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Dos Crimes de Perigo Comum Crime Art. 250 – Incêndio Causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem: Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa. *Exige exame pericial *Cabe concurso de crimes *Incêndios em mata e floresta: art. 41 da Lei n. 9605/98 – Lei específica que pune os crimes ambientais. * É possível o concurso de crimes envolvendo essa modalidade, em especial com o 171 §2º. Análise do núcleo do tipo: causar <provocar> (incêndio); Expor <colocar/arriscar> (perigo). Sujeito ativo: qualquer pessoa Sujeito passivo: sociedade Elemento subjetivo do tipo: dolo de perigo. Vontade de gerar risco. Objeto Material: substância ou objeto incendiado. Objeto Jurídico: incolumidade pública Classificação: crime de perigo concreto (necessário prova da situação de perigo); comum; formal; exaurimento com o dano; de forma livre; comissivo; omissivo impróprio é exceção; instantâneo; unissubjetivo e plurissubjetivo; unissubsistente ou plurissubsistente (admite tentativa); Elemento subjetivo do Tipo específico: obter vantagem pecuniária em proveito próprio ou alheio. Causa de aumento de pena: § 1º - As penas aumentam-se de um terço: I - se o crime é cometido com intuito de obter vantagem pecuniária em proveito próprio ou alheio; II - se o incêndio é: a) em casa habitada ou destinada a habitação; b) em edifício público ou destinado a uso público ou a obra de assistência social ou de cultura; c) em embarcação, aeronave, comboio ou veículo de transporte coletivo; d) em estação ferroviária ou aeródromo; e) em estaleiro, fábrica ou oficina; f) em depósito de explosivo, combustível ou inflamável; g) em poço petrolífero ou galeria de mineração; h) em lavoura, pastagem, mata ou floresta. Forma privilegiada: Incêndio culposo: § 2º - Se culposo o incêndio, é pena de detenção, de seis meses a dois anos. -> Exige prova de imprudência, negligência ou imperícia. Art. 251 – Explosão Expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos: Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa. *Admite culpa: § 3º - No caso de culpa, se a explosão é de dinamite ou substância de efeitos análogos, a pena é de detenção, de seis meses a dois anos; nos demais casos, é de detenção, de três meses a um ano. Análise do núcleo do tipo: Expor <arriscar> (perigo); Elemento descritivo: explosão, arremesso, e colocação de dinamite ou substância análoga. Sujeito ativo: qualquer pessoa Sujeito passivo: a sociedade Elemento subjetivo do tipo: dolo de perigo. Objeto Material: engenho de dinamite ou substância análoga Objeto Jurídico: Incolumidade Pública Classificação: Unissubsistente ou plurissubsistente (admite tentativa); Unissubjetivo; de Perigo comum concreto; instantâneo; excepcionalmente omissivo impróprio; de forma livre; exaurimento com o dano; formal e comum. Causa de aumento: § 2º - As penas aumentam-se de um terço, se ocorre qualquer das hipóteses previstas no § 1º, I, do artigo anterior, ou é visada ou atingida qualquer das coisas enumeradas no nº II do mesmo parágrafo. Tipo privilegiado: § 1º - Se a substância utilizada não é dinamite ou explosivo de efeitos análogos: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. Art. 252 – Uso de gás tóxico ou asfixiante Expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, usando de gás tóxico ou asfixiante: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. *Neste crime, o gás a que se refere pode ser, por exemplo, o gás de cozinha. Análise do núcleo do tipo: expor <arriscar> (perigo) Sujeito ativo: qualquer pessoa Sujeito passivo: a sociedade Elemento descritivo: usar de gás tóxico ou asfixiante Elemento subjetivo do tipo: dolo de perigo Objeto Material: gás toxico ou asfixiante Objeto Jurídico: Incolumidade Pública Classificação: Plurissubsistente (admite tentativa) e/ou unissubsistente; unissubjetivo; perigo comum; instantâneo; excepcionalmente comissivo por omissão; comissivo; forma livre; exaurimento com o dano; formal e comum. Admite a forma culposa: havendo imprudência, imperícia, negligencia. Parágrafo único - Se o crime é culposo: Pena - detenção de três meses a um ano. Art. 253 – Fabrico, fornecimento, aquisição, posse, ou transporte de explosivos ou gás tóxico, ou asfixiante. Fabricar, fornecer, adquirir, possuir ou transportar, sem licença da autoridade, substância ou engenho explosivo, gás tóxico ou asfixiante, ou material destinado à sua fabricação: Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa. *É crime instantâneo: nas formas fabricar, fornecer, e adquirir. *É crime de efeitos permanentes: