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APOSTILA DE ECONOMIA

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Prévia do material em texto

APOSTILA DE ECONOMIA
PROFESSOR: MSC. JOSÉ GERALDO TEIXEIRA
ALUNO: _______________________________________________________
Conceito de Microeconomia
“A MICROECONOMIA, ou TEORIA DOS PREÇOS, divisão da Ciência Econômica que analisa a formação de preços no mercado, ou seja, como a empresa e o consumidor interagem e decidem qual o preço e a quantidade de um determinado bem ou serviço EM MERCADOS ESPECÍFICOS”
A Teoria Microeconômica não deve ser confundida com Economia de Empresas, pois tem enfoque distinto. A Microeconomia estuda o funcionamento da oferta e da demanda na formação do preço no mercado, isto é, o preço sendo obtido pela interação do conjunto de consumidores com o conjunto de empresas que fabricam um dado bem ou serviço.
Do ponto de vista da economia de empresas, se estuda uma empresa específica e prevalece a visão contábil-financeira, na Microeconomia prevalece a visão do mercado.
A abordagem econômica se diferencia da contábil mesmo quando são abordados os custos de produção, pois o economista analisa não só os custos efetivamente incorridos, mas também aqueles decorrentes das oportunidades sacrificadas, ou seja, dos custos de oportunidade ou implícitos...
Os Agentes da Demanda – OS CONSUMIDORES – são aqueles que se dirigem ao mercado com o intuito de adquirir um conjunto de bens e serviços que lhes maximize sua função utilidade (satisfaçam suas necessidades)
A conceituação de empresa, do ponto de vista econômico, é a combinação, pelo empresário, dos Fatores de Produção (CAPITAL, TRABALHO, TERRA, TECNOLOGIA e CAPACIDADE EMPRESARIAL), organizados para se obter o maior volume possível de produção ou de serviços, AO MENOR CUSTO.
2 - A demanda e o mercado
		Objetivos da aula:
Ao final desta aula espera-se que o aluno tenha desenvolvido habilidades para analisar os conceitos de demanda, relacionando-o com o funcionamento do mercado para melhor identificar as estratégias de operação com preços e segmentos de mercados diferenciados. 
 Introdução
O estudo da demanda está situado na área de domínio da microeconomia. Portanto, antes de aprofundar seus conhecimentos sobre demanda, vamos ver o que é a microeconomia e quais seus objetivos.
A teoria economia pode ser subdividida em dois ramos: micro e macroeconomia. A primeira se preocupa em estudar o comportamento econômico das unidades econômicas individuais, tais como consumidores, empresas e proprietários de recursos. Ela trata basicamente dos fluxos de bens e serviços das firmas para os consumidores, dos recursos produtivos (ou de serviços) de seus proprietários para as firmas, da composição desses fluxos e da formação dos preços dos seus componentes. Nesse sentido, um dos objetivos básicos da teoria microeconômica é responder questões do tipo:
• O que determina o preço dos tipos de bens e serviços?
• O que determina a remuneração de um trabalhador?
• O que determina o quanto de cada mercadoria será produzido?
• O que determina a maneira que um indivíduo gasta sua renda entre os mais diversos tipos de bens e serviços?
Conceito de demanda individual
Pode-se dizer que a demanda (ou procura) de um indivíduo por um determinado bem (ou serviço) refere-se à quantidade do que ele deseja e está capacitado a comprar por uma unidade de tempo.
A partir dessa definição, três elementos podem ser destacados:
• A demanda é uma aspiração, um desejo e não a realização deste. Ela é um anseio de comprar (um bem, um serviço) e a realização dele se dá pela compra do bem desejado. Logo, não se pode confundir demanda (ou procura) com compra.
• Para que haja demanda por um bem (ou serviço) é preciso que o indivíduo esteja capacitado a pagar por ele. Em outras palavras, é preciso que tenha renda que lhe permita participar do mercado desse bem. Na realidade, nem todo desejo do consumidor se manifesta no mercado sob a forma de demanda. O anseio de um consumidor comprar um bem somente influirá no preço de mercado desse bem se tal desejo puder ser traduzido em uma demanda monetária para o bem em questão. Assim, podemos afirmar que em economia, demanda significa desejo apoiado por dinheiro suficiente para comprar o bem desejado. Como exemplo, podemos citar as inúmeras pessoas que desejam comprar um carro importado, porém, com certeza, poucas têm posses para efetivamente adquirir este tipo de bem.
• A demanda é um fluxo por unidade de tempo, ou seja, devemos expressar a procura por uma determinada quantidade em um certo período de tempo. Assim, se dissermos que João deseja adquirir 20 litros de leite e que essa é sua procura, estaremos incorrendo em erro, uma vez que não teremos especificado a unidade de tempo em que João deseja comprar os litros de leite (se por dia, semana, mês, ano, ou qualquer outra unidade de tempo). Para que a informação esteja válida é preciso que se diga que João deseja adquirir 20 litros de leite por mês (ou qualquer outra unidade de tempo) sendo esta, então, a sua procura de leite.
Elementos que influenciam a demanda do consumidor
Feitas estas observações, devemos identificar quais os elementos que influenciam a demanda do consumidor por um determinado bem ou serviço. Dentre os diversos fatores, os economistas costumam destacar os seguintes: o preço do bem, a renda do consumidor, o gosto e preferência do consumidor, e o preço dos bens relacionados. 
Não podemos negar que a quantidade demandada (procurada) de um bem é influenciada por seu preço. Normalmente é de se esperar que quanto maior for o valor de um bem, menor deverá ser a quantidade que o consumidor desejará adquirir desse bem; alternativamente, quanto menor for o preço, maior deverá ser a quantidade que o consumidor poderá obter desse bem. Quantas vezes você ficou só no anseio de comprar um bem, mas não pode ser classificado na demanda dele por não possuir recursos financeiros para adquiri-lo?
Da mesma forma, pode-se esperar que para a maioria dos bens, uma elevação da renda do consumidor esteja associada a uma elevação das quantidades compradas. Essa é a regra geral, e os bens que têm essa particularidade são chamados bens normais. Os exemplos incluem a maioria dos alimentos, roupas, aparelhos de som ou domésticos, etc. É comum vermos uma pessoa ao receber aumento salarial pensar “agora vai sobrar um pouquinho para eu poder comprar mais roupas” ou algo similar.
A demanda de um determinado bem ou serviço também depende dos hábitos e preferências do consumidor. Estes, por sua vez, dependem de uma série de circunstâncias tais como idade, sexo, tradições culturais, religião e até educação. Mudanças nesses hábitos e preferências podem provocar alterações na demanda desse bem. A moda esta ai para comprovar essa afirmação.
Além disso, a demanda de um produto pode ser afetada pela variação no preço de outros bens. Isso ocorre em relação aos denominados bens complementares e bens substitutos. Bens complementares são aqueles que tendem a aumentar a satisfação do consumidor quando utilizados em conjunto. Neste caso, a elevação no preço de um deles produz uma redução na demanda de outro, e uma diminuição no preço gera um aumento na demanda do outro. É no caso, por exemplo, do pão e da manteiga. Assim, um aumento no preço do pão tende a reduzir a demanda de manteiga. Devemos observar que a complementaridade pode ser técnica, caso da caneta tinteiro e tinta, automóvel e gasolina, ou psicológica, tal como restaurante com música.
Os bens substitutos (também denominados de concorrentes), por sua vez, são aqueles cujo consumo de um pode substituir de outro. Nesse caso haverá uma relação direta entre o preço de um e a demanda do outro bem. Em outras palavras, uma elevação do preço de um bem produzirá aumento na demanda do outro bem (e uma redução no preço de um provocará redução na demanda do outro). A manteiga e a margarina, ao que parece, enquadram-se nessa classificação. Assim, um aumento no preço da manteiga deverá elevar a demanda de margarina (e uma diminuição no preço da manteiga deverá diminuir a demandade margarina). Outros exemplos de bens substitutos seriam leite em pó e leite fresco, carne de frango e carne bovina, etc.
A demanda e as expectativas sobre preços, rendas ou disponibilidade.
As expectativas que as pessoas têm em relação ao futuro de seus rendimentos e em relação ao comportamento dos preços também exercem papel fundamental na demanda por bens e serviços. Assim, se um consumidor acredita que, no futuro, terá um aumento substancial em seus rendimentos, poderá estar disposto a gastar mais hoje do que uma pessoa que acredita que virá a ter um rendimento bem menor no futuro. Da mesma forma, se o consumidor acredita que os preços irão aumentar no futuro próximo, pode crescer a demanda corrente de bens estocáveis, prevenindo-se assim de eventuais dilatação de preços. Crescimentos na demandas correntes por determinados bens e serviços também poderão ocorrer caso as pessoas acreditem que esses bens e serviços irão escassear no futuro (ou seja, que haverá menor disponibilidade desses bens no futuro ).
Escala de demanda individual
Imagine ser possível indagar a um consumidor qualquer, cujo salário mensal constitua sua renda, quantas garrafas de refrigerante ele está disposto a adquirir mensalmente ao preço de $ 7,00 por garrafa. Dados sua renda, gosto, etc., ele pode responder que a esse preço não está disposto a comprar nenhuma garrafa de refrigerante por mês, pois considera o valor do produto muito elevado. Se diminuirmos para $ 6,00 por garrafa e refizermos a pergunta, talvez, a um preço mais baixo, ele esteja disposto a adquirir alguma quantidade de refrigerante, quem sabe, no máximo, 5 garrafas por mês. Se abaixarmos ainda mais, para $ 5,00, e perguntarmos novamente ao consumidor quantas garrafas de refrigerante ele está disposto a comprar, talvez a esse preço ele esteja disposto a adquirir 10 garrafas de refrigerante por mês. A pergunta poderá ser repetida para outros preços, sendo que as respostas podem ser as seguintes:
		Preço
	Quantidade
	Ponto
	R$7,00
	0
	a
	R$6,00
	5
	b
	R$5,00
	10
	c
	R$4,00
	15
	d
	R$3,00
	20
	e
	R$2,00
	25
	f
	R$1,00
	30
	g
Esta tabela mostra a quantidade máxima de garrafas de refrigerante que o consumidor está disposto a comprar a cada preço, ou seja, a escala de demanda.
Uma escala de demanda nos mostra a relação existente entre as variáveis preço e quantidade e deve ser lida da seguinte maneira: ao preço de $ 6,00 por garrafa de refrigerante, a quantidade máxima que o consumidor está disposto a adquirir é de 5 garrafas por mês e assim por diante. Verificamos, então, que quando o preço diminui, a quantidade demandada de refrigerantes aumenta. Verificamos também que, quando o preço aumenta, a quantidade demandada de refrigerantes diminui. 
A curva de demanda individual
A relação preço – quantidade observada na escala de demanda poderá também ser mostrada graficamente. 
Lei geral da demanda
“A quantidade demandada de um bem ou serviço, em qualquer período de tempo, varia inversamente ao seu preço, pressupondo-se que tudo o mais que possa afetar a demanda – especialmente a renda, o gosto e preferência do consumidor, o preço dos bens relacionados e as expectativas quanto à renda, preços e disponibilidades – permaneça o mesmo.” 
Assim quando : O preço AUMENTA a quantidade demandada DIMINUI.
E quando : o preço DIMINUI a quantidade demandada AUMENTA
Nesta aula, vimos o conceito de demanda e quais os elementos que nos condicionam quando queremos satisfazer nossos desejos. Tendo em vista que as restrições dos nossos anseios não estão em simples querer ou pretender adquirir os bens ou serviços que estão à disposição no mercado e, sim, precisamos satisfazer o conceito de demanda para que este desejo seja plenamente satisfeito.
 3 - A Oferta
	
