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Autoˆmato Determinı´stico Finito Resumo sobre Teoria de Controle Superviso´rio Modelagem e CLP – Autoˆmatos Rafael Garlet de Oliveira Instituto Federal Catarinense - IFC Caˆmpus Luzerna 5 de marc¸o de 2014 Rafael Garlet de Oliveira 1 / 20 Autoˆmato Determinı´stico Finito Resumo sobre Teoria de Controle Superviso´rio Suma´rio 1 Autoˆmato Determinı´stico Finito Definic¸a˜o Exemplo Linguagem de um Autoˆmato Autoˆmatos x Linguagens Regulares Composic¸a˜o de Autoˆmatos Abordagens para modelagem Eventos Controla´veis e Observa´veis Autoˆmatos Acessı´veis e Co-acessı´veis 2 Resumo sobre Teoria de Controle Superviso´rio Introduc¸a˜o Controle superviso´rio Metodologia para sı´ntese de supervisores o´timos Rafael Garlet de Oliveira 2 / 20 Autoˆmato Determinı´stico Finito Resumo sobre Teoria de Controle Superviso´rio Introduc¸a˜o Autoˆmato Linguagem que permite representar o comportamento de SEDs; Uma forma de representar expresso˜es regulares, que por sua vez geram as linguagens; Representac¸a˜o gra´fica: os no´s representam estados e os arcos, eventos; Os no´s sa˜o os estados globais do sistema, ou seja, a situac¸a˜o de todas as subpartes do SED. Rafael Garlet de Oliveira 3 / 20 Autoˆmato Determinı´stico Finito Resumo sobre Teoria de Controle Superviso´rio Definic¸a˜o Um Autoˆmato Determinı´stico de Estados Finitos (ADEF) e´ definido por: G = (Q, Σ, f, q0, Qm) Q: Conjunto finito e na˜o-vazio de estados; Σ: Alfabeto com os eventos do sistema; f: Q x Σ→ Q: Func¸a˜o de transic¸a˜o de estados; q0 ∈ Q: Estado inicial; Qm ⊆ Q: Conjunto de estados finais. Rafael Garlet de Oliveira 4 / 20 Autoˆmato Determinı´stico Finito Resumo sobre Teoria de Controle Superviso´rio Exemplo Representac¸a˜o do comportamento de uma ma´quina: Estado 1: Ma´quina parada; Estado 2: Ma´quina em operac¸a˜o. Evento a: inı´cio de uma tarefa; Evento b: te´rmino da tarefa. Q = {1, 2}; Σ = {a, b}; f(1, a) = 2, f(2, b) = 1; q0: estado 1; Qm = estado 1. Figura: Autoˆmato representando a operac¸a˜o da ma´quina. Rafael Garlet de Oliveira 5 / 20 Autoˆmato Determinı´stico Finito Resumo sobre Teoria de Controle Superviso´rio Linguagem de um Autoˆmato Os autoˆmatos permitem representar expresso˜es regulares. A Linguagem Gerada por G e´: L(G) := {s ∈ Σ∗/f (q0, s) e´ definida} A Linguagem Marcada de G e´: Lm(G) := {s ∈ L(G)/f (q0, s) ∈ Qm} A linguagem L(G) representa todas as cadeias geradas no autoˆmato a partir do estado inicial; a linguagem Lm(G) representa todas as cadeias que, a partir do estado inicial, atingem um estado marcado. Rafael Garlet de Oliveira 6 / 20 Autoˆmato Determinı´stico Finito Resumo sobre Teoria de Controle Superviso´rio Exemplo Seja Σ = {a,b}; Qual a Linguagem representada pelo seguinte autoˆmato? Rafael Garlet de Oliveira 7 / 20 Autoˆmato Determinı´stico Finito Resumo sobre Teoria de Controle Superviso´rio Autoˆmatos x Linguagens Regulares Teorema de Kleene Uma linguagem e´ regular se e somente se for reconhecida por um autoˆmato de estados finitos determinı´stico. Autoˆmato↔ Expressa˜o Regular Rafael Garlet de Oliveira 8 / 20 Autoˆmato Determinı´stico Finito Resumo sobre Teoria de Controle Superviso´rio Composic¸a˜o de Autoˆmatos Composic¸a˜o Sı´ncrona A Composic¸a˜o de Autoˆmatos e´ uma operac¸a˜o que sincroniza eventos compartilhados, enquanto que os na˜o compartilhados podem executar de uma forma assı´ncrona. Utilizada em uma abordagem modular; G1||G2 = G2||G1; (G1||G2)||G3 = G1||(G2||G3); A composic¸a˜o pode ser estendida para n autoˆmatos. Rafael Garlet de Oliveira 9 / 20 Autoˆmato Determinı´stico Finito Resumo sobre Teoria de Controle Superviso´rio Abordagens para modelagem Gerador: Pode ser entendido como um autoˆmato. Pode gerar duas linguagens, a linguagem gerada L(G) e a linguagem marcada Lm(G). Abordagem global: Modelar o sistema como um todo, de uma forma generalizada; Abordagem local: Modelar cada subsistema separadamente e formar o sistema global a partir da composic¸a˜o. Rafael Garlet de Oliveira 10 / 20 Autoˆmato Determinı´stico Finito Resumo sobre Teoria de Controle Superviso´rio Eventos Controla´veis e Observa´veis Eventos Controla´veis Podem ser habilitados, ou desabilitados, pelo controle superviso´rio, ex: