Buscar

O CAVALO AMERICANO PAINT

Prévia do material em texto

GREYKA FRANCESCHINI PAVARIN 
VET5M - UNIGUAÇU/2013 
 
 
 
O CAVALO AMERICANO PAINT - UM TESOURO AMERICANO 
 
 Os cavalos Paint são um toque colorido da natureza nos companheiros da 
humanidade desde os tempos imemoriais. Representações primitivas arranhadas 
cuidadosamente nas paredes das cavernas pré-históricas pelos homens provam 
esse fascínio pelo cavalo colorido. 
 O cavalo com manchas tem sido sempre representado nos trabalhos artísticos 
desde então. Podemos notar essa admiração em mosaicos, pinturas nas paredes, 
cerâmicas e jóias decoradas com a semelhança do cavalo Paint evidenciam a 
popularidade desses animais entre cavaleiros de todos os tempos. 
 Tesouros e artefatos encontrados em tumbas no Egito no quarto século antes de 
Cristo incluem representações do de cavalos pintados. A história pictorial e verbal 
das tribos errantes do deserto de Gobi contem referências extensivas dos cavalos 
malhados. Estas foram tribos que forneciam guerreiros temerosos a Genghis Kahn 
que conquistaram a Ásia e quase dominaram a Europa também. Estátuas antigas 
desenterradas de montes funerários na China e em locais de cidades da Índia 
demonstram que os cavaleiros da Antigüidade conheciam e respeitavam os 
cavalos Paint. 
 Na Europa, as grandes pinturas dos séculos 16, 17 e 18 mostram os cavalos 
Paint. Esses animais coloridos eram muito conhecidos e desempenhavam suas 
funções em situações de guerra bem como aquelas de paz também, no 
desenvolvimento da civilização ocidental. Os cavaleiros espanhóis neste período, 
aprenderam suas habilidades dos invasores mouros e tornaram-se excelentes 
cavaleiros. 
 Os cavalos domesticados chegaram ao continente americano com os 
conquistadores espanhóis. Cortez trouxe 16 cavalos bélicos para Vera Cruz, no 
México em 1519. Estes cavalos treinados para a guerra foram indispensáveis para 
a conquista do México. Os documentos da época indicam que pelo menos um 
deles era Paint. 
 As fazendas da Espanha colonial se desenvolveram rapidamente no início do 
século 16, e cavalos eram animais comuns em todas elas. Freqüentemente esses 
cavalos eram roubados por índios. Mais tarde esses cavalos escapavam e se 
desenvolviam em liberdade formando núcleos de cavalos selvagens ou mustangs 
que se espalharam pelas imensas planícies e forneciam aos índios tropas 
selvagens de onde eles podiam tirar os cavalos que precisavam. No início do 
século dezenove havia milhares de cavalos selvagem no oeste americano. 
Proeminentemente entre esses cavalos livres, de acordo com observações de 
viajantes do período, estavam os Paints. 
GREYKA FRANCESCHINI PAVARIN 
VET5M - UNIGUAÇU/2013 
 
