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Aula 8 - Metabolismo de lípídios - Bioquímica - BCT - Prof. Ronaldo L Thomasini

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Metabolismo Lipídico
Prof. Ronaldo L. Thomasini
Bioquímica 
BC&T – UFVJM
Campus Diamantina
Digestão e absorção de gorduras
Comparação por ordem de tamanho das lipoproteínas
Plasma 
Normal
Plasma 
“Lipêmico”
Centrifugação 
do sangue
Colesterol
• Lipídio esteróide.
• Colesterol é essencial para a vida, presente nos tecidos
de todos os animais,parte da estrutura das membranas
celulares, é um reagente de biossíntese de hormônios
(cortisol, aldosterona, testosterona, progesterona,
estradiol), dos sais biliares e da vitamina D.
• Obtido por síntese celular (colesterol endógeno 70%) e • Obtido por síntese celular (colesterol endógeno 70%) e 
da dieta (colesterol exógeno 30%). 
• O colesterol endógeno é sintetizado pelo fígado, em um
processo regulado por um sistema compensatório:
quanto maior for a ingestão de colesterol vindo dos
alimentos, menor é a quantidade sintetizada pelo fígado.
• Como é insolúvel em água e no sangue, é transportado
na corrente sanguínea pelas Lipoproteínas
O METABOLISMO DO COLESTEROL
Síntese do colesterol 
• Nos seres humanos, o colesterol pode ser 
sintetizado a partir do acetil-CoA. O fígado, e o 
intestino, são os locais da síntese do colesterol, intestino, são os locais da síntese do colesterol, 
podendo produzi-lo em grandes quantidades. 
Transporte de colesterol
• O colesterol da dieta, vai ao fígado pelos 
quilomícrons e provoca a inibição da HMG-
CoA redutase, diminuindo a síntese endógena. 
• Antes sair do fígado, o colesterol incorpora-se 
nas lipoproteínas VLDL.
• Estas, no sangue, ao passar pelos capilares dos 
tecidos periféricos, são transformadas em IDL tecidos periféricos, são transformadas em IDL 
(lipoproteína de densidade intermediária) e 
depois em LDL. 
• Em indivíduos normais, metade das IDL 
retornam ao fígado, através dos receptores LDL, 
e os remanescentes IDL são convertidos em 
LDL. 
Transporte do colesterol
• Após ligação com LDL, migra através do 
citoplasma celular e funde-se lisossomos.
• A LDL é degradada e os ésteres de 
colesterol hidrolisados pela enzima 
colesterol-esterase lisossômica. colesterol-esterase lisossômica. 
• O colesterol liberado é ressintetizado a 
éster dentro da célula e pode inibir a 
produção da redutase, diminuindo com isto, 
a síntese do colesterol intracelular.
LIPOPROTEÍNAS
• Classificadas de acordo com a natureza e quantidades dos lipídeos e 
proteínas. Dentre estas classes, destacam-se:
• "Quilomicrons": transportam as gorduras e o colesterol para os 
músculos e tecidos. 
• "Very-Low Density Lipoproteins" (VLDL) e “Intermediate Density 
Lipoprotein” (IDL): transportam triiglecirídeos (TAG) e colesterol 
endógenos do fígado para os tecidos. Podem coletar mais colesterol endógenos do fígado para os tecidos. Podem coletar mais colesterol 
e tornarem-se LDL. 
"Low-Density Lipoproteins" (LDL): transportam 70% do colesterol que 
circula no sangue do fígado para os tecidos. Por esta razão, as LDL 
são as lipoproteínas responsáveis pela aterosclerose. O nível elevado 
de LDL está associado com altos índices de doenças 
cardiovasculares. 
• "High-Density Lipoproteins" (HDL): É responsável pelo transporte 
reverso do colesterol: transporta o colesterol endógeno de volta para 
o fígado. O nível elevado de HDL está associado com baixo índices 
de doenças cardiovasculares.
O COLESTEROL NO SANGUE
2- Nesta interação, a 
LDL pode acabar 
sendo oxidada por 
radicais livres 
presentes na célula
1- O colesterol forma 
um complexo com os 
lipídeos e proteínas, 
chamado lipoproteína. A 
forma que realmente 
representa malefício, quando 
em excesso, é a LDL.
Colesterol no sangue
3- Esta oxidação aciona o 
mecanismo de defesa, 
desencadeando um processo 
inflamatório com infiltração de 
leucócitos. Moléculas inflamatórias 
acabam por promover a formação 
de uma capa de coágulos sobre o 
núcleo lipídico. 
4- Após algum tempo cria-se uma 
placa (ateroma) no vaso sanguíneo; 
sobre esta placa, pode ocorrer uma 
lenta deposição de cálcio, numa 
tentativa de isolar a área afetada. 
Colesterol no sangue
5- Isto pode interromper o fluxo sanguíneo normal (aterosclerose) e vir a provocar 
inúmeras doenças cardíacas. De fato, a concentração elevada de LDL no sangue é 
a principal causa de cardiopatias 
ATEROSCLEROSE E RECEPTORES 
DE LDL
• Para algumas pessoas, exercícios e dieta não são 
suficientes para diminuir o nível de colesterol: 
hipercolesterolemia.
• Estudos indicam que existe um defeito na capacidade das 
LDL de se ligarem aos receptores, e não há inibição por LDL de se ligarem aos receptores, e não há inibição por 
“feed-back” da síntese de colesterol. 
• Sabe-se que os níveis sangüíneos de colesterol excedem 
700mg/dL, o que provoca deposição excessiva de 
colesterol na parede das artérias. 
• As manifestações clínicas incluem nível elevado de LDL 
(colesterol “ruim”) no plasma, depósitos nos tendões, pele 
(xantomas) e artérias, e, dependendo do caso, podem 
ocorrer na infância, o que é, geralmente, fatal. 
Degradação de Ácidos Graxos
Lipases
Triacilglicerol
Lipases
TriacilglicerolTriacilglicerol
Ciclo de Krebs Corpos 
Glicólise Gliconeogênese
Corpos Cetônicos
Ácido Graxo
AcetoacetatoÁcido cítrico
Acetil -CoA
Glicerol
Gliceraldeído 3 P
Ácido GraxoÁcido Graxo
AcetoacetatoÁcido cítrico AcetoacetatoAcetoacetatoÁcido cítrico
Acetil -CoAAcetil -CoA
GlicerolGlicerol
Gliceraldeído 3 PGliceraldeído 3 P
Glicólise GliconeogêneseGlicólise Gliconeogênese
CICLO DE KREBS
O acetil-CoA formado pela Beta-oxidação dos ácidos 
graxos só entra para o Ciclo de Krebs se a degradação 
de carboidratos não estiver desequilibrada.
A entrada do acetil-CoA no ciclo de Krebs depende da 
disponibilidade de oxalacetato.
A concentração de oxalacetato diminui muito quando não há 
glicídeos disponíveis.
O oxalacetato é normalmente formado a partir do piruvato 
(produto final da glicólise em aerobiose).
No jejum prologando e no diabetes, o oxalacetato entra para a 
gliconeogênese e não estará disponível para condensar com o acetil-
CoA. 
Nestas condições, o acetil-CoA é desviado para a formação de 
corpos cetônicos.
Ketone bodiesKetone bodiesKetone bodiesKetone bodies 
Ketone bodies are water soluble acetate derivatives. These derivatives include: O que são Corpos Cetônicos?Ketone bodies are water soluble acetate derivatives. These derivatives include: 
 