Nesta aula, você desenvolvera habilidades e competências sobre oferta, com as quais será capaz de diferenciar a oferta individual e de mercado, relacionar quais e como os fatores a determinam e ainda explicitar a diferença entre aumento (ou queda) da oferta e aumento (ou queda) da quantidade ofertada. 
Na aula passada você estudou a Demanda (individual e de mercado). Agora, vamos observar o outro lado do mercado: a Oferta.
Enquanto a demanda se refere aos consumidores, a oferta trata dos produtores ou vendedores, isto é, daqueles que oferecem bens e serviços aos interessados em adquiri-los.
Conceitos Iniciais
Para iniciar o estudo da oferta, recorreremos à literatura especializada utilizando o texto abaixo. Leia-o com bastante atenção.
	Oferta
Agora nos voltaremos para o outro lado do mercado e observaremos o comportamento dos vendedores. A quantidade oferecida de qualquer bem ou serviço é aquela que os vendedores estão dispostos e podem vender. 
	Vamos concentrar o foco de nossa análise, consideremos o mercado de sorvetes e os fatores que determinam a quantidade oferecida.
Determinantes da oferta individual
Imagine que você administra a Sorvete do Estudante, empresa que produz e vende sorvetes. O que determina a quantidade que está disposto a produzir e colocar à venda? Há algumas respostas possíveis.
Preço > O preço do sorvete é um dos determinantes da quantidade oferecida. Quando o preço do sorvete é alto, a venda de sorvete é lucrativa e, portanto, a quantidade oferecida é grande. Sendo um vendedor de sorvete, você trabalhará muitas horas, comprará máquinas de fabricar sorvete e contratará muitos funcionários. Ao contrário, se o preço do sorvete for baixo, seu negócio será menos lucrativo e você produzirá menos sorvete. Se o preço cair mais ainda, você poderá achar mais conveniente encerrar as atividades da empresa e a quantidade oferecida cairá para zero. Uma vez que a quantidade oferecida aumenta à medida que o preço cresce e cai quando o preço se reduz, dizemos que a quantidade oferecida se relaciona positivamente com o preço do bem. 
A relação entre preço e quantidade oferecida é chamada lei da oferta: tudo o mais mantido constante, quando o preço de um bem aumenta, a quantidade oferecida do bem também.
Preço dos Insumos -> Para produzir os sorvetes, a Sorvete do Estudante utiliza vários insumos: creme de leite, açúcar, essências, máquinas para fabricar sorvete, o prédio onde funciona a fábrica, o trabalho dos funcionários que misturam os ingredientes e operam as máquinas. Quando o preço de um ou mais desses insumos aumenta, a produção de sorvete se torna menos lucrativa e a empresa oferecerá menos sorvete. Se o preço dos insumos subir demais, pode ser preferível fechar a fábrica e não oferecer nenhum sorvete. Portanto, a quantidade oferecida se relaciona negativamente com o preço dos insumos usados na sua fabricação.
Tecnologia > A tecnologia para transformar insumos em sorvete é outro determinante da quantidade oferecida. A invenção da máquina de sorvetes mecanizada, por exemplo, reduziu a quantidade de trabalho necessária para fabricá-lo. Ao reduzir os custos da empresa, os avanços tecnológicos aumentam a quantidade de bens oferecidos.
Expectativas > A quantidade de sorvete que você oferece hoje pode depender de suas expectativas quanto ao futuro. Por exemplo, se você espera que o preço aumente no futuro, você estocará parte do sorvete que está sendo produzido e oferecerá hoje menos sorvete.
Ainda a considerar:
Condições climáticas >
Preço dos bens relacionados (substitutos e complementares) >
(extraído de Mankiw, N. G. Introdução à Economia. Rio de Janeiro: Campus, 1999).
4 - O Equilíbrio de Mercado
	 Nesta aula, você ficará sabendo:
- O que é o equilíbrio de mercado;
- Como as interações entre Oferta e Demanda dão origem ao equilíbrio de mercado;
- Como as mudanças nos fatores determinantes da Oferta e da Demanda causam alterações no equilíbrio de mercado.
O que é Equilíbrio e como ocorre
À primeira vista, Oferta e Demanda parecem divergir sempre. Se o consumidor busca sempre o menor preço e o produtor deseja a maior remuneração possívelpelo seu produto, como é possível um entendimento, uma harmonização entre esses dois lados do mercado, tão opostos entre si?
Embora pareça pouco provável, os mercados funcionam de uma maneira que leva à convergência entre Oferta e Demanda. Para compreender isso, voltaremos a nos apoiar na bibliografia especializada. Leia com atenção o seguinte texto:
Equilíbrio em um Mercado Competitivo
É chegado o momento de juntar os dois lados do mercado, o da oferta e o da demanda, a fim de ver de que maneira o preço e a quantidade de equilíbrio são determinados. Nossa atenção estará voltada somente aos mercados do tipo competitivos, que são aqueles em que existem muitos compradores e vendedores, de forma tal que nenhum deles, agindo individualmente, consegue exercer influência significativa sobre os preços e quantidades praticados no mercado.
Existirá equilíbrio estável em um mercado de concorrência perfeita quando o preço corrente de mercado tende a ser mantido, se as condições de demanda e oferta permanecerem inalteradas.
Análise do Equilíbrio pelas Escalas de Oferta e Demanda
	Preço (camisa)
	Qd (por mês)
	Qo (Por mês)
	Excesso oferta (+) Excesso de demanda (-)
	Pressão sobre o preço
	100
	1
	11.000
	+ 10.000
	Descendente
	90
	2
	10.000
	+ 8.000
	Descendente
	80
	3
	9.000
	+ 6.000
	Descendente
	70
	4
	8.000
	+ 4.000
	Descendente
	60
	5
	7.000
	+ 2.000
	Descendente
	50
	6
	6.000
	 Equilíbrio
	Nenhuma
	40
	7
	5.000
	-2.000
	Ascendente
	30
	8
	4.000
	- 4.000
	Ascendente
	20
	9
	3.000
	- 6.000
	Ascendente
	10
	10
	2.000
	- 8.000
	Ascendente
Análise do equilíbrio:
A escala de demanda mostra a quantidade de camisas que os consumidores estão dispostos a comprar a cada preço alternativo; ao passo que a escala de oferta indica a quantidade que os produtores estão dispostos a vender a cada possível preço.
Se examinarmos atentamente as quantidades ofertadas e demandadas a cada nível de preço, descobriremos que existe apenas um preço — $ 50,00 — para o qual a quantidade demandada é exatamente igual à quantidade oferecida.
Um preço que faz com que a quantidade demandada seja exatamente igual a quantidade ofertada é chamado Preço de Equilíbrio (ou Preço de Mercado); a quantidade correspondente a esse preço é chamada Quantidade de Equilíbrio.
Esse preço emerge espontaneamente em um mercado competitivo, em que a oferta e a demanda se confrontam. 0 preço de equilíbrio é aquele que, uma vez atingido, tende a persistir. 
Sempre que o preço estiver acima do preço de equilíbrio, teremos excesso de oferta da mercadoria; esse excesso de oferta fará com que o preço diminua até atingir o equilíbrio. Por outro lado, sempre que o preço estiver abaixo do preço de equilíbrio, teremos excesso de demanda da mercadoria; esse excesso de demanda fará com que o preço aumente até atingir o equilíbrio. 
Excesso de O e 
Escassez de D
Excesso de D e Escassez de O
Análise Gráfica:
Os produtores estabeleçam o preço da camisa em $ 70,00 por unidade. Nessas condições, o que ocorreria no mercado?
A esse preço, os produtores estão dispostos a oferecer mensalmente 8.000 camisas, ao passo que os consumidores estão dispostos a comprar somente 4.000 camisas/mês. Surge então um excedente (uma sobra) de 4.000 camisas no mercado. Esse excedente é chamado “Excesso de Oferta”.
os preços, em função da competição, continuem baixando de tal forma que as camisas passem a ser vendidas a $ 60,00 a unidade. A esse preço os produtores colocam no mercado 7.000 camisas por mês. Os consumidores, entretanto, estão dispostos a comprar 5.000 camisas/mês a esse preço. Existe ainda excesso de oferta de 2.000 camisas/mês. Pelo mesmo processo, o preço continua diminuindo até atingir $ 50,00 por unidade. A esse preço, os consumidores estão dispostos a comprar a mesma quantidade — 6.000 camisas — que os produtores estão dispostos a vender. Já não existe excesso de oferta de camisas atuando no sentido de baixar o preço do produto. 
Suponhamos que o preço da camisa inicialmente seja de $ 30,00 a unidade. A esse preço existirão muitas pessoas querendo comprar a mercadoria, em um total de 8.000 camisas por mês. A $ 30,00 por unidade, entretanto, os produtores estarão dispostos a oferecer apenas 4.000 camisas/mês. Isso acontece porque, a preço tão baixo, poucos serão os produtores interessados ou em condições de produzir o bem em questão. 
Muitos deles já terão abandonado o negócio, insatisfeitos com o preço praticado. Com a quantidade demandada superior a quantidade ofertada, haverá escassez de camisas, em um total de 4.000 camisas por mês. Essa escassez é chamada de “Excesso de Demanda”.
Trabalharemos, então, com a hipótese de que o preço aumente para $ 40,00 a unidade. Em resposta ao aumento de preço, os produtores aumentam a produção e a oferta para 5.000 camisas/mês. Mesmo assim, ainda haverá excesso de demanda de 2.000 camisas/mês, significando que existem pressões no sentido de elevar ainda mais o preço do produto. Suponhamos, então, que o preço aumente ate $ 50,00. 
A esse preço a quantidade de camisas que os consumidores estão dispostos a comprar — 6.000 — é igual a quantidade que os produtores querem vender. Já não existe excesso de demanda atuando no sentido de elevar o preço da camisa.
O preço de $ 50,00 é o Preço de Equilíbrio (ou Preço de Mercado), ao passo que a Quantidade de Equilíbrio é de 6.000 camisas/mês.
Ao preço de $ 50,00 não existe nem “Excesso de Oferta”, nem “Excesso de Demanda”. A esse preço a quantidade ofertada é exatamente igual à quantidade demandada. Não existe nenhuma tendência para que o preço mude. Esse é o “Preço de Equilíbrio”.
Fluxo Real da Economia
Os agentes econômicos são as famílias e as empresas. As famílias são proprietárias de fatores de produção e os fornecem às empresas, através do mercado dos fatores de produção. As empresas, através da combinação dos fatores de produção, produzem bens e serviços e os fornecem às famílias por meio do mercado de bens e serviços.
No entanto, o fluxo real da economia só se torna possível com a presença da moeda, que é utilizada para remunerar os fatores de produção e para o pagamento dos bens e serviços.
Desse modo, paralelamente ao fluxo real temos um fluxo monetário da economia.
FLUXO MONETÁRIO DA ECONOMIA
 ╔ ═► Pagamento dos bens e serviços ═ ╗
 Famílias Empresas 
 ╚ ═ Remuneração dos Fatores de Produção ◄═ ╝
O essencial de todo o mercado é que os compradores e vendedores de qualquer bem ou serviço entram livremente em contato para comercializá-lo. Sempre que isso ocorre, podemos dizer que estamos diante de um mercado.
	Aspectos essenciais de uma economia de mercado
	Vantagens da economia de mercado
	* Os produtores oferecem bens e serviços rentáveis e pelos quais há demanda.
* Os consumidores podem escolher o que compram, dentro de suas possibilidades de renda. Suponhamos que os consumidores procuram maximizar suas rendas de forma que lhes tragam maior satisfação pessoal.
* Pessoas podem comprar ou alugar os fatores de produção e, desta forma, converter-se em produtores, e oferecer bens e serviços demandados pelo mercado.
* As variações na demanda ou na oferta de bens provocam variações no preço dos bens. Os preços fazem o equilíbrio da oferta e da demanda.
	* As pessoas podem escolher, consumir e produzir segundo suas preferências e disponibilidades.
* O sistema de preços fará com que os excedentes e a escassez de bens e serviços não durem muito.
* O sistema de preços decide sobre a produção; não necessita de intervenção do Estado.
* Os indivíduos têm incentivos financeiros para atuar de forma produtiva. Se os produtores lançam no mercado o que os consumidores desejam, podem obter grandes lucros.
* Na economiade mercado, a demanda de bens e serviços determina sua oferta.
O sistema de preços numa economia de mercado
A concorrência entre os mercados e os mecanismos de preços resolverá as questões do que, quanto, como e para quem produzir.
• Que bens serão produzidos será decidido pela necessidade dos consumidores na demanda. O dinheiro pago aos vendedores será redistribuído em forma de renda (salários, juros ou dividendos) aos consumidores. Estes sempre procurarão maximizar a utilidade ou satisfação.
• Quanto produzir será determinado pela atuação dos consumidores e dos produtores no mercado com o ajustamento dados pelo sistema de preços.
• Como produzir é determinado pela concorrência entre produtores. O método de fabricação mais eficiente ou mais barato deslocará o ineficiente e o mais caro e sobreviverá no mercado produtor. O objetivo do produtor será sempre o de maximizar lucros.
• Para quem produzir será determinado pela oferta e demanda no mercado de fatores de produção: por salários, juros, aluguéis, e lucros, que, em conjunto, formam a renda individual, relativa a cada serviço e ao conjunto de serviços. A produção destina-se a quem tem renda para pagar, e o preço é o instrumento de exclusão.
Tudo isso pode ser observado através da Figura ABAIXO, em que os preços dos bens ou dos fatores de produção são determinados nos mercados pelas forças atuantes da oferta e da demanda, tanto dos consumidores como das empresas. Os consumidores após escolher os bens desejados, dirigem-se ao mercado com suas renda e hábitos determinados a fim de comprar os bens e maximizar suas satisfações; do outro lado os produtores ofertam os bens no mercado, considerando seus custos de produção, a fim de maximizar seu lucro total.
 
