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Espécies normativas

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Espécies normativas 
Profa. Sônia Letícia de Méllo Cardoso
Espécies normativas
“Espécies normativas, também chamadas de degraus normativos, modalidades normativas ou tipos normativos, são pautas de conduta, gerais e obrigatórias, elaboradas pelo Poder Legislativo, para reger a vida em sociedade.
Possuem a natureza de atos jurídico primários, porquanto retiram o seu fundamento de validade da CF – berço originário de todas elas”.
(Bulos, Uadi Lammêgo. Curso de direito constitucional. São Paulo: Saraiva, 2007, p. 961)
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 Art. 59, I a VII da CF.
I – Emendas constitucionais;
II – Leis complementares;
III – Leis ordinárias;
IV – Leis delegadas;
V – Medidas provisórias;
VI – Decretos legislativos;
VII – Resoluções.
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I – Emendas à Constituição
“O procedimento de criação de emendas segue um rito especial, diferente daquele usado para fazer as leis ordinárias”.
“Esse rito especial é que garante a rigidez da CF”. 
Art. 60, I, II e III, e §§ 2º, 3º e 5º da CF. 
Desenvolve-se nas seguintes fases: 
a) Introdutória;
b) Constitutiva;
c) Complementar.
(Bulos, Uadi Lammêgo. Curso de direito constitucional. São Paulo: Saraiva, 2007, p. 964)
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a) Fase introdutória:
“Nessa fase, que é de iniciativa, é bem mais restrita do que aquela exigida para a elaboração das leis comuns”.
“Desse modo, apenas podem apresentar proposta de emenda constitucional, (art. 60, I, II, III)”:
- um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;
- o Presidente da República;
- mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.
(Bulos, Uadi Lammêgo. Curso de direito constitucional. São Paulo: Saraiva, 2007, p. 964)
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b) Fase constitutiva:
“Esta fase compreende, apenas, a deliberação parlamentar. 
Nela, inexiste deliberação executiva, pois o Presidente da República não participa desse contexto, onde não há sanção nem vento. 
Apenas o Poder Legislativo, no exercício da competência reformadora, aí atua. 
Mediante deliberação parlamentar, a proposta de emenda constitucional é discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, 3/5 dos votos dos respectivos membros (art. 60, § 2º).
(Bulos, Uadi Lammêgo. Curso de direito constitucional. São Paulo: Saraiva, 2007, p. 965)
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“Portanto, na deliberação parlamentar, exige-se:
- quórum diferenciado para a aprovação da proposta de emenda constitucional; e
- dupla votação em cada Casa Legislativa.
Após a emenda constitucional ser aprovada por ambas as Casas do Congresso Nacional, ela segue para a fase complementar, para ser promulgada e publicada”.
(Bulos, Uadi Lammêgo. Curso de direito constitucional. São Paulo: Saraiva, 2007, p. 965)
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c) Fase complementar:
Na fase complementar, a emenda constitucional é promulgada, conjuntamente, pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem (art. 60, § 3º).
Quanto à sua publicação, compete ao Congresso Nacional realiza-la, porque essa competência encontra-se implícita na própria lógica do art. 60, § 3º, da CF.
A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa (art. 60, § 5º da CF).
(Bulos, Uadi Lammêgo. Curso de direito constitucional. São Paulo: Saraiva, 2007, p. 965)
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LEIS COMPLEMENTARES
“As leis complementares são diferenciadas, com processo legislativo próprio e matéria reservada. 
Segundo Miguel Reale são um “tertium genus” de leis, que não ostentam a rigidez dos preceitos constitucionais, nem tampouco devem comportar a revogação (perda da vigência) por força de qualquer lei ordinária superveniente”.
(Moraes, Alexandre de. Direito constitucional. 24. ed., São Paulo: Atlas, 2009, p. 666. Reale, Miguel. Parlamentarismo brasileiro. São Paulo: Saraiva, 1962, p. 110)
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“O legislador constituinte entendeu que determinadas matérias, apesar da evidente importância, não deveriam ser regulamentadas na própria Constituição Federal, sob pena de engessamento de futuras alterações; mas, ao mesmo tempo, não poderiam comportar constantes alterações através de um processo legislativo ordinário”.
 (Moraes, Alexandre de. Direito constitucional. 24. ed., São Paulo: Atlas, 2009, p. 666)
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Desse modo, “pretendeu resguardar determinadas matérias de caráter infraconstitucional contra alterações volúveis e constantes, sem, porém, lhes exigir a rigidez que impedisse a modificação de seu tratamento, assim que necessário”.