 
Acetone Acetoacetate ββββ-Hydroxybutyrate 
 
O que são Corpos Cetônicos?
Ketone bodiesKetone bodiesKetone bodiesKetone bodies 
Ketone bodies are water soluble acetate derivatives. These derivatives include: 
 
 
Corpos Cetônicos são derivados do Acetil-CoA
Acetone Acetoacetate ββββ-Hydroxybutyrate 
 O fígado é o principal local de síntese de corpos cetônicos.
A produção de corpos cetônicos é um mecanismo importante de 
sobrevivência. 
A córtex adrenal e o músculo cardíaco utilizam corpos cetônicos 
(acetoacetato) preferencialmente como combustíveis celulares.
No jejum prolongado e no diabetes, o cérebro se adapta à utilização de 
corpos cetônicos como combustível celular.
Acetona não é utilizada pelo organismo e é expelida pelos pulmões 
Uma indicação que uma pessoa está produzindo corpos cetônicos é a 
presença de acetona em sua respiração. 
Pulmões
Acetoacetato e beta-hidroxibutirato podem ser convertidos 
novamente a acetil-CoA.
Corpos Cetônicos são produzidos em pequenas quantidades 
por pessoas sadias. 
A concentração no sangue de mamíferos normais é de cerca de 
1 mg/dL.
A perda urinária no homem é de menos que 1 mg/24 horas. 
Em algumas condições como jejum ou diabetes, corpos 
cetônicos atingem altos níveis, acarretando cetonemia e 
cetonúria. O quadro geralé denominado cetose.
Obrigado!Obrigado!

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