EXERCÍCIOS DE DEMANDA/OFERTA E EQUILIBRIO DE MERCADO
O que é demanda e quais são os elementos que influenciam a demanda do consumidor? Explique.
Explique a Lei Geral da Demanda.
Ilustre a situação abaixo montando a curva de demanda individual.
	Preço da garrafa
	Quant. consumida/Mês
	Ponto
	7,00
	0
	A
	6,00
	5
	B
	5,00
	10
	C
	4,00
	15
	D
	3,00
	20
	E
	2,00
	25
	F
	1,00
	30
	G
Preço
 
 
Quantidade
Qual o conceito de oferta e quais os elementos que a determinam. Explique.
Ilustre a situação abaixo montando a curva de oferta individual.
Escala de oferta individual da empresa Alfa.
	Preço da camisa
	Quant. Produzida/mês
	Ponto
	140,00
	600
	A
	120,00
	500
	B
	100,00
	400
	C
	80,00
	300
	D
	60,00
	200
	E
	40,00
	100
	F
Preço
 
 
Quantidade
 
 De acordo com o gráfico acima explique a Lei Geral da oferta. 
O que é equilíbrio de mercado e como ele ocorre?
 Faça a análise do equilíbrio pelas escalas da oferta e da demanda, de acordo com a tabela a seguir: 
a) O excesso de oferta (análise pelas escalas da oferta e da demanda).
b) O excesso da demanda (análise pelas escalas da oferta e da demanda).
Análise do equilíbrio pelos gráficos de demanda e oferta.
Análise gráfica do excesso de oferta.
Análise gráfica do excesso de demanda.
	Preço (camisa)
	Qd (por mês)
	Qo (Por mês)
	Excesso oferta (+) Excesso de demanda (-)
	Pressão sobre o preço
	100
	1
	11.000
	+ 10.000
	Descendente
	90
	2
	10.000
	+ 8.000
	Descendente
	80
	3
	9.000
	+ 6.000
	Descendente
	70
	4
	8.000
	+ 4.000
	Descendente
	60
	5
	7.000
	+ 2.000
	Descendente
	50
	6
	6.000
	 Equilíbrio
	Nenhuma
	40
	7
	5.000
	-2.000
	Ascendente
	30
	8
	4.000
	- 4.000
	Ascendente
	20
	9
	3.000
	- 6.000
	Ascendente
	10
	10
	2.000
	- 8.000
	Ascendente
Preço
 