 Os cavalos mudaram o modo de vida dos índios das planícies, transformando-os 
de agricultores e dependentes de plantas a guerreiros nômades e guerreiros que a 
história recorda com tanto romantismo. Os comanches foram considerados pelos 
historiadores daquela era como os melhores cavaleiros das planícies, sempre 
escolhendo os PAINTS como suas principais montarias por causa das pinturas de 
guerra natural. Pinturas de Paints foram encontradas em peles de búfalo e 
vestimentas usados pêlos comanches demonstrando sua afeição pelo cavalo 
Paint. Também o cowboy americano demonstrou forte preferência pêlos cavalos 
Paint. Quando as grandes boiadas eram levadas através das estradas poeirentas 
do Texas em direção ao Kansas e Missouri, freqüentemente os cowboys 
montavam os cavalos Paint. Cantavam canções ao gado sobre a sua montaria 
favorita. "Adeus meu velho Paint eu estou partindo," e " Vou cavalgar meu velho 
Paint, e tocar o velho touro Dan," essas foram canções populares com os cowboys 
daquele tempo. Os artistas da época reproduziram cowboys e índios cavalgando 
os cavalos Paint. 
 Contar a origem do Paint Horse é obrigatoriamente passar pela história do Quarto 
- de - Milha. O Paint é derivado do QM, que também tem origem norte - 
americana. Ele é o resultado do cruzamento do Puro Sangue Inglês com o 
chamado Mustang Americano, que era o cavalo nativo e selvagem dos Estados 
Unidos. A colonização feita pela Inglaterra levou para o país os cavalos ingleses. 
 Os cavalos, além da funcionalidade, também eram usados para a diversão 
naquela época. Nas corridas de 400 metros, o filho do cruzamento do cavalo 
inglês com o nativo americano era o melhor. Por isso ele ganhou o nome de 
quarto - de - milha. Com a musculatura do Mustang e o sangue do PSI, o QM 
ganhou os Estados Unidos, indo para o mercado e gerando os mais diversos 
cruzamentos. Por sua vez, acompanhando as regras do study book do PSI, o QM 
passou a descriminar o cavalo com machas, classificado como "Artigo 53". Essa 
regra desprezava animais que tivessem qualquer mancha branca acima de 5 
centímetros quadrados no corpo, acima do joelho do animal ou entre o canto da 
orelha até o canto da boca. Eles então não podiam reproduzir e eram expurgados 
da raça. 
 Segundo estimativas da American Paint Horse Association cerca de 20% dos 
cruzamentos de QM resultam em um cavalo pintado 
 Demorou muito tempo, mas no início da década de 60, os norte - americanos 
notaram que tinham em mãos um cavalo extremamente versátil, dócil e com a 
vantagem da pelagem. Ou seja, em outras palavras, um quarto - de - milha 
exótico. Em 1962, foi fundada a American Paint Horse Association. 
 Ainda hoje a Raça Paint Horse é uma das mais novas do mundo e, mesmo nos 
Estados Unidos é considerada como caçula entre as co irmãs. Lá, a Raça já 
ocupa uma das primeiras colocações no ranking de comercialização e a terceira 
GREYKA FRANCESCHINI PAVARIN 
VET5M - UNIGUAÇU/2013 
 
em número de cavalos. O motivo é um só: reúne a beleza de ser um cavalo de 
pêlos exóticos com a versatilidade necessária para o trabalho, lazer, ou esporte. 
 Na América do Norte, existem hoje cerca de 500 mil animais registrados na 
American Paint Horse Association, e aproximadamente 60 mil criadores, e 50 mil 
em outros, inclusive o Brasil. 
 A preocupação com as modalidades de performance e com as classes amadoras, 
garante a manutenção do interesse pelo animal, abrindo mercado e estimulando 
seu crescimento. 
 
Paint no Brasil 
 Assim como no conto infantil do patinho feio a raça já foi descartada por muitos 
criadores justamente por ser pintada. Hoje em dia, essa mesma característica dá o 
nome ao Paint Horse, que atualmente é um dos campeões de preços e 
importação no Brasil, além disso, o número de associados da Associação 
Brasileira dos Criadores do Cavalo Paint (ABC Paint) cresce geometricamente, 
com a média de 300 novos sócios/ano. O principal fato de tamanho sucesso? O 
próprio cavalo. 
 Assim como nos Estados Unidos, a aceitação no Brasil não foi fácil. Quando os 
primeiros Paints desembarcaram no País, há cerca de 16 anos, eles eram 
encarados mais como um hobby, algo bonito para estar no haras do que como 
uma raça, que gera negócios, propriamente dita. 
 Os primeiros importadores estavam em Brasília, onde fundaram a Associação e 
outros poucos espalhados pelo País. Um deles era o atual Presidente da raça, 
Orlando Lamônica Júnior, que após uma visita a American Paint Horse, 
vislumbrou o mesmo sucesso do cavalo aqui no Brasil. 
 O grande problema era a distância, Brasília está afastada dos grandes centros 
criadores de eqüinos e não despertaria a atenção dos proprietários de outras 
raças no Paint Horse. A solução foi mudar a sede e reinaugura - la em Bauru, 
interior de São Paulo, em 1995. 
 Solucionado o problema do local, veio o principal desafio: "como tornar uma raça 
nacional e viável economicamente com apenas algumas dezenas de cavalos no 
País". A solução foi deixar que a própria raça mostrasse a sua força. Em outraspalavras, divulgar o potencial do Paint Horse. 
 Para tanto, foi realizado em 1995, em Bauru, no mês de novembro, o I 
Campeonato Nacional de Conformação. A pista mostrava a realidade da raça, 
apenas 12 cavalos e muita qualidade. A partir de então, a Associação passou a 
participar de exposições e feiras em diversas partes do País. Promoveu, também 
dois rodeios em 1996, visando popularizar o nome "Paint Horse". 
 Com essa movimentação, os criadores de outras raças passaram a perder o 
preconceito contra a raça. Muitos achavam apenas o cavalo bonito, mas com 
GREYKA FRANCESCHINI PAVARIN 
VET5M - UNIGUAÇU/2013 
 
