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Organiza��o e Planejamento Pro-ativo 2015.doc ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E PLANEJAMENTO SEMANAL Laboratório de Tecnologias Limpas da UFPE Objetivos: 1) Pensar o que você realmente deseja para sua vida: quais as suas metas; 2) Priorizar o seu tempo para o que é mais importante para você: em primeiro lugar o mais importante 3) Verificar a disponibilidade de tempo para outras atividades: tenho tempo para outras atividades importantes? 4) Agir de forma pró-ativa de forma a cumprir todos os seus compromissos no prazo: ter comprometimento e se antecipar às demandas. Roteiro: - Preencher os horários de todas as atividades que você normalmente realiza ao longo da semana, seguindo os objetivos acima e as prioridades básicas do ser humano, conforme lista abaixo. Se as atividades mudam a cada semana, considere as mais freqüentes ou uma média das atividades. Considere horários para: banho, café da manhã, almoço, jantar/lanche e transporte. - Se você deseja fazer iniciação científica, reserve 20 horas por semana em horários condensados, como por exemplo, todas as manhãs ou todas as tardes. Sugestões de Prioridades básicas: a) Cuide do seu corpo e de suas necessidades biológicas: durma bem (pelo menos 7h), beba muita água (mais de 1L/dia); faça qualquer atividade física (durante o mínimo de 40 minutos, pelo menos duas vezes por semana) b) Cuide e dê atenção à família e amigos e pratique lazer (namorar, praia, cinema, forró ou o que gostar). c) Cuide da sobrevivência financeira se necessitar: trabalho d) Busque o seu desenvolvimento pessoal através de leituras e cursos sobre o tema. e) Dê prioridade ao curso que você quer realmente concluir: assista e participe de todas as aulas e reserve pelo menos 20 horas de estudo por semana. O ideal é reservar o mínimo de 1 hora de estudo para cada 1 hora de aula. f) Faça outras atividades complementares: inglês, informática, trabalho de pesquisa ou estágio, cursos extras. g) Escreva o total de horas de cada item: Sono:_____(h/dia), Ativ. Física:______(h/sem), Lazer/Familia:_____(h/sem), Nodiscilinas:______, Aulas das disciplinas:_______(h/sem), IC/Estagio:_______(h/sem), Inglês:________(h/sem). Desenv. Pessoal:________ (h/sem), Estudo fora da aula:________ (h/sem). Hora 2ª. Feira 3ª. Feira 4ª. Feira 5ª. Feira 6ª. Feira Sábado Domingo 5-6h 6-7h 7-8h 8-9 9-10 10-11 11-12 12-13 13-14 14-15 15-16 16-17 17-18 18-19 19-20 20-21 21-22 22-23 23-24 1 SMS - Riscos 2014 01 01 PDF.pdf 1 SMS – SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE Parte 1: - Conceitos - Identificação e Priorização de Riscos UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA INSTRUTOR José Geraldo Pacheco Departamento de Engenharia Química da UFPE Doutorado em Engenharia Química pela COPPE/UFRJ Pós-Doutorado no Materials Science & Engineeering Department - University of Florida, EUA. Engenheiro de Segurança e Especialista em Higiene Ocupacional. Trabalhou 05 anos na Braskem Petroquímica, em Camaçari, BA. Realiza pesquisa em processos com reação química com foco em Tecnologias Mais Limpas. QUESTÕES 1- Você almoça em casa e vai de carro? 2- Quantos copos descartáveis você usou hoje? 3- Uma torneira pingando gasta quanto de água por ano? Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) 1 xicara/10 min, 1L/h, 24L/dia, 9000L/ano 4- Quantas vezes a Av. Rio Branco ou Cd. da Boa Vista é varrida por dia? 6 vezes, custo de limpeza nas cidades: 40% 5- Hábito:deixar cair solvente no chão ou ralo 1 Galão de solvente contamina 1 MM Litros de água 6- Hábito: jogar óleo de fritura no ralo ou lixo 1 L de óleo contamina 1 MM Litros de água 7- Como um trabalhador limpa as maõs sujas de graxa? a) Estopa, b) Solvente (pele, pulmão, sangue, SNC), solvente + ruído = PAIR, c) Água e sabão, d) Não sujar, usar luva. 8- Um trabalhador faz reparo no telhado sem usar cinto de segurança? Hábitos pessoais a) Fumar: até 50 doenças (infarto miocardio, enfizema pulmonar) b) Atividade física regular: Evita infarto miocardio, derrame cerebral, diabetes Maior produtividade Menos doença, recuperação mais rápida. c) Alimentação balanceada d) Beber água e) Dormir bem, mínimo de 7 h/dia Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) Hábitos pessoais “Tudo o que fazemos tem uma conseqüência. É preciso que estejamos atentos todo o tempo, pensando nas conseqüências do que estamos causando ao ambiente, aos colegas de trabalho, aos nossos familiares, aos nossos vizinhos e a nós mesmos, em decorrência de nossas atividades.” Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) Conscientização Mudança de paradigmas Novos hábitos Pró-Ativos: Prevenção Impactos da atividade de limpar mãos sujas de graxa com solvente e estopa Curto Prazo Alta Energia Longo Prazo Baixa Energia Produto fora de especificação -Produto com má qualidade -Retrabalho; - Perda de clientes e de credibilidade QUALIDADE Acidentes (danos pessoais/ materiais); Incidentes Explosão, incêndio; Vazamento de solvente com intoxicação aguda e contato com a pele - Perda de produção e de equipamentos; aumento de custos de manutenção e produto -Trabalhadores incapacitados - Perda mão de obra qualificada SEGURANÇA -Acidentes: vazamentos com contaminação do solo e lençol freático; rios - Liberação de VOCs no ar - Poluição crônica, VOCs formam smog e Ozônio, efeito estufa -Danos a plantas e animais - Impacto ambiental hospitalar MEIO AMBIENTE Acidentes com doenças Ex. CCl3 (ilegal, hepatotoxico, parada cardíaca) - Doenças: dermatoses de contato com solventes - Leucopenia SAÚDE E HIGIENE -Vazamento com danos à vizinhança - Trabalhadores acidentados -Família afetada por trabalhador doente ou incapacitado - Solo e ar contaminado atinge vizinhança RESPONSA- BILIDADE SOCIAL Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) MEDIDAS DE CONTROLE Controle na Fonte: - Usar luvas evita sujar mãos e elimina limpeza das mãos (é controle no trabalhador em relação à evitar a graxa) - Limpar com água e sabão e tratar efluente - Usar toalha lavável e reusável - Treinamento para evitar sujar, alertar riscos, conscientizar Controle Fim de Tubo: - Ventilação local exaustora para remover vapores - Tratamento de resíduos (estopa, graxa+solvente) e efluentes aquosos contaminados Controle no Meio: - Ventilação geral - Armazenamento Adequado - Extintor de incêndio - Descarte adequado de resíduo Controle no Trabalhador: - Máscara contra vapores, Treinamento Atividade de limpar mãos sujas de graxa com solvente e estopa 2 Relação QSMS-RS Um trabalhador estava muito resfriado e foi trabalhar. Perdeu a atenção e bateu um caminhão de solvente, causando um acidente. A gasolina vazou e atingiu o solo e um rio. Pessoas pegaram gasolina para vender. Pessoas passaram mau e adoeceram. O vapor de gasolina encontrou uma faísca, causando uma explosão. Muitas mortes e lesões permanentes. A água e solo poluídos causaram doenças na população. A entrega da carga atrasou, parando a produção de uma fábrica. Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) SMS – SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE OBJETIVO Capacitar profissionais para Identificar e Controlar Riscos a Segurança, Higiene, Saúde e Meio Ambiente e se adequar às exigências legais e contratuais para Prestação de Serviços em Engenharia e Química, com ênfase na mudança de paradigmas e no comportamento pró-ativo. Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) 1- Lava-jato de autos, Riscos de Acidentes: Mecânicos: cortes, queda em piso escoreegadio, Químico: explosão e incêndio, intoxicação aguda com produtos de limpeza, inalação de gases em alta concentração e deficiência de O2 Físicos: queimaduras em contato com superficies ou líquidos quentes, choque elétrico Ergonômico: levantamento de peso com postura inadequada Biológico: intoxicação biológica com alimento contaminado 2- Frentista de posto de gasolina Mecânicos: atropelamento, queda em piso escorregadio, Químico: explosão e incêndio, contato com a pele e inalação de vapores em alta concentração por vazamento de gasolina Físicos: choque elétrico Ergonômico: levantamento de peso com postura inadequada Biológico: dengue Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) Atividades - Exemplo 1- RISCOS EM CASA Físicos: Choque elétrico, queimadura com calor Mecânicos: Desabamento da casa, Queda em isso escorregadio, Queda em escada, Queda de altura em janelas sem tela de proteção Biológicos: Atacado por insetos ou animais peçonhentos, Disposição inadequada de lixo Químicos: Contato ou ingestão de Produtos Químicos, Vazamento de Gás com explosão Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) Atividades - Exemplo Estimativa de Acidentes: OIT, No mundo 270 Milhões de acidentes, (2000.000 mortes) (5400 homens e mulheres não retornam ao lar por dia) Industrias perigosas: Químicas, siderúrgicas e mineração Maior incidência de mortes: Construção civil SEGURANÇA E SAÚDE Acidentes no Brasil 491 000 Acidentes Registrados no Brasil em 2005 (4 acidentes / minuto) 2.708 mortes (10 mortos / dia) 7 % de crescimento (em relação a 2004) 39 % entre 20 e 29 anos 80 % Acidentes Típicos 14 % Acidentes de Trajeto 6 % Doenças Profissionais e do Trabalho Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) MEIO AMBIENTE e Segurança Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) 1976, Jun. 10, 12:30h, Seveso, Itália Madrugada, nuvem tóxica de TCDD (2,3,7,8 – tetraclorodibenzeno-dioxina), Aviso às autoridades: meio-dia. Centenas de intoxicações. Comunidade Européia: Diretiva Seveso 1984, Dez. 03, 2:00h- Bophal – Índia Union Carbide. Nuvem do defensivo isocianato de metila. 