 
Quantidade
Questões Fechadas 
Marque a alternativa correta 
1. O problema fundamental com o qual a Economia se preocupa é:
a) A pobreza.
b) O controle dos bens produzidos.
c) A escassez.
d) A taxação daqueles que recebem toda e qualquer espécie de renda.
e) A estrutura de mercado de uma economia.
RESPOSTA: alternativa ____________
2. Os três problemas econômicos relativos a “o quê”, “como”, e “para quem” produzir existem:
a) Apenas nas sociedades de planejamento centralizado.
b) Apenas nas sociedades de “livre empresa” ou capitalistas, nas quais o problema da escolha é mais agudo.
c) Em todas as sociedades, não importando seu grau de desenvolvimento ou sua forma de organização política.
d) Apenas nas sociedades “subdesenvolvidas”, uma vez que desenvolvimento é, em grande parte, enfrentar esses três problemas.
e) Todas as respostas anteriores estão corretas.
RESPOSTA: alternativa _________
3. Em um sistema de livre iniciativa privada, o sistema de preços restabelece a posição de equilíbrio:
a) Por meio da concorrência entre compradores, quando houver excesso de demanda.
b) Por meio da concorrência entre vendedores, quando houver excesso de demanda.
c) Por pressões para baixo e para cima nos preços, tais que acabem, respectivamente, com o excesso de demanda e com o excesso de oferta.
d) Por meio de pressões sobre os preços que aumentam a quantidade demandada e diminuem a quantidade ofertada e diminuem a demanda, quando há excesso de demanda.
e) Todas as alternativas anteriores são falsas.
RESPOSTA: alternativa ___________
4. A “Curva de Possibilidades de Produção” é utilizada nos manuais de economia para ilustrar um dos problemas fundamentais do sistema econômico: por um lado, os recursos são limitados (escassez) e não podem satisfazer a todas as necessidades ou desejos; por outro, é necessário realizar escolhas. Essa curva, quando construída para dois bens, mostra: 
a) Os desejos dos indivíduos perante a produção total desses dois bens.
b) A quantidade total produzida desses dois bens em função do emprego total da mão-de-obra.
c) A quantidade disponível desses dois bens em função das necessidades dos indivíduos dessa sociedade.
d) Quanto se pode produzir dos bens com as quantidades de trabalho, capital e terra existentes e com determinada tecnologia.
e) A impossibilidade de atender às necessidades dessa sociedade, visto que os recursos são escassos.
RESPOSTA: alternativa _______
5. Em uma economia de mercado, os problemas do “o quê”, “quanto”, “como” e “para quem” deve ser produzido são resolvidos:
a) Pelos representantes do povo, eleitos por meio do voto.
b) Pelos preços dos serviços econômicos.
c) Pelo mecanismo de preços.
d) Pelos preços dos recursos econômicos.
e) Pela quantidade dos fatores produtivos.
RESPOSTA: alternativa_______
6. Assinale a alternativa correta:
a) A macroeconomia analisa mercados específicos, enquanto a microeconomia analisa os grandes agregados.
b) A hipótese coeteris paribus é fundamental para o entendimento da macroeconomia.
c) No mercado de bens e serviços, são determinados os preços dos fatores de produção.
d) A questão de “como produzir’’ é decidida no mercado de fatores de produção.
e) Todas asalternativas estão erradas.
RESPOSTA: alternativa_______
7. Se o produto A é um bem normal e o produto B é um bem inferior, um aumento da renda do consumidor provavelmente:
a) Aumentará a quantidade demandada de A, enquanto a de B permanecerá constante.
b) Aumentarão simultaneamente os preços de A e B.
c) O consumo de B diminuirá e o de A crescerá.
d) Os consumos dos dois bens aumentarão.
e) N.r.a.
RESPOSTA: alternativa_______
8. Assinale os fatores mais importantes, que afetam as quantidades procuradas:
a) Preço e durabilidade do bem.
b) Preço do bem, renda do consumidor, custos de produção. c) Preço do bem, preços dos bens substitutos e complementares, renda e preferência do consumidor.
d) Renda do consumidor, custos de produção.
e) Preço do bem, preços dos bens substitutos e complementares, custos de produção, preferência dos consumidores.
RESPOSTA: alternativa_______
9. O efeito total de uma variação no preço é a soma de:
a) Efeito substituição e efeito preço.
b) Efeito substituição e efeito renda.
c) Efeito renda e efeito preço.
d) Efeito preço, efeito renda e efeito substituição.
e) N.r.a.
RESPOSTA: alternativa RESPOSTA: alternativa_______
10. O café torna-se mais caro e seu consumo diminui. Paralelamente, o consumidor aumenta a sua demanda de chá. Café e chá são bens:
a) Complementares.
b) Substitutos.
c) Independentes.
d) Inferiores.
e) De Weblen.
RESPOSTA: alternativa_______
11. Dadas as funções oferta e demanda do bem 1, D1 = 20 – 0,2p1 – p2 + 0,1 (R) 
S1 = 0,8p1 e a renda do consumidor R = 1.000, o preço do bem 2p2 = 20, assinale a alternativa errada:
a) O preço de equilíbrio do bem 1 é 100.
b) A quantidade de equilíbrio do bem 1 é 80.
c) Os bens 1 e 2 são bens complementares.
d) O bem 2 é um bem normal.
e) O bem 1 não é um bem inferior.
RESPOSTA: alternativa RESPOSTA: alternativa_______
Obs: Igualar D1 = S1e fazer as substituições necessárias
12. O preço de equilíbrio para uma mercadoria é determinado:
a) Pela demanda de mercado dessa mercadoria.
b) Pela oferta de mercado dessa mercadoria.
c) Pelo balanceamento das forças de demanda e oferta da mercadoria.
d) Pelos custos de produção.
e) N.r.a.
13. Uma mercadoria que é demandada em quantidades maiores, quando a renda do consumidor cai, é um:
a) Bem normal.
b) Bem inferior.
c) Bem complementar.
d) Bem substituto.
e) N.r.a.
RESPOSTA: alternativa_______
14. O equilíbrio de mercado de um bem é determinado:
a) Pelos preços dos fatores utilizados na produção do bem.
b) Pela demanda de mercado do produto.
c) Pela oferta de mercado do produto.
d) Pelas quantidades de fatores utilizados na produção do bem.
e) Pelo ponto de intersecção das curvas de demanda e da oferta
do produto.
RESPOSTA: alternativa_______
15. Num dado mercado, a oferta e a procura de um produto são dadas, respectivamente, pelas seguintes equações:
Qs = 48 + 10P e Qd = 300 – 8P, onde Qs, Qd e P representam, na ordem, a quantidade ofertada, a quantidade procurada e o preço do produto. A quantidade transacionada nesse mercado, quando ele estiver em equilíbrio, será:
2 unidades.
b) 188 unidades.
c) 252 unidades.
d) 14 unidades.
e) 100 unidades.
RESPOSTA: alternativa _____
O preço e a quantidade de equilíbrio são obtidos igualando-se a quantidade ofertada (Qs) com a quantidade procurada (Qd). Temos então:
16. Faça a análise do excesso e escassez da demanda e da oferta nos seguintes casos:
Pede-se ainda: faça a análise gráfica
Texto 1
Redução do IPI de automóveis atrai consumidores 
13/12/2008 - Agência Brasil
A redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), anunciada pelo governo na última quinta-feira (11), já chegou às revendedoras de automóveis . Os preços dos veículos de mil cilindradas, popularmente conhecidos como 1.0, estão, em média, R$ 2 mil mais baixos em comparação com a última semana.
A redução do IPI começou a valer ontem (12) e vai até 31 de março de 2009. O corte temporário do imposto federal tem como objetivo tentar recuperar as vendas de veículos novos no país, que apresentou queda nos últimos meses em virtude da crise econômica mundial.
Para carros populares, com motor até mil cilindradas, o IPI caiu de 7% para alíquota zero. Para automóveis entre mil e duas mil cilindradas movidos à gasolina, foi reduzida de 13% para 6,5%. Os automóveis de luxo, com motores acima de 2.1, permanecem com alíquota de 25%. Nos carros a álcool, a alíquota mudou de 11%, para 5,5%.
Responda ainda
Em função do aumento da demanda por carros novos em virtude da redução do IPI, como fica então o mercado de carros usados (excesso, escassez de oferta e demanda e o equilíbrio de mercado quando retornaria?).
Texto 2
Demanda elevada atrasa chegada do Tamiflu às farmácias
O medicamento Tamiflu só vai chegar às farmácias e drogarias depois que a demanda feita pelo Ministério da Saúde for atendida. A informação foi divulgada pelo próprio laboratório produtor do medicamento, que informou ainda que a prioridade no abastecimento para o governo em situações de emergência segue orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A capacidade de produção do remédio, de acordo com a empresa, já foi ampliada com o objetivo de suprir estoques adicionais. A meta é alcançar um total de 36 milhões de kits produzidos por mês.
Na última quinta-feira, o diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, Eduardo Hage, rebateu as críticas de que a pasta tenha concentrado toda a produção e alegou que o medicamento só não chegou aos estabelecimentos comerciais porque não havia estoque para suprir a demanda.
Depois do alerta para a gripe suína, e que o medicamento “Tamiflu” é eficaz contra a gripe as farmácias começaram a vender o produto indiscriminadamente para a população e isso é grave pois pode haver uma resistência do vírus a formula do rémedio tornando ineficaz a única arma contra o vírus. Mas o ministério da saúde já proibiu a venda do medicamento para que isso não ocorra mas muitas farmácias ainda continuam vendendo sem mesmo precisar de receita medica.
Responda: Com a liberação da venda do Tamilfu nas fármacias o que aconteceria com a oferta e a demanda deste produto (excesso e escassez) e quando o mercado voltaria ao equilíbrio?
Texto 3
A demanda de consumo de carne de frango
Os hábitos do consumidor brasileiros têm mudado em anos recentes, evidenciando uma tendência crescente do consumo da carne de frango ao longo dos últimos 30 anos. Neste período o preço da carne de frango no varejo caiu à metade provocando um aumento de consumo de 10 vezes mais. De modo geral, a demanda vem crescendo. No caso do frango, por exemplo, o aumento na procura pode ser atribuído à diversificação dos cortes de frango oferecidos, atendendo às necessidades específicas de cada consumidor. Apenas 20% da produção são comercializados como frango inteiro e a maior parte, 80% de todo o frango abatido, é comercializada na forma de cortes, proporção que tende a aumentar devido ao contínuo desenvolvimento de novos produtos.
O mercado de carne de aves aumentou significativamente desde 1990, devido ao ingresso de vários países importadores, fazendo com que a produção aumentasse para atender a esses novos consumidores. O comércio internacional ganha cada vez mais importância no mercado de carne de aves. Os principais exportadores são: EUA, Brasil, China, Hong Kong e União Européia. Maiores compradores: China, Hong Kong, Rússia, Japão, Arábia Saudita e México.
A carne de frango representa mais de 90% do comércio de carne de aves no mundo. Todos os continentes produzem carne de aves, desde a granja até o processamento industrial. Segundo a FAO, nos últimos dez anos o rebanho mundial de aves aumentou cerca de 36%, enquanto as demais espécies tiveram um incremento mais modesto: bovinos:+3%; suínos +5%. O segmento avícola é um importante fornecedor de proteínas, contribuindo com 27% do consumo humano, porcentagem essa que era de 12% nos anos 60.
O expressivoaumento do consumo de carne aves está ligado aos preços mais baixos comparados às demais carnes, por não haver restrição religiosa ao consumo, pela diversidade de produtos e pelas suas características nutricionais. Essas vantagens são realçadas pela flexibilidade e relativa facilidade de produção (ciclo curto, intensiva). Com base nas recentes variações do consumo, a carne de aves aumentou seu potencial tanto nos países desenvolvidos como nos em desenvolvimento.
Pode-se prever um incremento da demanda, nos próximos anos, como resultado do comércio internacional, que cresceu numa média de 4% ao ano, nos últimos cinco anos. Isto aumentou a demanda por carne de aves, que no ano de 2000 comercializou cerca de 10% da sua produção contra 5% de dez anos atrás. 
5 – ELASTICIDADES
Através das Leis da Oferta e da Procura é possível apontar a direção de uma resposta em relação à mudança de preços – demanda cai quando o preço sobe, oferta aumenta quando o preço sobe, etc.. – mais não informa o quanto mais os consumidores demandarão ou os produtores oferecerão.
O conceito de elasticidade é usado para medir a reação das pessoas frente a mudanças em variáveis econômicas. Por exemplo, para alguns bens os consumidores reagem bastante quando o preço sobe ou desce e para outros a demanda fica quase inalterada quando o preço sobe ou desce. No primeiro caso se diz que a demanda é elástica e no segundo que ela é inelástica. Do mesmo modo os produtores também têm suas reações e a oferta pode ser elástica ou inelástica.
1- A ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA (Ed)
A elasticidade-preço da demanda (Ed) mede a reação dos consumidores às mudanças no preço.
Essa reação é calculada pela razão entre dois percentuais. A variação percentual na quantidade demandada dividida pela mudança percentual no preço. Ou seja,
Ed = 	variação percentual na quantidade demandada
		mudança percentual no preço
Por exemplo: Digamos que o preço do leite muda de R$ 2,00 para R$ 2,20. Qual a elasticidade-preço da demanda por leite se a quantidade demandada de leite é de 85 mi de litros por ano quando o preço é R$ 2,20 e é de 100 mi de litros por ano quando o preço é R$ 2,00. Então:
A mudança absoluta na quantidade foi de 15 mi de litros (100 – 85) para baixo. Em termos percentuais isso equivale a 15% pois, a quantidade era de 100 mi litros a R$ 2,00 que era o preço inicial. Quando o preço aumentou para R$ 2,20 houve uma queda na quantidade demandada de 15% [100(85 – 100)%/100].
A mudança absoluta no preço foi de R$ 0,20 (2,20 – 2,00) para cima. Em termos percentuais isso equivale a 10% pois, o preço inicial era R$ 2,00 e aumentou para R$ 2,20 houve um aumento de 10% [100(2,20 – 2,00)%/2,00].
O percentual pode ser calculado por uma regra de três simples:
Se a quantidade era 100 e caiu para 85 a uma queda de 15. Então a regra é se 100 equivale a 100% a quanto equivalerá 15?100 ______________ 100%
 15 ______________ x % 
O que resulta em 100x = 100*15 x = 1500/100 x=15%
Da mesma forma o preço: O preço aumentou de 2,00 para 2,20. O aumentou foi de 0,20. Se 2,00 era 100% do preço quanto seria 0,20?
2,00 ______________ 100%
0,20 ______________ x % 
O que resulta em 2x = 100*0,20 x = 20/2 x=10%
A elasticidade desta mudança é de Ed = 15%/10% = 1,5.
CLASSIFICANDO BENS COM A ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA
1. ELÁSTICOS
Se a elasticidade-preço do bem for maior que 1,00 diz-se que a demanda por esse bem é elástica. A variação percentual na quantidade excede a variação percentual no preço. Ou seja, os consumidores são bastante sensíveis a variações no preço.
2. INELÁSTICOS
Se a elasticidade-preço do bem for menor que 1,00 diz-se que a demanda por esse bem é inelástica. A variação percentual na quantidade é menor que a variação percentual no preço. Ou seja, os consumidores são relativamente insensíveis a variações no preço.
3. ELASTICAMENTE UNITÁRIOS
Se a elasticidade-preço do bem for igual a 1,00 diz-se que a demanda por esse bem é de elasticidade neutra. A variação percentual na quantidade é igual à variação percentual no preço.
ELASTICIDADE E BENS SUBSTITUTOS
A elasticidade-preço da demanda para um bem em particular é influenciada pela disponibilidade ou não de bens substitutos. Quanto mais bens substitutos estiverem disponíveis mais elástica é a demanda, se não há bens substitutos a demanda é inelástica.
OUTROS DETERMINANTES DA ELASTICIDADE
Tempo
Elasticidade de Curto-Prazo e Elasticidade de Longo-Prazo. Quanto mais tempo os consumidores tiverem para procurar substitutos maior será a intensidade de sua reação.
Espaço
A elasticidade de um mercado é diferente da elasticidade de uma única firma. A elasticidade do mercado diz quanto a quantidade global mudará se o preço geral mudar mas se uma única empresa muda seu preço a elasticidade é outra.
Participação no Orçamento
Se um bem representa pouco do orçamento total do consumidor a reação será menor a variações de preço. Exemplo: aumento de 10% no preço do lápis. Aumentou de R$ 1,00 para R$ 1,10. Poucas pessoas deixaram de comprar lápis por isso. Entretanto, se o bem tem um participação razoável no orçamento então as reações serão maiores. Exemplo: O preço do automóvel subiu 10%. Aumentou de R$ 15.000,00 para R$ 16,500,00. Mais pessoas irão reagir a essa mudança. A demanda será mais elástica.
Bens Necessários versos bens supérfluos
Para bens essenciais como pão, arroz, feijão, etc a demanda é mais inelástica. Para bens de luxo a demanda é mais elástica. 
Exemplos de Elasticidades
	Produto
	Ed
	Sal
	0,1
	Água
	0,2
	Café
	0,3
	Cigarros
	0,3
	Calçados
	0,7
	Habitação
	1,0
	Automóveis
	1,2
	Refeições em restaurantes
	2,3
	Viagens de Avião
	2,4
	Cinema
	3,7
	Marcas Específicas de Café
	5,6
USANDO A ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA
Sabendo-se da elasticidade-preço da demanda para um bem se pode quantificar e predizer o quanto mais de um bem será vendido a um preço menor e vice-versa.
Ex: Suponha que a elasticidade da demanda por filmes num cinema seja de 2,0 quantos ingressos a menos o dono do cinema esperaria vender a um preço mais elevado. Se o dono aumenta em 15% o preço então ela espera uma queda de 30% na quantidade de clientes (Ed= %quant / %preço ou 2,0 = %quant / 15% ou %quant = 2,0 * 15% = 30%). Se o preço era R$ 5,00 e ele tinha uma demanda diária de 200 espectadores. A R$ 5,75 ele espera ter 140 espectadores (200 – 60 onde 60 é 30% de 200). Ele pode então calcular se vale a pena aumentar os preços. Na situação atual sua receita é de R$ 1.000,00 (5*200) com o aumento sua receita passará a ser R$ 805,00 (5,75*140). Dessa forma, neste caso, não vale a pena aumentar os preços dessa maneira.
Em geral o aumento de preço tem dois efeitos, do ponto de vista do empresário:
Efeito Positivo de vender a um preço mais alto.
Efeito Negativo de vender menos. 
A decisão de aumentar ou não dependerá de qual dos efeitos supera o outro. 
2- Elasticidade-renda
É utilizada para medir a reação dos consumidores a mudanças na renda.
Ei = 	variação percentual na quantidade demandada
		mudança percentual na renda
Para bens normais há uma relação positiva entre renda e quantidade demandada, logo a elasticidade renda é positiva. 
Para bens inferiores há uma relação negativa entre renda e quantidade demandada, logo a elasticidade renda é negativa.
Diz-se que a demanda é renda-elástica se a elasticidade-renda é maior que um e renda-inelástica se maior que um.
3 - A ELASTICIDADE-PREÇO DA OFERTA (Eo)
A elasticidade-preço da oferta (Eo) mede a reação dos vendedores às mudanças no preço.
Essa reação também é calculada pela razão entre dois percentuais. A variação percentual na quantidade ofertada dividida pela mudança percentual no preço. Ou seja,
Ed = 	variação percentual na quantidade demandada
		mudança percentual no preço
Dos determinantes o tempo tem grande importância, pois a elasticidade de curto-prazo será em geral diferente da de longo-prazo. Assim, ao longo do tempo, quando as firmas têmpossibilidade de reagir mais intensamente às variações de preço, a curva de oferta irá se tornando cada vez mais elástica.
EXERCÍCIOS DE ELASTICIDADES
Suponha que a elasticidade-preço da demanda por passagens aéreas seja 2. O que aconteceria com a quantidade demandada de passagens aéreas se o preço diminuísse em 5%?
Sabemos que: Ed = variação percentual na quantidade demandada
 _____________________________________
 Variação percentual no preço
Conclusão: 
Suponha que uma empresa tenha aumentado o preço de um televisor de R$ 700,00 para $ 900,00 por unidade, e que devido a isso a venda desse produto tenha diminuído de 200 para 150 unidades por mês. Calcule (utilizando a fórmula de elasticidade no ponto médio) e classifique a elasticidade-preço da demanda.
Ed = Qd2 – Qd1 / Qd2 + Qd1 
 ___________________ = 
 P2 – P1 / P2 + P1 
 
