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Aspiração de Vias Aéreas

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ASPIRAÇÃO
ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS
	1-FINALIDADE:
Manter as vias aéreas desobstruídas e melhorar a troca gasosa.
	2-INDICAÇÃO/CONTRAINDICAÇÃO:
Indicação:Presença de sons adventícios à ausculta; suspeita de broncoaspiração gástrica ou de via aérea superior; sons ou movimentos audíveis de secreções; aumento do pico de pressão na ventilação mecânica, da saturação arterial de oxigênio(SaO2) ou nos níveis da saturação arterial via oximetria de pulso; crise súbita de insuficiência respiratória, quando a permeabilidade da via aérea é questionada.
Contra-indicação: Deve ser utilizada com cuidado em casos de sangramento nasofaríngeo ou de extravasamento de líquido cerebrospinal para a área nasofaríngea, em clientes que sofreram traumatismo, naqueles medicados com terapia anticoagulante, e nos clientes portadores de discrasias sanguíneas, porque aumentam o risco de sangramento.
	3-RESPONSABILIDADE:
Enfermeiro.
	4-RISCOS/PONTOS CRITICOS:
Hipoxemia; arritmias cardíacas; parada cardíaca; broncoaspiração; traumatismo da mucosa traqueal; microatelectasias; alteração da PCO2; hipertensão arterial; aumento da pressão intracraniana; infecções; ansiedade.
	5-MATERIAIS:
Bandeja, aspirador, frasco de aspiração, máscara, óculos, gorro, avental, sonda de aspiração, gaze, luvas estéril e de procedimento, SF 0,9% ou água destilada, ressuscitador manual, fonte de oxigênio.
	6-DESCRIÇÃO DA TÉCNICA:
	Ação de Enfermagem
	Justificativa
	ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS INFERIORES
01- Reunir o material e levar ao quarto;
02- Explicar o procedimento ao paciente e tranqüiliza-lo durante
 todo o procedimento;
03- Higienizar as mãos;
04- Colocar o cliente em semi-Fowler ou Fowler, se for tolerável
 e interromper a dieta;
05- Abrir a embalagem da sonda (somente a parte que conecta 
 na extensão do tubo coletor), utilize o restante da 
 embalagem para protegê-la, mantendo-a estéril, adapte-a à 
 extensão do aspirador;
06- Colocar a máscara descartável, gorro, avental e óculos
 protetores e luvas estéreis;
07-Regular a pressão do aspirador/vacuômetro com a mão 
 considerada não estéril (não dominante), mantendo a pressão
 conforme recomendação;
08- Proporcionar hiperoxigenação do paciente, conectado ao 
 ventilador mecânico por 30 segundos, de três formas:
Pressionar o botão de hiperoxigenação no ventilador;ou 
Aumentar o nível de FiO2 para 100% no ventilador; ou
Desconectar o ventilador e conectar o ressuscitador manual para a realização de seis ventilações em 30 segundos.
09- Para o paciente em ventilação espontânea com tubo 
 endotraqueal, a hiperoxigenação e hiperventilação também 
 devem ser realizadas:
Aumentar o fluxo de oxigênio e orientar o paciente a realizar inspirações profundas antes do procedimento ou ventilar quatro ou cinco vezes com o ressuscitador manual conectado ao oxigênio;
10- Desconectar o ventilador mecânico com a mão enluvada, 
 não estéril, protegendo a conexão em Y do circuito;
11- Com a mão não dominante segurar a parte da sonda não 
 estéril e com a mão dominante, retirar a sonda de forma a 
 mantê- la estéril;
12- Lubrificar a sonda com água destilada ou soro fisiológico 
 0,9% (estéril) e manter o frasco com a solução próximo ao 
 leito para a limpeza das extensões após o término do
 procedimento;
13- Com a mão dominante (estéril), introduzir a sonda no tubo 
 mantendo a extensão clampeada para não aplicar sucção até
 encontrar resistência e, então, retirar a sonda 1 a 2 cm
 antes de aplicar sucção;
14- Desclampear a extensão e aspirar retirando a sonda com 
 movimentos circulares. Esta etapa não deve exceder a 10
 segundos;
15- Reconectar o tubo do paciente ao ventilador, deixando-o 
 descansar por pelo menos 30s;
16- Se necessário, repetir o procedimento, mas não realizar 
 mais do que três ou quatro aspirações por sessão;
17- Ao término da aspiração traqueal, promover a limpeza da 
 sonda com água destilada ou SF 0,9 % e realizar aspiração 
 nasal e oral. Após todas as aspirações, lave a extensão do
 aspirador com solução estéril e despreze a sonda enrolando-
 a na mão e puxando a luva sobre ela;
18- Deixar o paciente confortável;
19- Recolher o material utilizado e encaminhar o material 
 permanente ao expurgo e desprezar os resíduos em local 
 adequado;
20- Higienizar as mãos e retirar os EPIs;
21- Auscultar os pulmões do paciente e reavaliar suas condições
 clínicas;
22- Realizar as anotações de enfermagem no prontuário, anotando
 o aspecto, volume e coloração da secreção aspirada. 
ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS SUPERIORES: (Repetir os itens de 01 a 04) 
05- Colocar a máscara descartável, luvas de procedimento, 
 gorro, avental e óculos protetores; 
06- Adaptar o vacuômetro (parede) ou aspirador (portáril) ao 
frasco coletor, ligar a aspiração, e regular a pressão conforme
 recomendações. Ocluir a ponta do tubo de conexão para
 verificar a pressão de aspiração;
07- Abrir o invólucro da sonda e adapte-a à extensão do aspirador
 e regule a pressão do aspirador/vacuômetro;
08- Lubrifique a sonda com água destilada ou soro fisiológico 
 0,9%, introduza a sonda em uma das narinas(+- 13 a 15 cm)
 clampeada (sem aplicar sucção) e aspire retirando a sonda, 
 em movimento circular, por no máximo 15 s;
09- Retire lentamente a sonda e deixe o paciente descansar por
 20 a 30 s;
10- Aspire a cavidade oral utilizando a cânula de Guedel. Se
 necessário, troque a sonda e insira o cateter na boca do 
 cliente e faça avança-lo de 7,5-10cm pelo lado da boca do 
 cliente até alcançar o acúmulo de secreções ou até que 
 comece a tossir; 
11- Proporcionar 2-3minutos de descanso, enquanto o paciente
 continua a respirar oxigênio e/ou usar ressuscitador manual
 ligado ao O2;
12- Lavar a sonda e intermediário no frasco de solução salina 
 sempre que necessário;
13- Após a sessão, lave a extensão do aspirador com solução 
 estéril e despreze a sonda enrolando- a na mão e puxando a 
 luva sobre ela;
14- Fechar o vácuo e desprezar a sonda no saco de lixo;
15- Repetir os itens de 18, 19, 20 e 22.
	
