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Conceito - Estado de intoxicação periódico ou crônico, nocivo ao individuo e à sociedade, produzida pelo repetitivo consumo de droga natural ou sintética. Amplo grupo de substâncias naturais, sintéticas ou semi-sintéticas que podem causar: Tolerância: é a necessidade de doses crescentes de determinada droga para obter o mesmo resultado Dependência: interação existente entre metabolismo do usuário e o consumo de determinada droga. Crise de abstinência: a abstinência da droga determina sinais e sintomas negativos para o usuário, como: tremores, inquietação, náuseas, vômitos, anorexia, irritabilidade, distúrbio do sono. Epidemiologia Jovens Sexo masculino Meio urbano Historia pregressa de consumo Distúrbio mental concomitante Atividade profissional: motorista de caminhão, profissionais da saúde Classificação Psicolépticos (depressores) Hipnóticos Neurolépticos Tranqulizantes maiores, menores ou atoráxicos Psicodislépticos (alucinógenos) LSD, Maconha Psicoanalépticos (estimulantes) Estimulantes da vigilância (anfetaminas) Estimulantes do humor Outros estimulantes Drogas Mais Usadas/Conhecidas Atropa Belladona - Pupila dilatada, taquicardia, alucinação, visão turva, garganta seca, constipação e retenção urinaria - Antídoto: pilocarpina Mandrágora: alucinógeno, analgésico, narcótico Maconha (cannabis sativa) - Característica: planta diótica, ereta, arbustiva, com folhas ramificadas, inflorescência verde escura e de odor acre, folhas impares. - Principio ativo: THC – tetrahidrocanabinol - Ação: inibição da adenilato ciclase em algumas células neuronais - Relevância: droga mais consumida - Exportadores: oriente médio, México, nordeste do Brasil - Consumo: cigarro, cachimbo, óleo de cânhamo, haxixe (fumado a partir da extração da folha seca) - Clínica: lassidão, comportamento excêntrico, memória afetada, falta de orientação no tempo e espaço, distorção de sensopercepção, fuga da realidade, indiferença, hiperemia conjuntival, ressecamento de mucosas. Obs: não se observa dependência física, tolerância, crise de abstinência Cocaína (pó, coca) - Alcaloide de Erythroxilum coca - Na sociedade Inca, era mascada, usada como sedativo, mascara fome - Uso Aspirada pelas narinas (perfuração de septo por vasoconstrição) Friccionada na gengiva Supositórios via retal Injetada via venosa: evita primeira passagem - Efeitos Psíquicos: excitação motora, ansiedade, agressividade, agitação, autoconfiança Circulatório: taquicardia, hipertensão, arritmia/assistolia, dor precordial/infarto Respiratório: taquipnéia Neurológico: anestesia, afasia, paralisia, convulsão, aumenta o tônus simpático (tremor, midriase, olho brilhante) Crack (pedra) - Fumado com uso de pequeno cachimbo - Consumida por viciados de baixa renda - Resíduo das escorias da pasta de cocaina (1/3) + 1/3 de bicarbonato de sódio e amônio + 1/3 de água - Efeitos mais intensos e fugazes - Notável deterioração da saúde física e mental - Aumento da criminalidade - Custo: dependência (fissura), leva a necessidade de fumar 20-30 vezes a dia - Efeito: 8-12 segundos e provoca intensa euforia de 5-10 minutos - Dano ao cérebro, pulmão, rins e ossos - Anorexígeno e hipervigilância > rápido emagrecimento, ausência de hábitos de higiene e aparência - Vulnerabilidade à pneumonia e tuberculose - Liberação de dopamina > adrenalina > aumento da Fc, HAS, arritmia e infarto - Rabdomiólise - Redução da memória, da concentração, do aprendizado, do limiar de frustração, oscilação do humor - Psicose, paranoia, delírios - Redução da libido - Morte: doença cardiovascular (derrame e infarto), enfraquece o organismo (TBC). A morte mais comum é a exposição à violência, MERLA - Versão barata do crack e com efeitos notoriamente mais nocivos - Uso de solventes, fatos que impregnam a droga e o usuário com forte e característico odor de voláteis. Estupefacientes (derivados da papoula) Provocam narcose (narcóticos): eliminam dor, provocam sono Provocam entorpecência (entorpecentes): agradável euforia Derivados da Papoula Opiáceos (natural): papaverina, nicotina, morfina (codeína e heroína) Opióides (sintético): meperidina Heroína - Tipos Heroína negra: pó negro (< 20% de heroína) – América Heroína n° 3 (Brown sugar): parda clara, possui impurezas e 25% de heroína – Oriente médio Heroína n° 4: alto grau de pureza (95% de heroína) – Oriente próximo - Consumo: oral, injetável ou inalatória (caça dragão e canhão anti-aéreo) Caça ao dragrao: misto de barbitúricos e estricnina Canhão anti-aéreo: heroína n°4 Solventes Orgânicos - Produto: álcool, gasolina, xilol, cola de sapateiro, lança perfume - Efeitos: euforia, embriaguez, despersonalização, obnubilação, hepatite tóxica, intoxicação neurológica, sonolência. Alucinógenos: LSD, Mescal e Peyote 1. LSD (Ácido Lisérgico – esporão do centeio/claviceps purpurea) - Fogo Santo Antônio - Ação vasoconstritora - Efeitos: distorção da realidade, tempo, espaço, ouvem-se cores, cheira-se sons, onipotência, sentidos aguçados - Fases: 1° Megalomania 2° Depressão profunda (risco de suicídio) 3° Ideias paranoides 4° Confusão geral, alucinação, ideias irracionais - Consumo via oral em líquido incolor - Riscos: flash back (memórias ruins passadas), psicose (risco de suicídio) 2. Mescal (mescalina) e Peyote (psylocibe/carne de Deus) Origem: fungos Efeitos semelhantes ao LSD Consumo: bebida ou mascada Drogas Sintéticas/Uso controlado Anfetaminas (anorexígenos): euforia, estimulante, anoréxicos, alta tolerância, intoxicação Ecstasy: metanfetamina + efedrina - Ação: bloqueia recaptação de serotonina, dopamina e noradrenalina - Causa: euforia, bem estar, perda líquida, neurotóxico Sedativos: deprimem funções mentais, reduzem ansiedade e vigilância Ritalina/Metilfenidato: estabiliza função mental e motora. Uso em TDAH Barbitúricos (Gardenal): causa bradipsquismo, uso em convulsões.
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