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Slide sobre Winnicott

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Donald Woods Winnicott
1896- 1971
Médico, ao ler um livro de Freud ele teve a intuição de que a Psicanálise era o caminho que estava procurando.
Winnicott, além do mais, foi pediatra por 40 anos, além de psicanalista, e teve um contato muito prolongado com um número enorme de crianças que só estavam doentes fisicamente, e podiam ser consideradas psicologicamente saudáveis. Esse contato com as crianças que não tinham qualquer comprometimento psicológico o convenceu, creio eu, de que a psicanálise não podia restringir-se à compreensão da doença psíquica, precisava ir além e tentar entender o funcionamento da mente humana sem a interferência da doença. 
Winnicott tornou-se Psicanalista habilitado da Sociedade Britânica de Psicanálise por volta de 1935.
Fez supervisão com Melaine Klein de 1935 a 1940.
Em 1940 Melaine Klein pediu que recebesse seu filho Erich em análise.
Winnicott fazia parte de um grupo intermediário entre os discípulos de Anna Freud e Melaine Klein.
Winnicott enfatizou a influência do meio ambiente no desenvolvimento psíquico do ser humano.
 Plano Psíquico  “ processo de maturação”. 
 Primeira fase  desde o nascimento até os 6 meses = Estado de dependência total em relação ao meio, isto é a mãe.
 Segunda fase  dos 6 meses aos 2 anos = Estado de dependência relativa
Fase de Dependência Relativa
Dependência relativa porque a criança se conscientiza de sua sujeição e, por conseguinte, tolera melhor as falhas de adaptação da mãe.
Percebe a mãe como separada dela. 
 As 3 funções maternas: 
  a apresentação do objeto: apresentação do seio ou da mamadeira ( Primeira refeição teórica).
  Holding, ou seja, a sustentação: a mãe protege o bebê dos perigos físicos que acontece através dos cuidados cotidianos.
 Handling, ou seja, a de manipulação: os cuidados 
 
 Para Winnicott, as doenças psíquicas, particularmente as mais graves, tinham a ver com perturbações que ocorreram durante as fases iniciais da formação do psiquismo, quando o meio ambiente da criança é constituído pelas relações familiares. 
Admitindo que cada indivíduo tem uma experiência singular de seu ambiente devido a fatores pessoais, insiste na idéia de que um ambiente real, experimentado como facilitador é requisito indispensável ao desenvolvimento saudável das potencialidades do indivíduo. 
Este ambiente é inicialmente a mãe, ou quem exerça sua função entendida como: segurar o bebê - no início literalmente e, cada vez mais, no sentido figurado de apoio psicológico; manuseá-lo, através dos cuidados necessários a sua sobrevivência, e apresentar-lhe o mundo em pequenas doses.
 Para Winnicott inicialmente, a mãe exprime seu amor através dos cuidados físicos, procurando adaptar-se realmente de maneira ativa e criativa às necessidades do seu filho. 
Os fenômenos Transicionais
A criança descobre, que ela e sua mãe são separadas, o que é extremamente angustiante: se há uma mãe que não é ela, também existe a possibilidade da perda. 
 Essa descoberta, potencialmente traumática, vai ser amenizada pelo que Winnicott denominou de 
 
 “ Objetos transicionais”.
Objetos Transicionais
Se concretizam na forma dos famosos paninhos, ursinhos, chupeta, etc. Ou podem se constituir como “ situações transicionais” , como cantar certas músicas ou seguir rituais na hora de dormir. O objeto transicional constitui-se num paradoxo: ele é o bebê; é a mãe, mas não é a mãe. O paninho, lembra a maciez do contato com a pele materna.
 O Objeto transicional tem a função de fazer a ponte entre o mundo interno e o externo, e torna-se um elemento de ajuda fundamental para o reconhecimento, por parte da criança, de que existe algo fora dela.
 O objeto transicional é criado num lugar Psíquico que Winnicott denominou de espaço transicional ou potencial
O que você vê como o ponto mais importante da abordagem de Winnicott para a questão da educação e da aprendizagem? 
Esse é um tema interessante. Eu poderia dizer, para ficar num único aspecto, que Winnicott percebeu uma coisa que outros psicanalistas não viram, e que é a espontaneidade e tudo aquilo que gira em torno dela ou de sua ausência. Que diferença há, por exemplo, entre um aluno que aprende bem porque é submisso e outro que aprende bem porque é espontâneo? Eu diria que a diferença está em que o aluno espontâneo talvez não tire notas tão boas quanto o submisso, mas terá muito mais curiosidade, terá muito mais idéias próprias, fará muito mais ligações entre as várias coisas aprendidas, e assim por diante. Conseqüência: ele usará bem melhor os conhecimentos adquiridos quando estiver fora da escola. 
 E essa questão do brincar, que importância tem para o processo da aprendizagem? 
Winnicott deu grande importância ao fenômeno da espontaneidade 
Winnicott percebeu que o indivíduo humano é naturalmente criativo desde o início, e que o bebê inventa brincadeiras espontaneamente 
Em Conclusão
Quando o desenvolvimento transcorre bem, o indivíduo torna-se capaz de enganar, de mentir, de aceitar o conflito como um fato e de renunciar às idéias extremadas de perfeição, que tornam a vida intolerável. A capacidade de transigir não é o que caracteriza os loucos.
 O ser humano, em sua maturidade, não é nem tão gentil nem tão malvado quanto o imaturo.

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