A elasticidade-preço da demanda por televisores é: ______________
Suponha que o coeficiente da elasticidade-renda de um bem seja 2. O que aconteceria com a quantidade demandada desse bem caso a renda da população aumentasse em 10%? Como esse bem seria classificado?
Sabemos que: Er = variação percentual na quantidade 
 _____________________________________
 Variação percentual na renda
Conclusão: 
Suponha que um aumento de 10% no preço do bem X tenha provocado um aumento de 5% na quantidade adquirida do bem Y, então X e Y são bens? ______________________
Por quê? 
Supunha que o preço do bem X tenha aumentado de $ 3,00 para $ 4,500 por unidade. E que devido a isso a quantidade ofertada desse bem tenha diminuído de 500 para 400 unidades por semana. Qual a elasticidade preço da oferta? (Usar a fórmula do ponto médio) 
Ed = Qd2 – Qd1 / Qd2 + Qd1 
 ___________________ = 
 P2 – P1 / P2 + P1 
A elasticidade-preço da oferta do bem X é: _____________________ 
O trigo é uma mercadoria importante no mercado. Durante as décadas de 80 e 90 as modificações no mercado do trigo nos EUA tiveram importantes consequências para os fazendeiros. Para compreender o ocorrido, vamos examinar o que aconteceu com a oferta e a demanda neste período.
A partir de levantamentos estatísticos, tem-se que em 1981 a curva da oferta do trigo poderia ser aproximadamente expressa da seguinte maneira: Qo = 1800 + 240p. Na qual o preço está expresso em dólares por bushel ( 1 bushel =35,238 litros) por ano. Esses levantamentos indicam também que, em 1981, a curva de demanda do trigo era: Qo = 3550 - 266p
Quais são o preço e a quantidade em equilíbrio?
Calcule a elasticidade-preço da demanda no ponto médio. Faça a análise da receita (aumento/diminuição) em relação à demanda elástica, inelástica e unitária. 
	Ponto
	Preço
($)
	Quantidade
Demandada
	Elasticidade
	Receita Total
(Preço x Quantidade
	A
B
C
D
E
F
G
H
	10,00
9,00
8,00
7,00
6,00
4,00
3,00
2,00
	0
50
100
150
175
250
300
350
	
