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Possibilidade da incidência de indenização face à alienação parental.

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
Curso de Direito 
 
 
 
 
 
 
 
Indenização decorrente da alienação parental 
 
 
 
 
Cláudio Alexandre Severo de Oliveira Filho 
 
 
 
Poços de Caldas 
2015 
 
Cláudio Alexandre Severo de Oliveira Filho 
 
 
 
 
 
 
Indenização decorrente da alienação parental 
 
 
 
Projeto de pesquisa apresentado ao 
Curso de Direito da Pontifícia 
Universidade Católica de Minas Gerais. 
Orientador: prof. Me. Virgílio Diniz 
Carvalho Gonçalves. 
 
 
 
Poços de Caldas 
2015 
 
Lista de siglas e abreviaturas 
 
Art. – Artigo. 
CC – Código Civil. 
STJ – Superior Tribunal de Justiça. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 4 
1.1 Problema ............................................................................................................ 4 
1.2 Hipóteses ............................................................................................................ 4 
1.3 Objetivos da pesquisa ........................................................................................ 4 
1.3.1 Objetivo geral ..................................................................................................... 4 
1.3.2 Objetivos específicos ........................................................................................... 5 
1.4 Justificativa da pesquisa ................................................................................... 5 
1.4.1 Justificativa pessoal ............................................................................................ 5 
1.4.2 Justificativa teórica ............................................................................................ 6 
2. REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................ 8 
3. METODOLOGIA ............................................................................................. 10 
4. CRONOGRAMA .............................................................................................. 12 
5. PLANO DA MONOGRAFIA ........................................................................... 13 
6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA .................................................................. 14 
7. BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 16
4 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
1.1 Problema 
 
 
Com base na doutrina brasileira, é passível indenização proveniente da alienação 
parental, termo difundido por Richard A. Gardner no início de 1980, que pode ser entendido 
como interferência na formação ou desenvolvimento da criança ou adolescente, promovida ou 
induzida por um de seus genitores, avós, ou pelos que os tenham sob sua autoridade, guarda ou 
vigilância, consoante a lei 12.318/2010 que estabelece a prática da respectiva alienação bem 
como as medidas processuais cabíveis para preservar a integridade psicológica da criança ou 
adolescente? 
 
 
1.2 Hipóteses 
 
 
Uma possível resposta à pergunta do problema de pesquisa é dada por uma corrente 
mais ampla. Tal corrente busca amparo na própria lei 12.318/101, que em seu Art. 6, inciso 
terceiro afirma que, tendo sido caracterizados os atos típicos de alienação parental, o juiz poderá 
sob a hedge da responsabilidade civil ou criminal, condenar o alienante estipulando multa à 
este. 
Entretanto, outra possível resposta à pergunta do problema de pesquisa, é dada por uma 
corrente mais restrita. Na obra Síndrome da alienação parental2, Mirian Mara Mendonça e o 
magistrado Altair Resende de Alvarenga trazem observações condizentes com esta corrente 
minoritária. Em seu texto, os autores afirmam que a aplicação de indenização neste âmbito é 
um equívoco, isto, pois a convivência e o amor não têm preço, não se pagam. A pena de multa 
seria uma espécie de indenização ao alienado, não reduzindo ou dirimindo o dano causado ao 
menor. 
 
 
1 Lei Federal 12.318/10 
2 MENDONÇA, Mirian Mara; RESENDE DE ALVARENGA, Altair, Síndrome da alienação parental, p15. Disponível 
em: http://periodicos.uniformg.edu.br:21011/periodicos/index.php/cursodireitouniformg/article/downloa
d/77/104. Acesso em 21/10/2015. 
5 
 
 
 
 
1.3 Objetivos da pesquisa 
1.3.1 Objetivo Geral 
 
 
Investigar se a ocorrência de alienação parental, motivada por um dos genitores, avós 
ou pelos os que tenham sob sua responsabilidade, guarda ou vigilância, a criança ou adolescente 
e a respectiva difusão de argumentos neste âmbito são passíveis de indenização. 
 
 
1.3.2 Objetivos Específicos 
 
 
 Definir Alienação Parental. 
 Analisar a história do desenvolvimento da alienação parental. 
 Apontar um breve histórico do instituto da alienação parental. 
 Definir responsabilidade civil consoante o Código Civil. 
 Definir responsabilidade civil objetiva. 
 Definir responsabilidade civil subjetiva. 
 Analisar a história dos danos morais. 
 Definir dano moral. 
 Definir legitimidade ativa. 
 Analisar a legitimidade ativa para pleitear indenização por dano moral. 
 Investigar a possibilidade de danos morais no âmbito da alienação parental. 
 