(Moraes, Alexandre de. Direito constitucional. 24. ed., São Paulo: Atlas, 2009, p. 666)
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Diferenças entre lei complementar e lei ordinária:
“A primeira diferença é a material, uma vez que somente poderá ser objeto de lei complementar a matéria taxativamente prevista na CF, enquanto todas as demais matérias deverão ser objeto de lei ordinária”. 
(Moraes, Alexandre de. Direito constitucional. 24. ed., São Paulo: Atlas, 2009, p. 666)
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A segunda é formal e diz respeito ao processo legislativo, na fase de votação. 
Enquanto o quórum para aprovação da lei ordinária é de maioria simples (art. 47), o quórum para aprovação da lei complementar é de maioria absoluta (art. 69), ou seja, o primeiro número inteiro subsequente à divisão dos membros da Casa Legislativa por dois. 
Portanto, a maioria absoluta é sempre um número fixo, independentemente dos parlamentares presentes.
Deputados – 513 – maioria absoluta é 257 deputados.
Senadores – 81 – maioria absoluta é 41 senadores.
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MEDIDAS PROVISÓRIAS
“Medida provisória é o ato monocrático do Presidente da República com força de lei, editada em caso de relevância e urgência, que deve ser imediatamente submetida à apreciação do Congresso Nacional (art. 62, caput, redação da Emenda nº 32/2001)”.
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Origem
“Para alguns, é sucedânea do decreto-lei previsto na Constituição brasileira de 1967; para outros, é inspirada no art. 77 da Constituição italiana de 1947”.
Natureza jurídica
“A natureza jurídica da medida provisória é controvertida: lei, ato legislativo, administrativo ou governamental.
“Há duas razões para se concluir que não se trata de lei em sentido formal. Primeiro, exige-se que a medida provisória seja convertida em lei (art. 62, § 12). Logo, não é lei, pois, se o fosse, não precisaria ser convertida naquilo que já é”.
(Fachin, Zulmar. Curso de direito constitucional. 7. ed., Rio de Janeiro: Forense, 2015, p. 462)
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“Segundo, a Constituição diz ter a medida provisória força de lei (art. 62). Logo, não é lei, pois, se o fosse, não seria necessário dizer que tem força de lei”.
“Esclarece José Afonso da Silva que a força de lei de um ato, como a medida provisória, “consiste na sua idoneidade para introduzir no ordenamento jurídico normas que tenham a capacidade de criar direito novo e impor obrigações; inova, como a lei, o ordenamento jurídico. Assim, um ato com força de lei é o que, não provindo do Poder Legislativo, discipline assunto de competência da lei, criando direito ou impondo obrigações”.
(Fachin, Zulmar. Curso de direito constitucional. 7. ed., Rio de Janeiro: Forense, 2015, p. 462. Silva, José Afonso da. Processo constitucional de formação das leis. E. ed., São Paulo: Malheiros, 2006, p. 36-37)
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Efeitos imediatos das medidas provisórias
“Efeito normativo: possui vigência e eficácia imediatas, inova, em caráter inaugural, a ordem jurídica;”
“Efeito procedimental: é o de natureza ritual ou procedimental, porque a sua publicação atua como verdadeira provocatio ad agendum, estimulando o Congresso Nacional a instaurar o adequado procedimento de conversão em lei”.
(Bulos, Uadi Lammêgo. Curso de direito constitucional.
São Paulo: Saraiva, 2007, p. 977)
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“É o que dispõe o art. 62, § 3º, da CF, pelo qual
“as medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12 perderão eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de 60 dias, prorrogável, nos termos do § 7º, uma vez por igual período, devendo o Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas decorrentes”. 
“Quer dizer, não sendo a medida provisória apreciada, no máximo, dentro de 120 dias, ela perde a eficácia, desde a edição, operando efeitos ex tunc. 
(Bulos, Uadi Lammêgo. Curso de direito constitucional. São Paulo: Saraiva, 2007, p. 977)
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Características das MPs
“As MPs são atos excepcionais, efêmeros, precários e condicionados”.
a) Excepcionalidade
As MPs são excepcionais, “porque não nascem do Poder Legislativo, não são leis, não derivam de uma representação popular, e sim de um ato monocrático e unipessoal do Presidente da República.
Possuem força de lei, criando direitos e deveres. A excepcionalidade é justamente esta: não são leis, mas tem os atributos destas”.
(Bulos, Uadi Lammêgo. Curso de direito constitucional. São Paulo: Saraiva, 2007, p. 978)
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b) Efemeridade
“Tem um prazo de vida curtíssimo; duram, no máximo, 120 dias (art. 62, § 3º).
c) Precariedade
“As MPs são precárias. Tanto é assim que se não forem transformadas em lei perdem sua eficácia. Em contrapartida, as leis não possuem o atributo de precariedade, nem dependem de conversão. Ao ser editadas, passam a existir, e, se revogadas, cessam seus efeitos futuros (ex nunc).