nas formas possuir e transportar *Entende a Jurisprudência que o transporte de gás de pimenta não se enquadra no tipo penal, a conduta é atípica. Análise do núcleo do tipo: fabricar <construir, manufaturar>; fornecer <dar, prover>; adquirir <obter, comprar>; possuir < ter a posse, usufruir>; transportar <conduzir>. Sujeito ativo: qualquer pessoa Sujeito passivo: a sociedade Elemento subjetivo do tipo: dolo de perigo – s/ forma culposa. Elemento normativo do tipo: sem licença da autoridade. Objeto Material: é a substância ou engenho explosivo, gás tóxico ou asfixiante ou material destinado à sua fabricação. Objeto Jurídico: Incolumidade Pública Classificação: Tipo misto alternativo (a prática de uma ou mais condutas implica a realização de um mesmo crime). Comum; Unissubsistente e/ou plurissubsistente; formal; de forma livre; unissubjetivo; de perigo comum abstrato; comissivo; excepcionalmente comissivo por omissão; Art. 254 – Inundação Causar inundação, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem: Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa, no caso de dolo, ou detenção, de seis meses a dois anos, no caso de culpa. *Caso Mariana-MG: Rompimento de Barragem de dejetos da mineradora Samarco. As investigações devem terminar em Abril desse ano (2016). Análise do núcleo do tipo: causar <provocar> (inundação); expor <arriscar> (perigo); Sujeito ativo: qualquer pessoa Sujeito passivo: a sociedade Elemento subjetivo do tipo: dolo e culpa Objeto Material: água liberada em grande quantidade. Objeto Jurídico: Incolumidade Pública Classificação: comum; formal; exaurimento com o dano; forma livre; comissivo; instantâneo; comissivo; perigo comum concreto; Unissubjetivo; plurissubsistente (admite tentativa quando não há culpa); Art. 255 – Perigo de Inundação Remover, destruir ou inutilizar, em prédio próprio ou alheio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, obstáculo natural ou obra destinada a impedir inundação: Pena - reclusão, de um a três anos, e multa. *Não admite culpa. *Obstáculo Natural: barreira natural, morro ou rochedos. * não admite tentativa, pois é fase preparatória do crime de inundação. Análise do núcleo do tipo: Remover <afastar, mudar>, destruir <arruinar> ou inutilizar < invalidar>. Sujeito ativo: qualquer pessoa Sujeito passivo: a sociedade Elemento subjetivo do tipo: dolo Objeto Material: obstáculo natural ou obra destinada a impedir inundação. Objeto Jurídico: Incolumidade Pública Classificação: tipo misto alternativo; comum; formal; exaurimento com o dano; forma livre; comissivo; instantâneo; de perigo comum concreto; unissubjetivo; unissubsistente e/ou plurissubsistente; Causa de aumento ou diminuição da pena: Art. 256 – Desabamento ou desmoronamento Causar desabamento ou desmoronamento, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. *Admite a modalidade culposa: Parágrafo único - Se o crime é culposo: Pena - detenção, de seis meses a um ano. *Pune-se a ação por imprudência, negligencia e imperícia. Análise do núcleo do tipo: Causar <provocar> (desabamento/desmoronamento);Expor <arriscar> (perigo). Sujeito ativo: qualquer pessoa Sujeito passivo: a sociedade ou a pessoa diretamente prejudicada com o desmoronamento Elemento subjetivo do tipo: dolo e culpa Objeto Material: construção, morro, pedreira ou semelhante. Objeto Jurídico: Incolumidade Pública Classificação: Comum; formal; exaurimento com o dano; forma livre; comissivo; instantâneo; de perigo comum concreto; unissubjetivo; unissubsistente e/ou plurissubsistente (admitindo tentativa conforme o caso); Art. 257 – Subtração, ocultação ou Inutilização de material de salvamento Subtrair, ocultar ou inutilizar, por ocasião de incêndio, inundação, naufrágio, ou outro desastre ou calamidade, aparelho, material ou qualquer meio destinado a serviço de combate ao perigo, de socorro ou salvamento; ou impedir ou dificultar serviço de tal natureza: Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa. *Não cabe culpa *Permanente na modalidade ocultar *Instantâneo nas modalidades subtrair, inutilizar, impedir, dificultar. Análise do núcleo do tipo: Subtrair <apoderar-se>; ocultar <esconder>; Inutilizar <danificar>; impedir <obstaculizar>; dificultar <custar>. Sujeito ativo: qualquer pessoa Sujeito passivo: a sociedade Elemento subjetivo do tipo: dolo Objeto Material: é o aparelho, material ou qualquer meio destinado a serviço de combate ao perigo, de socorro ou salvamento. Objeto Jurídico: Incolumidade Pública. Classificação: comum, formal, exaurimento com o dano, forma livre, comissivo, unissubjetivo, plurissubsistente (admitindo tentativa). Art. 258 – Formas qualificadoras de crime de perigo comum No caso de dolo > se resulta lesão corporal de natureza grave: a pena privativa de liberdade é aumentada de metade. > Se resulta morte: é aplicada em dobro. No caso de culpa > se do fato resulta lesão corporal: a pena aumenta-se de metade. > Se resulta morte, aplica-se a pena cominada ao homicídio culposo, aumentada de um terço. Art. 259 – Difusão de doença ou praga Difundir doença ou praga que possa causar dano a floresta, plantação ou animais de utilidade econômica: Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa. *Admite a Modalidade culposa no parágrafo único : No caso de culpa, a pena é de detenção, de um a seis meses, ou multa. Revogado implicitamente pelo artigo 61 da Lei 9605/98 Incolumidade pública Preservação de bens jurídicos pertencentes a pessoas indeterminadas. Dos Crimes contra a Saúde Pública Crime Art. 267 – Epidemia Causar epidemia, mediante a propagação de germes patogênicos: Pena - reclusão, de dez a quinze anos. (Redação dada pela Lei nº 8.072, de 25.7.1990) *Epidemia: Epidemia é a propagação de uma doença infecciosa, que surge rapidamente em determinada localidade ou em grandes regiões e ataca ao mesmo tempo um grande número de pessoas. Análise do núcleo do tipo: causar <produzir> (epidemia); propagar <disseminar>. Sujeito ativo: a sociedade Sujeito passivo: qualquer pessoa Elemento subjetivo do tipo: dolo de perigo Objeto Jurídico: é a saúde pública Classificação: comum, material, de forma vinculada, comissivo. É delito instantâneo. De perigo comum concreto, unissubjetivo, unissubsistente e/ou plurissubsistente (admite tentativa). Objeto Material: é o germe patogênico (vírus e bactéria) Admite culpa: a pena é de detenção, de um a dois anos, ou, se resulta morte, de dois a quatro anos. Qualificadora: § 1º - Se do fato resulta morte, a pena é aplicada em dobro. Art. 268 – Infração de medida sanitária preventiva Infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa: Pena - detenção, de um mês a um ano, e multa. *norma penal em branco: precisa de outra para complementar Análise do núcleo do tipo: infringir <violar ou transgredir>; impedir <tornar impraticável>. Sujeito ativo: qualquer pessoa Sujeito passivo: é a sociedade Elemento subjetivo do tipo: dolo de perigo Objeto Jurídico: saúde pública Objeto Material: determinação do poder público Classificação: comum, formal, exaurimento com o dano, de forma livre, comissivo, instantâneo, de perigo comum abstrato, unissubjetivo, plurissubsistente (admite tentativa). Causa de aumento de pena: A pena é aumentada de um terço, se o agente é funcionário da saúde pública ou exerce a profissão de médico, farmacêutico, dentista ou enfermeiro. Art. 269 – Omissão de notificação de doença Deixar o médico de denunciar à autoridade pública doença cuja notificação é compulsória: Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa. *Quem é a Autoridade competente?: É o órgão do Estado encarregado de fazer cumprir as leis ou determinação do poder público *Não se pune a culpa Análise do núcleo do tipo: deixar de denunciar <negar conhecimento sobre> Objeto Material: notificação compulsória Sujeito ativo: somente o médico Sujeito passivo: a sociedade Elemento subjetivo do tipo: dolo de perigo Objeto Jurídico: saúde pública Classificação: próprio, de mera conduta, de forma vinculada, omissivo, instantâneo, de perigo comum abstrato, unissubjetivo, unissubsistente, não admite tentativa nem fracionamento. Art. 270 – Envenenamento de água potável ou de substância alimentícia ou medicinal Envenenar água potável, de uso comum ou particular, ou substância alimentícia ou medicinal destinada a consumo: Pena - reclusão, de dez a quinze anos. (Redação dada pela Lei nº 8.072, de 25.7.1990) Análise do núcleo do tipo: Envenenar <intoxicar, misturar substância que altera ou destrói as funções vitais do organismo em alguma coisa>. Objeto Material: água potável Sujeito ativo: qualquer pessoa Sujeito passivo: a sociedade Elemento subjetivo do tipo: dolo de perigo – vontade de gerar um risco a um número não tolerado a terceiros. Objeto Jurídico: saúde pública Classificação: comum, formal, exaurimento com o dano, forma livre, comissivo, instantâneo, de perigo comum abstrato, unissubjetivo, unissubsistente ou plurissubsistente (admite tentativa). § 1º - Está sujeito à mesma pena quem entrega a consumo ou tem em depósito, para o fim de ser distribuída, a água ou a substância envenenada. *Exige o tipo que a destinação seja para o consumo de indeterminado número de pessoas. *Crime de