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CUIDADOS DE ENFERMAGEM: COM O RECÉM-NASCIDO DE ALTO RISCO Assistência de enfermagem na UTI neonatal; Organização da assistência e qualidade na UTIN; RN Vulnerável/ambiente da UTIN; Avaliação da gravidade do RN: Reanimação neonatal HISTÓRIA DA TECNOLOGA DA NEONATOLOGIA A neonatologia, como especialidade, surgiu na França; Em 1882, um obstetra Dr. Pierre Budin, resolveu entender suas preocupações além da sala de parto; 1914: foi criado o primeiro centro de recém-nascidos prematuros; 1915: Incubadora 1950: Virgínia Apgar - Desenvolveu um método de contagem que avalia as condições do Recém-nato nos primeiros momentos de vida (Ápgar); ENFERMAGEM NA NEONATOLOGIA Um artigo escrito pela pediatra Julius Hess nos traz a informação de que os melhores resultados no cuidado aos recém-nascidos prematuros eram alcançados quando enfermeiras bem treinadas estavam à frente do serviço como supervisoras. Em 1956, a enfermeira J. Ward observou que as crianças que tomavam banho de sol nos jardins do hospital, perdiam o tom amarelado da pele, portanto ela foi a primeira profissional a constatar que a luz curava recém-nascidos com icterícia. INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS 1.Bomba de infusão 2.Monitor Multiparamétrico 3.Ventilador 4.Incubadora 5.Oxímetro de pulso CLASSIFICAÇÃO DO RN RN de alto risco são classificados pelo: Peso ao nascimento; Idade gestacional; Problemas fisiopatológicos (relacionados ao estado de maturidade do RN; relacionados à Hipoglicemia, hipocalemia; hiperbilirrubinemia; Angústia respiratória; Hipotermias...). DE ACORDO COM A MORTALIDADE NASCIDO VIVO: RN manifesta batimento cardíaco, respira e mostra movimentos voluntários; MORTE FETAL: Morte do feto após 20s de gestação e antes do parto; Ausência de quaisquer sinais de vida após nascimento; MORTE NEONATAL: Morte nos primeiros 27 dias de vida; MORTE NEONATAL PRECOCE: Acontece na primeira semana de vida; MORTE NEONATAL TARDIA: Ocorre entre 7 e 27 dias de vida; MORTE PÓS-NATAL: Ocorre entre 28 dias e 1 ano. AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA Alterações sutis na maneira de mamar, na atividade, na coloração ou nos sinais vitais indicam “muitas vezes” um problema subjacente. Avaliação respiratória; Cardiovascular; Gastrintestinal; Genitourinária; Neurológica – Musculoesquelética; Temperatura; Pele. MONITORIZAÇÃO DOS DADOS FISIOLÓGICOS RN DE ALTO RISCO DEVE SER COLOCADO EM UM AMBIENTE: Controle térmico; Monitorização da FC; Atividade respiratória; Temperatura. PLANEJAMENTO DE CUIDADOS Plano de cuidados de Enfermagem irá depender dos Diagnósticos do problema de saúde do RN. Da necessidade de: Suporte ventilatório; Termorregulação; Proteção quanto as infecções; Hidratação venosa; Nutrição, etc. SUPORTE RESPIRATÓRIO A oxigenoterapia deverá ser administrada com base nas necessidades do RN e da doença; A SABER: O2 circulante; Hallo, Oxi-hood, Hood, ou capacete; CPAP-NASAL; CPAP-VNI; (Não vai intubar o paciente, ventilador mecânico vai tá ligado e vai dar pressão inspiratória e expiratória). Intubação; TERMORREGULAÇÃO RN nascidos com mais de 1700g podem ser mantidos em berço aquecido; Os de menos de 1700g devem ser mantidos em incubadoras; A temperatura corporal deve ser mantida em torno de 36,5°C. AMBIENTE TÉRMICO NEUTRO 36,5 A 37,5°c: RN Mantêm: temperatura interna normal, com consumo mínimo de oxigênio e energia. SUPERAQUECIMENTO: Aumento do consumo de oxigênio e energia se torna hipertérmico. ESTRESSE AO FRIO: Hipóxia, acidose metabólica e hipoglicemia. MEIOS DE CRIAR AMBIENTE TÉRMICO ADEQUADO: Incubadora/Painel de aquecimento irradiante/Berço aberto com cobertores de algodão. HIDRATAÇÃO IMPORTANTE PARA REPOR PERDAS, POIS: O conteúdo de água extracelular dos RNPT é maior (70% em RN e 90% em RNPT); A superfície corporal é maior; A capacidade de diurese é limitada nos rins subdesenvolvidos de RNPT. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DEPENDEM: Da enfermidade; Duração da administração e do tipo de terapia hídrica; Preferência institucional. (RNPT: RN PREMATURO) VIAS COMUNS: VEIAS CENTRAIS: Cateter umbilical; Dissecção; PICC. VEIAS PERIFÉRICAS: Metacarpianas; Veias dos pés; Veias entecubitais. PRECAUÇÕES ESPECIAIS Observações rigorosas dos locais de punção avaliando-se: Respeitar a técnica asséptica; Ainda está pérvio; Se tem edema (se extravasou); Sinais flogísticos no leito de inserção; Realizar a estabilização do acesso venoso; Avaliar a necessidade cateter PICC de acordo com o grau de prematuridade. CUIDADOS DE ENFERMAGEM INDICAÇÕES DE PUNÇÃO: Bebês com peso extremamente baixo; Taquipnéicos (ou outras patologias que o impeçam de se alimentar); Fototerapia; OUTROS CUIDADOS DE ENFERMAGEM Pesagem dos bebês; Pesagem rigorosa de fraudas (verificar eliminações); Avaliar aceitação da dieta; Avaliar densidade urinária (DU); Avaliação de eletrólitos séricos. NUTRIÇÃO Podem ser de via enteral e parenteral; Aleitamento materno; Alimentação por gavagem. COORDENAÇÃO DE SUCÇÃO E DEGLUTIÇÃO: Acontece 32 e 34 semanas SINCRONIZAR SUCÇÃO E DEGLUTIÇÃO: 36-37 Semanas. REFLEXO DE ENGASGO: Pode não estar desenvolvido até 36 semanas. A QUANTIDADE DE ALIMENTO: É determinada pelo peso; Sua tolerância a alimentação; Pode ser aumentada gradualmente ALIMENTAÇÃO POR GAVAGEM MEIO SEGURO DE ALIMENTAR: Com menos de 32 semanas; RN que pesam menos de 1500g; RN Desabilitados para sugar; Sem reflexos de engasgo; Sem coordenação de deglutição. CONSERVAÇÃO DE ENERGIA CONSERVAÇÃO DE ENERGIA: Manter a oxigenoterapia; Manuseio mínimo d RNPT; Alimentação por gavagem; Manter temperatura ambiente adequada.
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