espec´ıfica do solo: ρb=Ms/Vt=495 g /344,77 cm
3=1,437 kg cm−3
em que: Ms = 495 g e Vt =344,77 dm
3;
3 Umidade natural: UN(%) =
P1−P2
P4
× 100 = 526−495
495
× 100 = 6,26%
4 Umidade de saturac¸a˜o: US(%) =
P2−P4
P4
× 100 = (626−495)
495
× 100 = 26,46%
5 Macroporosidade - porosidade de aerac¸a˜o: Ma(%) =
P2−P3
C
× 100 = 626−569
344,77
× 100 = 16,59%
6 Microporosidade - porosidade capilar: Mi (%) =
P3−P4
C
× 100 = 569−495
344,77
× 100 = 21,40%
7 Porosidade total: f (%) = 1− ρb
ρs
× 100 = 1− 1,4357
2,65
× 100 = 45,20%
8 Porosidade total determinada E(%) = f (%vol.) =
P2−P4
C
× 100 = 626−495
344,77
× 100 = 37,99%
9 Poros bloqueados Pb(%vol) = f − E = 45,20− 37,99 = 7,21%.
Explicac¸a˜o das diferenc¸as entre os valores da porosidade total calculada (teo´rica) e da porosidade determinada (E)
1 A porosidade total determinada e´ sempre menor do que a porosidade total calculada por causa da existeˆncia de ”poros
bloqueados”, que sa˜o impedidos de participar da rede de poros, devido a` formac¸a˜o de gases, que, embora parcialmente
solu´veis na a´gua, na˜o a deixam circular livremente;
2 por na˜o tomarem parte na rede de poros, na realidade funcionam como microporos, contribuem para maior retenc¸a˜o de
a´gua, mas diminuem a difusa˜o de oxigeˆnio e outros gases no solo (Taylor, 1949).
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Porosidade do solo - total, macro e micro - e outros paraˆmetros correlatos
1 Em primeiro lugar calcula-se o volume do cilindro coletor, segundo a fo´rmula:
C = pi × h × r2 = 3,1416× 7,6 cm × 3,8× 3,8 = 344,77 cm3
em que: h e´ a altura do cilindro e r, o raio do cilindro;
2 Massa espec´ıfica do solo: ρb=Ms/Vt=495 g /344,77 cm
3=1,437 kg cm−3
em que: Ms = 495 g e Vt =344,77 dm
3;
3 Umidade natural: UN(%) =
P1−P2
P4
× 100 = 526−495
495
× 100 = 6,26%
4 Umidade de saturac¸a˜o: US(%) =
P2−P4
P4
× 100 = (626−495)
495
× 100 = 26,46%
5 Macroporosidade - porosidade de aerac¸a˜o: Ma(%) =
P2−P3
C
× 100 = 626−569
344,77
× 100 = 16,59%
6 Microporosidade - porosidade capilar: Mi (%) =
P3−P4
C
× 100 = 569−495
344,77
× 100 = 21,40%
7 Porosidade total: f (%) = 1− ρb
ρs
× 100 = 1− 1,4357
2,65
× 100 = 45,20%
8 Porosidade total determinada E(%) = f (%vol.) =
P2−P4
C
× 100 = 626−495
344,77
× 100 = 37,99%
9 Poros bloqueados Pb(%vol) = f − E = 45,20− 37,99 = 7,21%.
Explicac¸a˜o das diferenc¸as entre os valores da porosidade total calculada (teo´rica)e da porosidade determinada (E)
1 A porosidade total determinada e´ sempre menor do que a porosidade total calculada por causa da existeˆncia de ”poros
bloqueados”, que sa˜o impedidos de participar da rede de poros, devido a` formac¸a˜o de gases, que, embora parcialmente
solu´veis na a´gua, na˜o a deixam circular livremente;
2 por na˜o tomarem parte na rede de poros, na realidade funcionam como microporos, contribuem para maior retenc¸a˜o de
a´gua, mas diminuem a difusa˜o de oxigeˆnio e outros gases no solo (Taylor, 1949).