 
 
 
 
6 
 
1.4 Justificativa da pesquisa 
1.4.1 Justificativa pessoal 
 
 
O interesse no problema surgiu tendo em vista a crescente e assídua demanda de ações 
no poder judiciário de cunho indenizatório em razão de litígios familiares, mais 
especificamente, decorrentes da alienação parental. Fenômeno este, presente à décadas no 
âmbito fático das relações familiares, porém apenas recentemente regulado pela lei 12.318/10. 
 
 
1.4.2 Justificativa teórica 
 
 
No âmbito do direito de família, têm-se estudos de maior monta acerca das relações 
parentais, danos morais, direitos e deveres genitores, corroborado pela lei de alienação parental, 
que visa: 
 
Descrever e coibir condutas de alienação, sendo elas realizar campanha de 
desqualificação da conduta do genitor, dificultar o exercício da autoridade parental, 
dificultar contato do menor com o genitor, dificultar o exercício do direito 
regulamentado de convivência familiar, omitir ao genitor informações pessoais 
relevantes sobre a criança ou adolescente, apresentar falsa denúncia contra genitor, 
contra familiares deste ou contra avós, para obstar ou dificultar a convivência deles 
com a criança ou adolescente, mudar o domicílio para local distante, sem justificativa, 
visando a dificultar a convivência da criança ou adolescente com o outro genitor, com 
familiares deste ou com avós.3 
 
 
A autora em seu texto aponta o objetivo intrínseco da lei, conceituando amplamente o 
significado da alienação parental e suas possibilidades de ocorrência. Neste mesmo sentido a 
autora trabalha a ideia da resolução extra judicial deste tipo de conflito. Segundo esta, o Poder 
Judiciário deve ser apenas provocado em último caso, quando todos os demais meios técnicos 
já foram esgotados. 
 
 
3 BATISTA DE AQUINO, Viviane; Síndrome da alienação parental e a aplicação da lei 12.318/10. Disponível em: 
http://jus.com.br/artigos/27938/sindrome-da-alienacao-parental-e-a-aplicacao-da-lei-n-12-318-10. Acesso em 
21/10/2015. 
7 
 
Insta esclarecer, que embora haja obras sobre responsabilidade civil na internet, estes 
não abordam a alienação parental, por isso, é de essencialcolaboração a publicação de trabalhos 
científicos acerca do tema, como é notável na obra de Elaine Moreira de Almeida Oliveira: 
 
 A doutrina mais tradicional se baseia na tríade: conduta-nexo de causalidade-dano 
para dar conta desta complexa ciência que é a responsabilidade civil, a qual ainda tem 
sido objeto de debates acadêmicos, mas sempre com a promessa de uma resposta 
inusitada a problemas antigos. Desta forma, o método para a responsabilização dos 
danos tem sido na verificação destes elementos, pois em caso de não incidência de 
qualquer um, tanto no modelo da necessária ou não analise da culpa, não haveria que 
se falar em reparação.4 
 
 
Assim, após a leitura do trecho, torna-se cristalino o entendimento de que para reclamar 
danos em razão da alienação parental, este dano deve preencher os requisitos da 
responsabilidade civil. Ou seja, é cediço que a Lei 12.318/10 busca amparo direto no Código 
Civil Brasileiro no respectivo tópico de responsabilidade civil. 
Ao observar a legitimidade do pedido de indenização no caso concreto, logo a 
possibilidade deste, a mesma autora supra citada entende que: 
 
Portanto, ainda que na primeira vista possa atrair certa resistência, ou até mesmo 
repulsiva a troca do afeto pela reparação pecuniária, não se duvida do incentivo que a 
simples possibilidade de eventual indenização possa exercer no espírito do pai ou da 
mãe, recalcitrantes no desempenho de seus deveres, nem a enorme vantagem que 
certamente vai traduzir para os filhos.5 
 
 Ou seja, o valor pecuniário pago a título de indenização não deve ter o caráter de castigo 
para o alienante, mas objetiva a coibição da pratica lesiva à criança ou adolescente. 
 
