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MMEETTAABBOOLLIISSMMOO DDOO NNIITTRROOGGÊÊNNIIOO O nitrogênio (N) é absorvido na forma de nitrato (NO3 -) ou amônio (NH4 +), porém p/ algumas plantas o amônio é tóxico, por isso, o melhor é o nitrato. N2 (g) -------- NH4 + : reação realizada pela enzima NITROGENASE. Requer um grande gasto energético. No Brasil, poucas plantas absorvem NH4 +. São absorvidos por vias: o Simplástica: via plasmodesmos – continuidade citoplasmática entre céls adjacentes. o Apoplástica: no espaço intercelular, mas na endoderme passa por dentro, por conta das Estrias de Caspary. É a 1ª via de seleção do íon (através da valência: transportadores----- gasto de ATP p/ levar o íon para dentro da célula e sair) para ir ao xilema. Existe um transportador específico p/ o NO3 - : raiz: pode ir p/ um vacúolo ou p/ o plastídio, onde será convertido em nitrito (NO2 -), que vai formar o NH4 +, que será incorporado no esqueleto carbônico. NH4 + : raiz: bactérias assimiladoras de N2 atm o reduzem a NH4 +, mas não estão associados às raízes das plantas e o amônio fica no solo e é absorvido pelas raízes, e é incorporado no esqueleto carbônico (aa, pt...). As plantas brasileiras absorvem 8 nitrato: 1 amônio. Parte do nitrato pode ir para o xilema e vai para a folha: pode ir p/ o vacúolo para ser armazenado ou p/ o cloroplasto: NO2 - ------ NH4 + ------- aa. É uma competição com a fotossíntese. Se tiver muito nitrato no solo, ele vai direto para a folha e lá ele sofre a redução. Quando a quantidade de nitrato é pequena, as plantas fazem esse processo na raiz: economia no transporte. NO3 - ---------- NO2 - ------------- NH4 + ------------ glutamina o Redutase do nitrato: reduz nitrato a nitrito. o Redutase do nitrito: reduz o nitrito a amônio. o O nitrito é tóxico, portanto a sua enzima fica na membrana externa do cloroplasto e quando ele é formado, logo é reduzido. o GS-GOGAT: enzima que converte amônio num 1º aa: glutamina. A mudança no potencial hídrico no citosol faz com que o vacúolo libere o nitrato. No citosol: NO3 - + 2H+ + 2e- ------ NO2 - + água A enzima redutase do nitrito é eficiente, pois quando o nitrito é formado, ela já o converte em amônio. Cloroplasto: glutamato ------ glutamina. o Glutamina + 2-oxoglutarato ------- 2-glutamato Prolina Arginina 5-aminolevulinato Clorofila 1. FIXAÇÃO BIOLÓGICA DO NITROGÊNIO (FBN): Associação simbiótica com bactérias: a planta fornece os carboidratos e a bactéria fornece o amônio pronto. Existem plantas que não precisam de nódulos, conseguem fazer isso pela folha. Nódulo: célula bacteriana dentro do nódulo tem a enzima nitrogenase que converte N2 (g) ----- NH4 + -------- glutamina ------- amidas, ureídes (vão para a folha onde são desaminados, sem amônio, e a GS-GOGAT os coloca no esqueleto carbônico). Raiz da planta: expressão do gene nod e liberação de substâncias que são atrativas ao Rhizobium que tem um fator reconhecedor desse nod. o Têm plantas que reconhecem vários tipos de Rhizobium, mas algumas são específicas. As bactérias invadem e a membrana da bactéria é a membrana da célula vegetal. o Complexo nitrogenase: requer anaerobiose. A bactéria produz uma sustância que protege o complexo de O2. Tem subunidades c/ MoFe e Fe. A Fdx (ferrodoxina) vai transportar os 8 elétrons. A respiração tem que estar em alta p/ fornecer o ATP, que é a energia necessária para: N2 + 8 e - + 8H+ --------- 2 NH4 + + H+ Porém, mesmo c/ a respiração, não pode ter O2, pois a enzima não funciona: alto gasto energético. 2. FORMAÇÃO DO NÓDULO: Genes nod possuídos pela planta têm a sua expressão ativada pela liberação de flavonóides por parte da planta. É o 1º passo na interação gênica entre o rizóbio e a planta. Todas as etapas da nodulação envolvem a expressão de genes específicos da planta denominados genes nodulina, cujos produtos são as nodulinas. o Nodulina inicial: processo de desenvolvimento do nódulo. o Nodulina tardia: funcionamento do nódulo ----- assimilação do N2. Após o rizóbio ter se multiplicado, ocorre a sua adesão à superfície da raiz. A bactéria sintetiza polímeros extracelulares, aumentando o nível de interação de tal forma que a aderência com a planta se torna irreversível. Além disso, há a produção de flavonóides pela planta, cuja função é a indução dos genes nod como oligossacarídeos que se difundem pela raiz, desencadeando o processo de formação do nódulo. Enzimas produzidas pelas bactérias degradam parte da parede celular, que sofre uma invaginação, iniciando a produção de uma estrutura semelhante a um tubo: tubo de infecção. Também podem penetrar por entre as céls da epiderme ou por rupturas da epiderme e do córtex. A corrente de infecção consiste em uma nova parede celular, sintetizada pela planta, contendo céls bacterianas, mas que contém glicoproteínas produzidas pela planta. A parede da corrente é similar às demais céls do córtex radicular. A estrutura toda é envolvida pela membrana plasmática da célula epidérmica. As bactérias são liberadas dessa corrente de infecção e sofrem transformações morfofisiológicas, e são envolvidos por uma membrana, formando o simbiossomo. À medida que os simbiossomos vão sendo formados, tem-se o início da produção de outras proteínas associadas ao processo de fixação, codificadas pelos genes nodulinas tardias. N2 + 8H + + 8e- + 16 ATP -------- 2 NH4 + + H+ Enzima nitrogenase
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