3.800 mortes Fortalecimento da FDA (Food and Drug Administration) e da EPA (Environment Protection Agency) 1986, Abr. 26 Acidente nuclear Chernobil http://www.cetesb.sp.gov.br/emergencia/riscos/acidentes/mexico.asp 3 MEIO AMBIENTE Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) 1982, Nov. 19, 5:30h: Cidade do México PEMEX: Base de distribuição de GLP Explosão de uma série de BLEVEs 1974, Jun. 01, 17:00h: Flixborough Nypro Caprolactama. Explosão por vazamento 30 t ciclohexano em linha temporária para esvaziar reator. 28 Mortos 1984, Fev. 24, 22:30h: Vila Socó Vazamento de 700 mil L gasolina de duto Explosão 2h após coleta 2011, Mar. 10. Acidente Nuclear Fukushima, Japão, após Tsunami MEIO AMBIENTE Petrobras 2000: vazamentos de oleodutos na Baía de Guanabara e no Paraná Programa de Excelência em Gestão Ambiental e Segurança Operacional (Pégaso). R$ 8 bilhões. Atomação de dutovias. Redução e tratamento de efluentes, resíduos e emissões. Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) Fonte: Nakiri, O. H. Acidentes Ampliados. http://www.irb.gov.br/revista/294/artigotec-oswaldo-nakiri.htm 01/03/2007 http://www2.petrobras.com.br/portugues/ads/ads_MeioAmbiente.html POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE 1. Educar, capacitar e comprometer • Trabalhadores, Fornecedores, Comunidades, Interessados 2. Registrar e Considerar Desempenho em SMS 3. Promoção da saúde, Proteção do ser humano e Meio Ambiente Identificação, monitoramento e controle de riscos 4. Assegurar a sustentabilidade econômica, ambiental e social de projetos, empreendimentos e produtos ao longo do seu ciclo de vida 5. Considerar a ecoeficiência das operações e produtos minimizando os impactos Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) http://www2.petrobras.com.br/portugues/ads/ads_MeioAmbiente.html 15 DIRETRIZES DE SMS DA PETROBRAS 1. Liderança e Responsabilidade (de todos) * 2. Conformidade Legal: seguir as leis e normas * 3. Avaliação e Gestão de Riscos * 4. Novos Empreendimentos: devem ser sustentáveis 5. Operação e Manutenção: foco na prevenção 6. Gestão de Mudanças 7. Aquisição de Bens e Serviços: exigir critérios de QSMS dos fornecedores * 8. Capacitação, Educação e Conscientização * 9. Gestão de Informações 10. Comunicação * 11. Contingência: planos de contingência e treinamento 12. Relacionamento com a Comunidade 13. Análise de Acidentes e Incidentes 14. Gestão de Produtos: mínimo impacto negativo do produto 15. Processo de Melhoria Contínua * Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) 15 DIRETRIZES DE SMS DA PETROBRAS 1. Liderança e Responsabilidade - Promoção da Política de SMS e Máximo Comprometimento - Responsabilização de cada unidade pelo seu desempenho em SMS e das empresas contratadas - Integração de SMS às suas metas de produção e rentabilidade - Promoção da qualidade de vida da força de trabalho dentro e fora da empresa 2. Conformidade Legal - Permanente atendimento à legislação - Acompanhamento das mudanças na legislação - Cordialidade e colaboração com os órgãos competentes Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) 3. Avaliação e Gestão de Riscos - Identificação e avaliação sistemática de riscos: frequência e consequências. - Priorização e controle dos riscos - Avaliação periódica de riscos - Gestão de Riscos 4. Novos Empreendimentos - Padrões de excelência: projeto, construção, operação e desativação - Assegurar a conformidade dos novos empreendimentos com especificação do projeto - Considerar impactos sociais, econômicos e ambientais - Incorporar conceito de sustentabilidade: Mecanismos de Desenvolvimento Limpo, Otimizar uso de água, energia e materiais. Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) 4 5. Operação e Manutenção Práticas operacionais seguras que reduzam os riscos de acidentes. Verificação e atualização sistemáticas de todos procedimentos operacionais. Mecanismos rápido de identificação e correção de não-conformidades. Inspeção e manutenção para segurança e integridade das instalações, de modo a assegurar sua confiabilidade. Identificação e monitoramento de impactos à saúde e ao meio ambiente e redução de seus efeitos. Preservem a saúde do trabalhador, diagnóstico precoce, atendimento imediato, interrupção de exposição, limitação de dano e reabilitação. 6. Gestão de Mudanças - Avaliar e controlar riscos inerentes a mudanças, do planejamento à incorporação ao processo. - Formalização de mudança, descrição, documentação e divulgação. - Garantia de que as mudanças atendam às exigências legais e aos procedimentos estabelecidos e a integridade. - Identificação de novas necessidades decorrentes das mudanças, como capacitação da força de trabalho, intensificação de treinamentos e revisão de procedimentos e planos de contingência. 7. Aquisição de Bens e Serviços · Inclusão, na contratação, de exigências específicas de SMS, verificação de seu cumprimento durante todas as etapas. · Garantia de que materiais e produtos a serem adquiridos atendam às exigências estabelecidas de SMS. · Avaliação de desempenho em SMS de contratados, correção de não conformidades, melhores práticas em SMS. · Integração do desempenho de contratados no conjunto de indicadores de SMS de cada unidade. Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) 8. Capacitação, Educação e Conscientização · Comprometimento explícito da gerência com a política e valores de SMS, de modo a sensibilizar a força de trabalho para seu cumprimento. · Implementação, em todos os níveis, de programas de capacitação, educação e conscientização em SMS. · Programas que estimulem a adoção de comportamentos seguros, saudáveis e de respeito ao meio ambiente, dentro e fora da empresa. · Avaliação periódica dos trabalhadores em SMS. · Mecanismos de melhoria constante da capacitação 9. Gestão de Informações - Garantir o registro, atualização, armazenamento e recuperação de informações em SMS. Política, valores, objetivos e programas de SMS; Legislação vigente e ações decorrentes de auditorias; Indicadores de desempenho; Informações coletivas de saúde e exposição ocupacional; Avaliação e gestão de riscos; Planos de contingência; Investimentos realizados e seus benefícios. - Observar o princípio de confidencialidade, preservar informações estratégicas da empresa e pessoal do trabalhador. - Garantir a difusão de melhorias de desempenho em SMS. - Garantir opiniões, sugestões e esclarecer dúvidas. Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) 10. Comunicação - Manuter canais permanentes de comunicação com: órgãos reguladores, imprensa, trabalhador e comunidades vizinhas, informar os riscos e medidas para sua redução. - Garantia de que denúncias, reclamações e sugestões relacionadas a SMS sejam registradas, analisadas e esclarecidas. - Observância dos princípios de hierarquia e competência no que se refere à divulgação de informações que possam representar risco para qualquer atividade da empresa. - Apresentação no Relatório Anual e em outros meios de comunicação de informações sobre o desempenho em SMS. 11. Contingência - Planos de contingência de cada unidade avaliados, revisados e atualizados, integrados aos planos de contingência regionais. - Esclarecimento e treinamento de comunidades expostas a riscos - Adequação dos planos de contingência às variações de risco identificadas. - Considerar impactos sociais, econômicos e ambientais decorrentes de acidentes. - Assegurar divulgação dos planos de contingência a força de trabalho, órgãos externos, comunidades e partes interessadas. - Treinamentos periódicos simulados com a participação de todos os envolvidos e posterior avaliação dos resultados. 