01-Facilitar a organização e o controle eficiente do 
 tempo;
02-Diminuir a ansiedade e propiciar a cooperação;
03-Reduzir a transmissão de microrganismos;
04- Promover conforto, oxigenação, reduz o esforço 
 para a ventilação e prevenir vômitos e a aspiração; 
05-Evitar contaminação do material;
06-Prevenir a exposição a riscos biológicos;
07- Pressões mais elevadas podem lesar as vias aéreas 
 do paciente;
08- Prevenir hipoxemia;
09- Expandir os alvéolos;
10- Evitar risco de exposição ocupacional, evitar a 
 contaminação do circuito e, conseqüentemente, da 
 via aérea.;
12- A lubrificação do cateter ajuda a movimentar as 
 secreções no interior do mesmo;
13- Para evitar contaminações, facilitar a introdução da sonda e prevenir lesões da mucosa traqueal. É 
 recomendado não ultrapassar a carina para prevenir lesão de mucosa brônquica e atelectasias;
14- Favorecer adequada remoção das secreções, 
 prevenir hipóxia;
15- Permitir que o paciente ventile e descanse entre as
 aspirações, para corrigir a hipoxemia e amenizar o 
 desconforto;
18- Demonstrar preocupação com o seu bem estar;
19- Manter o ambiente em ordem;
20- Reduzir a transmissão de microrganismos;
21- Verificar a eficácia do procedimento e avaliar suas 
 repercussões;
22-Documentar o cuidado e subsidiar o tratamento; 
 Artigos 71 e 72 do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (Responsabilidades e Deveres).
 
