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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE ENGENHARIA FÍSICA EXPERIMENTAL 2 Experiência nº 1 Data 28/09/2015 Nome da experiência: Diferenciação entre força e pressão Professor: Lourdes Martins Alunos: Brenda Duarte, Bruno Ramos Rafael Esteves e Erick vieira DIFERENCIAÇÃO ENTRE FORÇA E PRESSÃO INTRODUÇÃO Força é um dos conceitos fundamentais da Física newtoniana. Relacionado com as três leis de Newton, é uma grandeza que tem a capacidade de vencer a inércia de um corpo, modificando-lhe a velocidade (seja na sua magnitude ou direção, já que se trata de um vetor). Como corolário, chega-se ao constructo de que a força pode causar deformação em um objeto flexível A força consiste na diferença da forma, ou de o estado de repouso de um peça Ex: Ao treinar força numa lata ela deforma A pressão é uma força sempre vertical, perpendicular a uma superfície ou peça exercida na unidade de extensão. Existem a pressão relativa que define-se porquê a diferença entre a pressão absoluta e a pressão atmosférica. Os aparelhos destinados a medir a pressão relativa são o manômetro e também o piezômetro. A pressão atmosférica mede-se com um barômetro. DESENVOLVIMENTO TEÓRICO “Os filósofos na Antiguidade Clássica usavam os conceitos de força no estudo de objetos estáticos e dinâmicos e em máquinas simples, porém os pensadores como Aristóteles e Arquimedes incorreram em erros de entendimento. Em parte, isto deveu-se a uma compreensão incompleta de força, por vezes não óbvia, mais precisamente em relação ao atrito, e, consequentemente, uma visão inadequada da natureza do movimento natural. Desde a antiguidade o conceito da força vinha sendo utilizado na construção das máquinas da época. A vantagem atingida com o uso de uma máquina simples, como é o caso da alavanca, era descrita como o uso de menos força para se chegar a uma certa quantidade de trabalho. A análise da força avançou com o trabalho de Arquimedes, que foi especialmente notório pela formulação de um modelo de força de empuxos inerente ao volume. Aristóteles entendia o conceito filosófico de força como uma parte integrante da cosmologia aristotélica. Na visão de Aristóteles, que ainda hoje é muito conhecida, a natureza tinha quatro elementos, água, terra, fogo e ar. Ele ligava a matéria ao elemento terra e a gravidade como a tendência dos objetos a buscar seu lugar natural. Assim, o movimento natural se distinguia do movimento forçado, o que dava origem ao conceito de força”. 1 Esta teoria, baseada nas experiências objetos em movimento, como carroças, não explicava o comportamento de projéteis, como o voo de flechas. O paradoxo era que a força era aplicada no projétil apenas no início do voo e entretanto o projétil navegava pelo ar posteriormente ao impulso inicial. Aristóteles estava ciente do problema e propôs que o ar deslocado pelo percurso do projétil sorvia-o com a força necessária para continuar o seu movimento. Problemas adicionais no modelo aristotélico eram causados pela ausência do devido tratamento à resistência do ar do movimento dos projéteis . A física aristotélica enfrentou críticas na ciência medieval, inicialmente por João Filopono, no século XI. Galileu Galilei, posteriormente, já no século XVII, construiu um experimento no qual as pedras e balas de canhão inclinavam, refutando a teoria aristotélica do movimento. Ele mostrou que os corpos são acelerados pela gravidade de uma forma independente da sua massa e argumentou que os objetos retêm sua velocidade, sendo também influenciados pelas forças de atrito. “No início do século XX, Einstein desenvolveu a teoria da relatividade, que trata de um modelo mais preciso, diferenciando-se do anterior sobretudo no caso em que objetos se movimentam a velocidade próxima da velocidade da luz. Este novo modelo também previu novas visões sobre as forças produzidas pela gravitação e sobre a inércia”. 2 Posteriormente, a mecânica quântica e a física de partículas representaram modelos ainda mais precisos, desta vez estudando as partículas menores que os átomos. Tais modelos foram possíveis graças à tecnologia do acelerador de partículas, que permitiu experimentos variados. No que tange à força, este ramo da física conhece quatro tipos: a força forte, a força eletromagnética, a força nuclear fraca e a força gravitacional . As experiências da física de partículas feitas durante os anos 1970 e 1980 confirmou que as forças fraca e eletromagnética são expressões de uma forma mais fundamental de força chamada força eletrofraca. A primeira lei de Newton afirma que os objetos continuam a mover-se em um estado de velocidade constante a menos que haja uma força externa. Esta lei é uma extensão da visão de Galileu na qual a velocidade constante foi associada a uma falta de força. Newton propõe que todos os objetos têm uma propriedade chamada inércia, que consiste nesta tendência a se manter no movimento. Esta noção substituiu a ideia aristotélica de "lugar natural de repouso". Já o termo pressão... “É utilizado em diversas áreas da ciência como uma grandeza escalar que mensura a ação de uma ou mais forças sobre um determinado espaço, podendo este ser líquido, gasoso ou mesmo sólido. A pressão é uma propriedade intrínseca a qualquer sistema, e pode ser favorável ou desfavorável para o homem: a pressão que um gás ou vapor exerce sobre a pá de uma hélice, por exemplo, pode ser convertida em trabalho”.3 Se uma força F comprime uma superfície, estando distribuída sobre uma área A, a pressão p, exercida pela força sobre essa superfície, é, por definição: Pressão é uma grandeza escalar e a sua unidade no Sistema Internacional de Unidades (SI) é o Pa, em homenagem a Blaise Pascal. A unidade de força é o newton (N) e a unidade de área é o m2, ambas no SI. A razão entre força e área resulta em N/m2. 