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Auditoria Ambiental Prof. Rogério da S. S. Chiacchio AUDITORIA AMBIENTAL Consiste “Em uma ferramenta de gestão que inclui uma avaliação sistemática, documentada, periódica e objetiva do desempenho ambiental das organizações e equipamento, com o objetivo de salvaguardar o ambiente ao: - apoiar a gestão e controle das práticas ambientais e; - avaliar o cumprimento das políticas ambientais das empresas que passa também pelo cumprimento das regulamentações existentes” (International Chamber of Commerce,1989) OBJETIVOS POTENCIAIS DE UMA AA ● Verificar conformidade com normas Externas (locais, nacionais, internacionais) e internas ● Identificar problemas relacionados com as operações e processos, reduzindo os seus riscos ● Formular uma política e estratégia ambiental onde os resultados de uma AA podem ser utilizados para formular, rever ou atualizar a política ambiental de uma empresa ● Medir impactos ambientais associados a cada processo e causados nos meios receptores (ar, água, solos e saúde pública) ● Avaliar o desempenho ambiental da empresa, comparar com as melhores práticas ● Confirmar a eficácia de um sistema de gestão ambiental ● Fornecer uma base de dados que suporte as ações corretivas e planos futuros detectando áreas possíveis de intervenção ● Comunicar ao efetuar um relatório dos resultados: a empresa pode comunicar o seu desempenho ambiental, o que permite melhorar a sua imagem VANTAGENS DA AA • Avaliar cumprimento de normas ambientais • Avaliar cumprimento das políticas e estratégias empresariais • Sensibilização dos trabalhadores • Identificar novos processos de trabalho que possam minimizar de forma significativa a produção de resíduos e o uso de energia • Fornecer uma base de dados atualizada que pode ser utilizada como apoio à tomada de decisões e situações de emergência • Criar uma oportunidade para os gestores darem crédito às boas práticas ambientais uma vez que podem ter implicações na redução dos custos e melhoria da imagem ambiental das empresas DESVANTAGENS • Custos iniciais e custos que resultam do cumprimento das normas • Pode ser encarado pelos gestores como uma “ameaça” face a descumprimentos ou efeitos nocivos para a saúde humana • Necessidade de garantir o apoio incondicional da empresa ao trabalho dos técnicos que desenvolvem a AA - invasão “da privacidade” da empresa (Fonte:INEM) FATORES DE SUCESSO: 1. Compromisso por parte dos gestores 2. Envolvimento e participação 3. Reconhecimento da necessidade de uma abordagem integrada 4. Verificação por terceiros (auditores ou consultores externos) 5. Equipe de auditores qualificada 6. Freqüência do procedimento de auditoria TIPOS DE AUDITORIA • Conformidade • Risco/Segurança • Encerramento ou aquisição • SGA • Sítios/instalações CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Dependem do tipo de auditoria • Códigos de conduta • Política ambiental da empresa • Legislação ambiental • Requisitos de normas e sistemas de gestão (ex. ISO) AUDITORIAS INTERNAS: • Verificam se as atividades de uma organização estão de acordo com os procedimentos estabelecidos, identifica eventuais problemas relacionados com esses procedimentos e oportunidades de melhoria; • O período de tempo necessário para completar as auditorias varia de acordo com a dimensão e complexidade das organizações; • O âmbito das auditorias internas pode variar desde a auditoria de um simples procedimento até à auditoria de atividades complexas; • As auditorias internas devem ser realizadas por pessoas suficientemente independentes em relação às atividades a auditar, para assegurarem um parecer isento; • Podem ser realizadas por recursos humanos internos (colaboradores) ou externos à organização (colaboradores de outras organizações ou consultores). Acompanhamento Acompanhamento da ação corretiva Comunicar resultados aos gestores Documentar e registrar AUDITORIAS AMBIENTAIS No que diz respeito à execução de auditorias ambientais o subcomitê desenvolveu três normas: ISO 14010, ISO 14011 e ISO 14012, em 1996. Em 2001, foi desenvolvida a ISO 14015 que foi revisada em 2003. No ano de 2002 foi criada a norma ISO 19011 que substituiu a 14010, 11 e 12. As normas citadas estabelecem: ISO 14010: os princípios gerais para execução das auditorias; ISO 14011: os procedimentos para o planejamento e execução de auditorias num sistema de gestão ambiental; ISO 14012: os critérios para qualificação de auditores (quem executa as auditorias). ISO 14015: as avaliações ambientais de localidades e organizações. ISO 19011: guias sobre auditorias da qualidade e do meio ambiente AUDITORIAS SGA – ISO 19011: 2002 Requisitos básicos A auditoria só deve realizar-se se, após consulta com a organização cliente, o auditor principal considerar que: • Existe informação suficiente e apropriada; • Existem recursos suficientes para o processo de auditoria; • Estão estabelecidos os mecanismos de cooperação necessários. Objetividade, independência e competência • Os membros da equipa de auditores devem ser independentes (externos ou internos); • Devem ainda ser objetivos e qualificados Objetivos da auditoria • São definidos pelo cliente (objetivos do SGA); • O âmbito da auditoria é definido em conjunto pelos auditores e pelo cliente • O procedimento de auditoria deve ter qualidade Procedimento de auditoria • Deve seguir diretrizes, com procedimentos sistemáticos e documentados, tais como as estabelecidas pela Norma ISO 14011 Critérios e recolha de evidências • Os critérios devem ser definidos com o nível de detalhe apropriado e comunicados ao cliente • Informação adequada deve ser recolhida, analisada e interpretada. • Resultados devem ser reprodutíveis Confiabilidade dos resultados e conclusões • O processo deve ser concebido para fornecer o grau de confiança desejado • As incertezas associadas aos resultados devem ser explícitas (porque são necessariamente sempre uma amostra da informação total que poderia ser recolhida) e devem ser reconhecidas pelos auditores Relatório de auditoria Os resultados da auditoria devem ser comunicados ao cliente num relatório escrito. Informação que pode ser incluída (lista não exaustiva): Identificação da organização, dos auditores e dos elementos da organização que participaram de alguma forma na auditoria Objetivos, âmbito, critérios Período abrangido e data de realização Sumário do processo, resultados e conclusões (recomendações para ação corretiva) ROTULAGEM AMBIENTAL Rotulagem ambiental é a garantia de que um determinado produto é adequado ao uso que se propõe e apresenta menor impacto ambiental em relação aos produtos do concorrente disponíveis no mercado. É conhecida também pelo nome de Selo Verde, sendo utilizada em vários países como Japão, Alemanha, Suécia, Países Baixos e Canadá, mas com formas de abordagens e objetivos que diferem uma das outras. Normas que estabelecem as diretrizes para a rotulagem ecológica: ISO 14020: Estabelece os princípios básicos para os rótulos e declarações ambientais (criada em 1998 e revisada em 2002). ISO 14021: Estabelece as auto-declarações ambientais – Tipo II (criada em 1999 e revisada em 2004). ISO 14024: Estabelece os princípios e procedimentos para o rótulo ambiental Tipo I (criada em 1999 e revisada em 2004). ISO TR 14025: Estabelece os princípios e procedimentos para o rótulo ambiental Tipo III (criada em 2001). No ano de 2003, foi iniciada a criação da ISO 14025 relativa ao Selo Verde Tipo III que poderá ser usada como empecilho para às exportações dos produtos de países que não estejam adequados e preparados.Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17
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