pouca ou nenhuma função. Com a exploração das qualidades do Paint, o 
crescimento foi geométrico. 
 Essas qualidades são as combinações únicas de versatilidade, onde se destaca 
em quase todas as provas funcionais existentes; docilidade, característica 
fundamental para esportes como cavalgada e hobby familiar e o seu principal 
diferencial: a pelagem exótica. A cor do pêlo e o padrão fazem do Paint Horse um 
cavalo único, valorizando qualquer haras. Cada Paint tem uma combinação 
particular de branco em qualquer outra cor dos eqüinos. As manchas podem ser 
de qualquer forma ou tamanho e podem ser localizadas virtualmente em qualquer 
lugar do corpo do animal. Essas características, funcionais e de beleza, é que 
estão fazendo do cavalo pintado um investimento seguro e certo no mercado. 
 Uma das provas do crescimento e aceitação do Paint Horse foram os saltos no 
número de cobertura, principalmente os que ocorreram na década de 90. Em 1995 
aconteceram 350 comunicações de coberturas; em 1996 cerca de 890; em 1997, 
1320 coberturas; em 1998 um salto para 2.100 comunicações, em 1999 2.357. Em 
2000, por sua vez, o total foi de 2.987 coberturas. De lá para cá os números 
somente foram aumentando. 
 Não só as comunicações da década de 90 servem de análise. Outro importante 
dado são as constantes importações que estão sendo realizadas. Os criadores 
brasileiros de Paint Horse compreenderam, desde cedo, que mais importante que 
a quantidade é a qualidade. Por isso, no Brasil estão as principais linhagens de 
Paint e QM em várias modalidades funcionais e de conformação. Aqui também 
estão campeões mundiais e cavalos altamente premiados no exterior. 
 O fechamento do Registro que começou progressivamente em 1996 e foi até o 
ano 2000, também foi fundamental para a raça. Assim, o criador que vai iniciar o 
plantel já tem em mente que compensa ter animais puros e selecionados. 
 Outro fator que foi fundamental para o crescimento da Raça no Brasil foi a novela 
Estrela de Fogo, produzida pela Rede Record e cujo protagonista era um Paint 
Horse. 
 Naquela ocasião, o lendário garanhão Eternal Doctor viveu o Estrela de Fogo. A 
sua aparição na tela, juntamente com outros cavalos pintados, disparava o Ibope e 
a novela foi esticada por duas ocasiões. 
 A propaganda da Raça foi nacional e o retorno imediato. Nos leilões que 
aconteciam durante o período da transmissão da novela era comum as pessoas 
comentarem que estavam presentes justamente por causa da Novela. 
 Desde a época da novela, mesmo com o número reduzido de animais no País, o 
Paint Horse vem experimentando algo raro no mercado eqüino brasileiro. A 
procura é muito maior que a oferta. Nos primeiros leilões, para se ter uma idéia, 
eram poucos os potros e muitos animais importados. Hoje, houve uma inversão. 
Quem for procurar Paint em haras ou em leilões vai deparar somente com potros. 
GREYKA FRANCESCHINI PAVARIN 
VET5M - UNIGUAÇU/2013 
 
Isto porque, os compradores só aguardam o desmame para adquirir o seu cavalo. 
Isto, sem dúvida, mostra que a confiança no sucesso da raça é muito grande. 
 Porém, a maior evolução da Raça está intimamente liga às provas. Uma raça que 
não tem função está fadada ao fracasso e o Paint Horse iniciou cedo o seu 
Campeonato. 
 Mesmo com a forte barreira protecionista de outras raças e o preconceito forte 
que existiu contra o Paint Horse, o cavalo conseguiu mostrar a sua força e, 
atualmente, já consegue disputar em igualdade de condições em quase todas as 
modalidades com as raças mais velhas e antigas. 
 Por sua vez, temos que reconhecer que nossa seleção genética é muito nova e o 
número de animais aptos ainda é pequeno (visto que só fazemos puros), mas, 
mesmo assim, com a ajuda de treinadores experientes e criadores ousados a 
Raça vem ganhando o seu merecido espaço. 
 