 
4 OLIVEIRA, Elaine Moreira de Almeida. A responsabilidade civil no abandono afetivo e alienação 
parental. Disponível em: http://www.publicadireito.com.br/artigos/?cod=db056ecf99d3fedd. Acesso em: 
22/10/2015. 
5 OLIVEIRA, Elaine Moreira de Almeida. A responsabilidade civil no abandono afetivo e alienação 
parental. Pág. 12. Disponível em: http://www.publicadireito.com.br/artigos/?cod=db056ecf99d3fedd. Acesso 
em: 22/10/2015. 
 
8 
 
2. REFERENCIAL TEÓRICO 
 
 
Temos que a Alienação parental não é ramo exclusivamente do Direito, assim comenta 
a professora Eveline de Castro Correia na obra “A família funcionalizada e a ocorrência de 
alienação parental: uma discussão sobre a responsabilidade civil do genitor alienante”: 
 
O conceito e a identificação da alienação parental devem valer-se da 
interdisciplinaridade entre a Psiquiatria, a Psicologia e o Direito, pois seus efeitos 
podem ter repercussão jurídica, mas a análise vem das ciências afins. Esse fenômeno 
se caracteriza por várias manifestações físicas e psíquicas pelas quais uma pessoa 
passa, com o intuito de impedir a convivência da criança ou adolescente com o genitor 
não guardião por meio da transformação da realidade fática.6 
 
 
O psiquiatra Richard A. Gardner publicou “The parental alienation syndrome” 
abordando a título exemplificativo uma situação fática, sendo: 
 
Uma criança, durante uma visitação de duas horas determinada pelo juízo, foi levada 
a um restaurante por seu pai. Assim que o garoto entrou no carro, disse “A única razão 
pela qual estou aqui é porque o juiz disse que eu tenho que vir”. O pai o convidou para 
escolher um restaurante, e ele respondeu: “Escolha qualquer merda de lugar em que 
você quiser comer, eu não dou a mínima.” Ele não disse absolutamente nada a seu pai 
no caminho do restaurante e, quando lá chegaram, enfiou o nariz no cardápio por 
aproximadamente 10 minutos, sem dizer uma palavra a seu pai. Ele então se levantou 
e disse: “Eu tenho que ligar para a minha mãe. Ela me disse para ligar para ter certeza 
que estou bem”. Quando o pai pediu-lhe, educadamente, para ligar rapidamente, ele 
respondeu: “Eu vou falar com ela por quanto tempo eu quiser, e nada do que eu vou 
dizer não é da merda da sua conta”. Duas vezes durante a refeição ele ligou para a 
mãe, cada ligação durando entre 10 e 15 minutos. Não surpreendentemente, ele se 
recusou a comer a refeição reelaborada e cara que pediu, dizendo: “Esta comida tem 
gosto de merda, por que você não leva para casa numa marmita e dá para sua 
namorada?”. Vemos aqui um bom exemplo da completa ausência de culpa que as 
crianças que sofrem de SAP muitas vezes apresentam, em associação com os maus 
tratos ao genitor alvo. Este pai, como a maioria dos pais na SAP, vivia um terrível 
dilema. Esses pais têm a opção de servir como bode expiatório ou afastar-se dos maus 
tratos, arriscando, assim, a completa perda dos seus filhos.7 
 
 
 
6 CORREIA, Eveline de Castro. A família funcionalizada e a ocorrência de alienação parental: uma discussão 
sobre a responsabilidade civil do genitor alienante. Disponível em: 
http://www2.unifor.br/tede//tde_busca/arquivo.php?codArquivo=899451. Acesso em: 22/11/2015. 
7 GARDNER, Richard. The parental Alienation Syndrome. 2° ed. Cresskill, NJ : Creative therapeutics Inc., 
1998, p. 81. Tradução livre. 
9 
 
Neste trecho, descrito na principal obra do psiquiatra infantil norte-americano, sobre o 
tema estudado por mais de vinte anos, é cristalino o que é a alienação parental e os efeitos 
sofridos pelo genitor alienado. Complementando, o autor Mario Henrique Castanho Prado de 
Oliveira, em sua dissertação de mestrado, nomeada “A alienação parental como forma de abuso 
à criança ou adolescente”, traz: 
A alienação parental provavelmente existe desde que as separações conjugais (em 
sentido amplo) existem. É no florescer do conflito que rompe a relação do casal 
conjugal que a alienação parental encontra solo fértil para se desenvolver. Assim, 
desde que se passou a admitir a dissolução do casamento, o palco para a ocorrência 
de conflitos entre os ex-cônjuges possui espaço, também, para os filhos advindos da 
união que se desfaz. O crescente número de separações – especialmente as litigiosas 
– viu-se acompanhado também do alvorecer de disputas pela guarda dos filhos. 8 
 