Por isso, a MP não é promulgada ou proferida como a lei; é, tão-somente, editada, expedida ou adotada.
(Bulos, Uadi Lammêgo. Curso de direito constitucional. São Paulo: Saraiva, 2007, p. 978)
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d) Condicionamento
“A existência das MPs condiciona-se à satisfação de dois pressupostos simultâneos: a relevância e a urgência.
Ambos incidem ao mesmo tempo, e não alternativamente.
O item relevância não é conditio sine qua non para que os atos legislativos existam no mundo jurídico. As leis é que dizem o que é relevante. Demais disso, para uma lei ser produzida, não se exige o pressuposto da urgência”.
(Bulos, Uadi Lammêgo. Curso de direito constitucional. São Paulo: Saraiva, 2007, p. 978)
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PRESSUPOSTOS CONSTITUCIONAIS DE ADMISSIBILIDADE
“Quando ouvimos a voz relevância, o primeiro sinal que os nossos órgãos sensoriais captam é importância”. 
“Portanto, MPs só podem ser editadas ante situações graves, de notória importância, perante interesses invulgarmente importantes. Não é todo e qualquer assunto que exige a expedição delas”.
(Bulos, Uadi Lammêgo. Curso de direito constitucional. São Paulo: Saraiva, 2007, p. 979)
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“Como não é suficiente para o cabimento das medidas provisórias que o interesse seja apenas relevante, sob pena de a sociedade expor-se a sérios riscos, o art. 62 da CF preconiza o segundo requisito para elas serem admitidas: a urgência”.
(Bulos, Uadi Lammêgo. Curso de direito constitucional. São Paulo: Saraiva, 2007, p. 979)
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PROCEDIMENTO ELABORATIVO ESPECIAL DAS MPs
“O art. 62, §§ 1º a 12, com redação da EC nº 32/2001, consagra a legitimidade ativa para propô-la, seus pressupostos de admissibilidade, o prazo de duração, a eficácia, o regime de urgência constitucional a que se submete e, até, a proibição de serem reeditadas”.
Portanto, “a competência para editá-la é do Presidente da República, pela conjugação de ambos os seus pressupostos constitucionais de admissibilidade, relevância e urgência (art. 62, caput, e § 5º)”.
(Bulos, Uadi Lammêgo. Curso de direito constitucional. São Paulo: Saraiva, 2007, p. 982)
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A competência presidencial é indelegável (art. 84, XXVI, CF).
“Depois de editadas pelo Presidente da República, permanecem em vigor pelo prazo de 60 dias, prorrogável uma vez por igual período, devendo submeter-se, de imediato, à apreciação do Congresso Nacional (art. 62, §§ 3º a 7º)”. 
Conta-se o prazo a partir da publicação do seu texto no Diário Oficial. Porém, ele não é computado nos períodos de recesso do Congresso Nacional.
A prorrogação das MPs é automática, uma única vez, por igual prazo (Resolução do CN 1, 10/05/2002, art. 10).
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PARECER DA COMISSÃO MISTA
“A MP será analisada e votada primeiro na Câmara dos Deputados e, depois, no Senado Federal (art. 62, § 8º)”.
“A MP é publicada no Diário Oficial e, nas 48 horas seguintes, a presidência da Mesa do CN designará uma Comissão Mista para emitir parecer único sobre ela.
(Fachin, Zulmar. Curso de direito constitucional. 7. ed., Rio de Janeiro: Forense, 2015, p. 463)
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“Para cada MP será composta uma comissão mista integrada por 12 Senadores e Deputados e igual número de suplentes, indicados pelos respectivos Líderes, obedecida, tanto quanto possível, a proporcionalidade dos partidos ou blocos parlamentares em cada Casa, salvo na hipótese de MP que abra crédito extraordinários à lei orçamentária anual (art. 62 e 167, § 3º, CF), em que o exame e o parecer serão realizados pela Comissão Mista prevista no art. 166, § 1º da CF.”
(Moraes, Alexandre de. Direito constitucional. 24. ed., São Paulo: Atlas, 2009, p. 670)
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“Tal parecer, que será emitido dentro de 14 dias, contados da publicação feita no Diário Oficial, deverá tratar, em separado, dos seguintes aspectos da medida provisória: 
a) relevância e urgência;
b) mérito;
c) adequação financeira e orçamentária;
d) formalidades, relativas ao envio da MP ao Congresso Nacional”. 
(art. 62, § 3º e Resolução do CN 1, 10/05/2002, art. 5º).