 
05-Proporcionar barreira física entre o profissional e
 fluidos corporais do paciente;
06- Pressões mais elevadas causam traumatismo 
 excessivo sem melhorar a remoção da secreção;
08- Umedecer as superfícies interna e externa do 
 cateter, reduz a fricção e facilita a inserção.
	7-RECOMENDAÇÕES:
O calibre da sonda de aspiração não deve ser superior a metade do diâmetro da cânula endotraqueal ou de traqueostomia.
Observar o paciente durante, oxigenando-os nos intervalos e conectando o respirador ao paciente com uso de ventilação mecânica.
O funcionário deve utilizar máscara facial e óculos de proteção para proceder à aspiração como proteção pessoal.
Para melhor eficácia na aspiração, a cabeça do paciente deve ser tracionada para a direita, para aspirar o brônquio esquerdo e, ao contrário, para aspirar o brônquio direito, com cuidado para não deslocar a cânula endotraqueal.
A técnica de aspiração de cânula endotraqueal e da traqueostomia deve ser asséptica e feita conforme prescrição médica e de enfermagem. A aspiração frequente e a higiene oral adequada previnem infecções do trato respiratório que podem ser fatais em pacientes de terapia intensiva.
O uso de instilação com soro fisiológico para fluidificar secreções deve ser limitado a casos de rolhas e obstrução que não se reverta somente com aspiração. Neste caso, instila-se 1 ml de SF 0,9% e aspira-se imediatamente. Este procedimento ajuda a fluidificar a secreção no entanto pode causar hipoxemia, além de infecções.
A pressão de aspiração de parede recomendada é de 100 a 140 mmHg em adultos, de 95 a 100 mmHg em crianças e de 50 a 95 mmHg em recém-nascidos. No uso de máquina de aspiração portátil, a pressão de aspiração recomendada é de 10 a 15 mmHg em adultos, de 5 a 10 mmHg em crianças e 2 a 5 mmHg em recém-nascidos.
Deve ser utilizada com cuidado em casos de sangramento nasofaríngeo ou de extravasamento de líquido cerebrospinal para a área nasofaríngea, em clientes que sofreram traumatismo, naqueles medicados com terapia anticoagulante, e nos clientes portadores de discrasias sanguíneas, porque aumentam o risco de sangramento.
Deve-se interromper a dieta e administração de medicamentos durante o procedimento, devido a possibilidade de ocorrer vômitos e aspiração pulmonar (OLIVEIRA; ARMOND; TEDESCO, 2001, DREYER et al., 2003).
	8-REFERÊNCIAS:
1. CARMAGNANI, M. I. S. et al. Procedimentos de enfermagem: guia prático. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
2. MANUAL de procedimentos de enfermagem. São Paulo, 2005. Disponível em: <http://www.unifesp.br/spdm/manual_hosp/arquivos/manuais/>. Acesso em: 6 out. 2009.
3. POTTER, P. A.; ANNE, G. P. Fundamentos de enfermagem. Rio de janeiro: Elsevier, 2005.
4. SILVA, S. C.; SIQUEIRA, I. L. C. P.; SANTOS, A. E. Procedimentos básicos. São Paulo: Atheneu, 2009. (Série boas práticas de enfermagem em adultos).
5. TIMBY, Bárbara K. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de enfermagem. 8 ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
MENSURAÇÃO DA SONDA
Segundo POTTER:
Orofaringear
Não menciona medição diz apenas para limpar a boca incluindo linha gengival e faringe.
Nasofaríngea:
Inserir cerca de 16 cm; em crianças mais velhas de 8 a 12 cm, em lactantes e crianças mais novas de 4 a 7,5 cm. Inserir o cateter alinhando-o com o ângulo da mandíbula.
Nasotraqueal:
Adultos 20 cm, crianças mais velhas de 16 a 20 cm; mais novas e lactentes de 8 a 14 cm. Em caso de dificuldade peça ao paciente para tossir ou dizer AAH
A ordem de aspiração é: primeiro o tubo endotraqueal, segundo a cavidade nasal e terceiro a cavidade oral, quando se trata de utilizar a mesma sonda de aspiração
TAMANHOS DOS CATETERES
Sonda de aspiração traqueal estéril – nº 12 ou 16 sendo as mais utilizadas 14 e 16 (adulto), nº 8 ou 10 (criança)
INDICAÇÕES
Está indicada na presença de ruídos adventícios à ausculta; suspeita de broncoaspiração gástrica ou de via aérea superior; sons ou movimentos audíveis de secreções; aumento do pico de pressão na ventilação mecânica, da saturação arterial de oxigênio (SaO2) ou nos níveis da saturação arterial.
CONTRAINDICAÇÕES
E deve ser utilizada com precaução em casos de sangramento nasofaríngeo ou de extravasamento de LCR para a área nasofaríngea, em clientes que sofreram traumatismo, naqueles medicados com terapia anticoagulante, e nos clientes portadores de discrasias sanguíneas, porque aumentam o risco de sangramento.
coagulopatia, laringoespasmo e via aérea irritável entre outros.
PATOLOGIAS ASSOCIADAS (DPOC, BRONCOASPIRAÇÃO, BRONCOESPASMO, PNEUMONIA POR ASPIRAÇÃO)
A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma doença caracterizada pela limitação no fluxo aéreo que não é totalmente reversível. Esta mais nova definição de DPOC, fornecida pela Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease  (GOLD), é uma descrição ampla que explica melhor esse transtorno e seus sinais e sintomas (GOLD, Organização Mundial da Saúde [OMS] & National Heart, Lung and Blood Institute [NHLBI], 2004). Embora as definições anteriores tenham incluído o enfisema e a bronquite crônica no sistema de classificação da DPOC, muitas vezes o processo de classificação se mostrou confuso porque a maioria dos pacientes com DPOC apresentam sobreposição nos sinais e sintomas desses dois processos patológicos distintos.
A DPOC pode incluir doenças que causam a obstrução do fluxo de ar (enfisema e bronquite crônica, por exemplo) ou qualquer combinação destas desordens. Outras doenças como a fibrose cística, bronquiectasias e asma, que foram anteriormente classificadas como tipos de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, são agora classificadas como Desordens Pulmonares Crônicas. No entanto, a asma é agora considerada como um distúrbio separado e é classificada como uma condição anormal das vias aéreas caracterizada principalmente pela inflamação reversível. A DPOC pode coexistir com a asma. Ambas doenças tem os mesmos sintomas principais; entretanto, os sintomas são geralmente mais variáveis na asma do que na DPOC.