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Fase so´lida do solo
Porosidade do solo - total, macro e micro - e outros paraˆmetros correlatos
1 Em primeiro lugar calcula-se o volume do cilindro coletor, segundo a fo´rmula:
C = pi × h × r2 = 3,1416× 7,6 cm × 3,8× 3,8 = 344,77 cm3
em que: h e´ a altura do cilindro e r, o raio do cilindro;
2 Massa espec´ıfica do solo: ρb=Ms/Vt=495 g /344,77 cm
3=1,437 kg cm−3
em que: Ms = 495 g e Vt =344,77 dm
3;
3 Umidade natural: UN(%) =
P1−P2
P4
× 100 = 526−495
495
× 100 = 6,26%
4 Umidade de saturac¸a˜o: US(%) =
P2−P4
P4
× 100 = (626−495)
495
× 100 = 26,46%
5 Macroporosidade - porosidade de aerac¸a˜o: Ma(%) =
P2−P3
C
× 100 = 626−569
344,77
× 100 = 16,59%
6 Microporosidade - porosidade capilar: Mi (%) =
P3−P4
C
× 100 = 569−495
344,77
× 100 = 21,40%
7 Porosidade total: f (%) = 1− ρb
ρs
× 100 = 1− 1,4357
2,65
× 100 = 45,20%
8 Porosidade total determinada E(%) = f (%vol.) =
P2−P4
C
× 100 = 626−495
344,77
× 100 = 37,99%
9 Poros bloqueados Pb(%vol) = f − E = 45,20− 37,99 = 7,21%.
Explicac¸a˜o das diferenc¸as entre os valores da porosidade total calculada (teo´rica) e da porosidade determinada (E)
1 A porosidade total determinada e´ sempre menor do que a porosidade total calculada por causa da existeˆncia de ”poros
bloqueados”, que sa˜o impedidos de participar da rede de poros, devido a` formac¸a˜o de gases, que, embora parcialmente
solu´veis na a´gua, na˜o a deixam circular livremente;
2 por na˜o tomarem parte na rede de poros, na realidade funcionam como microporos, contribuem para maior retenc¸a˜o de
a´gua, mas diminuem a difusa˜o de oxigeˆnio e outros gases no solo (Taylor, 1949).
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Porosidade do solo - total, macro e micro - e outros paraˆmetros correlatos
1 Em primeiro lugar calcula-se o volume do cilindro coletor, segundo a fo´rmula:
C = pi × h × r2 = 3,1416× 7,6 cm × 3,8× 3,8 = 344,77 cm3
em que: h e´ a altura do cilindro e r, o raio do cilindro;
2 Massa espec´ıfica do solo: ρb=Ms/Vt=495 g /344,77 cm
3=1,437 kg cm−3
em que: Ms = 495 g e Vt =344,77 dm
3;
3 Umidade natural: UN(%) =
P1−P2
P4
× 100 = 526−495
495
× 100 = 6,26%
4 Umidade de saturac¸a˜o: US(%) =
P2−P4
P4
× 100 = (626−495)
495
× 100 = 26,46%
5 Macroporosidade - porosidade de aerac¸a˜o: Ma(%) =
P2−P3
C
× 100 = 626−569
344,77
× 100 = 16,59%
6 Microporosidade - porosidade capilar: Mi (%) =
P3−P4
C
× 100 = 569−495
344,77
× 100 = 21,40%
7 Porosidade total: f (%) = 1− ρb
ρs
× 100 = 1− 1,4357
2,65
× 100 = 45,20%
8 Porosidade total determinada E(%) = f (%vol.) =
P2−P4
C
× 100 = 626−495
344,77
× 100 = 37,99%
9 Poros bloqueados Pb(%vol) = f − E = 45,20− 37,99 = 7,21%.
Explicac¸a˜o das diferenc¸as entre os valores da porosidade total calculada (teo´rica) e da porosidade determinada (E)
1 A porosidade total determinada e´ sempre menor do que a porosidade total calculada por causa da existeˆncia de ”poros
bloqueados”, que sa˜o impedidos de participar da rede de poros, devido a` formac¸a˜o de gases, que, embora parcialmente
solu´veis na a´gua, na˜o a deixam circular livremente;
2 por na˜o tomarem parte na rede de poros, na realidade funcionam como microporos, contribuem para maior retenc¸a˜o de
a´gua, mas diminuem a difusa˜o de oxigeˆnio e outros gases no solo (Taylor, 1949).