Posteriormente ter-se-á uma análise histórica dos danos morais, tendo como 
referenciais, doutrinadores como Busa Mackenzie Michellazzo, que publicou a obra “Do dano 
moral”, trazendo: 
 
A notícia mais longínqua sobre dano moral versa dos Códigos de Manu e Hamurabi, 
onde se considerava que o compromisso oriundo de um contrato válido tinha algo de 
sagrado a que não podiam, impunemente, furtar-se os pactuantes (Manu), e, se alguém 
difama uma mulher consagrada ou a mulher de um homem livre e não pode provar, 
se deverá arrastar esse homem perante o Juiz e tosquiar lhe a fronte (art. 127 
Hamurabi).9 
 
Numa abordagem mais específica no âmbito dos danos morais, será analisado o dano 
moral em razão da alienação parental, consoante entendimento da Professora Eveline de Castro 
Correia, em sua obra “A família funcionalizada e a ocorrência de alienação parental: uma 
discussão sobre a responsabilidade civil do genitor alienante”: 
 
Os conflitos entre as pessoas de uma família podem ser absolvidos por elas, e até 
servem de engrandecimento da personalidade, Todavia, alguns mais complexos são 
passíveis de reverberarem em danos para essas pessoas. O Direito de Família também 
sofre a incidência 80 do instituto da responsabilidade civil, mesmo que de maneira 
 
8 OLIVEIRA, Mario Henrique Castanho Prado de. A alienação parental como forma de abuso à criança ou 
adolescente. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2131/tde-07062013-141829/pt-
br.php. Acesso em 22/11/20159 MACKENZIE MICHELLAZZO, Busa. Do dano moral. 4. ed. São Paulo: Lawbook, 2000. p. 19. 
10 
 
refratária. Observa-se a prática da alienação parental, que incide sobre o genitor 
alienado, e o filho. O abuso moral que sofre a pessoa vítima da prática de alienação 
parental é caracterizado em várias nuances, tais como a violação ao direito 
fundamental de convivência e as consequências emocionais e existenciais que advêm 
desse fenômeno.10 
Na obra “Programa de responsabilidade civil” de Sérgio Cavalieri Filho que trata sobre 
a responsabilidade civil e os danos morais, será abordado mais peculiarmente a legitimidade 
ativa para as respectivas demandas de danos morais: 
 
Há os que entendem não haver limites, mormente entre os parentes, nem qualquer 
concorrência entre os atingidos pelo ato ilícito, podendo a indenização ser postulada 
por qualquer dos prejudicados: sustentam que não se pode hierarquizar o direito 
postulatório dos lesados, criando-se preferência entre eles, de modo que o direito de 
uns afastaria o dos demais. Em suma, a reparação do dano moral não se submeteria a 
nenhuma regra sucessória, nem previdenciária.11 
 
Ainda sobre danos morais, ensejando em relações familiares alienadas, é singular a 
observação da já mencionada autora Eveline de Castro Correia, em seu artigo: “A alienação 
parental e o dano moral nas relações de família”: 
 
O dano moral proveniente da alienação parental é tema polêmico e pouco estudado 
no âmbito do direito de família. Sobre esse assunto é necessário análise de critérios 
multidisciplinares, pois a matéria deve ser vista sob o prisma jurídico, psicológico, 
antropológico e social. A lesão relativa à prática da alienação parental causa danos 
morais identificáveis, por vezes muito tempo após o processo danoso. O dano moral 
deve ser analisado sob a ótica civil constitucional como violação ao direito 
fundamental da pessoa, levando em consideração a responsabilidade atribuída aos pais 
exercentes da autoridade parental. A responsabilidade civil no que tange o direito de 
família tem como base o dano que envolva os partícipes desta relação, sendo, pois de 
caráter subjetivo.12 
 