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM Monitoração
Ficar atento aos efeitos adversos dos broncodilatadores: tremores, taquicardia, arritmias cardíacas, estimulação do sistema nervoso central, hipertensão.
Monitorar a condição após a administração de broncodilatadores por via inalatória, a fim de avaliar a oxigenação, a redução dos ruídos adventícios e da dispnéia.
Monitorar o nível sérico de teofilina, CPM, para garantir nível terapêutico e evitar toxicidade.
Monitorar a saturação de oxigênio em repouso e durante atividade.
Cuidados de suporte
Eliminar todas os irritantes pulmonares, particularmente a fumaça de cigarro. A cessação do tabagismo geralmente reduz a irritação pulmonar, produção de muco e tosse. Mantenha o quarto do paciente o mais livre de poeira possível.
Usar posições de drenagem postural para ajudar a eliminar as secreções responsáveis pela obstrução das vias aéreas.
Ensinar como realizar a tosse controlada.
Incentivar um elevado nível de ingestão de líquidos (8 a 10 copos; 2 a 2,5 litros por dia), dentro do nível de reserva cardíaca.
Administrar inalações de água destilada nebulizada para umidificar a árvore brônquica e liquefazer as secreções. Adicionar umidade (umidificador) na oxigenoterapia.
Evitar produtos lácteos na dieta, pois estes aumentam a produção de secreção.
Incentivar o paciente a assumir posição confortável para diminuir a dispnéia.
Instruir e supervisionar os exercícios de requalificação da respiração do paciente.
Orientar o paciente a usar a respiração com lábios franzidos em intervalos regulares e durante os períodos de dispneia, a fim de controlar a frequência e a profundidade da respiração e melhorar a coordenação dos músculos respiratórios.
Discutir e demonstrar exercícios de relaxamento para reduzir o estresse, tensão e ansiedade.
Manter o estado nutricional do paciente.
Ressaltar a importância dos exercícios classificados e dos programas de condicionamento físico.
Incentivaro uso de sistema de oxigênio portátil para locomoção de pacientes com hipoxemia e incapacidade evidenciada.
Treinar o paciente na técnica de conservação de energia.
Avaliar o paciente em relação aos comportamentos reativos tais como raiva, depressão e aceitação.
Educação e manutenção da saúde
Comentar com o paciente os objetivos do tratamento e da assistência de enfermagem.
Aconselhar o paciente a evitar irritantes respiratórios. Sugerir que os filtros de ar de alta eficiência para partículas podem ter algum benefício.
Alertar o paciente para ficar fora de ambientes com clima extremamente quente ou frio, evitando assim a obstrução brônquica agravante e a obstrução por secreções.
Alertar o paciente para evitar pessoas com infecções respiratórias, multidões e áreas com pouca ventilação.
Ensinar o paciente a reconhecer e relatar prontamente as evidências de infecção respiratória, tais como: dor no peito, alterações no caráter do escarro (quantidade, cor e consistência), dificuldade crescente na eliminação de secreções respiratórias, aumento da tosse e chiado no peito e aumento da falta de 
BRONCOASPIRAÇÃO é definida como a aspiração de conteúdo gástrico ou corpo estranho na árvore traqueobrônquica, podendo causar traqueobronquite, pneumonite, infecções pulmonares e obstrução das vias aéreas por aspiração de material sólido. Causas:
As causas de broncoaspiração são: trauma craniano, crise convulsiva, acidente vascular cerebral, traqueostomia, intubação endotraqueal, fístula traqueoesofágica, tumor de laringe, faringe ou esôfago, álcool, anestesia geral, sedativos, hérnia de hiato, doença do refluxo gastroesofágico, acalasia, estenose esofágica, disfagia, gastrostomia, nutrição enteral.
Diagnóstico:
Não existem testes diagnósticos específicos para a broncoaspiração. O diagnóstico geralmente é baseado nos achados de hipoxemia, infiltrados pulmonares em regiões pulmonares dependentes da gravidade, depois febre e leucocitose. Alguns pacientes também podem apresentar tosse, ronco, cianose e estertores pulmonares.
Tratamento:
O tratamento inicial para a aspiração aguda depende do reconhecimento rápido da aspiração e do manejo da hipoxemia aguda e da broncoaspiração. Devem-se aspirar as vias aéreas superiores e administrar oxigênio suplementar por máscara ou cânula, além de intubação e suporte ventilatório mecânico nos casos mais graves. o tratamento com antibióticos em muitos pacientes com aspiração maciça é empírico, pelo menos no início. As recomendações para regimes antibióticos baseiam-se nos fatores de risco, se a aspiração aconteceu ou não na comunidade ou foi adquirida na internação hospitalar ou por patógenos mais agressivos nos pacientes da UTI.
BRONCOESPASMO