Atuadores. Eventos Observa´veis Eventos que podem ser medidos. Os na˜o observa´veis podem ser entendidos como eventos internos de uma ma´quina. Rafael Garlet de Oliveira 11 / 20 Autoˆmato Determinı´stico Finito Resumo sobre Teoria de Controle Superviso´rio Autoˆmatos Acessı´veis e Co-acessı´veis Acessı´vel: Todos os estados Q podem ser alcanc¸ados a partir de q0. Na˜o Acessı´vel: Ha´ estados inacessı´veis a partir de q0. E´ possı´vel reduzir um autoˆmato a sua componente acessı´vel, removendo os estados na˜o acessı´veis. Co-acessı´vel ou na˜o bloqueante: Todas as cadeias sa˜o prefixo de cadeias marcadas. L(G) = Lm(G) Ou seja, a partir de qualquer estado pode-se chegar a um estado final (marcado). E´ possı´vel obter uma componente co-acessı´vel, eliminando os estados alcanc¸ados por cadeias que na˜o podem ser completadas em tarefas. Trim: Acessı´vel e co-acessı´vel. Rafael Garlet de Oliveira 12 / 20 Autoˆmato Determinı´stico Finito Resumo sobre Teoria de Controle Superviso´rio Exemplos Figura: Autoˆmato acessı´vel com bloqueio. Figura: Autoˆmato trim: acessı´vel e co-acessı´vel. Mostrar exemplos no IDES. Rafael Garlet de Oliveira 13 / 20 Autoˆmato Determinı´stico Finito Resumo sobre Teoria de Controle Superviso´rio Exemplo Estrutura de autoˆmato com deadlock e livelock. Para encontrar a componente trim basta eliminar os estados na˜o acessı´veis e na˜o co-acessı´veis. Figura: Exemplo de deadlock e livelock. Rafael Garlet de Oliveira 14 / 20 Autoˆmato Determinı´stico Finito Resumo sobre Teoria de Controle Superviso´rio Introduc¸a˜o Composic¸a˜o dos subsistemas em uma planta pode gerar eventos indeseja´veis. E´ papel do supervisor fazer com que os subsistemas atuem de forma coordenada. Para isso, o supervisor desabilita estes eventos indeseja´veis. Rafael Garlet de Oliveira 15 / 20 Autoˆmato Determinı´stico Finito Resumo sobre Teoria de Controle Superviso´rio Obtenc¸a˜o da Especificac¸a˜o Deve restringir o comportamento do sistema para atingir os objetivos do projeto; Autoˆmato que leva em conta os eventos que devem ser coordenados; Pode ser modelado com a abordagem local. Figura: Especificac¸a˜o para o acionamento ordenado de duas ma´quinas. Rafael Garlet de Oliveira 16 / 20 Autoˆmato Determinı´stico Finito Resumo sobre Teoria de Controle Superviso´rio Obtenc¸a˜o do supervisor Supervisor e´ obtido pela composic¸a˜o sı´ncrona R=G||E, eliminando-se estados com eventos na˜o-controla´veis (maus-estados). O comportamento R pode ser na˜o-controla´vel, devido aos eventos na˜o controla´veis de G. Enta˜o deve-se obter a ma´xima linguagem controla´vel, supC, que representa a lo´gica o´tima de supervisa˜o. supC representa o comportamento menos restritivo possı´vel. Rafael Garlet de Oliveira 17 / 20 Autoˆmato Determinı´stico Finito Resumo sobre Teoria de Controle Superviso´rio Algorı´tmo para o ca´lculo de supC Dados G, E e R, calcular supervisor S: 1 Identificar maus estados em R, caso na˜o existam fazer S = R; 2 Caso existam, atualizar R por eliminac¸a˜o de maus estados; 3 Calcular a componante trim de R e voltar ao passo 1. Mau estado: Estado em R cujo estado correspondente em G possui algum evento na˜o-controla´vel que na˜o pertence a este estado de R. Rafael Garlet de Oliveira 18 / 20 Autoˆmato Determinı´stico Finito Resumo sobre Teoria de Controle Superviso´rio Metodologia para sı´ntese de supervisores o´timos Passo a passo para obtenc¸a˜o de um supervisor:1 Obtenc¸a˜o do modelo da planta G; 2 Modelagem da especificac¸a˜o E; 3 Composic¸a˜o da planta G com as especificac¸o˜es E: R = G||E; 4 Ca´lculo de S = supC(R). Exemplos e atividades... Rafael Garlet de Oliveira 19 / 20 Autoˆmato Determinı´stico Finito Resumo sobre Teoria de Controle Superviso´rio Rafael Garlet de Oliveira rafael.oliveira@luzerna.ifc.edu.br Sala de Professores 1 Rafael Garlet de Oliveira 20 / 20 Autômato Determinístico Finito Definição Exemplo Linguagem de um Autômato Autômatos x Linguagens Regulares Composição de Autômatos Abordagens para modelagem Eventos Controláveis e Observáveis Autômatos Acessíveis e Co-acessíveis Resumo sobre Teoria de Controle Supervisório Introdução Controle supervisório Metodologia para síntese de supervisores ótimos
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