	
Cálculo e Análise:
EXERCÍCIOS DE ESTRUTURAS DE MERCADO
1. Coloque f(falso) ou v(verdadeiro) nas seguintes assertivas, e quando a resposta estiver falsa colocar a justificativa correta:
( ) Concorrência Perfeita é uma estrutura de mercado, idealizada pelos clássicos, na qual ofertantes e demandantes não possuem nenhuma influência sobre o preço.
( ) Monopólio é uma estrutura de mercado na qual existe muitos vendedores e muitos compradores, sendo uma das causas para seu aparecimento a concessão de uma patente durante um determinado período de tempo.
( ) Oligopólio é uma estrutura de mercado na qual existe um pequeno número de vendedores, diante de um grande número de compradores.
2. Praticando: 
2.1. Em alguns setores ____________________ ocorre cooperação entre as empresas, porém em outros elas competem agressivamente, mesmo que isso signifique lucros menores. Para entendermos a razão disso é preciso levar em consideração o modo pelo qual essas empresas decidem seus níveis de produção e seus preços. Essa sentença se refere à: 
a) oligopolistas b) monopolistas c) de concorrência perfeita d) de concorrência monopólica e) nenhuma das anteriores
2.2. Em um mercado ____________________ , algumas ou todas empresas explicitamente fazem coalizões: elas coordenam seus preços e níveis de produção de maneira que possam maximizar seu lucro conjunto. Exemplo desse tipo de estrutura de mercado é o da OPEP (organização dos países exportadores de petróleo).
a) de concorrência perfeita b) de monopólio c) cartelizado d) concorrência monopólica. e) nenhuma das anteriores
2.3. Identifique o tipo de mercado (concorrência perfeita, monopolística, cartel, oligopólio) mais provável nas seguintes situações:
Há poucas firmas e altas barreiras à entrada de novas firmas.
Uma central de laticínios determina qual deve ser a produção de leite e exige que todo o leite seja vendido para a central. 
Há muitos restaurantes numa cidade, e o cardápio de cada um é ligeiramente diferente do dos outros. Ë fácil entrar no negócio de restaurantes. 
De acordo com a numeração abaixo, identifique as hipóteses, definições e características das estruturas de mercado. 
1 – Concorrência perfeita 2-Monopólio 3-Concorrência monopolista 4-Oligopólio
	
	Não existem barreiras legais e econômicas tanto para a entrada quanto para a saída de firmas no mercado. 
	
	É uma situação de mercado em que uma única firma vende um produto que não tenha substitutos próximos
	
	É uma situação de mercado na qual o número de compradores e vendedores é tão grande que nenhum deles, agindo individualmente, consegue afetar o preço.
	
	Existência de Dificuldades para Entrar na Indústria.
	
	É uma situação de mercado em que um pequeno número de firmas domina o mercado, controlando a oferta de um produto que pode ser homogêneo ou diferenciado.
	
	É uma situação de mercado na qual existem muitas firmas vendendo produtos diferenciados que sejam substitutos entre si.
	
	Esta hipótese garante tanto aos compradores quanto aos vendedores terem informação perfeita sobre o mercado: ambos conhecem a qualidade do produto e seu preço vigente (transparência de mercado).
	
	Uma única firma oferece o produto em um determinado mercado
	
	Existência de Poucas Firmas.
	
	Existência de um Grande Número de Compradores e Vendedores.
	
	Os produtos colocados no mercado pelas firmas são homogêneos, ou seja, são perfeitos substitutos entre si (várias firmas produzindo o mesmo produto). Como resultado, os compradores são indiferentes quanto à firma da qual eles irão adquirir o produto.
	