(Fachin, Zulmar. Curso de direito constitucional. 7. ed., Rio de Janeiro: Forense, 2015, p. 463)
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“A Comissão Mista poderá apresentar projeto de lei de conversão relativo à matéria; e projeto de decreto legislativo disciplinando as relações jurídicas decorrentes da vigência dos textos suprimidos ou alterados, o qual terá sua tramitação iniciada pela Câmara dos Deputados”.
“O parecer da Comissão Mista será encaminhado ao Plenário da Câmara dos Deputados e, uma vez aprovado, a medida provisória será enviada ao Senado Federal, para discussão e votação”.
(Moraes, Alexandre de. Direito constitucional. 24. ed., São Paulo: Atlas, 2009, p. 671)
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EMENDA
“A MP pode receber emendas, desde que estas sejam oferecidas até seis dias após sua publicação no Diário Oficial. 
Todavia, se as emendas versarem sobre matéria estranha àquela tratada na MP, o presidente da Comissão deverá indeferi-las liminarmente. Contra essa decisão, o autor da emenda, com apoio de três membros da Comissão, poderá interpor recurso para o Plenário, que decidirá, de modo definitivo, por maioria simples, sem discussão ou encaminhamento de votação”. 
(Art. 63, § 3º da CF e Resolução do CN 1, de 10/05/2002)
(Fachin, Zulmar. Curso de direito constitucional. 7. ed., Rio de Janeiro: Forense, 2015, p. 464)
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“Examinada pela Câmara dos Deputados, com ou sem emendas, deverá seguir para o Senado Federal onde, também, será analisada. Caso receba emendas no Senado, retornará à Câmara dos Deputados para a apreciação de tal inovação”.
(Fachin, Zulmar. Curso de direito constitucional. 7. ed., Rio de Janeiro: Forense, 2015, p. 464)
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REGIME DE URGÊNCIA
Art. 62, § 6º da CF.
“A MP tem vigência de 60 dias, podendo ser prorrogada uma única vez por igual prazo. 
Se não for apreciada em até 45 dias, contados de sua publicação, a MP entrará em regime de urgência, subsequentemente, em cada uma das Casas Legislativas. 
Nesse caso, ficarão sobrestadas todas as demais deliberações legislativas das Casas em que a MP estiver tramitando”.
(Fachin, Zulmar. Curso de direito constitucional. 7. ed., Rio de Janeiro: Forense, 2015, p. 464)
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MP REJEITADA
“Se o Plenário da Câmara dos
Deputados ou do Senado Federal decidir no sentido do não atendimento dos pressupostos constitucionais ou da inadequação financeira ou orçamentária da MP, esta será arquivada”.
(Moraes, Alexandre de. Direito constitucional. 24. ed., São Paulo: Atlas, 2009, p. 671)
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“Uma vez rejeitada expressamente pelo Legislativo, a MP perderá seus efeitos retroativamente, cabendo ao Congresso Nacional disciplinar as relações jurídicas dela decorrentes, no prazo de 60 dias”.
Rejeitada MP por qualquer das Casas, o Presidente da Casa que assim se pronunciar comunicará o fato imediatamente ao Presidente da República, fazendo publicar no Diário Oficial da União ato declaratório de rejeição da Medida Provisória”.
“Importante ressaltar que não existe possibilidade de reedição de medida provisória expressamente rejeitada pelo Congresso Nacional”.
(Moraes, Alexandre de. Direito constitucional. 24. ed., São Paulo: Atlas, 2009, p. 673)
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“A rejeição tácita da MP pelo Congresso Nacional, a partir da EC nº 32/01, permite uma única prorrogação de sua vigência pelo prazo de 60 dias. 
Se, porém, após esse novo prazo, igualmente o Poder Legislativo permanecer inerte, a rejeição tácita se tornará definitiva, impedindo a reedição da medida provisória na mesma sessão legislativa”.
(Moraes, Alexandre de. Direito constitucional. 24. ed., São Paulo: Atlas, 2009, p. 673)
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A perda retroativa de eficácia jurídica da MP ocorre tanto na hipótese de explícita rejeição do projeto de sua conversão em lei quanto no caso de ausência de deliberação parlamentar no prazo constitucional, devendo o Congresso Nacional disciplinar as relações jurídicas dela decorrentes, e o faz através de Decreto Legislativo.
(Moraes, Alexandre de. Direito constitucional. 24. ed., São Paulo: Atlas, 2009, p. 676)
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“Caso, porém, o Congresso Nacional não edite o decreto legislativo no prazo de 60 dias após a rejeição ou perda de sua eficácia, a medida provisória continuará regendo somente as relações jurídicas constituídas e decorrentes de atos praticados durante sua vigência”.
(Moraes, Alexandre de. Direito constitucional. 24. ed., São Paulo: Atlas, 2009, p. 676)
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“Dessa forma, a Constituição permite, de forma excepcional e restrita, a permanência dos efeitos ex nunc de medida provisória expressa ou tacitamente rejeitada, sempre em virtude de inércia do Poder Legislativo em editar o referido Decreto Legislativo”.