É o estreitamento da luz bronquial devido à contração da musculatura de tubos que recebem o nome de brônquios. É pelos brônquios que o ar entra e sai dos pulmões. Quando há este estreitamento ocorre dificuldade para respirar. O broncoespasmo também pode definido como uma contrição das vias áreas pequenas, sendo esta reversível. Na grande maioria dos casos os sintomas são facilmente amenizados. O uso de broncodilatadores costuma ser eficiente e há uma série de medicamentos que podem ser utilizados para a prevenção. Para que o tratamento seja efetivo é preciso se excluir uma série de doenças relacionadas à obstrução de vias aéreas, falência de ventrículos, hiperventilação, entre outras. A grande maioria das doenças quando precocemente detectadas possui prognóstico positivo. A contração da musculatura dos brônquios leva a um estreitamento na região e a uma dificuldade de se respirar. O principal sintoma do broncoespasmo é, portanto, a falta de ar. Esta falta de ar pode vir associada a um chiado e a uma pequena dor no peito. A falta de ar acaba fazendo com que a pessoa faça mais esforço para respirar, o que leva a um aumento da frequência respiratória e, muitas vezes, a crises de tosse. Pode ocorrer tontura e fraqueza. Os sintomas tendem a variar um pouco de acordo com a idade do paciente, com a severidade do estreitamento e com estado do organismo acometido. Caso o broncoespasmo seja manifestação de alguma outra patologia virá. A inflamação das mucosas bronquiais é um dos principais fatores que desencadeia broncoespasmos. Portanto, é preciso ficar atento a situações que possam levar a tal complicação. Muitas pessoas são alérgicas a poeira, a pólen, a pelos de animais e a uma série de outras coisas. O ideal é tentar descobrir qual fator desencadeia os broncoespasmos e evitar o contato com o mesmo. Locais muito fechados e onde há ar condicionado, por exemplo, precisam ser evitados por pessoas que, porventura, manifestem tais sintomas.O tabaco é uma substância que contribui significativamente para a constrição muscular dos brônquios. O hábito de fumar deve ser cortado, pois só traz prejuízos à saúde. Atividades físicas precisam ser realizadas com parcimônia quando broncoespasmos forem comuns de ocorrer. O aumento da defesa do organismo também pode ser estimulado. É aconselhável ingerir legumes e verduras diariamente e manter uma dieta equilibrada.Quadros leves de broncoespasmos podem ser tratados com o uso de broncodilatadores de rápido alívio. Estes costumam ser administrados por aerossol ou por nebulização. Alguns medicamentos podem ser tomados antes de atividades físicas. Outros possuem duração de até mesmo 24 horas. Os sintomas podem, portanto, serem amenizados ou evitados. Quando o caso é mais grave ou bastante extenso, faz-se também o uso de corticoides. Estes são administrados via intravenosa ou via oral. Além do uso de medicamentos, para que o tratamento seja efetivo o tabaco deve ser cortado, assim como a exposição a fatores de risco deve ser controlada. Casos de broncoespasmos fatais são raros. O paciente deve ser monitorado até que os sintomas diminuam consideravelmente ou sumam. A qualidade de vida pode melhorar muito com o uso dos broncodilatadores, portanto, não deixe de buscar por ajuda para receber o tratamento mais adequado.
pneumonia por aspiração
A pneumonia por aspiração é uma pneumonia que ocorre quando partículas ou líquidos provenientes da boca ou do estômago sofrem aspiração para as vias aéreas e não são eliminadas pelos mecanismos normais de defesa antes de chegarem aos pulmões.
Quais são as causas da pneumonia por aspiração?
Pessoas que estejam debilitadas ou inconscientes, com reflexos de defesa fracos ou ausentes correm maior risco de contrair este tipo de pneumonia, mas mesmo uma pessoa saudável que aspirar uma grande quantidade de substância pode apresentar esse tipo de pneumonia. Isso acontece mais frequentemente em bebês, idosos ou pessoas que estejam inconscientes durante o vômito, em que o principal produto tóxico aspirado é o ácido doestômago. Em bebês, a pneumonia por aspiração geralmente se deve a engasgos e à tendência que têm de colocar pequenos objetos na boca, que podem ser aspirados para os pulmões. Em pessoas que tenham sofrido acidente vascular cerebral, a pneumonia de aspiração pode ocorrer devido a uma possível dificuldade de deglutição.
Qual é a fisiopatologia da pneumonia por aspiração?
Originariamente, a pneumonia por aspiração é química e só comporta germes secundariamente. Verifica-se quando o material aspirado é tóxico para os pulmões e o processo deve-se mais a uma inflamação, que a uma infecção. Quando o material aspirado é excessivamente ácido ou cáustico, como suco gástrico ou a água sanitária, por exemplo, eles ocasionam uma espécie de digestão do tecido pulmonar, agravando muito o quadro.
Quais são os principais sinais e sintomas da pneumonia por aspiração?
Os sintomas mais imediatos da pneumonia por aspiração é a súbita falta de ar e uma aceleração do ritmo cardíaco. Outros sintomas podem ser febre alta (acima de 38°C),expectoração com espuma cor-de-rosa, cianose (tonalidade azulada na pele), em virtude da má oxigenação do sangue, cansaço fácil. Nos bebês os sintomas dapneumonia por aspiração podem manifestar-se, principalmente, através de choro excessivoe diminuição do apetite. Nos idosos podem provocar confusão mental e diminuição da força muscular, raramente estando associados à febre.
Como o médico diagnostica a pneumonia por aspiração?
O diagnóstico da pneumonia por aspiração pode ser feito apenas pela análise da sequência dos acontecimentos, mas uma radiografia do tórax e medições da concentração de oxigênio e gás carbônico no sangue podem contribuir para selar o diagnóstico.
Como o médico trata a pneumonia por aspiração?
O tratamento da pneumonia por aspiração pode ser feito em casa ou no hospital, dependendo da sua gravidade. O tratamento consiste em aspirar-se o conteúdo aspirado da traqueia e administrar oxigênio, o que pode ser feito por meio de respiração artificial, se for necessário. Além disso, alguns casos necessitam de fisioterapia respiratória para ajudar a retirar as secreções e melhorar a oxigenação do sangue. Antibióticos podem ser administrados preventivamente, visando evitar uma infecção, ou para combater uma infecção já existente.
Como evolui a pneumonia por aspiração?
De um modo geral, as pessoas que sofrem uma pneumonia por aspiração se recuperam rapidamente, mas algumas evoluem para uma síndrome de dificuldade respiratória grave ou desenvolvem uma infecção por bactérias, fatais em cerca de 30% a 50% das pessoas