Paint na América do Sul 
A Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Paint - ABC Paint é a 
representante da American Paint Horse Association para toda a America do Sul. 
Isto quer dizer que os cavalos registrados de nossos " países irmãos" na entidade 
brasileira, desfrutam os mesmos privilégios que os nacionais. 
A raça ainda possui um pequeno grupo de criadores nesses países, mas o 
movimento tende a intensificar, assim como ocorreu com as raças que 
percorreram o mesmo caminho que a ABC Paint. 
É digno de nota que o comércio com países como Paraguai, Argentina, Uruguai e 
Chile está muito forte, com inúmeros agenciadores vindo buscar animais no Brasil 
para seus clientes nestes países. 
Até por este motivo são os países que mais possuem cavalos da Raça e criadores 
você está em, A RAÇA PAINT HORSE 
 
Padrão da Raça 
 Antes de você começar o processo de registro, você deverá saber se o seu 
cavalo pode ser registrado na ABC Paint. Enquanto uma pelagem colorida é 
essencial para identificar a raça, o Paint Horse tem linha sangüínea muito restrita 
e uma conformação de corpo distinta. Para poder ser candidato a registro, o 
animal deve ser filho de animais Paint Horse ou seu pai ou sua mãe serem 
devidamente registrados na Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Quarto 
de Milha ou da Associação Brasileira dos Criadores de Cavalo de Corrida (PSI). 
Para poder ter o Registro Regular, o cavalo precisa também exibir um mínimo de 
pêlo branco sobre a sua pele sem pigmentação. 
 Se você estiver para registrar um cavalo, haverá a necessidade de estabelecer o 
padrão de cores do cavalo. Embora haja muitas palavras americanas para 
GREYKA FRANCESCHINI PAVARIN 
VET5M - UNIGUAÇU/2013 
 
descrever os padrões de contraste do Paint Horse, a ABC Paint usa três termos 
para descrever os diversos padrões: OVERO, TOBIANO, ou TOVERO. 
 Estes padrões são diferenciados pela localização do branco no cavalo, e não pela 
cor do pêlo. No Brasil, os animais que não tenham manchas são chamados de 
sólidos. Para descrever um cavalo Paint usamos a terminologia: Alazão (cor do 
pêlo), Overo ou Tobiano ou Tovero. Existem muitas variações e exceções nesses 
padrões, mas como uma regra geral, as seguintes definições indicam as variações 
de padrões nos Cavalos Paint. 
 
OVERO - Geralmente o branco não ultrapassa as costas do cavalo entre a 
cernelha e a cauda: pelo menos, uma pata ou todas as patas são escuras: o 
branco é irregular e um tanto espalhado; as marcas da cabeça são distintas, em 
forma de frente aberta, arregaçada ou branco em forma de osso. Um cavalo overo 
pode ser predominantemente branco ou preto, e a cauda geralmente é de uma só 
cor. 
TOBIANO - A cor escura geralmente cobre um ou ambos os flancos, e a cor 
branca vai passar o lombo entre a cernelha e a cauda. Geralmente todas as 
quatros patas são brancas, pelo menos abaixo do curvilhão ou joelhos: as 
manchas são irregulares e distintas tais como formas ovais ou padrões redondos 
que se estendem para baixo do pescoço e peito, dando a aparência de um 
escudo. As marcas da cabeça são como aquelas de cavalos de cores sólidas, ou 
como uma mancha, uma faixa, estrela ou um retalho. Um tobiano pode ser 
predominantemente escuroou branco. A cauda, geralmente contém duas cores. 
 
TOVERO - Estes cavalos combinam as características de ambos os overos e 
tobianos. 
 
 
CORES DA RAÇA 
 Paints podem ter várias cores. Tenha em sua mente que as cores e os padrões 
do Paint Horse podem ter varias combinações, conforme exemplos: 
Preto 
O verdadeiro pelo preto é raro. A cor do corpo é preta quando não existe pelo 
colorido visível. A crina e o rabo devem ser preto, branco ou ambos. 
Descrição: Preto tobiano com estrela e cordão na cabeça. 
Castanho 
A cor do corpo se estende direto do vermelho ao marrom avermelhado. O rabo e a 
crina podem ser preto, branco ou ambos. Preto é comum na parte inferior das 
patas. 
GREYKA FRANCESCHINI PAVARIN 
VET5M - UNIGUAÇU/2013 
 