(Moraes, Alexandre de. Direito constitucional. 24. ed., São Paulo: Atlas, 2009, p. 676)
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APROVAÇÃO DA MP
“Aprovada a MP, será convertida em lei, devendo o Presidente do Senado Federal promulgá-la, uma vez que se consagrou na esfera legislativa essa atribuição ao próprio Poder Legislativo, remetendo ao Presidente da República, que publicará a lei de conversão”.
(Moraes, Alexandre de. Direito constitucional. 24. ed., São Paulo: Atlas, 2009, p. 671)
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SANÇÃO
“O texto original da MP pode ser alterado”. 
Nesse caso, o Congresso Nacional enviará ao presidente da República o projeto de conversão para este ser sancionado ou vetado (art. 62, § 12)”.
“Sancionado o projeto, converte-se a MP em lei, devendo ser promulgada e publicada pelo presidente da República”.
(Fachin, Zulmar. Curso de direito constitucional. 7. ed., Rio de Janeiro: Forense, 2015, p. 464)
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PROMULGAÇÃO E PUBLICAÇÃO
“A MP aprovada pelo Congresso Nacional, ou sancionada pelo presidente da República após a alteração do texto original, deverá ser promulgada e publicada (art. 62, § 12)”.
“Veja-se que, em verdade, o que estará sendo promulgado e publicado será o texto veiculado pela lei de conversão, não o texto original da medida provisória”.
(Fachin, Zulmar. Curso de direito constitucional. 7. ed., Rio de Janeiro: Forense, 2015, p. 464)
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REEDIÇÃO
“A MP, rejeitada ou que tenha perdido eficácia por decurso de prazo, não poderá ser reeditada, na mesma sessão legislativa. 
“Portanto, na sessão seguinte, a matéria poderá ser apresentada novamente, desde que subsistam os requisitos específicos (relevância e urgência) para sua edição (art. 62, § 10)”.
(Fachin, Zulmar. Curso de direito constitucional. 7. ed., Rio de Janeiro: Forense, 2015, p. 465)
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MPs e CONVOCAÇÃO EXTRAORDINÁRIA DO CN
“Havendo MPs em vigor, na data da convocação extraordinária do Congresso Nacional, elas serão automaticamente incluídas na pauta da convocação”. 
(Art. 57, § 8º)
(Fachin, Zulmar. Curso de direito constitucional. 7. ed., Rio de Janeiro: Forense, 2015, p. 465)
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MATÉRIAS VEDADAS
Art. 62, § 1º da CF.
Nesse sentido, veda-se a edição de MPs sobre matéria:
a) que vise à detenção ou sequestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro;
b) reservada à lei complementar;
c) já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção ou veto do presidente da República;
d) relativa à nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral, direito penal, processual penal e processual civil; 
Dentre outras, conforme art. 62, § 1º e § 2º da CF.
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IMPOSSIBILIDADE DE O PRESIDENTE DA REPUBLICA RETIRAR DA APRECIAÇÃO DO CONGRESSO NACIONAL MP JÁ EDITADA
“Ressalte-se a proibição de o Presidente da República retirar da apreciação do Congresso Nacional uma MP que tiver editado,
 “podendo, entretanto, ab-roga-lá por meio de nova medida provisória, valendo tal ato pela simples suspensão dos efeitos da primeira, efeitos esses que, todavia, o Congresso poderá restabelecer, mediante a rejeição da medida ab-rogatória”.
“Dessa forma, ao Presidente da República restará a possibilidade, para suspender os efeitos de uma medida provisória, de editar uma nova, que acabe por suspender os efeitos da primeira”.
(Moraes, Alexandre de. Direito constitucional. 24. ed., São Paulo: Atlas, 2009, p. 675)
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“Nessa hipótese, o Congresso Nacional poderá agir de três maneiras:
a) aprova a segunda MP, transformando-a em lei. Com isso, a revogação da primeira MP torna-se definitiva;
b) rejeita a segunda MP e aprova a primeira (que estava com seus efeitos temporariamente suspensos), convertendo-a em lei, quando então retornarão seus efeitos;
c) rejeita ambas as MPs. Nessa hipótese deverá regulamentar as relações jurídicas resultantes através de Decreto legislativo”.
(Moraes, Alexandre de. Direito constitucional. 24. ed., São Paulo: Atlas, 2009, p. 675)
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DECRETO LEGISLATIVO
“Decreto legislativo é a espécie normativa destinada a veicular as matérias de competência exclusiva do Congresso Nacional, previstas, basicamente, no art. 49 da CF. Além destas matérias, também é de competência do decreto legislativo a regulamentação exigida no art. 62 da CF”.
