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PEPTÍDEOS E PEPTÍDEOS E PROTEÍNASPROTEÍNAS Prof. Ronaldo Luis ThomasiniProf. Ronaldo Luis Thomasini ICT – UFVJM – Campus JK Diamantina BIOQUÍMICA PEPTÍDEOS São cadeias de aminoácidos Ligações peptídicas Ligação amídica Reação de desidratação Dipeptídeo Tripeptídeo = 3 aminoácidos = 2 ligações peptídicas Tetrapeptídeo = 4 aminoácidos = 3 ligações peptídicas Pentapeptídeo = 5 aminoácidos4 ligações peptídicas . . PEPTÍDEOS . . Oligopeptídeos_ Polipeptídeos_ Massa molecular menor que 10.000 dáltons Proteínas_ Massa molecular maior que 10.000 dáltons PEPTÍDEOS Resíduos Alguns peptídeos Insulina Éster metílico de L-Aspartil-L- fenilalanina (Aspartame) Amanitina (Veneno de cogumelos) Alguns peptídeos Ocitocina (9 resíduos de AAs) Proteínas Proteínas Formação_ subunidades 1. Uma subunidade 2. Mais de uma subunidades_ multissubunidades Proteínas Classificação (composição) Proteínas simples A quimotripsina (E.C. 3.4.21.1) é específica para ligações peptídicas contendo resíduos de aminoácidos com cadeias laterais hidrofóbicas em R1, como a fenilalanina (Phe), tirosina (Tyr) e triptofano (Trp). Proteínas conjugadas Proteínas Classificação (composição) Grupo prostético (parte não protéica) Proteínas conjugadas Proteínas Classificação (composição) IMPORTÂNCIA � Proteínas são as moléculas biológicas mais abundantes, ocorrendo em todas as células e em todas as suas partes! � É a principal forma pela qual a informação genética se expressa! DIVERSIDADE DE FUNÇÕES � ENZIMAS E HORMÔNIOS: � Catalisam e regulam as reações que ocorrem no organismo. � MÚSCULOS E TENDÕES: � Proporcionam ao corpo os elementos do movimento.� Proporcionam ao corpo os elementos do movimento. � PELE E CABELO: � Oferecem revestimento externo. � HEMOGLOBINA: � Transporte de oxigênio. � ANTICORPOS: � Meios de proteção contra doenças. NÍVEL ESTRUTURAL DAS PROTEÍNAS ESTRUTURA SECUNDÁRIA �-HÉLICE � Conformação secundária mais simples; � Ligações de hidrogênio. • A hélice é comum porque nesse modelo as posições das ligações de hidrogênio estão otimizadas – Entre um H ligado ao NH2 e um O do COOH ESTABILIDADE DA ALFA HÉLICE O do COOH – Cada ligação peptídica participa de ligação de hidrogênio, conferindo estabilidade • Para isso, todos os aminoácidos precisam ter o mesmo tipo de isomeria óptica (L ou D) Tendência dos aa’s em formar hélices • O grupo lateral interfere na capacidade do aminoácido em formar hélices – Volume e forma de Asp, Ser, Thr e Cys desestabilizam se estiverem muito próximospróximos – Pro e Gly dificultam a formação de hélices • Relações com o vizinho também são importantes • Componentes amino a carbonil formam dipolo elétrico A conformação espacial das proteínas • As proteínas não são traços rígidos porque suas ligações químicas podem realizar rotação • Cada proteína tem uma estrutura específica que depende de – sua estrutura primária– sua estrutura primária – interações químicas resultantes entre as cadeias laterais dos aminoácidos – modificações pós-traducionais – condições do meio em que elas estão inseridas A conformação tridimensional (3D) depende da seqüência de aminoácidos A função depende da estrutura Cada proteína existe em um ou em pequeno número de formas estruturalmente estáveis ALGUM FATORES IMPORTANTES Cada proteína existe em um ou em pequeno número de formas estruturalmente estáveis As principais forças para a estabilização de estruturas são forças não-covalentes Existem padrões estruturais comuns apolipoprotein A-I (PDB code 1AV1) Estrutura formada apenas por alfas-hélices Conformação nativa • Proteína dobrada em conformação funcional • Dobramento espacial se dá principalmente por interações fracas – principalmente hidrofóbicas – Ligações de H e iônicas são otimizadas em estruturas termodinamente mais favoráveisestruturas termodinamente mais favoráveis • Estabilidade estrutural – Tendência a manter a conformação nativa – Ligações dissulfeto são incomuns, mas estabilizam proteínas de organismos termófilos • Camada de solvatação: formada pela água envolvendo uma molécula hidrofóbica ESTRUTURA SECUNDÁRIA FOLHA Β-PREGUEADA � Ligações de hidrogênio entre segmentos distantes de uma mesma cadeia.mesma cadeia. ESTRUTURA TERCIÁRIA � Arranjo tridimensional de uma proteína. ESTRUTURA QUATERNÁRIA � Complexos proteicos: mais de uma subunidade proteica. Podem ser caracterizadas como globulares ou fibrilares. Estrutura terciária (3D) • Arranjo tridimensional total de todos os átomos de uma proteína • Alcance mais longo e dimensão total, quando comparado com 2D • Segmentos distantes na estrutura podem ser atraídos por • Segmentos distantes na estrutura podem ser atraídos por interações fracas • Algumas proteínas são formadas por mais de um complexo polipeptídico (quaternária) • Proteínas fibrosas e globulares Proteínas fibrosas • Queratina, colágeno, fibroína – Proteínas estruturais: força e elasticidade • Insolúveis em água: aa’s hidrofóbicos hidrofóbicos (Ala, Val, Leu, Ile, Met e Phe) • Alfa queratina: cabelo, pelo, unhas, garras, penas, chifres, cascos e parte externa da pele • Pontes dissulfeto estabilizam e dão mais resistências às cadeias Colágeno • Tecidos conectivos: tendões, cartilagens – Garante resistência • Existem mais de 30 • Existem mais de 30 variantes do colágeno dependendo do tecido e da função Fibroínas de seda • Não é elástica, mas é flexível Proteínas globulares • Diversidade estrutural reflete diversidade funcional – Dobramento gera estrutura compacta • Motivos estruturais – Padrão identificável – Envolve elementos 2D e conexões entre eles Estrutura quaternária • Dímeros, homodímeros, heterodímeros • Trímero, tetrâmero • Oligômero, multímero• Oligômero, multímero Desnaturação de proteínas • Condições diferentes das celulares levam as proteínas à desnaturação • Perda da estrutura leva • Perda da estrutura leva também à perda da função • Calor, pHs extremos, temperatura, solventes orgânicos, detergentes Renaturação de proteínas • A sequência terciária é determinada pela sequência primária, certo? • As proteínas desnaturadas, portanto, podem voltar aos estados nativos através de renaturação, quando o estímulo é retirado Vaca louca • A doença de Creutzfeldt- Jakob, é causada por uma falha no enovelamento de proteínas • Mecanismo não muito entendido, mas parece que as proteínas em forma priônica (prions) transformam as outras também em proteínas com esse formato Protein Database Bank (PDB) - http://www.rcsb.org VMD download - http://www.ks.uiuc.edu Obrigado!
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