	Cada Firma Produz e Vende um Produto Diferenciado, embora Substituto Próximo.
Exercícios de teoria dos custos
Qual a importância do estudo dos custos para uma empresa?
Apure o lucro econômico e o lucro contábil de acordo com o quadro abaixo:
	Item
	Lucro Contábil
	Lucro Econômico
	Receita Total
	900.000
	900.000
	( - ) Custos Explícitos
	
	
	Custos de Matéria Prima
	250.000
	250.000
	Salários
	500.000
	500.000
	Eletricidade
	20.000
	20.000
	Propaganda
	40.000
	40.000
	Juros pagos
	10.000
	10.000
	Outros pagamentos
	10.000
	10.000
	( - ) Custos Implícitos
	
	
	Salário
	0
	70.000
	Aluguel
	0
	30.000
	Juros
	0
	20.000
	( = ) Resultado 
	
	
O que são custos fixos? Dê exemplos.
O que são custos variáveis? Dê exemplos.
De acordo com o quadro abaixo:
Construa o gráfico do Custo total e da receita total;
Determine graficamente e explique o ponto de equilíbrio.
	Preço
	Quant.
	CF
	Cv
	CT
	RT
	LT
	100
	500
	100.00025.000
	125.000
	50.000
	-75.000
	100
	1000
	100.000
	50.000
	150.000
	100.000
	-50.000
	100
	1500
	100.000
	75.000
	175.000
	150.000
	-25.000
	100
	2000
	100.000
	100.000
	200.000
	200.000
	0
	100
	2500
	100.000
	125.000
	225.000
	250.000
	+25.000
	100
	3000
	100.000
	150.000
	250.000
	300.000
	+50.000
EXERCÍCIOS DE PONTO DE EQUILIBRIO E TEORIA DOS CUSTOS
Exercício 1 - Ponto de Equilíbrio pelo gráfico
Estruture e explique o gráfico abaixo, de acordo com o quadro dos custos, receitas, lucro e do ponto de equilíbrio. 
	Preço
	Quant.
	CT
	RT
	LT
	100
	500
	125.000
	50.000
	-75.000
	100
	1000
	150.000
	100.000
	-50.000
	100
	1500
	175.000
	150.000
	-25.000
	100
	2000
	200.000
	200.000
	0
	100
	2500
	225.000
	250.000
	+25.000
	100
	3000
	250.000
	300.000
	+50.000
Custos
Totais e
Receitas 
totais
 Quantidade
 
Exercício 2 - Ponto de Equilíbrio pela fórmula 
A) - A Indústria A Mineirinha Ltda apresentou os seguintes dados para a elaboração dos diversos pontos de equilíbrio no mês de maio/2013:
Preço de venda unitário: R$ 200,00 – Custos fixos mensais: 20.000,00 – Despesas Fixas Mensais: 15.000,00, os custos variáveis totalizaram 60,00 a unidade – As despesas variáveis 25,00 a unidade.
Custos e despesas fixas
_____________________ = _________________________ = ________ unidades
PV u – (VCu + DVu)
Verificação dos resultados:
Receita Total ...........................................
( - ) Custos fixos .....................................
( - ) Despesas fixas .................................
( - ) Custos Variáveis ..............................
( - ) Despesas Variáveis .........................
( = ) Lucro ................................................ R$ 0,00
Exercício 3 - Esquema básico da contabilidade de custos
Relatório de gastos elaborado pela contabilidade
1º. PASSO - Separar os gastos classificando-os em custos (diretos e indiretos) e despesas (administrativas, vendas e financeiras).
	Gastos
	Valor
	Custo/Despesa
	CD/CI/DA/DF/DV
	Comissões de vendedores
	60.000
	DESPESA
	VENDAS
	Salário da Fábrica
	120.000
	CUSTO
	DIRETO
	Matéria Prima Consumida
	400.000
	CUSTO
	DIRETO
	Salário Administração
	80.000
	DESPESA
	ADMINISTRATIVA
	Depreciação na Fábrica
	60.000
	CUSTO
	INDIRETO
	Despesas Financeiras
	40.000
	DESPESA
	FINANCEIRA
	Honorários da Diretoria
	30.000
	DESPESA
	ADMINISTRATIVA
	Mat. Diversos de Fabricação.
	20.000
	CUSTO
	INDIRETO
	Energia Elétrica Fábrica
	80.000
	CUSTO
	DIRETO
	Manutenção da Fábrica
	60.000
	CUSTO
	INDIRETO
	Despesas de entrega
	30.000
	DESPESA
	VENDAS
	Depreciação escritório
	15.000
	DESPESA
	ADMINISTRATIVA
	Materiais consumo no escritório
	5.000
	DESPESA
	ADMINISTRATIVA
	Seguros Fábrica
	20.000
	CUSTO
	INDIRETO
Separação de custos e despesas:
	Custos de produção
	Valor
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	TOTAL DOS CUSTOS
	
	DESPESAS:
	
	ADMINISTRATIVAS
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	SUBTOTAL
	
	VENDAS
	
	
	
	
	
	SUBTOTAL
	
	FINANCEIRAS
	
	TOTAL DAS DESPESAS
	
2º passo: Apropriação dos custos diretos.
A empresa produz A, B e C (produtos diferentes).
Sistema de requisição (MAT. PRIMA)
Prod. A .... 165.000,00 - Prod. B ....... 120.000,00
Prod. C ... 115.000,00 - TOTAL....R$ 400.000,00
Mão de Obra Direta (salários) [sistema de apontamento]
Prod. A ..... 45.000,00 - Prod. B ...... 35.000,00 - Prod. C .... 40.000,00
TOTAL...............................R$120.000,00
Energia Elétrica) [sistema de apontamento]
Prod. A ..... 25.000,00 - Prod. B ...... 35.000,00 - Prod. C .... 20.000,00
TOTAL...............................R$ 80.000,00
Resumo (quadro I) 1º e 2º passos:
	Custos
	A
	B
	C
	Indireto
	TOTAL
	Matéria Prima
	
	
	
	
	
	Mão de obra direta
	
	
	
	
	
	Energia elétrica
	
	
	
	
	
	Depreciação
	
	
	
	
	
	Seguros
	
	
	
	
	
	Materiais diversos
	
	
	
	
	
	Manutenção
	
	
	
	
	
	TOTAL
	
	
	
	
	
3º passo: Apropriação dos Custos Indiretos.
	PRODUTOS
	Custos diretos
	Custos Indiretos
	Total
	Prod. A
	
	
	
	Prod. B
	
	
	
	Prod. C
	
	
	
	Total
	
	
	
Obs: distribuir o total dos custos indiretos de acordo com a porcentagem dos custos diretos de cada produto (Ex. custo total do produto A / pelo total dos custos diretos e A, B e C)
Produto A = ______________ =
Produto B = ______________ =
Produto C = ______________ =
Resultado com as vendas:
	PRODUTO
	PRODUÇÃO
	VENDAS
	Preço de custo
	PRODUTO A
	60.000
	40.000
	Produto A =
	PRODUTO B
	40.000
	20.000
	
	PRODUTO C
	30.000
	20.000
	Produto B =
	PRODUTO
	PREÇO DE VENDA POR UNIDADE
	
	PRODUTO A
	18,00
	
	PRODUTO B
	22,00
	Produto =
	PRODUTO C
	26,00
	
Dados para elaboração da DRE
Impostos: CSL 10%, ICMS 18%, IPI 10%, IRPJ 15%, PIS 0,65%, COFINS 3%, Receitas não operacionais R$ 10.000,00 – Despesas não operacionais R$ 5.000,00.
Demonstração do Resultado do Exercício
	RECEITA BRUTA DE VENDAS
	