“Os decretos legislativos constituem atos primários veiculadores da competência exclusiva do Congresso Nacional, cujo procedimento não é tratado pela CF, cabendo ao próprio Congresso discipliná-lo”.
(Moraes, Alexandre de. Direito constitucional. 24. ed., São Paulo: Atlas, 2009, p. 690)
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Processo legislativo especial previsto para a elaboração do decreto legislativo
“Os decretos legislativos serão, obrigatoriamente, instruídos, discutidos e votados em ambas as casas legislativas, no sistema bicameral; e se aprovados, serão promulgados pelo Presidente do Senado Federal, na qualidade de Presidente do Congresso Nacional, que determinará sua publicação”.
(Moraes, Alexandre de. Direito constitucional. 24. ed., São Paulo: Atlas, 2009, p. 690)
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“Não haverá participação do Presidente da República no processo legislativo de elaboração de decretos legislativos, e, consequentemente, inexistirá veto ou sanção, por tratar-se de matérias de competência do Poder Legislativo”.
(Moraes, Alexandre de. Direito constitucional. 24. ed., São Paulo: Atlas,
2009, p. 690)
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Tratados Internacionais e decretos legislativos
“A EC nº 45/04 concedeu ao Congresso Nacional, somente na hipótese de tratados e convenções internacionais que versem sobre Direitos Humanos, a possibilidade de incorporação com status ordinário (art. 49, I) ou com status constitucional (art. 5º, § 3º)”.
“Em regra, o Congresso Nacional poderá aprovar os tratados e atos internacionais mediante a edição de decreto legislativo (art. 49, I), ato que dispensa sanção ou promulgação por parte do Presidente da República”.
(Moraes, Alexandre de. Direito constitucional. 24. ed., São Paulo: Atlas, 2009, p. 690)
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“O Decreto Legislativo, portanto, contém aprovação do Congresso Nacional ao tratado e simultaneamente a autorização para que o Presidente da República ratifique-o em nome da República Federativa do Brasil, por meio da edição de um decreto presidencial”.
 (Moraes, Alexandre de. Direito constitucional. 24. ed., São Paulo: Atlas, 2009, p. 690)
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Ressalte-se que a edição do decreto legislativo, aprovando o tratado, não contém todavia uma ordem de execução do tratado no Território Nacional, uma vez que somente ao Presidente da República cabe decidir sobre sua ratificação”.
Com a promulgação do tratado através de decreto do Chefe do Executivo recebe esse ato normativo a ordem de execução, passando, assim, a ser aplicado de forma geral e obrigatória”.
(Moraes, Alexandre de. Direito constitucional. 24. ed., São Paulo: Atlas, 2009, p. 690)
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“São, pois, três fases para a incorporação de um ato ou tratado internacional em nosso ordenamento jurídico interno:
a) 1ª fase: compete privativamente ao Presidente da República celebrar todos os tratados, convenções e atos internacionais (art. 84, VIII, CF);
(Moraes, Alexandre de. Direito constitucional. 24. ed., São Paulo: Atlas, 2009, p. 691)
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b) 2ª fase: é de competência exclusiva do Congresso Nacional resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional (art. 49, I, da CF). 
A deliberação do Parlamento será realizada através da aprovação de um decreto legislativo, devidamente promulgado pelo Presidente do Senado Federal e publicado;”
(Moraes, Alexandre de. Direito constitucional. 24. ed., São Paulo: Atlas, 2009, p. 691)
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c) 3ª fase: edição de um decreto do Presidente da República, promulgando o ato ou tratado internacional devidamente ratificado pelo Congresso Nacional. 
É nesse momento que adquire executoriedade interna a norma inserida pelo ato ou tratado internacional, podendo, inclusive, ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade”.
(Moraes, Alexandre de. Direito constitucional. 24. ed., São Paulo: Atlas, 2009, p. 691)
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LEI DELEGADA
“Lei delegada é ato normativo elaborado e editado pelo Presidente da República, em razão de autorização do Poder Legislativo, e nos limites postos por este, constituindo-se verdadeira delegação externa da função legiferante e aceita modernamente, desde que com limitações, como mecanismo necessário para possibilitar a eficiência do Estado e sua necessidade de maior agilidade e celeridade”.
(Moraes, Alexandre de. Direito constitucional. 24. ed., São Paulo: Atlas, 2009, p. 687)
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Natureza das leis delegadas
“As leis delegadas apresentam a natureza de atos normativos primários, porquanto retiram seu fundamento de validade da CF, do mesmo modo que as demais espécies normativas”.