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Fase so´lida do solo
Porosidade do solo - total, macro e micro - e outros paraˆmetros correlatos
1 Em primeiro lugar calcula-se o volume do cilindro coletor, segundo a fo´rmula:
C = pi × h × r2 = 3,1416× 7,6 cm × 3,8× 3,8 = 344,77 cm3
em que: h e´ a altura do cilindro e r, o raio do cilindro;
2 Massa espec´ıfica do solo: ρb=Ms/Vt=495 g /344,77 cm
3=1,437 kg cm−3
em que: Ms = 495 g e Vt =344,77 dm
3;
3 Umidade natural: UN(%) =
P1−P2
P4
× 100 = 526−495
495
× 100 = 6,26%
4 Umidade de saturac¸a˜o: US(%) =
P2−P4
P4
× 100 = (626−495)
495
× 100 = 26,46%
5 Macroporosidade - porosidade de aerac¸a˜o: Ma(%) =
P2−P3
C
× 100 = 626−569
344,77
× 100 = 16,59%
6 Microporosidade - porosidade capilar: Mi (%) =
P3−P4
C
× 100 = 569−495
344,77
× 100 = 21,40%
7 Porosidade total: f (%) = 1− ρb
ρs
× 100 = 1− 1,4357
2,65
× 100 = 45,20%
8 Porosidade total determinada E(%) = f (%vol.) =
P2−P4
C
× 100 = 626−495
344,77
× 100 = 37,99%
9 Poros bloqueados Pb(%vol) = f − E = 45,20− 37,99 = 7,21%.
Explicac¸a˜o das diferenc¸as entre os valores da porosidade total calculada (teo´rica) e da porosidade determinada (E)
1 A porosidade total determinada e´ sempre menor do que a porosidade total calculada por causa da existeˆncia de ”poros
bloqueados”, que sa˜o impedidos de participar da rede de poros, devido a` formac¸a˜o de gases, que, embora parcialmente
solu´veis na a´gua, na˜o a deixam circular livremente;
2 por na˜o tomarem parte na rede de poros, na realidade funcionam como microporos, contribuem para maior retenc¸a˜o de
a´gua, mas diminuem a difusa˜o de oxigeˆnio e outros gases no solo (Taylor, 1949).
Prof.H.J. Kliemann (PVNS/CAPES/MEC) F´ısica do Solo ... 20 / 20
Fase so´lida do solo
Porosidade do solo - total, macro e micro - e outros paraˆmetros correlatos
1 Em primeiro lugar calcula-se o volume do cilindro coletor, segundo a fo´rmula:
C = pi × h × r2 = 3,1416× 7,6 cm × 3,8× 3,8 = 344,77 cm3
em que: h e´ a altura do cilindro e r, o raio do cilindro;
2 Massa espec´ıfica do solo: ρb=Ms/Vt=495 g /344,77 cm
3=1,437 kg cm−3
em que: Ms = 495 g e Vt =344,77 dm
3;
3 Umidade natural: UN(%) =
P1−P2
P4
× 100 = 526−495
495
× 100 = 6,26%
4 Umidade de saturac¸a˜o: US(%) =
P2−P4
P4
× 100 = (626−495)
495
× 100 = 26,46%
5 Macroporosidade - porosidade de aerac¸a˜o: Ma(%) =
P2−P3
C
× 100 = 626−569
344,77
× 100 = 16,59%
6 Microporosidade - porosidade capilar: Mi (%) =
P3−P4
C
× 100 = 569−495
344,77
× 100 = 21,40%
7 Porosidade total: f (%) = 1− ρb
ρs
× 100 = 1− 1,4357
2,65
× 100 = 45,20%
8 Porosidade total determinada E(%) = f (%vol.) =
P2−P4
C
× 100 = 626−495
344,77
× 100 = 37,99%
9 Poros bloqueados Pb(%vol) = f − E = 45,20− 37,99 = 7,21%.
Explicac¸a˜o das diferenc¸as entre os valores da porosidade total calculada (teo´rica) e da porosidade determinada (E)
1 A porosidade total determinada e´ sempre menor do que a porosidade total calculada por causa da existeˆncia de ”poros
bloqueados”, que sa˜o impedidos de participar da rede de poros, devido a` formac¸a˜o de gases, que, embora parcialmente
solu´veis na a´gua, na˜o a deixam circular livremente;
2 por na˜o tomarem parte na rede de poros, na realidade funcionam como microporos, contribuem para maior retenc¸a˜o de
a´gua, mas diminuem a difusa˜o de oxigeˆnio e outros gases no solo (Taylor, 1949).