O que é pneumonia por aspiração?
A pneumonia por aspiração é uma pneumonia que ocorre quando partículas ou líquidos provenientes da boca ou do estômago sofrem aspiração para as vias aéreas e não são eliminadas pelos mecanismos normais de defesa antes de chegarem aos pulmões.
Quais são as causas da pneumonia por aspiração?
Pessoas que estejam debilitadas ou inconscientes, com reflexos de defesa fracos ou ausentes correm maior risco de contrair este tipo de pneumonia, mas mesmo uma pessoa saudável que aspirar uma grande quantidade de substância pode apresentar esse tipo de pneumonia. Isso acontece mais frequentemente em bebês, idosos ou pessoas que estejam inconscientes durante o vômito, em que o principal produto tóxico aspirado é o ácido doestômago. Em bebês, a pneumonia por aspiração geralmente se deve a engasgos e à tendência que têm de colocar pequenos objetos na boca, que podem ser aspirados para os pulmões. Em pessoas que tenham sofrido acidente vascular cerebral, a pneumonia de aspiração pode ocorrer devido a uma possível dificuldade de deglutição.
Qual é a fisiopatologia da pneumonia por aspiração?
Originariamente, a pneumonia por aspiração é química e só comporta germes secundariamente. Verifica-se quando o material aspirado é tóxico para os pulmões e o processo deve-se mais a uma inflamação, que a uma infecção. Quando o material aspirado é excessivamente ácido ou cáustico, como suco gástrico ou a água sanitária, por exemplo, eles ocasionam uma espécie de digestão do tecido pulmonar, agravando muito o quadro.
Quais são os principais sinais e sintomas da pneumonia por aspiração?
Os sintomas mais imediatos da pneumonia por aspiração é a súbita falta de ar e uma aceleração do ritmo cardíaco. Outros sintomas podem ser febre alta (acima de 38°C),expectoração com espuma cor-de-rosa, cianose (tonalidade azulada na pele), em virtude da má oxigenação do sangue, cansaço fácil. Nos bebês os sintomas dapneumonia por aspiração podem manifestar-se, principalmente, através de choro excessivo e diminuição do apetite. Nos idosos podem provocar confusão mental e diminuição da força muscular, raramente estando associados à febre.
Como o médico diagnostica a pneumonia por aspiração?
O diagnóstico da pneumonia por aspiração pode ser feito apenas pela análise da sequência dos acontecimentos, mas uma radiografia do tórax e medições da concentração de oxigênio e gás carbônico no sangue podem contribuir para selar o diagnóstico.
Como o médico trata a pneumonia por aspiração?
O tratamento da pneumonia por aspiração pode ser feito em casa ou no hospital, dependendo da sua gravidade. O tratamento consiste em aspirar-se o conteúdo aspirado da traqueia e administrar oxigênio, o que pode ser feito por meio de respiração artificial, se for necessário. Além disso, alguns casos necessitam de fisioterapia respiratória para ajudar a retirar as secreções e melhorar a oxigenação do sangue. Antibióticos podem ser administrados preventivamente, visando evitar uma infecção, ou para combater uma infecção já existente.
Como evolui a pneumonia por aspiração?
De um modo geral, as pessoas que sofrem uma pneumonia por aspiração se recuperam rapidamente, mas algumas evoluem para uma síndrome de dificuldade respiratória grave ou desenvolvem uma infecção por bactérias, fatais em cerca de 30% a 50% das pessoas
Possiveis complicações da aspiração:
Hipoxemia e dispnéia, pela remoção de oxigênio com as secreções.
Proporciona ansiedade e inquietação podendo alterar o padrão respiratório.
As arritmias cardíacas podem resultar da hipóxia e do estímulo ao nervo vago na árvore traqueobrônquica.
Traumatismo traqueal ou bronquial devido a aspiração traumática ou prolongada.
Traumatismo traqueal ou bronquial devido a aspiração traumática ou prolongada.
Pacientes em uso de anticoagulantes ou com discrasia sanguinea podem apresentar sangramento como resultado da aspiração.
Infecções sistêmicas e pulmonares
TIPOS DE ASPIRAÇÃO (VIAS AEREAS SUPERIORES E INFERIORES)
A aspiração das vias aéreas superiores pode envolver o nariz, boca e orofaringe. A aspiração das vias aéreas inferiores envolve basicamente a traqueia e, ocasionalmente, a aspiração profunda envolve os brônquios direito e esquerdo.
ASPIRAÇÃO TUBO OROTRAQUEAL E DE TRAQUEOSTOMIA + CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
1.      Garantir ventilação adequada e a oxigenação pelo uso de oxigênio suplementar ou ventilação mecânica;
2.                  Avaliar sons respiratórios a cada duas horas. Observar a evidencia de depuração ineficaz das secreções (ronco e estertores), o que sugere a necessidade de aspiração;
3.                  Proporcionar umidificação adequada, quando a via de umidificação natural é transposta;
4.                  Aspirar adequadamente as secreções orais para impedir a broncoaspiração e diminuir a colonização microbiana oral;
5.                  Realizar higiene oral com freqüência com escova de dentes macia ou swabs com solução anti-séptica ou água oxigenada;
6.                  Assegurar manutenção da técnica asséptica, durante a introdução do tubo endotraqueal. A via aérea artificial exclui as vias superiores, e as vias aéreas inferiores são estéreis abaixo do nível das cordas vocais;
7.                  Elevar o paciente até uma posição de semi-fowler ou sentada quando possível estas posições melhoram a complacência pulmonar. Com tudo, a posição do paciente deve ser mudada pelo menos a cada duas horas, para assegurar a ventilação de cada seguimento pulmonar bem como prevenir a estagnação das secreções e a atelectasia. As mudanças de decúbitos também são necessárias para evitar a ruptura da pele “ulceras por pressão”;   Centralizar o tubo para evitar ulceras na comissura labial;Trocar a fixação do tubo a cada 24 horas
 