 
10 CORREIA, Eveline de Castro. A família funcionalizada e a ocorrência de alienação parental: uma discussão 
sobre a responsabilidade civil do genitor alienante. Disponível em: 
http://www2.unifor.br/tede//tde_busca/arquivo.php?codArquivo=899451. Acesso em: 22/11/2015. 
11 CAVALIERI FILHO, Sergio. Programa de responsabilidade civil. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2012. p. 98. 
12 CORREIA, Eveline de Castro. A Alienação parental e o dano moral nas relações de família. Disponível em: 
http://www.publicadireito.com.br/artigos/?cod=38913e1d6a7b94cb. Acesso em: 22/11/2015. 
11 
 
3. METODOLOGIA 
 
 
Para o desenvolvimento do tema, será utilizada a pesquisa bibliográfica através de obras 
relacionadas ao assunto, artigos científicos, periódicos, artigos acadêmicos, jurisprudências e 
textos disponibilizados na internet, utilizando-se o método dedutivo e analítico. 
A ordem das leituras serão consoante a respectiva sequência a ser trabalhada na 
pesquisa, fazendo-se um breve histórico do surgimento de legislação específica acerca da 
alienação parental, consubstanciado na lei 12.318/10. 
Posteriormente proceder-se-á com a leitura das obras “Do dano moral” de Busa 
Mackenzie Michelazzo13, avançando para um âmbito mais específico em que será tratado sobre 
o dano moral em sede de alienação parental, observando o Professor Caio Mario da Silva 
Pereira14, em sua obra “Responsabilidade civil”. 
Em seguida, a leitura será da obra “Programa de responsabilidade civil” de Sérgio 
Cavalieri Filho15analisando a legitimidade ativa para as demandas de danos morais. 
Será também trabalhada a responsabilidade civil do cônjuge alienante na obra “A 
família funcionalizada e a ocorrência da alienação parental: uma discussão sobre a 
responsabilidade civil do genitor alienante”, autoria de Eveline de Castro Correia.16 
Neste ensejo será também trabalhada a obra de dissertação de mestrado de Gabriela 
Cruz Amato17, de título: “Alienação parental: uma discussão a partir de direitos fundamentais 
da criança e do adolescente”. 
A coleta de dados consoante as leituras realizadas será de acordo com os fichamentos, 
sendo abordados os bibliográficos, de resumos e os de citação conforme a necessidade 
apresentada. 
Durante a pesquisa a intenção é terem-se encontros a cada uma semana. Sendo que os 
três primeiros seriam para discussão acerca das doutrinas e a respectiva linha de raciocínio a 
ser seguida. 
 
13 MACKENZIE MICHELLAZZO, Busa. Do dano moral. 4. ed. São Paulo: Lawbook, 2000. 
14 SILVA PEREIRA, Caio Mario. Responsabilidade civil. 9. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1998. 
15 CAVALIERI FILHO, Sergio. Programa de responsabilidade civil. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 
16 CORREIA, Eveline de Castro. A família funcionalizada e a ocorrência de alienação parental: uma discussão 
sobre a responsabilidade civil do genitor alienante. Disponível em: 
http://www2.unifor.br/tede//tde_busca/arquivo.php?codArquivo=899451. Acesso em: 22/11/2015. 
17 AMATO, Gabriela Cruz. Alienação parental: uma discussão a partir de direitos fundamentais da criança e do 
adolescente. Disponível em: http://repositorio.pucrs.br/dspace/handle/10923/5803. Acesso em: 22/11/2015. 
12 
 
Posteriormente, ter-se-á a apresentação de trechos da pesquisa já redigidos, aguardando 
devidas orientações para melhorar constantemente, até finalizar a pesquisa. 
 
13 
 
4. CRONOGRAMA 
 
Atividades Fev. 2016 Mar. 2016 Abr. 2016 Mai. 2016 Jun. 2016 
Leitura e fichamento da 
bibliografia fundamental 
X 
Leitura e fichamento da 
bibliografia 
complementar 
 X 
Análise e ordenação dos 
textos 
 X X 
Redação provisória do 
relatório monográfico 
 X X 
Depósito do texto final 
do relatório monográfico 
 X 
Defesa perante banca 
examinadora 
 X 
 
 
14 
 
5. PLANO DA MONOGRAFIA 
 
 
1. Introdução. 
2. Do Direito de Família. 
3. Dos Direitos das crianças e adolescentes. 
3.1. Da alienação parental. 
3.2. Conceito da alienação parental. 
3.3. Histórico de legislação relacionada à alienação parental. 
3.4.Aplicabilidade da legislação relacionada à alienação parental. 
4. Da responsabilidade civil. 
4.1.Breve evolução histórica da responsabilidade civil. 
4.2. Conceito de responsabilidade civil. 
4.3. Princípios da responsabilidade civil. 
4.4. Funções da responsabilidade civil. 
4.5. Pressupostos da responsabilidade civil. 
4.6. Da responsabilidade civil no âmbito do direito de família. 
5. O dano moral e sua configuração junto à alienação parental. 
6. Conclusão. 
15 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
 