“Para serem aprovadas, é preciso que o CN as autorizem por meio de resolução. Cumprida essa formalidade, o Presidente da República poderá editá-las, ensejando-lhes o ingresso na ordem jurídica, como atos normativos primários, extraídos, diretamente, da CF, à semelhança das outras categorias do art. 59 da CF”.
(Bulos, Uadi Lammêgo. Curso de direito constitucional. São Paulo: Saraiva, 2007, p. 971)
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O procedimento legislativo especial da lei delegada encontra-se rigorosamente demarcado no art. 68, §§ 1º a 3º da CF.
“Inicia-se por meio da chamada iniciativa solicitadora, pela qual o Presidente da República solicita a delegação ao Congresso Nacional (art. 68, caput, da CF)”.
(Bulos, Uadi Lammêgo. Curso de direito constitucional. São Paulo: Saraiva, 2007, p. 971)
 
Espécies normativas
“A iniciativa solicitadora é um ato exclusivo e discricionário do Chefe do Poder Executivo; nenhuma outra autoridade, ou órgão do Estado poderá exercê-la, sob pena de ferir a CF.
Somente o Presidente da República é que deverá indicar o assunto a ser regulamentado por lei delegada.
Não é toda e qualquer matéria que pode ser objeto de lei delegada, porque vigoram, nesse campo, os princípios da separação de Poderes e da reserva constitucional de competência legislativa”.
(Bulos, Uadi Lammêgo. Curso de direito constitucional. São Paulo: Saraiva, 2007, p. 971)
Espécies normativas
O art. 68, § 1º, I a III, da CF estabelece um catálogo de proibições materiais à edição de leis delegadas.
§ 1º. Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre:
Espécies normativas
I – organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros; 
II – nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais;
III – planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.
“Esse rol de vedações substanciais à feitura de leis delegadas é taxativo. Não comporta exegese ampliativa, sob pena de esvaziar o sentido dessa espécie normativa”.
(Bulos, Uadi Lammêgo. Curso de direito constitucional. São Paulo: Saraiva, 2007, p. 972)
Espécies normativas
“Após o CN receber do Presidente da República a solicitação para fazer a lei delegada, a matéria é posta em votação”. 
A sessão que irá deliberá-la deverá ser bicameral, conjunta ou separada. Se obtiver a maioria simples de votos a matéria é aprovada.
A partir daí, a delegação ao Presidente da República terá a forma de RESOLUÇÃO do Congresso Nacional, que especificará seu conteúdo e os termos de seu exercício, conforme art. 68, § 2º da CF”.
(Bulos, Uadi Lammêgo. Curso de direito constitucional. São Paulo: Saraiva, 2007, p. 972)
Espécies normativas
“O Congresso Nacional poderá estabelecer as restrições de conteúdo e exercício que entender necessárias, tais como o termo de caducidade da habilitação, linhas gerais da lei, período de vigência, entre outras”.
(Moraes, Alexandre de. Direito constitucional. 24. ed., São Paulo: Atlas, 2009, p. 688)
Espécies normativas
“A característica de irrenunciabilidade da função legiferante permite que, mesmo durante o prazo concedido ao Presidente da República para editar a lei delegada, o CN discipline a matéria por meio de lei ordinária. 
Além disso, nada impedirá que, antes de encerrado o prazo fixado na resolução, o Legislativo desfaça a delegação”.
(Moraes, Alexandre de. Direito constitucional. 24. ed., São Paulo: Atlas, 2009, p. 688)
Espécies normativas
“Retornando a RESOLUÇÃO ao Presidente da República, este elaborará o texto normativo, promulgando-o e determinando sua publicação, uma vez que se a ratificação parlamentar não for exigida, todo o restante do processo legislativo se esgotará no interior do Poder Executivo (delegação típica ou própria)”.
(Moraes, Alexandre de. Direito constitucional. 24. ed., São Paulo: Atlas, 2009, p. 689)
Espécies normativas
Alexandre de Moraes entende que “a RESOLUÇÃO do CN deverá fixar a possibilidade de edição de mais de uma lei delegada a partir daquela delegação, sendo o seu silêncio proibitivo”.
“O Presidente da República poderá, outrossim, não editar nenhuma lei delegada, uma vez que a delegação legislativa não tem força vinculante para o Poder Executivo”.
(Moraes,
Alexandre de. Direito constitucional. 24. ed., São Paulo: Atlas, 2009, p. 688)
Espécies normativas
“O Congresso Nacional pode estabelecer na RESOLUÇÃO que concede a delegação a determinação de que o projeto elaborado pelo Presidente da República deverá retornar ao Legislativo para apreciação em votação única, vedada a apresentação de qualquer emenda, no que se denomina delegação atípica ou imprópria”. 