Fonte: Brunner praticas de enfermagem volume 1 sétima edição
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA ASPIRAÇÃO
Mantenha todo o equipamento necessário à mão: aspirador (ou rede de vácuo), cateter de aspiração, frasco para aspiração, solução para irrigação (se necessário e/ou indicado). É claro que você não vai querer perceber que não trouxe a solução para irrigação depois de estar paramentado e quando o procedimento é urgentemente necessário.
Lave as mãos antes e depois do procedimento. Como sempre, use técnica asséptica. Também não esqueça dos EPIs (equipamentos de proteção individual), como luvas, máscara e óculos.
Você pode repetir esse procedimento. Tenha em mente que a aspiração não é um procedimento que só pode ser realizado uma única vez. Você pode repetir a aspiração sempre que necessário, deixando que o paciente ventile um pouco antes de começar uma nova etapa.
O paciente deve estar com o decúbito elevado durante a aspiração.
A tosseé normal. Não entre em pânico e chame o médico e o resto da equipe de saúde quando o paciente tossir durante a aspiração. Quando o cateter entra nas vias aéreas, o paciente tosse e você pode sentir uma certa resistência em algum momento.
Hiperoxigene o paciente antes e depois da aspiração. Caso o paciente esteja consciente, peça-o que respire profundamente, várias vezes, antes de aspirar.
Verifique a frequência cardíaca e a saturação de oxigênio(SpO2) antes, durante e depois do procedimento. Se o paciente estiver taquicárdico ou bradicárdico, descontinue o procedimento até que a frequência volte ao normal. Da mesma maneira, se o paciente estiver dessaturando gravemente, interrompa a aspiração, ventile o paciente e espere que os valores da SpO2 voltem ao normal.
Você pode lubrificar a ponta do cateter de aspiração quando realizar aspiração nasal em pacientes conscientes.
Quando estiver removendo o cateter, aplique sucção intermitente e retire o cateter realizando movimentos circulares suaves. A sucção não deve ser aplicada por mais que 15 segundos.
Após finalizar o procedimento, jogue o cateter no lixo contaminante. Não deixe o cateter pendurado em algum lugar na unidade do paciente, ainda que “protegido”. A única exceção é o cateter do sistema fechado de aspiração (free trachea, spiratech, trach-care), que pode ser mantido por 24-72 horas.
Realize ausculta pulmonar. Se algum ruído adventício relacionado à secreção ainda for ouvido, repita a aspiração.
REBAIXAMENTO DO NIVEL DE CONSCIENCIA + NÍVEL DE CONSCIENCIA + GLASGOW
Definição
As alterações do nível de consciência também são conhecidas como sonolência, letargia, obnubilação, torpor e coma. As principais diferenças entre esses variados estados neurológicos são:
O paciente sonolento responde a estímulos verbais ou ao toque leve.
O paciente letárgico ou obnubilado responde a estímulos mais vigorosos.
O paciente em estupor apresenta redução da vigília, com retirada somente a estímulos vigorosos e/ou dolorosos.
O paciente em coma está em um estado de ausência de responsividade total ou quase total, em que os olhos se encontram fechados, não obedecendo a comandos, não apresentando abertura ocular mesmo a dor e sem movimentos espontâneos. Deve durar mais de uma hora para ser diferenciado de síncope e de concussão cerebral.
As alterações no nível de consciência constituem emergência médica, portanto a abordagem deve ser focada e objetiva, começando sempre pelo CAB (Circulation - circulação , Airways - proteção de vias aéreas, Breathing - respiração ). Após a estabilização do paciente, deve-se fazer um rápido exame físico geral seguido pelo exame neurológico.
CAB
 Verificar se as vias aéreas estão desobstruídas; checar se a respiração está fornecendo oxigenação adequada (ofertar oxigênio suplementar nos casos de hipoxemia ou estabelecer via aérea e assistência ventilatória se o Glasgow for menor do que 9); aferir a pressão arterial e a frequência cardíaca.
Exame físico geral 
 Procurar por sinais de trauma. Hematomas perioculares bilaterais (sinal do Guaxinim) são sugestivos de fratura de base do crânio. Se houver suspeita de trauma, o coluna cervical deve ser imobilizada até a realização de exames de imagem (tomografia e/ou ressonância da região cervical). Marcas de agulha sugerem uso de drogas ilícitas. Petéquias ocorrem em meningites e na coagulação intravascular disseminada. Rigidez de nuca é observada nos casos de meningite e hemorragia subaracnoíde.
História clínica 
Instalações súbitas, de segundos a minutos, sugerem eventos vasculares como acidentes vasculares encefálicos isquêmicos ou hemorrágicos, traumas ou intoxicações. Instalações subagudas e crônicas ocorrem nos casos de processos expansivos, infecções e distúrbios metabólicos. Uso de anticoagulantes pode sugerir sangramento encefálico. Uso de drogas antiepiléticas podem sugerir estado de mal epiléptico ou intoxicação pelas drogas. Questionar quanto a ocorrência de trauma. História de doença psiquiátrica ou depressão são alertas para a possibilidade de intoxicação exógena. Queixa de cefaleia e febre sugerem meningoencefalites. Nos casos de cefaleia súbita deve-se investigar hemorragia subaracnoíde, e cefaleia subaguda e crônica sugerem processos expansivos.
Obter um acesso venoso calibroso. Checar a glicemia capilar o mais rápido possível.
Exame físico geral 
Procurar por sinais de trauma. Hematomas perioculares bilaterais (sinal do Guaxinim) são sugestivos de fratura de base do crânio). Marcas de agulha sugerem uso de drogas ilícitas. Petéquias ocorrem em meningites e na coagulação intravascular disseminada. Rigidez de nuca é observada nos casos de meningite e hemorragia subaracnoíde.
Nível de consciência 
Determinar a intensidade do estímulo necessário para obter uma resposta, e qualificar a resposta obtida, através de estímulos verbais seguido de estímulo doloroso caso o paciente não apresente resposta a voz. 
 