Efeitos permanentes: na modalidade ter em depósito Análise do núcleo do tipo: entregar <passar à posse para outra pessoa gratuita ou onerosamente>, ter em depósito <armazenar>. Objeto Material: a água ou a substância envenenada Sujeito ativo: qualquer pessoa Sujeito passivo: a sociedade Elemento subjetivo do tipo: dolo de perigo com finalidade específica de Objeto Jurídico: saúde pública O tipo pune a culpa: Pena - detenção, de seis meses a dois anos. Art. 271 – Corrupção ou poluição de água potável Corromper ou poluir água potável, de uso comum ou particular, tornando-a imprópria para consumo ou nociva à saúde: Pena - reclusão, de dois a cinco anos. *Imprópria para consumo ou nociva à saúde: imprestável, prejudicial para ser ingerida por um número indeterminável de pessoas. *Se a água já está imprópria para consumo, configura-se crime impossível – conduta atípica. Análise do núcleo do tipo: Corromper <adulterar ou estragar>, poluir <sujar>, Objeto Material: água potável Sujeito ativo: qualquer pessoa Sujeito passivo: a sociedade. Elemento subjetivo do tipo: dolo de perigo (vontade de gerar um risco não tolerado a terceiros). Objeto Jurídico: saúde pública Classificação: tipo isto alternativo, crime comum, formal, exaurimento com o dano, de forma livre, comissivo, instantâneo (não se prolonga no tempo), de perigo comum abstrato, unissubjetivo, plurissubsistente (admite tentativa). O tipo admite a Modalidade Culposa, punindo quem age por imprudência, negligência ou imperícia no seu parágrafo único: Pena - detenção, de dois meses a um ano.(pena substancialmente menor). Art. 272 – Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de substância ou produtos alimentícios. Corromper, adulterar, falsificar ou alterar substância ou produto alimentício destinado a consumo, tornando-o nociva à saúde ou reduzindo-lhe o valor nutritivo: (Redação dada pela Lei nº 9.677, de 2.7.1998) Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 9.677, de 2.7.1998) Nocivo à saúde: prejudicial às normais funções orgânicas, físicas e mentais. Nucci faz crítica quanto à excessiva e desproporcional penalidade tanto para quem torna prejudicial à saúde ou diminui o valor nutritivo. Análise do núcleo do tipo: corromper <alterar para pior>, adulterar <modificar/transformar>, alterar <modificar> falsificar <passar por verdadeiro o que não é>, tornar <converter> (nocivo à saúde), reduzir <diminuir> (o valor nutritivo). Objeto Material: substância ou produto alimentício (matéria que se destina a nutrir e sustentar o organismo) destinado a consumo (finalidade de ser utilizada e ingerida por um número indeterminado de pessoas). Sujeito ativo: qualquer pessoa Sujeito passivo: a sociedade Elemento subjetivo do tipo: dolo de perigo (gerar um risco não tolerado a terceiros). Objeto Jurídico: saúde pública. Classificação: tipo misto alternativo; crime comum; formal; exaurimento com o dano; de forma livre; comissivo; instantâneo; de perigo comum abstrato; unissubjetivo; plurissubsistente (admite tentativa). *Antes da alteração a Pena era de Reclusão, de 4 a oito anos e multa. § 1º-A - Incorre nas penas deste artigo quem fabrica, vende, expõe à venda, importa, tem em depósito para vender ou, de qualquer forma, distribui ou entrega a consumo a substância alimentícia ou o produto falsificado, corrompido ou adulterado. (Incluído pela Lei nº 9.677, de 2.7.1998) *Instantâneo: nas formas fabricar, vender, importar, distribuir, e entregar. *Permanente: nas formas expor à venda e ter em depósito § 1º - Está sujeito às mesmas penas quem pratica as ações previstas neste artigo em relação a bebidas, com ou sem teor alcoólico. (Redação dada pela Lei nº 9.677, de 2.7.1998) Há doutrina no sentido de que a ação “falsificar” necessita ser sempre dolosa. Análise do núcleo do tipo: fabrica <manufaturar>, vender <alienar>, expor à venda <pôr à vista>, Importar <trazer de fora>, entrega <passar para outro>, distribui <espalha ou entrega>, tem em depósito <armazenado>. Objeto Material: substância alimentícia ou o produto falsificado Sujeito ativo: qualquer pessoa Sujeito passivo: a sociedade Elemento subjetivo do tipo: dolo de perigo Objeto Jurídico: saúde pública Classificação: comum, formal, exaurimento com o dano, de forma livre, de perigo comum abstrato, unissubjetivo, plurissubsistente (admite tentativa). O tipo admite a Modalidade Culposa, punindo quem age por imprudência, negligência ou imperícia: § 2º - Se o crime é culposo: Pena - detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 9.677, de 2.7.1998)
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