(Moraes, Alexandre de. Direito constitucional. 24. ed., São Paulo: Atlas, 2009, p. 688)
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Nestes casos, se o Parlamento aprovar in totum o projeto, o Presidente da República efetivará a promulgação e determinará sua publicação. 
Se ocorrer o contrário, rejeição integral do projeto de lei, este será arquivado, somente podendo ser reapresentado nos termos do art. 67 da CF”.
(Moraes, Alexandre de. Direito constitucional. 24. ed., São Paulo: Atlas, 2009, p. 688)
Espécies normativas
O poder do Congresso Nacional de sustar a lei delegada
A CF determina ser de competência exclusiva do CN sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem os limites de delegação legislativa (art. 49, V da CF)”.
(Moraes, Alexandre de. Direito constitucional. 24. ed., São Paulo: Atlas, 2009, p. 689)
Espécies normativas
Portanto, “extrapolando o Presidente da República os limites fixados na resolução concedente da delegação legislativa, poderá o CN, através da aprovação de Decreto Legislativo, sustar a referida lei delegada, paralisando seus efeitos normais”.
“A sustação não será retroativa, operando, portanto, ex nunc, ou seja da publicação do Decreto Legislativo, uma vez que não houve declaração de nulidade da lei delegada, mas sustação de seus efeitos”.
(Moraes, Alexandre de. Direito constitucional. 24. ed., São Paulo: Atlas, 2009, p. 689)
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RESOLUÇÕES
Resolução é ato do Congresso Nacional ou de qualquer de suas casas, tomado por procedimento diferente do previsto para a elaboração das leis, destinado a regular matéria de competência do Congresso Nacional ou de competência privativa do Senado Federal ou da Câmara dos Deputados, mas em regra com efeitos internos; excepcionalmente, porém, também prevê a constituição resolução com efeitos externos, como a que dispõe sobre a delegação legislativa”.
(Moraes, Alexandre de. Direito constitucional. 24. ed., São Paulo: Atlas, 2009, p. 694)
Espécies normativas
“As resoluções constituem, igualmente às demais espécies normativas previstas no art. 59 da CF, atos normativos primários, e disporá sobre a regulação de determinadas matérias pelo Congresso Nacional, não incluídas no campo de incidência dos decretos legislativos (art. 49 e 62, §§ 1º a 12) e da lei, além das matérias privativas da Câmara dos Deputados (art. 51) e do Senado Federal (art. 52)”.
(Moraes, Alexandre de. Direito constitucional. 24. ed., São Paulo: Atlas, 2009, p. 694)
Espécies normativas
Espécies de Resoluções
Segundo Anna Cândida da Cunha Ferraz, poderão ser:
a) Atos políticos (resolução senatorial que referenda nomeações);
b) Ato deliberativo (fixação de alíquotas);
c) Ato de coparticipação na função judicial (suspensão de lei declarada inconstitucional pelo STF) e
d) Ato-condição da função legislativa (autorização ao Executivo para elaborar lei delegada: habilita a produção da lei delegada).
(Ferraz, Anna Cândida Cunha. Conflito entre poderes. São Paulo: RT, 1994, p. 129. Moraes, Alexandre de. Direito constitucional. 24. ed., São Paulo: Atlas, 2009, p. 695)
Espécies normativas
“A CF não estabelece o processo legislativo para a elaboração da espécie normativa resolução, cabendo ao regimento interno de cada uma das Casas, bem como do Congresso Nacional, discipliná-lo”.
(Moraes, Alexandre de. Direito constitucional. 24. ed., São Paulo: Atlas, 2009, p. 695)
Espécies normativas
A resolução isolada de uma das casas legislativas, somente por ela será instruída, discutida e votada, cabendo ao seu Presidente promulga-la e determinar a publicação.
No caso de resolução do Congresso Nacional, a aprovação deverá ser bicameral, cabendo ao Presidente do Senado, no exercício da presidência do Congresso Nacional, a promulgação.
(Moraes, Alexandre de. Direito constitucional. 24. ed., São Paulo: Atlas, 2009, p. 695)
Espécies normativas
“Por fim, da mesma forma que no processo legislativo do decreto legislativo, não haverá participação do Presidente da República no processo legislativo de elaboração de resolução, e, consequentemente, inexistirá veto ou sanção, por tratar-se de matérias de competência do Poder Legislativo”.
(Moraes, Alexandre de. Direito constitucional. 24. ed., São Paulo: Atlas, 2009, p. 695)
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bulos, Uadi Lammêgo. Curso de direito constitucional. São Paulo: Saraiva, 2007.
Fachin, Zulmar. Curso de direito constitucional. 7. ed., Rio de Janeiro: Forense, 2015.
Moraes, Alexandre de. Direito constitucional. 24. ed., São Paulo: Atlas, 2009

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