Escala de coma de Glasgow
	Indicadores 
	resposta
	pontos
	Abertura ocular
	Espontânea
	4
	
	Com estimulo verbal
	3
	
	Com estimulo doloroso
	2
	
	Nenhuma resposta
	1
	Melhor resposta verbal
	Orientado
	5
	
	Confuso
	4
	
	Palavras improprias
	3
	
	Palavras incompreensíveis
	2
	
	Nenhuma resposta
	1
	Melhor resposta motora
	Obedece
	6
	
	Localiza e retira estímulos
	5
	
	Localiza estimulo
	4
	
	Responde em flexão
	3
	
	Responde em extensão
	2
	
	Nenhuma resposta
	1
Padrão respiratório
Irregularidades neste padrão podem ajudar a localizar a topografia da lesão encefálica. As alterações mais frequentes do padrão ventilatório são: respiração de Cheyne-Stokes, hiperventilação, respiração apnéustica, respiração atáxica e síndrome de Ondine.
Tamanho e reatividade das pupilas 
 Apresentam grande valor localizatório. É a parte do exame físico mais importante para diferenciar causa metabólica da estrutural do coma. A aferência desse reflexo é via nervo óptico (II nervo craniano), e a eferência, via nervo oculomotor (III nervo craniano).
Motricidade ocular e respostas óculo-vestibulares
Ao examinar o paciente, primeiro deve-se observar a posição primária do olhar, com atenção para desvio do olhar conjugado, estrabismo, desalinhamento vertical do olhar, nistagmo ou movimentação oculares espontâneas. Caso o paciente atenda a comandos, testar a movimentação ocular solicitando que olhe para cima, para baixo e para cada um dos lados.
Resposta motora
Déficits motores podem ser documentados observando através do estímulo doloroso. A resposta será assimétrica, com menor movimentação no lado acometido.
Disfunções corticais ou subcorticais acima do mesencéfalo: flexão e rotação interna com adução dos membros superiores e extensão e rotação interna dos inferiores.
Lesões abaixo do núcleo rubro mas sem acomentimento do núcleo vestibular podem apresentar a postura de decerebração, ou seja, extensão e pronação dos membros superiores e extensão dos membros inferiores ao estímulo doloroso. As posturas de decerebração e de corticação podem estar presentes também em comas de causas metabólicas.
Exames complementares 
Sangue: hemograma, eletrólitos (sódio, cálcio, fósforo, magnésio), função renal, hepática, tireoidiana, coagulograma, gasometria arterial. Em casos selecionados, dosar nível sérico de algumas drogas e screening toxicológico.
Tomografia de crânio deve ser o primeiro exame de imagem. Boa sensibilidade para detectar sangramentos (hemorragia subaracnoíde, hematoma subdural, hematoma extradural, hematoma intraparenquimatoso), hidrocefalia, tumores e infartos cerebrais extensos.
Em casos sugestivos de herniação, deve-se tomar medidas urgentes como a administração de solução salina hipertônica ou manitol, intubação orotraqueal, ventilação mecânica e hiperventilação.
Caso o exame mostre infarto cerebral extenso, avaliar indicação de craniectomia descompressiva.
Se houver um hematoma intraparenquimatoso, hematoma extraduralou subdural pode haver indicação de drenagem do hematoma com urgência.
Eletroencefalograma deve ser realizado nos casos em que há histórico de crise convulsiva, ou nos casos em que a etiologia do coma permanece indefinida.
Orientações de retorno ao pronto-atendimento
- Cefaleia
- Sonolência excessiva
- Irritabilidade e ansiedade
- Desmaio, fraqueza, perda de força muscular e parestesia
- Dificuldade na fala, ou compreensão e memória
- Distúrbios de personalidade
- Confusão mental ou rebaixamento do nível de consciência
- Náuseas, vômitos ou tonturas
- Déficit auditivo ou visua
DIAGNOSTICO NANDA
PADRÃO RESPIRATORIO INEFICAZ
DESOBSTRUÇÃO INEFICAZ DAS VIAS AEREAS
TROCA DE GASES PREJUDICADA
RISCO DE INFECÇÃO
QDO TRAQUEOSTOMO:
Diagnósticos de Enfermagem Risco de aspiração pela presença de traqueostomia ou tubo endotraqueal; Comunicação verbal prejudicada; Deglutição prejudicada; Risco de síndrome de desuso, relacionando a imobilização mecânica e nível de consciência alterado; Fadiga; Risco de infecção; Risco de integridade da pele prejudicada; Risco de desequilíbrio na temperatura corporal; Perfusão tissular ineficaz cardiopulmonar Padrão respiratório ineficaz; Troca de gases prejudicada; Ventilação espontânea prejudicada.
EXAME FISICO

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