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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA EXPERIMENTO DE REYNOLDS Adriano Gomes RA: 324221 Alexandre Takahashi RA: 324167 David Martins RA: 323926 Fernando Torricelli RA: 324019 Murilo Borges RA: 323713 Renan Ramos RA: 323772 São Carlos 2010 Objetivo O objetivo do experimento é analisar o tipo de regime do escoamento através do número de Reynolds, variando a vazão volumétrica. Introdução O número de Reynolds determina o tipo de regime de escoamento e é dado por: Onde ρ = Densidade do fluido ub = Velocidade do fluido D = Diâmetro do tubo µ = viscosidade do fluido Para um escoamento tubular: Re < 2100 Regime laminar Re > 2100 Regime turbulento A velocidade do fluido é dada por: Onde = vazão mássica A = área de secção transversal do tubo. Para a análise do escoamento foram feitas 5 medidas de vazões em duplicata. Com a adição de um filete de azul de metileno no centro do tubo, a uma distância da entrada suficiente para termos um escoamento plenamente desenvolvido, observou-se o comportamento do regime. Dados e cálculos Dados: Massa Béquer A(kg) Massa Béquer B (Kg) 0,11025 0,11468 ρ (kg/m³) µ (kg/m.s) 9,97E+02 9,23E-04 (a temperatura de 25ºC) Diâmetro(m) 0,0127 Tabela 1: Dados experimentais e cálculo do número de Reynolds Medidas Tempo (s) Massa total(Kg) vazão mássica (kg/s) velocidade (m/s) Reynolds tipo de regime Teórico Experimental 1 60,21 0,15056 0,00067 0,00530 72,751 Laminar Laminar 65,09 0,15143 0,00056 0,00447 61,353 Laminar Laminar 2 60,69 0,24970 0,00230 0,01819 249,686 Laminar Laminar 60,27 0,25276 0,00229 0,01814 248,956 Laminar Laminar 3 60,42 0,61487 0,00835 0,06611 907,563 Laminar Laminar ondulatório 60,33 0,63933 0,00870 0,06884 944,995 Laminar Laminar ondulatório 4 60,48 0,93246 0,01359 0,10762 1477,284 Laminar Turbulento 60,78 0,90820 0,01306 0,10335 1418,699 Laminar Turbulento 5 40,88 1,33547 0,02997 0,23726 3256,838 Turbulento Turbulento 40,83 1,26916 0,02828 0,22383 3072,557 Turbulento Turbulento Conclusão Através da análise dos dados experimentais e comparando-os com os teóricos, observa-se que há discrepância. Isto se deve ao fato de que a secção transversal não ser uniforme. Portanto, as faixas de valores experimentais de Reynolds não se enquadram no comportamento teórico. Questões de verificação Quais critérios vocês acham que foram usados para definir o azul de metileno como corante no experimento de Reynolds? O azul de metileno não reage e não altera as propriedades físico-químicas da água. Além disso, possui uma coloração favorável na visualização do comportamento do fluido na tubulação. Qual dos dois tipos de escoamento é mais encontrado na prática? Por quê? Turbulento. Para se trabalhar no regime laminar é preciso operar a baixas vazões que na prática é difícil de controlar. O escoamento interno pode ser exclusivamente turbulento ao longo de toda a tubulação? Não. Primeiramente, em regime turbulento, há uma subcamada laminar que se encontra próxima à parede do tubo. Em segundo lugar, próximo à entrada da tubulação há uma região de camada limite. Considere o escoamento de água em uma tubulação qualquer. Se experimentalmente for obtido um número de Reynolds de 2000, o escoamento seguramente é laminar? Por quê? Não. Porque a secção transversal do tubo não é uniforme, o que causa certa turbulência. Como prova disso, a tabela 1 ilustra esse comportamento.
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