12. Relacionamento com a Comunidade - Avaliação de impactos às comunidades, de SMS, social e econômico, de modo a evitá- los ou reduzir seus efeitos. - Avaliação por todo o ciclo de vida das atividades. - Canais de comunicação com comunidades vizinhas, informar planos de contingência, considerando suas opiniões e sugestões. - Esclarecimento e treinamento das comunidades expostas e estimular seu comprometimento com prevenção e contingência. - Programas de saúde e educação ambiental junto às comunidades vizinhas e ações que promovam seu desenvolvimento sustentável. 13. Análise de Acidentes e Incidentes - Procedimentos de identificação, registro e análise de acidentes e das perdas. - Identificação e tratamento de não-conformidades. - Comunicação imediata de acidentes e atuação sobre conseqüências. - Registro de acidentes no respectivo indicador de desempenho. - Incorporação das lições extraídas dos acidentes visando à melhoria constante dos sistemas de prevenção. - Acompanhamento das medidas corretivas e/ou preventivas. - Acidentes graves com investigação externa e da área corporativa de SMS. 14. Gestão de Produtos - Incorporação a todos os produtos da empresa de valores relacionados a SMS, desde a escolha de materiais, produção, embalagem e transporte até seu destino final. - Fornecimento de informações adequadas e atualizadas sobre esses produtos, de forma a permitir sua utilização segura e/ou redução de eventuais riscos. - Atribuição de prioridade ao desenvolvimento de produtos que atendam da melhor forma às exigências de SMS. 15. Processo de Melhoria Contínua - Atualização periódica da política, diretrizes e metas de SMS e conformidade com o Plano Estratégico da empresa. - Programa corporativo de avaliação da gestão de SMS. - Planos de ação, com base nos resultados dessas avaliações, visando a prevenção e/ou correção de eventuais desvios. - Aderência às normas internacionais de certificação em SMS e suas respectivas atualizações. - Aperfeiçoamento constante dos indicadores de SMS de modo a torná-los cada vez mais precisos e uniformes, com conseqüente incentivo ao cumprimento das metas estabelecidas. Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) 5 Pirâmide de Bird 6 SEGURANÇA NO TRABALHO É a ciência que estuda a prevenção de acidentes no trabalho, através da eliminação ou do controle dos riscos. Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) HIGIENE OCUPACIONAL OU INDUSTRIAL Estuda a prevenção de doenças ocupacionais, através da eliminação ou do controle dos riscos ocupacionais. MEIO AMBIENTE Estuda tudo que nos rodeia: animais, vegetais, o ar, a água, o solo e todo o espaço ocupado pelo homem (ruas, moradias e empresas) Perigo, Risco, Desvio, Incidente, Acidente Perigo: é uma fonte ou situação que pode causar Dano (a materais, máquinas, equipamentos e meio ambiente) ou Lesão (a pessoas). Risco: é um perigo associado a uma probabilidade de ocorrência. Risco = Perigo/Grau de Proteção(salvaguarda) Desvio: ação ou condição fora do padrão Incidente: evento não não desejado em que não há perda de qualquer natureza. Acidente: evento não planejado e não desejado em que há perda de qualquer natureza. Acidente com afastamento: quando o trabalhador é afastado de suas funções por 01 dia ou mais. INSS exige CAT. Perda: Qualquer tipo de dano às pessoas, ao meio ambiente, às instalações ou ao processo de produção. ACIDENTE DO TRABALHO Conceito: Acidente é um evento indesejado que resulta em lesão pessoal ou dano material. Há transferência de grande energia em curto tempo Tipos de Acidentes: acidente típico e de trajeto Incidente: Evento indesejável sem ocorrência de danos materiais ou lesões pessoais. NBR 14280/99 “Acidente do trabalho é a ocorrência imprevista e indesejável, instantânea ou não, relacionada com o exercício do trabalho, que provoca lesão pessoal ou de que decorre risco próximo ou remoto dessa lesão" (Cadastro de Acidentes do Trabalho - Procedimento e Classificação) Lei 8213/91 (art. 19): “o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ...., provocando lesão corporal ou pertubação funcional que cause morte, perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho,ou atenção médica para sua recuperação” Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) DOENÇA OCUPACIONAL Lei 8213/91 Doença Profissional: Desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade (Distúrbio Osteo-muscular Resultante do Trabalho em digitadores - faringite em professor - artrose em sedentários) Doença do trabalho: Adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente (pneumoconiose, silicose, câncer, desde que os agentes físicos, químicos ou biológicos estejam presentes no ambiente de trabalho). Doença Profissional ou do Trabalho requer: Nexo Causal Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário (NTEP) (Resolução Nº 1.269 de 15.02.2006) Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) ACIDENTES - CAUSAS Atos inseguros: causas de acidentes que residem, predominantemente, no fator humano. Condições inseguras: refere-se ao ambiente físico de trabalho. Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) DOENÇA OCUPACIONAL Fatores que Determinam a Ocorrência de Doença (CAUSAS) • Tipo e característica do agente de risco • Intensidade ou Concentração do agente de risco • Tempo de exposição • Suscetibilidade do trabalhador Efeitos dos Agentes de Risco • Incômodo, Irritação, Narcose, Dor, Falta de ar Danos à Saúde: Doença; Diminuição da Expectativa de Vida; Diminuição da Resistência Física; Problemas de Reprodução ACIDENTES – CAUSAS (conceito moderno) 1) Causas Imediatas: aquelas que causaram diretamente o acidente, incidente ou desvio, sendo facilmente identificadas. Origem: a) Pessoa: não seguir procedimento; não pedir autorização; não ter atenção b) Equipamento: não ter proteção que impede o acidente; não ter equipamentos acessórios (ex.: carrinho) c) Material: o material ou substância representa perigo imediato: tóxico, asfixiante, inflamável, escorregadio, corrosivo, sem resistência d) Ambiente: apresentar condição visilmente inadequada: piso escorregadio, peça fora do lugar, piso irregular, com buraco ou escorregadio, calor, iluminação inadequada, acesso a áreas de risco Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) 7 ACIDENTES – CAUSAS (conceito moderno) 2) Causas Básicas (de origem): aquelas que são originadas de uma sucessão de falhas que levam às causas imediatas do acidente, incidente ou desvio. Origem: a) Pessoa: não ter treinamento; não ter comunicação eficiente; não planejar antes da atividade; não fazer análise preliminar de risco b) Equipamento/processo: não ter projeto adequadao; não ser seguro; não ser baseado em tecnologia limpa c) Material: não especificar material de boa qualidade e resistente; não especificar material seguro d) Ambiente: apresentar falta de projeto seguro e limpo: lay-out seguro, conforto térmico, barreiras e sinalização, sistema de escoamento de líquido, piso anti-derrapante, área segura de armazenamento Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) Prevenção: Ordem de serviço em segurança e saúde Objetivo (MTE, 2013-NR1) : descrever para cada função - Atividades da função -Riscos envolvidos e medidas de controle - Procedimentos de emergência - Condições adequadas de trabalho - Obrigações, proibições e possíveis punições pelo não cumprimento. - Treinamento e termo de compromisso assinado Direito de recusa: se um trabalhador tiver evidências para acreditar que sua integridade física e de seus colegas de trabalho se encontre em risco grave e iminente, ele poderá suspender a realização das atividades e comunicar imediatamente o fato ao seu supervisor (NR10). Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) Prevenção: Permissão para Trabalho (PT) Documento interno emitido para realização de um serviço não rotineiro a ser realizado dentro das instalações da empresa, como manutenção, reparo, inspeção, construção, montagem ou desmontagem. A PT tem o objetivo de informar os riscos existentes em uma área da empresa e suas formas de prevenção, incluindo as atividades relacionadas aos serviços que serão realizados, visando garantir a integridade física das pessoas equipamentos e instalações. A PT é emitida por pessoa qualificada e autorizada que possui conhecimento e responsabilidade sobre a área onde o serviço será realizado. A PT possui validade durante o período de trabalho do requisitante, geralmente até o final do turno ou horário administrativo de trabalho. Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) TOXICOLOGIA Definição de toxicologia: estudo dos efeitos de compostos tóxicos e venenos sobre os organismos vivos. Sinergia: quando um agente químico aumenta sua toxidade pela combinação com outros agentes, ex., perda auditiva agravada por exposição a tolueno Antagonismo: quando um agente quimico diminui a toxidade de outro Intoxicação Aguda: é a ação resultante da exposição de curta duração a um agente com concentração elevada ou que pode ser absorvida rapidamente pelo organismo. Intoxicação crônica: ocorre com exposição longa e repetida a um agente tóxico. Típica causadora de doença ocupacional. Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) Riscos e tipos efeitos sobre o homem Solventes: depressor do SNC (HC), Hepatotóxico (CHCl3), Causa leucopenia (Aromáticos), câncer (Benzeno, n-Hexano) Partículas: Pneumoconiose é uma doença crônica que se dá pela inalação e deposição de partículas no tecido pulmonar: silicose (sílica livre cristalizada), asbestose (amianto) Metais: Chumbo (saturnismo), Mercurio (hidragismo, “mad hatter”, teratogênese). Pressão: barotrauma, baropatia Sobrecarga térmica: desidratação (cansaço e abatimento e debilidade física) Custos de Acidentes e doenças Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) Limites de Segurança É a intensidade ou concentração do agente de risco que pode provocar um dano grave à vida ou à saúde do trabalhador. Critérios: Intensidade ou Concentração IPVS - imediatamente perigosa à vida e à saúde. Ex. Etanol= 15000 ppm (1,5%); Amônia=400ppm; Monóxido de carbono= 1200 ppm; Tolueno (tóxico): IPVS = 2000 ppm (original), 500 ppm (revisado); Ruido=120 dB(A) -IDLH = “Immediately Dangerous to Life and Health” - Limite inferior de explosividade LEL = “Lower Explosion Limit” (Limite Inferior de Explosividade) - Limite de deficiência/enriquecimento de oxigênio: concentração < 19,5% ou >23% (NR33, espaço confinado) Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) 8 Limites de Segurança OBS.: Deficiência máxima de oxigênio: concentração mínima de O2 em presença de gases asfixiantes simples é de 12,5% ao nível do mar (ppO2< 95 mmHg). - Concentração mínima de O2 de trabalho: 18% vol. -Espaço confinado: concentração de oxigênio no ambiente abaixo de 19,5% ou acima de 23,5% em volume ao nível do mar. -Exemplos: • Ruído: > 120 dB(A) (decibéis) •Monóxido de carbono: 1200 ppm • Tolueno (tóxico): IPVS = 2000 ppm (original), 500 ppm (revisado) LEL = 1,1 vol% = 11.000 ppm • Metano (asfixiante simples): IPVS = 10%IPVS = 5000 ppm; LEL = 5 vol% = 50.000 ppm; Concentração de O2 ≥ 19,5 vol.% Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) REF. http://www.cdc.gov/Niosh/idlh/108883.html REF. www1.agric.gov.ab.ca/$department/deptdocs.nsf/all/agdex9038/$file/729-2.pdf?OpenElement Limite de Exposição Ocupacional (ou Limite de Exposição) É a intensidade ou concentração do agente de risco na qual a maioria dos trabalhadores possa estar exposta repetidamente, durante toda sua vida laboral, sem sofrer danos à saúde. NR 15: Limite de Tolerância (LT) : 8h/ dia, 44 h / semana ACGIH: TLV (“Threshold Limit Value”): 8h/ dia, 40 h/ semana Este valor é TWA (time weighted average) (média ponderada no tempo) São válidos para: - Trabalhadores Adultos e Saudáveis - Sob acompanhamento médico periódico Exemplos: Ruído: 85 dB(A) (decibéis) Monóxido de carbono: 25 ppm Tolueno: TLV = 50 ppm (ACGIH) Metano: TLV = não definido ou 1000 ppm (Niosh) Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) http://www.cdc.gov/Niosh/idlh/108883.html Limite de Exposição Ocupacional Limite de tolerância valor teto (LT-VT) corresponde à concentração máxima para um determinado agente químico presente no ambiente de trabalho, e que não pode ser ultrapassado em momento algum da jornada de trabalho. Limite Ambiental Intensidade que não causa risco às pessoas ou meio ambiente Exemplos: Ruído (NBR10151): residencial 60 dB(A) (dia), 55 dB(A) (noite); industrial 70 dB(A) Monóxido de carbono:8,8ppm (Europa), 30ppm(CONAMA, 1990 ) Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) Exemplos de limites: Ruído Monóxido de carbono de Segurança (IPVS): 120 dB(A) 1200 ppm de Segurança (Explosiv): ---- 12,5% Ocupacional: 85 dB(A) 25 ppm Ambiental: residencial 60 dB(A) 8,8 ppm (Europa) RESPONSABILIDADE LEGAL • Constituição Federal; Convenções da OIT • Leis trabalhistas (CLT Lei 6.514) e Normas Regulamentadoras • Leis da Previdência • Leis do Ministério da Saúde e da ANVISA • Leis Municipais (ex. vistoria incêndio e estabelecimento) • Leis Estaduais (ex. coleta seletiva, Lei Estadual nº 13.047 , Lei Estadual nº 13.047 , de 26 de junho de 2006de 26 de junho de 2006) • Leis ambientais: CONAMA • Normas Administrativas do Órgão de Classe (ex. CREA) • Normas Administrativas da Empresa ou do Órgão Público •Codigo Civil •Codigo Penal Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) LEGISLAÇÃO TRABALHISTA • Constituição Federal: Cap. II (Dos Direitos Sociais), art. 6º e 7º, segurança e saúde dos trabalhadores. • Leis, Códigos, Decretos, Medidas Provisórias, Resoluções, Portarias, Instruções Normativas (IN), Normas, Convenções • Convenções da OIT - Organização Internacional do Trabalho, quando promulgadas por Decretos Presidenciais. • Consolidação das Leis do Trabalho - CLT (Lei 6.514, de 22 de dezembro de 1977), Cap. V, Segurança e Medicina do Trabalho. Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) LEGISLAÇÃO TRABALHISTA MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO Normas Regulamentadoras - NR (Ministério do Trabalho, Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978), Segurança e Saúde do Trabalho. Complementado por Leis, Decretos, Portarias e Instruções Normativas, Normas Técnicas da Fundacentro, Acordos das Comissões Tripartites Paritárias Permanentes. Normas Regulamentadoras Rurais - NRR (Ministério do Trabalho, Portaria nº 3.067, de 12 de abril de 1988), Segurança e Higiene do Trabalho Rural. Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) 9 LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL Lei No. 8.213 de 24/7/91, Decreto No. 3.048, de 1999 • Acidente do Trabalho, Doença Profissional, Doença do Trabalho, CAT • CAT (Comunicação de Acidente do Trabalho): Comunicado à Previdência Social até 48h após o acidente • Atitudes ilegais: Sub-notificação ou não registro de acidentes (em especial os casos leves); terceirização dos riscos (trabalhadores terceirizados) • Benefícios da Previdência: Auxílio Doença (Previdenciário, Acidentário), Estabilidade, Auxílio Acidente, Aposentadoria (Especial, Invalidez) Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) LEGISLAÇÃO MINISTÉRIO DA SAÚDE MINISTÉRIO DA SAÚDE: Constituição Federal de 1988- Sistema Único de Saúde (SUS), Lei Orgânica da Saúde - Lei Nº. 8.080, de 1990 Saúde do trabalhador: Ações de vigilância epidemiológica; Vigilância sanitária; Promoção e proteção da saúde; Recuperação e Reabilitação Norma Operacional de Saúde do Trabalhador (Port. no. 3.008 de 1998) Orientação para Estados e Municípios Cabe aos Municípios Manter uma unidade referência em saúde do trabalhador Atender ao acidentado e ao suspeito ou portador de doença ocupacional Realizar ações de vigilância nos ambientes de trabalho Sistematização e análise de dados Cabe aos Estados Capacitação e Controle da qualidade das ações do município Sistematização e análise de dados Elaboração do perfil epidemiológico da saúde dos trabalhadores Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) LEGISLAÇÃO MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE E CONAMA Resíduos: Toda empresa deve elaborar seu inventário de resíduos. Tipos de Resíduos: Resíduos sólidos e pastosos; Efluentes líquidos aquosos ou oleosos; Emissões atmosféricas. Norma ABNT 10.004 classifica os resíduos sólidos quanto aos riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública: - perigosos: substâncias inflamáveis, corrosivos, reativos, tóxicos ou patogênicos; - inertes: não possuem constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água; - não inertes: substâncias não enquadradas na classe dos perigosos ou na classe dos inertes. Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) LEI ESTADUAL E PAPEL SÓCIO-AMBIENTAL • Lei Estadual nº 13.047 , de 26 de junho de 2006 http://www.cprh.pe.gov.br/ctudo-secoes-sub.asp?idsecao=108&idlegislacao=528 Condomínios residenciais e comerciais, estabelecimentos comerciais e industriais e órgãos públicos Coleta separada e Campanhas internas de coleta seletiva Lixo Orgânico e Lixo Seco Reciclável Lixo Especial: PILHAS, BATERIAS, LÂMPADAS fluorescentes, couro, latas de tinta, venenos e solventes, Pneus órgão municipal responsável Celebrar contratos com associações de catadores de resíduos recicláveis Penalidades: Advertência; multa de 500 UPFs-PE Ação individual: levar reciclados para Bompreço ou catador de reciclado Ação de condomínio: contrato com Emlurb (PCR), Trap. Emaús ou Associação www.igrejanova.jor.br www2.uol.com.brsciamnoticiasimgewaste Computador, Som, TV, Eletrodoméstico, Móveis Trapeiros de Emaus Trapeiros de Emaus de Recifede Recife 81 345181 3451--22472247 Prefeitura do Prefeitura do Recife: EMLURBRecife: EMLURB 81 308181 3081--06060606 Supermercados Bompreço Supermercados Bompreço Central de ReciclaveisCentral de Reciclaveis 8181--3378 49603378 4960 Óleo de FrituraPapel Plástico Vidro Metal Ecocelpe, João BarrosEcocelpe, João Barros 8181--34263426--70657065 PAPEL SÓCIO-AMBIENTAL RESPONSABILIDADE LEGAL: CÓDIGO CIVIL Artigo 186: “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito, ou causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.” Artigo 186: “Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.” Responsabilidade Civil, Artigo 927: “Aquele que, por ato ilícito (art. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo” “Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa ...” Responsabilidade Civil Geralmente é da Empresa Artigo 949: “no caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes até ao fim da convalescença, além de algum outro prejuízo que o ofendido prove haver sofrido” Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) 10 RESPONSABILIDADE LEGAL: CÓDIGO PENAL Artigo 121: Dos Crimes Contra a Vida “Quando o acidente decorre de culpa grave, caracterizado em processo criminal, o causador do evento fica sujeito: 1º - se resulta morte do trabalhador § 3º - detenção de 1 a 3 anos. § 4º - aumento da pena de um terço se o crime foi resultante de inobservância de regra técnica de profissão.” Artigo 129: Das Lesões Corporais ”Se resulta em lesão corporal de natureza incapacidade permanente para o trabalho: § 2º - Reclusão de 2 a 8 anos. § 7º - aumento de um terço da pena se o crime foi resultante de inobservância de regra técnica de profissão." Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) Artigo 132: “Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente.” PENA: detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave. OS CRIMES CULPOSO: resultante de um ato de imprudência, negligência ou imperícia do agente. DOLOSO: aquele em que o elemento subjetivo é o dolo, isto é, em que o agente quis diretamente o resultado ilícito ou assumiu o risco de produzi-lo. MODALIDADES DA CULPA Artigo 18: IMPRUDÊNCIA: É atitude em que o agente atua com precipitação, sem cautela. Exemplo: dirigir em velocidade incompatível com o local e as condições da estrada ou do tempo; dirigir com sono. NEGLIGÊNCIA: é inércia psíquica, a indiferença do agente que não toma cautela exigível por displicência. Exemplo: Dirigir sem revisar freios ou com pneus gastos; Não colocar avisos junto a valetas abertas; Não deixar freado o automóvel quando estacionado; Deixar substância tóxica ao alcance de crianças. CÓDIGO PENAL, Artigo 18: IMPERÍCIA: é a incapacidade, a falta de conhecimentos técnicos no exercício da profissão. O agente não considera o que sabe ou o que deve saber. Exemplo: dirigir um automóvel sem saber; fazer uma cirurgia sem o conhecimento necessário. A imperícia pressupõe a qualidade de habilitação. No caso de dirigir sem habilitação é imprudência. Estas modalidades podem coexistir no mesmo fato. Ocorre negligência e imprudência ao dirigir com pneus gastos e em alta velocidade. A RESPONSABILIDADE PENAL É IMPUTADA AO INDIVÍDUO: Gerente Geral Responsável Técnico Engenheiro de Segurança Trabalhador Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) PAPEL DAS INSTITUIÇÕES NA SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO Vídeo: Quem é quem • Fundacentro • Sindicato dos trabalhadores • Papel do trabalhador • Sindicato dos empregadores • Superintendência regional do trabalho (antiga delegacia regional do trabalho – DRT) • Previdência social • Procurador da Previdência social • Ministério público do trabalho • Ministério público estadual • Ministério público federal • Comissão tripartite paritária permanente- CTPP • Centro de saúde do trabalhador municipal e estadual Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) TIPOS DE PERIGOS E RISCOS PERIGOS E RISCOS DE ACIDENTES Origem: MECÂNICOS FÍSICOS QUÍMICOS BIOLÓGICOS ERGONÔMICOS e FATORES PSICOSSOCIAIS Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) PERIGOS E RISCOS DE DOENÇAS Origem: MECÂNICOS FÍSICOS QUÍMICOS BIOLÓGICOS ERGONÔMICOS e FATORES PSICOSSOCIAIS ACIDENTES FÍSICOS QUÍMICOS BIOLÓGICOS ERGONÔMICOS RISCOS DE ACIDENTES São aqueles que podem provocar um acidente ou seja uma transferência de energia intensa e aguda, podendo provocar danos ao trabalhador ou danos materiais. Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) Origem Mecânica: Atingido por de objeto em movimento Queda, cargas içadas, telhas, Movimentação de cargas REF. MATERIAL TREINAMENTO - PETROBRAS - TA SUAPE Queda de Altura Andaimes Desmoronamento de Terra em Obra 11 RISCOS DE ACIDENTES Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) Origem Mecânica PISO DESNIVELADO SEM SINALIZAÇÃO PISO ESCORREGADIO ARRANJO FISICO INADEQUADO PARTÍCULAS VOLANTES QUEDA DENTRO DE SILOS CORTE NO MANUSEIO DE FERRAMENTAS/FACAS ROMPIMENTO DE SISTEMAS PRESSURIZADOS: - LÍQUIDO OU GÁS - VASOS, REATORES, CALDEIRAS, TUBULAÇÃO - PRODUTOS INERTES, INFLAMÁVEIS, CORROSIVOS OU EXPLOSIVOS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS SEM PROTEÇÃO FERRAMENTAS INADEQUADAS OU COM DEFEITO RISCOS DE ACIDENTES Origem Física Choque elétrico (aterramento inadequado, fio exposto, subestações elétricas) Prevenção em eletricidade:dij., terra, dr, pára-raios Exposição è temperaturas extremas (Queimadura em superfícies e líquidos quentes ou frios), Acidentes causados por exposição ao calor ou frio intenso. Balanço de energia no trabalhador. Exposição à radiação ionizante intensa (fonte radioativa em hospitais, gamagrafia) Exposição à radiação não ionizante intensa: ultravioleta, radiofrquência Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) RISCOS DE ACIDENTES Origem Química EXPLOSÃO E INCÊNDIO QUEIMADURA QUÍMICA: ÁCIDOS, BASES MANUSEIO DE PRODUTOS QUÍMICOS: SOLVENETS ORGÂNICOS NA PELE ARMAZENAMENTO INADEQUADO: DERRAMAMENTO DE PRODUTOS QUÍMICOS Inalação de gases, vapores ou poeiras em excesso Diferença entre gases e vapores ESPAÇO CONFINADO (ATMOSFERA INADEQUADA) Densidade de gases/vapores proporcional à MMolecular Projeto adequado de casa de gases Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) RISCOS DE ACIDENTES Origem Ergonômica Levantar Peso com Postura Inadequada (sem cinto de postura) Monotonia e Repetividade Imposição de Ritmos Excessivos de Produtividade Trabalho em Turno e Noturno Pressões Psicosociais Origem Biológica Animais peçonhentos Mamíeros: cachorro, rato Animais marinhos: tubarão, água viva Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) RISCOS DE DOENÇAS São aqueles que podem provocar doenças ocupacionais ao longo da vida laboral do trabalhador. Geralmente atinge o trabalhador de forma lenta e a doença aparece ao longo dos anos. Um acidente pode provocar doença como consequência do dano inicialmente causado ao trabalhador de forma aguda. AGENTES DE RISCOS FÍSICOS RUIDOS E VIBRAÇÕES (MÁQUINAS, ESCOAMENTO DE GÁS, COMPRESSORES, MANUTENÇÃO) TEMPERATURAS EXTREMAS (CALOR / FRIO) (FORNOS, QUEIMADORES, CALDEIRAS, FRIGORÍFICOS) UMIDADES EXTREMAS (ALTA E BAIXA UMIDADE) Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) AGENTES DE RISCOS FÍSICOS RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES (MANUTENÇÃO: SOLDA, ULTRASOM) RADIAÇÃO IONIZANTE: (INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO: GAMA-GRAFIA, RAIOS-X) AGENTES DE RISCOS QUÍMICOS Substâncias Sólidas e Liquidas Contato direto ou ingestão GASES GASES INERTES (CH4, N2): ASFIXIANTE SIMPLES CONCENTRACAO DE OXIGENIO > 19,5% A 1 atm GASES TÓXICOS: CO É ASFIXIANTE QUIMICO IRRITANTES: (HCl,NH3) Gás pode alcançar concentração máxima de 100%, matando por asfixia 12 AGENTES DE RISCOS QUÍMICOS Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) VAPORES LÍQUIDOS NA FASE GASOSA Hidrocarbonetos: BENZENO, TOLUENO, ÁLCOOL A concentração máxima de vapor na atmosfera é a concentração de saturação que depende da temperatura ambiente. Exemplo: Benzeno a 25 oC Concentração Máxima: 0,419 kg/m3 = 131000 ppm = 13 % vol. NÉVOAS GOTÍCULAS DE LÍQUIDO Via RUPTURA MECANICA (>0,5 micron): spray marinho Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) POEIRAS ORIGEM MECÂNICA (0,5 - 200 micra) : MANUSEIO DE PÓS, ESMERIL, JATEAMENTO, PINTURA, POLUIÇÃO “INDOOR” PÓ DE MADEIRA; PÓLENS NEBLINAS (ORIGEM TÉRMICA) GOTÍCULAS DE LÍQUIDO CONDENSADAS (<0,5 micron) : ÁCIDO NÍTRICO, CLORIDRICO, VAPOR D’ÁGUA