Prof.H.J. Kliemann (PVNS/CAPES/MEC) F´ısica do Solo ... 20 / 20
Fase so´lida do solo
Porosidade do solo - total, macro e micro - e outros paraˆmetros correlatos
1 Em primeiro lugar calcula-se o volume do cilindro coletor, segundo a fo´rmula:
C = pi × h × r2 = 3,1416× 7,6 cm × 3,8× 3,8 = 344,77 cm3
em que: h e´ a altura do cilindro e r, o raio do cilindro;
2 Massa espec´ıfica do solo: ρb=Ms/Vt=495 g /344,77 cm
3=1,437kg cm−3
em que: Ms = 495 g e Vt =344,77 dm
3;
3 Umidade natural: UN(%) =
P1−P2
P4
× 100 = 526−495
495
× 100 = 6,26%
4 Umidade de saturac¸a˜o: US(%) =
P2−P4
P4
× 100 = (626−495)
495
× 100 = 26,46%
5 Macroporosidade - porosidade de aerac¸a˜o: Ma(%) =
P2−P3
C
× 100 = 626−569
344,77
× 100 = 16,59%
6 Microporosidade - porosidade capilar: Mi (%) =
P3−P4
C
× 100 = 569−495
344,77
× 100 = 21,40%
7 Porosidade total: f (%) = 1− ρb
ρs
× 100 = 1− 1,4357
2,65
× 100 = 45,20%
8 Porosidade total determinada E(%) = f (%vol.) =
P2−P4
C
× 100 = 626−495
344,77
× 100 = 37,99%
9 Poros bloqueados Pb(%vol) = f − E = 45,20− 37,99 = 7,21%.
Explicac¸a˜o das diferenc¸as entre os valores da porosidade total calculada (teo´rica) e da porosidade determinada (E)
1 A porosidade total determinada e´ sempre menor do que a porosidade total calculada por causa da existeˆncia de ”poros
bloqueados”, que sa˜o impedidos de participar da rede de poros, devido a` formac¸a˜o de gases, que, embora parcialmente
solu´veis na a´gua, na˜o a deixam circular livremente;
2 por na˜o tomarem parte na rede de poros, na realidade funcionam como microporos, contribuem para maior retenc¸a˜o de
a´gua, mas diminuem a difusa˜o de oxigeˆnio e outros gases no solo (Taylor, 1949).
Prof.H.J. Kliemann (PVNS/CAPES/MEC) F´ısica do Solo ... 20 / 20
Fase so´lida do solo
Porosidade do solo - total, macro e micro - e outros paraˆmetros correlatos
1 Em primeiro lugar calcula-se o volume do cilindro coletor, segundo a fo´rmula:
C = pi × h × r2 = 3,1416× 7,6 cm × 3,8× 3,8 = 344,77 cm3
em que: h e´ a altura do cilindro e r, o raio do cilindro;
2 Massa espec´ıfica do solo: ρb=Ms/Vt=495 g /344,77 cm
3=1,437 kg cm−3
em que: Ms = 495 g e Vt =344,77 dm
3;
3 Umidade natural: UN(%) =
P1−P2
P4
× 100 = 526−495
495
× 100 = 6,26%
4 Umidade de saturac¸a˜o: US(%) =
P2−P4
P4
× 100 = (626−495)
495
× 100 = 26,46%
5 Macroporosidade - porosidade de aerac¸a˜o: Ma(%) =
P2−P3
C
× 100 = 626−569
344,77
× 100 = 16,59%
6 Microporosidade - porosidade capilar: Mi (%) =
P3−P4
C
× 100 = 569−495
344,77
× 100 = 21,40%
7 Porosidade total: f (%) = 1− ρb
ρs
× 100 = 1− 1,4357
2,65
× 100 = 45,20%
8 Porosidade total determinada E(%) = f (%vol.) =
P2−P4
C
× 100 = 626−495
344,77
× 100 = 37,99%
9 Poros bloqueados Pb(%vol) = f − E = 45,20− 37,99 = 7,21%.
Explicac¸a˜o das diferenc¸as entre os valores da porosidade total calculada (teo´rica) e da porosidade determinada (E)
1 A porosidade total determinada e´ sempre menor do que a porosidade total calculada por causa da existeˆncia de ”poros
bloqueados”, que sa˜o impedidos de participar da rede de poros, devido a` formac¸a˜o de gases, que, embora parcialmente
solu´veis na a´gua, na˜o a deixam circular livremente;
2 por na˜o tomarem parte na rede de poros, na realidade funcionam como microporos, contribuem para maior retenc¸a˜o de
a´gua, mas diminuem a difusa˜o de oxigeˆnio e outros gases no solo (Taylor, 1949).
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