1 N/m2 = 1 pascal = 1Pa MATERIAL UTILIZADO 1 tripé com sapatas niveladoras e haste principal com sustentação para dinamômetro; 1 dinamômetro de 2 N 2 ganchos lastro (corpo de conexão) 1 massa acoplável com 0,5 N de peso 1 ímã em barra 1 paquímetro 1 percevejo 1 borracha de apagar RESULTADOS 3.1. Qual é a unidade utilizada para medir a força no SI? R: Newton 3.2. Determine o peso do gancho lastro (corpo de conexão). Puxe levemente para baixo o gancho lastro astro (corpo de conexão). Descreva o observado; Determine por diferença o peso do conjunto formado por um gancho lastro e uma massa acoplável. R: -Gancho conexão tem 6,91g -Quando se puxa o gancho conexão o peso aumenta, pois com a força exercida no dinamômetro ele se desloca. -O deslocamento do dinamômetro equivale a 0,06 n, o que ocorre é que a força peso puxa o gancho para baixo. -Gancho conexão + massa de 0,5 n = 0,6n 3.3. Como você justifica a força peso do gancho lastro (corpo de conexão) ter atuado no dinamômetro? R: O gancho lastro está sofrendo ação da gravidade e com isso deforma a mola do dinamômetro indicando a força necessária para o deslocamento deste. 3.4. Verifique a validade da seguinte afirmação: “O corpo de conexão é um sólido que transmitiu a força de tração aplicada sobre ele ao dinamômetro”. R: Verdadeira, pois a tração está sendo exercida pela mola e força peso. 3.5. Coloque o ímã em barra na lateral do tripé. Apoie o ímã (preso ao tripé) verticalmente sobre a borracha. Descreva o observado entre a borracha e o ímã. R: O imã não penetra a borracha por que a área de contato é grande e com isso a pressão que ele exerce é menor do que a necessária para penetra-la • Prenda a cabeça do percevejo ao ímã preso ao tripé e torne a executar a atividade anterior, apoiando a parte pontuda do percevejo contra a borracha.Descreva o observado. R: O percevejo penetra a borracha pois possui uma área de contato menor, com isso exerce maior pressão sobre a borracha • As forças que atuaram contra a borracha (força peso), nos dois casos anteriores, eram diferentes? R: As forças não eram diferentes pois nos dois casos era o imã que exercia a força sobre a borracha 3.6. Observe que, embora as forças aplicadas fossem praticamente iguais, os efeitos produzidos por elas foram bastante diferentes. Em qual dos casos a resistência oferecida pela borracha não foi suficiente para impedir a penetração? R: No caso onde tinha-se o percevejo 3.7. Utilizando o paquímetro, determine a área aproximada (em m2 ) da secção reta do ímã em barra. R:19,2x7,15=137,28/1000000= 137x 10-4 m² Determine a área aproximada (em m2 ) da secção reta da ponta do percevejo. R: 3,14x0,5²=0,78/1000000 mm²=7,8x10-7 m2 3.8. Determine o quociente entre o módulo da força aplicada e a área de atuação da mesma (quando você utilizou o ímã em contato com a borracha). Admita um peso médio de 50 N para o tripé. R:Pressão= F/A 50n/1,37x10-4 =365 mpa • Determine o quociente entre o módulo da força aplicada e a área de atuação da mesma (quando você utilizou o percevejo em contato com a borracha). R: Percevejo : 50n/7,8x10-7 m2=63,6 gpa 3.9. Nos dois casos anteriores as forças aplicadas sobre a borracha foram perpendiculares à sua superfície. No exemplo da Figura 3, vamos considerar uma força F = 50 N atuando sob um ângulo de 60o com a reta normal no ponto de aplicação. Qual a expressão matemática que permite calcular o quociente entre a força normal aplicada sobre o percevejo e a área da superfície? Identifique cada termo da mesma. R: O valor do quociente FN/A define uma grandeza denominada pressão, onde: FN = F cos α FN = força normal aplicada sobre a superfície. A = área sobre a qual a força atua Cos60̊=N/F N= F Cos60̊ N=25 P=25n/7,8x10-7 = 32,05 gpa 4.0. Conceitue a grandeza física pressão e Indique a unidade da pressão no SI. R: A pressão é uma grandeza escalar que é quantificada através da razão entre a força (F) e a área (A) da superfície em questão, onde a força é aplicada. É possível determinar a pressão através de alguns intrumentos, entre eles o manômetro, o barômetro, o piezômetro e o vacuômetro. Segundo o Sistema Internacional, a pressão é medida na unidade N/m² (Newton por metro quadrado), unidade igualmente conhecida como pascal. Existem outras unidades como bar, PSI (equivale a 0,07 bar), mmHg, milibar, atm. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Como visto nos exercícios a pressão e a força exercida depende também da área de contato dos objetos analisados, podendo ter assim maior ou menos pressão. CONCLUSÃO Concluiu-se então que pressão é a razão da força pela área, com base nos experimentos realizados. A pressão é uma grandeza física que representa a distribuição de uma força , Ou seja, quanto menor a área de aplicação da força, maior a pressão é exercida. BIBLIOGRAFIA 1. https://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7a 2. https://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7a 3. https://pt.wikipedia.org/wiki/Press%C3%A3o 3
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