 
 
 
AMATO, Gabriela Cruz. Alienação parental: uma discussão a partir de direitos 
fundamentais da criança e do adolescente. Disponível em: 
http://repositorio.pucrs.br/dspace/handle/10923/5803. Acesso em: 22/11/2015. 
 
 
BATISTA DE AQUINO, Viviane; Síndrome da alienação parental e a aplicação da lei 
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a-aplicacao-da-lei-n-12-318-10. Acesso em 21/10/2015. 
 
 
CAVALIERI FILHO, Sergio. Programa de responsabilidade civil. 10. ed. São Paulo: Atlas, 
2012. 
 
 
CAVALIERI FILHO, Sergio. Programa de responsabilidade civil. 10. ed. São Paulo: Atlas, 
2012. p. 98. 
 
 
CORREIA, Eveline de Castro. A Alienação parental e o dano moral nas relações de família. 
Disponível em: http://www.publicadireito.com.br/artigos/?cod=38913e1d6a7b94cb.Acesso 
em: 22/11/2015. 
 
 
CORREIA, Eveline de Castro. A família funcionalizada e a ocorrência de alienação 
parental: uma discussão sobre a responsabilidade civil do genitor alienante. Disponível 
em: http://www2.unifor.br/tede//tde_busca/arquivo.php?codArquivo=899451. Acesso em: 
22/11/2015. 
 
 
GARDNER, Richard. The parental Alienation Syndrome. 2° ed. Cresskill, NJ : Creative 
therapeutics Inc., 1998, p. 81. Tradução livre. 
 
 
Lei Federal 12.318/10. 
 
 
MACKENZIE MICHELLAZZO, Busa. Do dano moral. 4. ed. São Paulo: Lawbook, 2000. 
 
 
MACKENZIE MICHELLAZZO, Busa. Do dano moral. 4. ed. São Paulo: Lawbook, 2000. p. 
19. 
 
 
16 
 
MENDONÇA, Mirian Mara; RESENDE DE ALVARENGA, Altair, Síndrome da alienação 
parental,p15.Disponívelem: http://periodicos.uniformg.edu.br:21011/periodicos/index.php/cu
rsodireitouniformg/article/download/77/104. Acesso em 21/10/2015. 
 
 
OLIVEIRA, Elaine Moreira de Almeida. A responsabilidade civil no abandono afetivo e 
alienação parental. Disponível em: 
http://www.publicadireito.com.br/artigos/?cod=db056ecf99d3fedd. Acesso em: 22/10/2015. 
 
 
OLIVEIRA, Mario Henrique Castanho Prado de. A alienação parental como forma de abuso 
à criança ou adolescente. Disponível em: 
 http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2131/tde-07062013-141829/pt-br.php. 
Acesso em 22/11/2015. 
 
 
SILVA PEREIRA, Caio Mario. Responsabilidade civil. 9. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1998. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
 
 
 
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Forense, 2006. 
 
 
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BAISCH. Victoria Muccillo. Os efeitos da indução de estereótipos na memória de crianças. 
Disponível em: http://repositorio.pucrs.br/dspace/handle/10923/6700. Acesso em: 22/11/2015. 
 
 
BARROS MONTEIRO, Washington de. Curso de Direito Civil. 25. ed., v. L São Paulo: 
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CAVALIERI FILHO, Sergio. Programa de responsabilidade civil. 10. ed. São Paulo: Atlas, 
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DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. Responsabilidade Civil. 10ª ed., São 
Paulo: Saraiva, 1996, v. 7. 
 
 
FARIAS, Cristiano Chaves de; ROSENVAL, Nelson; BRAGA NETTO, Felipe Peixoto. Curso 
de direito civil: volume 3 – Responsabilidade civil. ed. 2014. Salvador: JusPodivm, 2014. 
18 
 
 
 
 
 
MACKENZIE MICHELLAZZO, Busa. Do dano moral. 4. ed. São Paulo: Lawbook, 2000. 
 
 
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