Neblina acida Vapor de agua condensado FUMOS ORIGEM TÉRMICA (VAPOR SOLIDIFICADO) (0,001 - 0,5 mícron) : SOLDA, FUNDIÇÃO AGENTES DE RISCOS QUÍMICOS Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) FUMAÇA ORIGEM TÉRMICA (<0,1micron) : PARTÍCULAS DA COMBUSTÃO IMCOMPLETA, FULIGEM RISCOS ERGONÔMICOS (NR 17) Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) 1) POSTURA INADEQUADA 2) ESFORÇO FÍSICO INTENSO 3) MONOTONIA E REPETIVIDADE 4) IMPOSIÇÃO DE RITMOS EXCESSIVOS DE PRODUTIVIDADE 5) TRABALHO EM TURNO E NOTURNO 6) PRESSÕES PSICOSOCIAIS 7) EQUIPAMENTOS INADEQUADOS 8) ARRANJO FÍSICO INADEQUADO 9) EQUIPAMENTOS DEFEITUOSOS 10) ILUMINAÇÃO INADEQUADA 11) CONFORTO TÉRMICO INADEQUADO 12) CONFORTO DE RUÍDO INADEQUADO RISCOS BIOLÓGICOS Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) VÍRUS: Ex,: Gripe, Rubéola , Hepatites virais, AIDS, Herpes, HPV,, Dengue www.lincx.com.br BACTÉRIAS E BACILOS: Bacilo Clostridium botulinum: intoxicação alimentar; Leptospira: leptospirosis que infecta a animais selvagens e ratos FUNGOS PARASITAS: protozoários PRODUÇÃO DE METAIS Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) ALUMÍNIO, AÇO, COBRE, FERRO-MANGANÊS PROCESSOS 1. MANUSEIO DO MINÉRIO 2. FUNDIÇÃO / COQUERIA PROCESSOS DE PREPARAÇÃO DE METAIS 1. JATEAMENTO; 2. ESMERILHAMENTO 3. POLIMENTO: POEIRA: METAIS, SÍLICA 4. LIMPEZA ÁCIDA E ALCALINA: Riscos: NÉVOAS ÁCIDAS E ALCALINAS , GASES: NOx 5- SOLDAGEM: fumos, NOx, O3 6- DESENGRAXAMENTO:a vapor ou a frio solventes hidrocarbonetos clorados. RISCOS: VAPORES TÓXICOS; NÉVOAS ALCALINAS 13 PREPARAÇÃO DE METAIS Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) 7- PINTURA: RISCOS VAPORES, PARTÍCULAS USINAGEM DE METAIS: TORNO, FRESADORA, LIMADORA RISCOS: FÍSICOS: RUÍDO, CALOR ERGONÔMICOS E BIOLÓGICOS ACIDENTES:PARTÍCULAS VOLANTES; CORTES QUEDA DE OBJETOS; ELETRICIDADE QUEDA DE ALTURA USINAGEM DE METAIS RISCOS QUÍMICOS 1-POEIRAS: METAIS (COBALTO), E DE ESMERIL 2-NÉVOAS DE ÓLEOS E FLUIDOS DE USINAGEM: emulsionadores, inibidores de corrosão, biocidas, anti- espumantes, aditivos para água, álcois, éteres, surfactantes 3-VAPORES DE SOLVENTES Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) SOLDAGEM:ARCO ELÉTRICO, TIG/MIG, MAÇARICO RISCOS FÍSICOS: RUÍDO, CALOR, CHAMA, RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE (INFRAVEMELHO, ULTRAVIOLETA) ERGONÔMICOS E BIOLOGICOS ACIDENTES: PARTÍCULAS VOLANTES, CORTES, QUEDA DE OBJETOS, QUEDA DE ALTURA, ELETRICIDADE, EXPLOSÃO E INCÊNDIO: ACETILENO E O2 RISCOS QUÍMICOS 1- POEIRAS: METAIS E ESMERIL; 2- FUMO METÁLICO 3- GASES: FLUORETOS, OZÔNIO, NO2, CO, DECOMPOSIÇÃO DE HIDROCARBONETOS CLORADOS 4- FUMAÇA DA QUEIMA DE FUXOS DE SOLDA (RESINAS) CIMENTO e CONSTRUÇÃO Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) PROCESSO ESCAVAÇÃO E FUNDAÇÃO: Sílica, acidentes, ruído de impacto ESTRUTURAS DE AÇO: acidentes, ruído SOLDA: fumos, radiação UV, calor PREPARO CONCRETO (CIMENTO, AREIA, BRITA): sílica, poeira, alergia, contato pele PINTURA: partículas, vapores de solventes ESMERILHAMENTO: sílica, poeira, ruído ELETRICIDADE: acidente MONTAGEM: queda altura, queda de objetos, ruído MARCENARIA: pó de madeira, ruído, mutilação RISCOS ERGONÔMICOS EM TODAS ETAPAS PETRÓLEO E PETROQUÍMICA Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) PROCESSOS PREPARAÇÃO DA CARGA REAÇÃO QUÍMICA SEPARAÇÃO: (DESTILAÇÃO, FILTRAÇÃO, EXTRAÇÃO) EXTRUSÃO DE POLÍMEROS EQUIPAMENTOS Válvulas ; Flanges ; Tubulações ; Bombas ; Compressores Reatores ; Colunas de destilação ; Fornos ; Extrusoras de polímeros PETRÓLEO E PETROQUÍMICA Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) RISCOS QUÍMICOS 1- GASES: HCl, AMONIA, H2S, NOx 2- VAPORES ORGÂNICOS: HIDROCARBONETOS: BENZENO, AROMÁTICOS; ÁLCOOIS; ÉTERES; ALDEÍDOS; CETONAS FÍSICOS: RUÍDO, CALOR, RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE (INFRAVEMELHO, ULTRAVIOLETA) ERGONÔMICOS E BIOLOGICOS ACIDENTES: PARTÍCULAS VOLANTES, CORTES, QUEDA DE OBJETOS, QUEDA DE ALTURA, ELETRICIDADE, EXPLOSÃO E INCÊNDIO BATERIAS CHUMBO - ÁCIDO Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) 14 Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) BIODIESEL E AGROINDÚSTRIA 1 - Colheita 2 - Descasque 3 - Cozimento Semente 4 - Esmagamento Semente 5 - Fabricação do Biodiesel Priorização dos Perigos e Riscos = Frequencia de Exposição vs. Consequencia Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) Intensidade Descrição 1 Exposição Mínima Contato mínimo com o agente 2 Exposição Baixa Contato não frequente com o agente a Baixas concentrações ou intensidade 3 Exposição Moderada Contato frequente com o agente a Baixas concentrações ou intensidade; ou Contato não frequente com o agente a Altas concentrações ou intensidade ou 4 Exposição Alta Contato frequente com o agente a Altas concentrações ou intensidade 5 Exposição Muito Alta Contato frequente com o agente a MuitoAltas concentrações ou intensidade Frequencia de Exposição ao Perigo/Agente de Risco Consequencias e Efeitos Potenciais dos Perigos/ Agentes de Risco Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) Intens. Descrição 1 Muito Baixa Efeito à saúde/ vida reversível e de pouca preocupação, nenhum efeito desconhecido 2 Baixa Efeito à saúde/ vida reversível, porém preocupante 3Media Efeito à saúde/ vida reversível, porém severo 4 Alta Efeito à saúde/ vida irreversível e preocupante 5 Muito Alta Efeito à saúde/ vida irreversível que causam risco de vida ou incapacitação permanente Grau de Exposição vs. Consequência à Vida/ Saúde Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) 5 Prioridade Baixa (2) Prioridade Media (3) Prioridade Alta (4) Muito alta (5) Prioridade Muito alta (5) 4 Baixa (2) Media (3) Media (3) Alta (4) Muito alta 3 Baixa (2) Baixa (2) Media (3) Media (3) Alta (4) 2 Muito Baixa (1) Baixa (2) Baixa (2) Media (3) Media (3) 1 MBaixa (1) MBaixa (1) Baixa (2) Baixa (2) Baixa (2) 1 2 3 4 5 Frequência/ Grau de Exposição Ef ei to à Vi da / S aú de 5 Muito Alta 4 Alta 3 Média 2 Baixa 1 Muito Baixa Prioridade do Perigo/ Risco: 2a SMS - Sa�de 2009 03- Resumo.pdf 1 SMS – SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE PROMINP Parte 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS http://www.cetesb.sp.gov.br Conceitos de Toxicologia Efeitos das substâncias tóxicas: • Solventes: depressor do SNC, Hepatotóxico, Causa leucopenia, câncer • Partículas: Pneumoconiose é uma doença crônica que se dá pela inalação e deposição de partículas no tecido pulmonar: silicose (sílica livre cristalizada), asbestose (amianto) • Metais: Chumbo: saturnismo Mercurio: hidragismo, (mad hatter), teratogênese. Conceitos de Toxicologia - Sinergia: agente químico aumentar sua toxidade pela combinação com outros agentes, ex., perda auditiva agravada por exposição a tolueno - Intoxicação Aguda é a ação resultante da exposição de curta duração a um agente com concentração elevada ou que pode ser absorvida rapidamente pelo organismo. - Intoxicação crônica ocorre com exposição longa e repetida a um agente tóxico. Típica causadora de doença ocupacional. Efeitos de Agentes Físicos - Pressão: barotrauma, baropatia - Sobrecarga térmica: desidratação (cansaço e abatimento e debilidade física) DOENÇAS PULMONARES OCUPACIONAIS PNEUMOCONIOSE: doença pulmonar que resulta da deposição de poeira mineral nos pulmões Epidemiologia: A maior casa nacional: SILICOSE • SILICOSE: mineração de ouro, pedreiras (granito), indústria naval (jateamento com areia), corte pedras e cerâmicas, abertura de poços • ASBESTOSE e cancer: Amianto, fibrocimento, pastilhas de freio, gaxetas e juntas de vedação Outros Tipos de Pneumoconioses • Carvão (mineração e uso) • Metais Duros (Titanio, tungstenio, videas, ferramentas de corte) Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) Ref. Dr. Jefferson Freitas - Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo DOENÇAS PULMONARES OCUPACIONAIS • Berílio: aeroespacial, prótese dentária • Pneumonite por Hipersensibilidade: criação de animais, transporte e armazenagem agrícola ASMA OCUPACIONAL: Pintura, Limpeza (ácidos, cloro, amônia, desinfetantes), Trabalho Rural, Trabalho com Animais, Soldagem, Enzimas, Químicos (isocianatos,latex, glutaraldeído), Manutenção elétrica (colofônio) PNEUMOCONIOSES NÃO FIBROGÊNICAS • Siderose: solda (arco elétrico, oxiacetileno) e siderurgia • Baritose (bário), estanhose (estanho), rocha fosfática Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) Ref. Dr. Jefferson Freitas - Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo 2 DERMATOSES OCUPACIONAIS Toda alteração das mucosas, pele e anexos, que seja direta ou indiretamente causada, mantida ou agravada, por agentes no ambiente de trabalho. Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) Ref. Salim Amed Ali Agentes Biológicos •• Herpes simplesHerpes simples •• Ectima (Orf) Ectima (Orf) •• Nódulo dos Nódulo dos OrdenhadoresOrdenhadores •• Verruga Viral,Verruga Viral, •• Doença da Doença da arranhadura arranhadura do gatodo gato •• DematófitosDematófitos •• TricófitosTricófitos •• CandidíasesCandidíases •• EsporotricosesEsporotricoses •• CromomicosesCromomicoses ••Helmintos,Helmintos, ••ProtozoáriosProtozoários ••ArtrópodesArtrópodes ••Ofídeos, Ofídeos, Animais.Animais. • Estáfilo • Estreptococus • Bacilus anthracis • Brucelose • Erisipelóide • Micobactérias Vírus Bactérias Fungos Parasitas DERMATOSES OCUPACIONAIS Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) Ref. Salim Amed Ali Agentes Químicos Metais, Fibra de Vidro Ácidos, Álcalis Sabões, Corantes Agentes tenso ativos Fármacos, Cosméticos Cimento, Madeira, Borracha e seus aditivos Óleo de corte Resinas, Plásticos Biocidas, Solventes Hidrocarbonetos DERMATOSES OCUPACIONAIS Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) Ref. Salim Amed Ali Agentes Físicos Mecânicos • Fricção • Atrito • Vibrações Temperatura • Frio • Calor Radiação Não Ionizante • Sol • Solda elétrica; • Lâmpadas de luz negra • Lâmpadas de vapor mercúrio • Radiofrequência • Raios infravermelhos • Radiação Ultravioleta Radiação ionizante Eletricidade Umidade Alta ou Baixa PRINCIPAIS DERMATOSES OCUPACIONAIS Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) Ref. Salim Amed Ali Dermatites de Contato • Dermatite Irritativa de Contato (DIC) • Dermatite Alérgica de Contato(DAC) • Dermatite de Contato Folicular (DCF) Urticária de contato Discromias Onicopatias Ulcerações Cancer cutâneo Pode afetar a capacidade física e funcional Dermatoses por produtos acabados de borracha Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) Ref. Salim Amed Ali OCUPACIONAIS Borracha de apagar, Brinquedo de borracha, Cabos, Cintos, Condons, Elásticos; Esponjas; Luvas, Mangueiras, Meias elásticas, Sandálias, Soutiens, Suspensórios, Tênis, Tubos de borracha NÃO OCUPACIONAIS Artigos moldados, Aventais, Botas, Cassetetes, Cilindros, Dedeiras, Correias transportadoras, Estetoscópio, fones de ouvido, Fios e cabos,Joelheiras, Tênis, Luvas, Mangueiras, Borracha em motos, bicicletas, enceradeiras, velas de barcos, Máscaras, Óculos de proteção, Pneus, Rolos, Saltos e solas, Sandálias, Tapetes, Tubos, Volantes DOENÇAS DO FRIO Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) Ref. Salim Amed Ali Lesões Não-congelantes • Hipotermia • Geladura ou queimadura do frio (pele vermelha) • Síndrome de imersão: exposição prolongada água fria (inchaço, dor, dormência, semanas) Lesões Congelantes • Congelamento Susceptibilidade ao Frio • Cardiopatias, hipertensão, diabetes, doenças respiratórias 3 DOENÇAS DO CALOR Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) Ref. Salim Amed Ali • Intermação ou Hipertermia: desregulação térmica • Sincope do calor: desmaio • Exaustão do calor: fadiga por falta de sais ou água • Cãibras do calor: fadiga por falta de sais ou água • Brotoeja do calor: erupção cutânea • Fadiga do calor: náusea e desordem comportamental RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) Ref. Salim Amed Ali • Perda Visual e cancer: solda, luz ultravioleta RADIAÇÃO IONIZANTE • Cancer: raios-x, gamagrafia RUÍDOS E VIBRAÇÕES • Perda Auditiva Induzida pelo Ruído: PAIR MOVIMENTOS REPETITIVOS • DORT/LER: doenças osteomusculares realacionadas ao trabalho / Lesões por esforços repetitivos DOENÇAS POR METAIS Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) Ref. Salim Amed Ali • Saturnismo: Chumbo (gastrointestinal, rins, musculos) • Nefrotoxicidade: Cádmio • Neurotoxicidade: Mercúrio DOENÇAS POR HIDROCARBONETOS • Hepatoxicidade: Tetracloreto de carbono • Leucopenia: Benzeno, solventes • Cancer: Benzeno, Butadieno, Monocloreto de Vinila, Policíclicos Aromáticos, Óleo lubrificante ACIDENTES RADIOLÓGICOS - GAMAGRAFIA INDUSTRIAL Gilan (Irã) - 1996 Local: Petroquímica Acidentado: Serviços gerais Acidente: encontrou a fonte abaixo da tubulação e colocou-a no bolso do avental Fonte: Irídio-192 Atividade: 185GBq (5Ci) Tempo Exposição: 1:30h Sintomas iniciais: 1:30h do início da exposição ardor peito, náusea e tontura Doses: 4,5Gy (corpo inteiro) 30Gy (epiderme peito) 15Gy(derme peito) 2b SMS - Sa�de 2009 03.pdf 1 SMS – SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE PROMINP Parte 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS http://www.cetesb.sp.gov.br Conceitos de Toxicologia Efeitos das substâncias tóxicas: • Solventes: depressor do SNC, Hepatotóxico, Causa leucopenia, câncer • Partículas: Pneumoconiose é uma doença crônica que se dá pela inalação e deposição de partículas no tecido pulmonar: silicose (sílica livre cristalizada), asbestose (amianto) • Metais: Chumbo: saturnismo Mercurio: hidragismo, (mad hatter), teratogênese. Conceitos de Toxicologia - Sinergia: agente químico aumentar sua toxidade pela combinação com outros agentes, ex., perda auditiva agravada por exposição a tolueno - Intoxicação Aguda é a ação resultante da exposição de curta duração a um agente com concentração elevada ou que pode ser absorvida rapidamente pelo organismo. - Intoxicação crônica ocorre com exposição longa e repetida a um agente tóxico. Típica causadora de doença ocupacional. Efeitos de Agentes Físicos - Pressão: barotrauma, baropatia - Sobrecarga térmica: desidratação (cansaço e abatimento e debilidade física) DOENÇAS PULMONARES OCUPACIONAIS PNEUMOCONIOSE: doença pulmonar que resulta da deposição de poeira mineral nos pulmões Epidemiologia: A maior casa nacional: SILICOSE • SILICOSE: mineração de ouro, pedreiras (granito), indústria naval (jateamento com areia), corte pedras e cerâmicas, abertura de poços • ASBESTOSE e cancer: Amianto, fibrocimento, pastilhas de freio, gaxetas e juntas de vedação Outros Tipos de Pneumoconioses • Carvão (mineração e uso) • Metais Duros (Titanio, tungstenio, videas, ferramentas de corte) Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) Ref. Dr. Jefferson Freitas - Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo DOENÇAS PULMONARES OCUPACIONAIS • Berílio: aeroespacial, prótese dentária • Pneumonite por Hipersensibilidade: criação de animais, transporte e armazenagem agrícola ASMA OCUPACIONAL: Pintura, Limpeza (ácidos, cloro, amônia, desinfetantes), Trabalho Rural, Trabalho com Animais, Soldagem, Enzimas, Químicos (isocianatos,latex, glutaraldeído), Manutenção elétrica (colofônio) PNEUMOCONIOSES NÃO FIBROGÊNICAS • Siderose: solda (arco elétrico, oxiacetileno) e siderurgia • Baritose (bário), estanhose (estanho), rocha fosfática Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) Ref. Dr. Jefferson Freitas - Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo 2 CONTROLE MÉDICO DE TRABALHADORES EXPOSTOS A AERODISPERSÓIDES FIBROGÊNICOS E NÃO FIBROGÊNICOS Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) EXPOSIÇÃO EXAMES CRITÉRIOS Aerodispersóides fibrogênicos Radiografia de tórax: Admissional Periódico anual Demissional Espirometria Admissional Periódico bienal Demissional Classificação Internacional de Radiografias de Pneumoconiose – OIT – 1980. Seguir os critérios da ATS - 1990 Aerodispersóides não fibrogênicos Radiografia de tórax: Admissional Periódico bienal se exposição > 15 anos e trienal se exposição < 15 anos Demissional Espirometria: Idem a fibrogênicos Idem a fibrogênicos Idem a fibrogênicos Dr. Jefferson Freitas - Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo DERMATOSES OCUPACIONAIS Toda alteração das mucosas, pele e anexos, que seja direta ou indiretamente causada, mantida ou agravada, por agentes no ambiente de trabalho. Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) Ref. Salim Amed Ali Agentes Biológicos •• Herpes simplesHerpes simples •• Ectima (Orf) Ectima (Orf) •• Nódulo dos Nódulo dos OrdenhadoresOrdenhadores •• Verruga Viral,Verruga Viral, •• Doença da Doença da arranhadura arranhadura do gatodo gato •• DematófitosDematófitos •• TricófitosTricófitos •• CandidíasesCandidíases •• EsporotricosesEsporotricoses •• CromomicosesCromomicoses ••Helmintos,Helmintos, ••ProtozoáriosProtozoários ••ArtrópodesArtrópodes ••Ofídeos, Ofídeos, Animais.Animais. • Estáfilo • Estreptococus • Bacilus anthracis • Brucelose • Erisipelóide • Micobactérias Vírus Bactérias Fungos Parasitas DERMATOSES OCUPACIONAIS Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) Ref. Salim Amed Ali Agentes Químicos Metais, Fibra de Vidro Ácidos, Álcalis Sabões, Corantes Agentes tenso ativos Fármacos, Cosméticos Cimento, Madeira, Borracha e seus aditivos Óleo de corte Resinas, Plásticos Biocidas, Solventes Hidrocarbonetos DERMATOSES OCUPACIONAIS Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) Ref. Salim Amed Ali Agentes Físicos Mecânicos • Fricção • Atrito • Vibrações Temperatura • Frio • Calor Radiação Não Ionizante • Sol • Solda elétrica; • Lâmpadas de luz negra • Lâmpadas de vapor mercúrio • Radiofrequência • Raios infravermelhos • Radiação Ultravioleta Radiação ionizante Eletricidade Umidade Alta ou Baixa PRINCIPAIS DERMATOSES OCUPACIONAIS Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) Ref. Salim Amed Ali Dermatites de Contato • Dermatite Irritativa de Contato (DIC) • Dermatite Alérgica de Contato(DAC) • Dermatite de Contato Folicular (DCF) Urticária de contato Discromias Onicopatias Ulcerações Cancer cutâneo Pode afetar a capacidade física e funcional Alergia aos Aditivos da Borracha Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) Ref. Salim Amed Ali Principais fontes de Sensibilização População exposta Em caso de alergia aos aditivos da borracha como se proteger -Aceleradores: Tiurans, Carbamatos Mercaptobenzotiaz ol, Guanidina -Antioxidantes do grupo da Parafenilenodiamina (PPD) e outros.. Obs: Esses agentes podem estar presentes no EPI de borracha. -Profissionais da área hospitalar: Cirurgiões, enfermeiras, técnicas de enfermagem, -Operários da construção civil, Serviços de manutenção Serviços de limpeza em geral Outros. Substituir se possível o produto que causou a alergia. Usar Luva de algodão sob a luva de borracha. Evitar o uso de produtos similares Substituir luva de borracha por similar de nitrila ou vinila. Em caso de dúvida, faça um teste prévio com o produto. Em caso de vermelhidão e coceira no local do contato. Evite seu uso 3 Dermatoses por produtos acabados de borracha Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) Ref. Salim Amed Ali OCUPACIONAIS Borracha de apagar, Brinquedo de borracha, Cabos, Cintos, Condons, Elásticos; Esponjas; Luvas, Mangueiras, Meias elásticas, Sandálias, Soutiens, Suspensórios, Tênis, Tubos de borracha NÃO OCUPACIONAIS Artigos moldados, Aventais, Botas, Cassetetes, Cilindros, Dedeiras, Correias transportadoras, Estetoscópio, fones de ouvido, Fios e cabos,Joelheiras, Tênis, Luvas, Mangueiras, Borracha em motos, bicicletas, enceradeiras, velas de barcos, Máscaras, Óculos de proteção, Pneus, Rolos, Saltos e solas, Sandálias, Tapetes, Tubos, Volantes 9% 18% 18% 9% 18% 18% 9% 1% Regra dos 9 de Pulaski e Regra dos 9 de Pulaski e TenissonTenisson Dermatoses Ocupacionais - Redução da capacidadeRef. Salim Amed Ali Dermatite Irritativa de Contato (DIC) Trabalhador Agente Meio ambiente Ref. Salim Amed Ali Dermatite Irritativa de Contato (D.I.C)Dermatite Irritativa de Contato (D.I.C) Ref. Salim Amed Ali Dermatite Irritativa forte Dermatite Irritativa forte de Contato (D.I.F.C)de Contato (D.I.F.C) (Queimadura pelo (Queimadura pelo cimento)cimento) Ref. Salim Amed Ali Hiperceratose da região sub unguealHiperceratose da região sub unguealHiperceratose da região sub unguealHiperceratose da região sub ungueal HiperceratoseHiperceratose puntatapuntata Ref. Salim Amed Ali 4 CONJUNTIVITE CONJUNTIVITE severasevera Hiperceratose Hiperceratose plantar severaplantar severa Ref. Salim Amed Ali Dermatite de Contato Dermatite de Contato -- Indústria Indústria MetalúrgicaMetalúrgica CTN/MT/SAA Dermatite de contato folicular ou Erupção acneiforme Superficial ou Elaioconiose Profunda ou furunculose cloracne Ref. Salim Amed Ali • Dermatite irritativa de contato (DIC) – Ocorre pelo contato com irritantes fracos, solventes e outros. • Dermatite alérgica de contato (DAC). – Principalmente com aceleradores e anti-oxidantes em operadores no processo de mistura, moinho, calandra, bambury e manuseio geral. CTN/MT/SAA Ref. Salim Amed Ali • 3-3 - Antioxidantes: – Derivados da parafenilenodiamina – (C.P.P.D) N, Ciclohexil-N- fenil-4-fenilenodiamina – (D.P.P.D) N, N-Difenil- 4-fenilenodiamina; – (I.P.P.D) N, Fenil Isopropil p. fenilenodiamina. CTN/MT/SAA Ref. Salim Amed Ali Dermatoses Ocupacionais. Dermatites de Contato pôr Fibra de Vidro: Ref. Salim Amed Ali Dermatoses Ocupacionais: Dermatite de Contato por Fibra de Vidro. • Quadro clínico: lesões eritêmato purpúricas • Pode se assemelhar a: - Foliculite, miliária rubra, elaioconiose papular e quando ocorre infeccão secundária assume aspecto furunculóide • Em alguns casos pode ocorrer: – Lesões urticarianas e teleangectásicas CTN/MT/SAA Ref. Salim Amed Ali 5 DermatosesDermatoses Ocupacionais: Principais Ocupacionais: Principais Afecções Dermatológicas e Respiratórias Afecções Dermatológicas e Respiratórias Causadas pôr Madeiras.Causadas pôr Madeiras. • Dermatite irritativa de contato. (D.I.C) • Dermatite alérgica de contato. (D.A.C) • Melanodermias • Rinites, conjuntivites • Asma ocupacional • Câncer do septo nasal CTN/MT/SAA Ref. Salim Amed Ali DermatosesDermatoses Ocupacionais: Madeiras Ocupacionais: Madeiras outros riscos.outros riscos. • Solventes orgânicos: São irritantes para a pele. – Atuam sobre o S.N.C, fígado, rins, trato gastrointestinal. • Pó da madeira: ação sobre a pele e vias aéreas, Câncer do septo nasal • Traumas, ferimento corto contusos. • Ruídos, choques elétricos, • riscos de incêndio. CTN/MT/SAA Ref. Salim Amed Ali Dermatoses Ocupacionais: Dermatoses Ocupacionais: Controle do pó da Controle do pó da madeira.madeira. Ref. Salim Amed Ali Dermatoses Ocupacionais: Atualização. • Principais causas de Dermatoses Ocupacionais na Finlândia 1990-93. Borracha e seus aditivos 26% (1567) Ref. Salim Amed Ali DOENÇAS DO FRIO Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) Ref. Salim Amed Ali Lesões Não-congelantes • Hipotermia • Geladura ou queimadura do frio (pele vermelha) • Síndrome de imersão: exposição prolongada água fria (inchaço, dor, dormência, semanas) Lesões Congelantes • Congelamento Susceptibilidade ao Frio • Cardiopatias, hipertensão, diabetes, doenças respiratórias DOENÇAS DO CALOR Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) Ref. Salim Amed Ali • Intermação ou Hipertermia: desregulação térmica • Sincope do calor: desmaio • Exaustão do calor: fadiga por falta de sais ou água • Cãibras do calor: fadiga por falta de sais ou água • Brotoeja do calor: erupção cutânea • Fadiga do calor: náusea e desordem comportamental 6 RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) Ref. Salim Amed Ali • Perda Visual e cancer: solda, luz ultravioleta RADIAÇÃO IONIZANTE • Cancer: raios-x, gamagrafia RUÍDOS E VIBRAÇÕES • Perda Auditiva Induzida pelo Ruído: PAIR MOVIMENTOS REPETITIVOS • DORT/LER: doenças osteomusculares realacionadas ao trabalho / Lesões por esforços repetitivos DOENÇAS POR METAIS Departamento de Engenharia Química (José Geraldo)Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) Ref. Salim Amed Ali • Saturnismo: Chumbo (gastrointestinal, rins, musculos) • Nefrotoxicidade: Cádmio • Neurotoxicidade: Mercúrio DOENÇAS POR HIDROCARBONETOS • Hepatoxicidade: Tetracloreto de carbono • Leucopenia: Benzeno, solventes • Cancer: Benzeno, Butadieno, Monocloreto de Vinila, Policíclicos Aromáticos, Óleo lubrificante ACIDENTES RADIOLÓGICOS - GAMAGRAFIA INDUSTRIAL Gilan (Irã) - 1996 Local: Petroquímica Acidentado: Serviços gerais Acidente: encontrou a fonte abaixo da tubulação e colocou-a no bolso do avental Fonte: Irídio-192 Atividade: 185GBq (5Ci) Tempo Exposição: 1:30h Sintomas iniciais: 1:30h do início da exposição ardor peito, náusea e tontura Doses: 4,5Gy (corpo inteiro) 30Gy (epiderme peito) 15Gy(derme peito) 7 3a SMS - Prioriza��o de Riscos 2013 11- colorido s� p visualizar.pdf Priorização dos Riscos Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) - Mudar solvente - Exaustão localizada - Exaustão geral - EPIs: calçado, bata, óculos, luvas, máscara - Luva latex inadequ ada, - Uso inadequ ado de mascar as 33434Unid. AOpera- dor de silk Manusei ode solventes toxicos Doenç a/ Quími co 2 Extintores de incêndio pó químico Extinto res de incêndi o CO2 34234Unid. AOpera- dor de silk Risco de Incêndio e explosão- Manusei o de frasco com solvente Acide nte/ Quími co 1 1 Medidas de Controle Propostas Medida Contro- le Exis- tentes Prio ri- dade Efei- to à Saú- de Grau Expo- sição G H E Qua ntid ade LotaçãoFunção exposta Riscos Identifica dos Tipo de Risco Unidade A Setor Priorização dos Riscos Departamento de Engenharia Química (José Geraldo) - Ginástica laboral especifica para atividade exercida Rotaçã o de ativida des Repetitiv idade de movimen tos Doen- ça/ Ergon omico 4 - Mudar solvente - Exaustão localizada - Exaustão geral - EPIs: calçado, bata, óculos, luvas, máscara - Mudança administrativa: limpeza da unidade feita por operadores Uso
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