Descrição: Castanho oveiro frente aberta, calçado baixo no posterior, baixo 
calçado no posterior esquerdo. 
Zaino 
O corpo é uma tonalidade escura com nenhum sinal do castanho. Pêlos mais 
claros podem ser vistos no focinho, olhos, flanco e nas extremidades das patas. 
Descrição: Zaino tobiano com frente aberta. 
Baio 
O Baio é um tipo de castanho acinzentado com a cor do corpo na tonalidade de 
amarelo ou cor de ouro. A crina e o rabo devem ser preto, branco ou ambos. Preto 
é comum mais abaixo das patas. Baio pode, ou não, ter uma faixa dorsal preto. 
Descrição: Baio tobiano com estrela na testa. 
Baio Avermelhado 
A cor do corpo é amarela ou cor de ouro, com cada pêlo da mesma cor. 
A crina e o rabo devem ser preto, marrom, vermelho, amarelo, branco ou misto. O 
Baio Avermelhado deve exibir uma faixa dorsal, uma faixa transversal em cima as 
cernelha e faixas de zebra nas patas. 
Descrição: Baio Avermelhado com mancha branca na cabeça irregular. 
Baio Amarilho 
A cor do corpo é uma tonalidade amarela ou cor de ouro. O rabo e a crina podem 
ser branco, amarelo ou cor de ouro. Baio amarilho não tem faixa dorsal como as 
cores similares do cavalo baio. 
Descrição: Baio amarilho oveiro com mancha branca na cabeça, anterior direito 
calçado acima da coroa. 
Rosilho (Alazão) 
O Rosilho é mais ou menos uma mistura uniforme de branco com pêlos pretos. O 
rabo e a crina podem ser vermelho, preto, cor de linho ou branco. 
Descrição: Rosilho tobiano com a frente aberta e calçado das quatro patas. 
Rosilho 
Rosilho é uma mistura uniforme de branco com pêlos pretos. 
Descrição: Rosilho tobiano com mancha branca na cabeça. 
Lobuno 
A cor do corpo é esfumaçada ou o colorido de um pêlo de rato (não é uma mistura 
de pêlos preto e branco), mas cada pêlo tem um colorido de pêlo de camundongo. 
O rabo e a crina podem ser preto, branco ou ambos, e existe um preto típico 
abaixo das patas. 
Descrição: Lobuno oveiro, com mancha branca na cabeça, na parte dianteira 
esquerda quartela e três. 
Alazão Oveiro 
O corpo é um castanho claro ou cor de cobre avermelhado. O rabo e a crina são 
da mesma cor do corpo. 
GREYKA FRANCESCHINI PAVARIN 
VET5M - UNIGUAÇU/2013 
 
Descrição: Alazão oveiro com a frente aberta. Mão direita, médio calçado e pé 
esquerdo calçado alto. 
Alazão Tostado 
A cor do corpo é vermelho escuro ou marrom avermelhado. O rabo e a crina 
costumam ser da mesma cor do corpo. 
Descrição: Alazão tostado oveiro com frente aberta. 
Tordilho 
Tordilho é uma mistura de branco com pêlos de outras cores do pêlo cinza é da 
origem de uma cor sólida ou quase sólida e obtém mais claridade com a idade e 
com o crescimento do pêlo. 
Descrição: Tordilho oveiro com frente aberta. 
 
Observações: 
Um produto oriundo do cruzamento de pais ALAZÃO, sua pelagem não poderá ser 
outra. 
Para que um produto seja TORDILHO, um dos pais tem que ter a mesma 
pelagem. 
 
 
Visão Financeira da Raça 
Os valores que envolvem a Raça Paint são muito favoráveis. Tanto para quem 
compra como para quem vende. O motivo é que os valores são reais e ou seja, os 
valores dos leilões realmente são vendas e a liquidez em quase 100% dos leilões 
é de 100%. 
Falar de valor médio de qualquer raça não é um trabalho fácil. Visto que sempre 
existem as vendas feitas em Haras ou Fazendas diretamente com os proprietários, 
com valores que muitas vezes não chegam ao conhecimento do mercado ou da 
Associação. 
Por sua vez, podemos dizer que no ano passado foram realizados perto de 30 
leilões. Porém é IMPORTANTÍSSIMO RELATAR QUE, PELAS 
CARACTERÍSTICAS DA RAÇA PAINT HORSE, A GRANDE MAIORIA DOS 
REMATES É FORMADA POR POTROS. Dentro disto, a média geral desses 
leilões têm ficado em torno de R$ 16.000,00. 
Por sua vez, o recorde de preços da Raça Paint Horse pertence a GAY BAR BUD 
(FOTO ABAIXO) ( Gay Bar O´Lena) (Delta O`Lena) X Kites Lacey Lasan (Kite´s 
Champion - E)., comercializado por R$ 255.000,00. A foto é de Bruno ruiz.

Outros materiais