	PRODUTO A
	
	PRODUTO B
	
	PRODUTO C
	
	 (-) Deduções
	
	ICMS s/vendas
	
	PIS
	
	COFINS
	
	IPI s/vendas
	
	(=) RECEITA LÍQUIDA
	
	 (-) Custo dos produtos vendidos
	
	PRODUTO A
	
	PRODUTO B
	
	PRODUTO C
	
	(=) LUCRO BRUTO
	
	(-) DESPESAS OPERACIONAIS
	
	 Despesas com Vendas 
	
	 Despesas Financeiras 
	
	 Despesas Administrativas 
	
	(=) LUCRO OPERACIONAL
	
	(=) LUCRO ANTES DO IR
	
	( + ) Receitas não operacionais
	
	( - ) Despesas não operacionais
	
	 Prov. P/ Imposto Renda 
	
	 Prov. P/ contribuição social 
	
	(=) LUCRO DEPOIS DO IR/Lucro Líquido
	
Obs: 
Preço de custo de cada produto = custo total dividido pela quantidade produzida
Receita de vendas = preço de venda de cada produto x quantidade vendida
Custo dos produtos vendidos = preço de custo de cada produto x quantidade vendida
EXERCÍCIO DE REVISÃO PARA A 3ª. AVALIAÇÃO
Exercício 1 – Ponto de equilíbrio
A Indústria A Mineirinha Ltda apresentou os seguintes dados para a elaboração dos diversos pontos de equilíbrio no mês de maio/2013:
Preço de venda unitário: R$ 140,00 – Custos fixos mensais: 15.000,00 – Despesas Fixas Mensais: 8.000,00, os custos variáveis totalizaram 50,00 a unidade – As despesas variáveis 20,00 a unidade, – Custos de depreciação foram de 20% dos custos fixos – O valor do patrimônio líquido foi de R$ 30.000,00 e os sócios desejam um lucro de 30% do P.L.
Pede-se calcular os diversos pontos de equilíbrio e explicar os resultados obtidos.
PEC= Custos e despesas fixas / PVu – (CVu + DVu)
Cálculo: ___________________________________ = _______ unidades
A empresa precisa vender _____ unidades, ou R$ ______________ que serão capazes de pagar os custos e despesas fixas, os custos e despesas variáveis.
PEF= (Custos e despesas fixas) - depreciação / PVu – (CVu + DVu)
Cálculo: ___________________________________ = _______ unidades
A empresa precisa vender _____ unidades, ou R$ ______________ que serão capazes de pagar os custos e despesas fixas, os custos e despesas variáveis, excluindo a depreciação (por ser um item não financeiro- não se paga a depreciação).
PEE= (Custos e despesas fixas) + margem de lucro / PVu – (CVu + DVu)
Cálculo: ___________________________________ = _______ unidades
A empresa precisa vender _____ unidades, ou R$ ______________ que serão capazes de pagar os custos e despesas fixas, os custos e despesas variáveis e ainda garantir umamargem de lucro de ___________________ .
Exercício 2 – Esquema básico da contabilidade de custos
Relatório de gastos elaborado pela contabilidade
1º. PASSO - Separar os gastos classificando-os em custos (diretos e indiretos) e despesas (administrativas, vendas e financeiras).
	Gastos
	Valor
	Custo/Despesa
	CD/CI/DA/DF
	Comissões de vendedores
	
100.000
	
	
	Salário da Fábrica
	120.000
	
	
	Matéria Prima Consumida
	
450.000
	
	
	Salário Administração
	60.000
	
	
	Depreciação na Fábrica
	40.000
	
	
	Despesas Financeiras
	40.000
	
	
	Honorários da Diretoria
	20.000
	
	
	Mat. Diversos de Fabricação.
	
20.000
	
	
	Energia Elétrica Fábrica
	100.000
	
	
	Manutenção da Fábrica
	90.000
	
	
	Despesas de entrega
	50.000
	
	
	Materiais consumo no escritório
	
15.000
	
	
	Correios/Telefone
	15.000
	
	
	Seguros Fábrica
	30.000
	
	
	TOTAL DO PERÍODO
	1.115.000
	
	
Separação de custos e despesas:
	Custos de produção
	Valor
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	TOTAL
DeSPESAS 
	850.000
	ADMINISTRATIVAS
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	SUBTOTAL
	110.000
	VENDAS
	
	
	
	
	
	SUBTOTAL
	150.000
	FINANCEIRAS
	40.000
	TOTAL DAS DESPESAS
	
2º passo: Apropriação dos custos diretos.
A empresa produz A, B e C (produtos diferentes).
 M. Obra (salários)........... Mat. Prima .............. 
Energia Elétrica.......... Custos diretos.................... 
Sistema de requisição (MAT. PRIMA)
Prod. A .... 250.000,00 - Prod. B ....... 95.000,00
Prod. C ... 105.000,00 - TOTAL....R$ 450.000,00
Mão de Obra Direta (salários) [sistema de apontamento]
Prod. A ..... 65.000,00 - Prod. B ...... 35.000,00 - Prod. C .... 20.000,00
TOTAL...............................R$120.000,00
Energia Elétrica) [sistema de apontamento]
Prod. A ..... 40.000,00 - Prod. B ...... 20.000,00 - Prod. C .... 40.000,00
TOTAL...............................R$ 80.000,00
Resumo (quadro I) 1º e 2º passos:
	Custos
	A
	B
	C
	Indireto
	TOTAL
	Matéria Prima
	
	
	
	
	
	Mão de obra direta
	
	
	
	
	
	Energia elétrica
	
	
	
	
	
	Depreciação
	
	
	
	
	
	Seguros
	
	
	
	
	
	Materiais diversos
	
	
	
	
	
	Manutenção
	
	
	
	
	
	TOTAL
	355000
	150000
	165000
	180000
	850000
3º passo: Apropriação dos Custos Indiretos.
	PRODUTOS
	Custos diretos
	Custos Indiretos
	Custo Total
	Prod. A
	
	
	
	Prod. B
	
	
	
	Prod. C
	
	
	
	Total
	670000
	180000
	850000
Obs: distribuir o total dos custos indiretos de acordo com a porcentagem dos custos diretos de cada produto. 
Produto A = ______________ =
Produto B = ______________ =
Produto C = ______________ =
Resultado com as vendas:
	PRODUTO
	PRODUÇÃO
	VENDAS
	PRODUTO A
	80.000
	70.000
	PRODUTO B
	50.000
	40.000
	PRODUTO C
	40.000
	30.000
	PRODUTO
	PREÇO DE VENDA POR UNIDADE
	PRODUTO A
	20,00
	PRODUTO B
	25,00
	PRODUTO C
	30,00
Cálculo do Preço de venda de cada Produto:
Preço de venda por unidade x quantidade vendida
Produto A = ______________ =
Produto B = ______________ =
Produto C = ______________ =
Cálculo do Preço de Custo de cada Produto:
Custo total (3º. Passo) / quantidade produzida x quantidade vendida
Produto A = ______________ =
Produto B = ______________ =
Produto C = ______________ =
Dados para elaboração da DRE
Impostos: CSL 10%, ICMS 18%, IPI 10%, IRPJ 15%, PIS 0,65%, COFINS 3%, Receitas não operacionais R$ 10.000,00 – Despesas não operacionais R$ 5.000,00.
Demonstração do Resultado do Exercício
	RECEITA BRUTA DE VENDAS
	
	PRODUTO A
	
	PRODUTO B
	
	PRODUTO C
	
	 (-) Deduções
	
	ICMS s/vendas
	
	PIS
	
	COFINS
	
	IPI s/vendas
	
	(=) RECEITA LÍQUIDA
	
	 (-) Custo dos produtos vendidos
	
	PRODUTO A
	
	PRODUTO B
	
	PRODUTO C
	
	(=) LUCRO BRUTO
	
	(-) DESPESAS OPERACIONAIS
	
	 Despesas com Vendas 
	
	 Despesas Financeiras 
	
	 Despesas Administrativas 
	
	(=) LUCRO OPERACIONAL
	
	(=) LUCRO ANTES DO IR
	
	( + ) Receitas não operacionais
	
	( - ) Despesas não operacionais
	
	 Prov. P/ Imposto Renda 
	
	 Prov. P/ contribuição social 
	
	(=) LUCRO DEPOIS DO IR/Lucro Líquido
	
Para que servem os índices de preços?
Os chamados índices de preços são ferramentas muito importantes para acompanhar a evolução da inflação e seu impacto diante de um grande número de variáveis. 
Os principais órgãos e instituições que medem a alta dos preços são o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a FGV (Fundação Getúlio Vargas) e a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).
Índice Nacional de Preços ao Consumidor - aferido pelo IBGE:
Retrata a alta nos preços ao consumidor no país, para faixa de renda familiar entre 1 e 6 salários mínimos. É medido do dia primeiro ao último dia do mês;
- É o indicador mais usado nas negociações salariais e serve para corrigir o salário mínimo;
- Participa da fórmula para o cálculo do reajuste de tarifas de telefone;
IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), aferido pelo IBGE:
Retrata a alta nos preços ao consumidor no país, para faixa de renda familiar entre 1 e 40 salários mínimos. É medido do dia primeiro ao último dia do mês;
- É o índice usado como referência para as metas de inflação do governo; 
- Usado nos reajustes de aluguéis e outros contratos;
- Participa da fórmula para o cálculo de reajuste de tarifas de telefone;
3) IPC (Índice de Preços ao Consumidor), aferido pela Fipe:
Retrata a alta nos preços ao consumidor no município de São Paulo, para faixa de renda familiar entre 1 e 20 salários mínimos. É medido do dia primeiro ao último dia do mês;
- É utilizado como indexador de aluguéis e contratos privados e públicos;
IGPs – IGP-DI, IGP-M e IGP-10 – aferidos pela FGV:
Retratam a variação dos preços ao consumidor, no atacado e na construção civil no país;
O que muda em cada um deles é o período de coleta.
O IGP-M é coletado do dia 21 de um mês ao dia 20 do outro; o IGP-10, do dia 11 de um mês ao dia 10 do outro; e o IGP-DI, do dia 1o. ao dia 30;
No cálculo destes índices entram o IPA (preços por atacado), com peso de 60%, o IPC (preços ao consumidor), com peso de 30%, e o INCC (custos da construção), com peso de 10%;
O IGP-M é usado para reajustar aluguéis e contratos privados, além de alguns serviços de TV a cabo. É também um dos componentes do indexador dos contratos de energia elétrica e participa da fórmula para o cálculo de reajuste de tarifas de telefone;
O IGP-DI é usado como indexador das dívidas dos Estados com a União. Além disso, também reajusta contratos privados e aluguéis e participa da fórmula para o cálculo de reajuste de tarifas de telefone.

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