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Segurança alimentar e nutricional

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Segurança alimentar e nutricional
COMPONENTES: 
ANA LAÍS
 ISABELLA GRAZYELE 
JOCIONE DE MEDEIROS 
MAYARA DOS SANTOS 
THAÍLA VIEIRA 
DEFINIÇÃO
	Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) é a realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde, que respeitem a diversidade cultural e que sejam social, econômica e ambientalmente sustentáveis.
Objetivos
Ações assistenciais
Políticas de caráter
Disponibilidade de alimentos de qualidade
Divulgação de informações
Segundo o artigo 4°, da Lei n° 11.346 de 2006, a segurança alimentar e nutricional abrange a ampliação das condições de acesso aos alimentos por meio da produção, em especial da agricultura tradicional e familiar, do processamento, da industrialização, da comercialização.
ACESSO AOS ALIMENTOS 
O acesso a alimentos engloba não apenas comer regularmente, mas também comer bem, com base em práticas saudáveis e que preservem o prazer associado à alimentação. Essa perspectiva aplica-se também para os indivíduos ou grupos com maior vulnerabilidade à fome, pois não se trata de assegurar-lhes qualquer alimento. 
	O Brasil ostenta hoje um dos quadros mais preocupantes de insegurança alimentar em todo o mundo, onde milhões de pessoas passam fome e parte significativa de sua população carece de uma alimentação quantitativa e qualitativamente adequada. 
PROGRAMAS DO GOVERNO 
	Foram identificados aproximadamente 80 programas, políticas e ações do Governo Federal relacionados ao tema segurança alimentar e nutricional. Dentre elas destaca-se:
Programa de Aquisição de Alimentos - PAA (MDS e MDA)
Programa Nacional da Alimentação do Escolar - PNAE (MEC)
Programa Bolsa Família – PBF (MDS)
Programa Cisternas (MDS)
Rede de Equipamentos Públicos de Alimentação e Nutrição (Restaurantes Populares, bancos 
de Alimentos e Cozinhas Comunitárias (MDS)
Programa Nacional da Reforma Agrária (MDA)
Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar- PRONAF (MDA) 
Sistema Nacional de Vigilância Alimentar e Nutricional (sistema de informação basilar para 
monitoramento da PNSAN) – SISVAN (MS)
Política Nacional de Alimentação e Nutrição – PNAN (MS)
Programa de Alimentação do Trabalhador – PAT (MT)
Programas de SAN destinados às populações negras, povos indígenas e comunidades tradicionais – Decreto n.º 6040/2007 (vários ministérios)
LEI Nº 11.346, DE 15 DE SETEMBRO DE 2006.
	Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – SISAN com vistas em assegurar o direito humano à alimentação adequada e dá outras providências.
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º Esta Lei estabelece as definições, princípios, diretrizes, objetivos e composição do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – SISAN, por meio do qual o poder público, com a participação da sociedade civil organizada, formulará e implementará políticas, planos, programas e ações com vistas em assegurar o direito humano à alimentação adequada.
Art. 2º A alimentação adequada é direito fundamental do ser humano, inerente à dignidade da pessoa humana e indispensável à realização dos direitos consagrados na Constituição Federal, devendo o poder público adotar as políticas e ações que se façam necessárias para promover e garantir a segurança alimentar e nutricional da população.
Art. 3º A segurança alimentar e nutricional consiste na realização do direito de todos 
ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base 
práticas alimentares promotoras de saúde que respeitem a diversidade cultural e que 
sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis.
CAPÍTULO II
DO SISTEMA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
Art. 7º A consecução do direito humano à alimentação adequada e da segurança alimentar e nutricional da população far-se-á por meio do SISAN, integrado por um conjunto de órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e pelas instituições privadas, com ou sem fins lucrativos, afetas à segurança alimentar e nutricional e que manifestem interesse em integrar o Sistema, respeitada a legislação aplicável.
Art. 8º O SISAN reger-se-á pelos seguintes princípios:
I – universalidade e eqüidade no acesso à alimentação adequada, sem qualquer espé-
cie de discriminação;
II – preservação da autonomia e respeito à dignidade das pessoas;
III – participação social na formulação, execução, acompanhamento, monitoramento e controle das políticas e dos planos de segurança alimentar e nutricional em 
todas as esferas de governo; e
IV – transparência dos programas, das ações e dos recursos públicos e privados e dos 
critérios para sua concessão.
CAPÍTULO III
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 12. Ficam mantidas as atuais designações dos membros do CONSEA com seus respectivos mandatos.
Parágrafo único. O CONSEA deverá, no prazo do mandato de seus atuais membros, definir a realização da próxima Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, a composição dos delegados, bem como os procedimentos para sua indicação, conforme o disposto no § 2º do art. 11 desta Lei.
Art. 13. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 15 de setembro de 2006; 185º da Independência e 118º da República.
 
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
CONCLUSÃO
	A segurança alimentar e nutricional não se limita ao combate à fome, ou simplesmente a qualidade sanitária dos alimentos como muitos acreditam. Estes são os fins a serem atingidos através dos programas e ações do governo. Estes promovem a integração ao mercado de trabalho e elevação da escolaridade, apoiam a organização sustentável e o desenvolvimento de cooperativas, entres outros benefícios. A partir da frequência dessas ações, essas famílias deixam a situação de risco, e elevam a sua renda. O diagnóstico da segurança alimentar e nutricional apontou que o problema brasileiro está assentado na absoluta falta de poder aquisitivo, por parte da maioria da população, para a manutenção da sua sobrevivência. O Brasil, em contrapartida a outros países, não tem problemas quanto à oferta de alimentos, esses estão disponíveis, mas não são acessíveis à população de renda mais baixa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFIACAS
BRASIL. Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. Lei Nº 11.346, de 15 de setembro de 2006. Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – SISAN com vistas em assegurar o direito humano à alimentação adequada e dá outras providências. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11346.htm >
BORGES, Michelle da Silva et. al. Codex Alimentarius: a segurança alimentar sob a ótica da qualidade. Segurança Alimentar e Nutricional, Campinas, 19(1): 71-81, 2012. Disponível em < http://www.unicamp.br/nepa/arquivo_san/volume_19_1_2012/Artigo7-SAN-19(1)2012.pdf >
FONTELES, Nazareno. Em defesa da Segurança Alimentar e Nutricional. Centro de Documentação e Informação Coordenação de Publicações. BRASÍLIA – 2008. Disponível em < http://www.sintema.org.br/portal/arquivos/cartilha%20da%20seguranca%20alimentar.pdf >
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFIACAS
Kornijezuk, Nádia Bandeira Sacenco. Segurança Alimentar e Nutricional: uma questão de direito. Brasília, 2008. Disponível em < http://bdtd.bce.unb.br/tedesimplificado/tde_arquivos/4/TDE-2008-09-16T211219Z-3118/Publico/2008_NadiaBSKornijezuk.pdf >
MALUF, Renato S. J. Segurança Alimentar e Nutricional. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
MALUF, Renato S. et. al. Contribuição ao Tema da Segurança Alimentar no Brasil. Artigo publicado no Vol. IV / 1996 da Revista Cadernos de Debate, uma publicação do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Alimentação da UNICAMP, páginas 66-88. Disponível em < http://www.pachamama.agr.br/biblioteca/MALUF001.pdf >
MDS - Ministério
do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – SESAN. Disponível < http://www.mds.gov.br/segurancaalimentar >

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