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Teoria atômica 2

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1 
ESTRUTURA E PROPRIEDADES DA MATÉRIA 
UFG - 2º Semestre de 2013 
Prof. Rafael P. Chagas 
Modelo Quântico da Estrutura Atômica 
-Modelo Atômico Orbital- 
 
- Equação de Schrödinger 
-Função de onda 
- Números quânticos 
- Orbitais atômicos 
2 
Quântica ou Ondulatória 
 Broglie (1924) propôs que 
todos os objetos em 
movimento tem 
propriedades 
ondulatórias. 
 Para luz: E = mc2 
 E = h = hc /  
 mc = h /  
E para partículas: 
 (massa)(velocidade) = h /  
  = h / mv 
L. de Broglie 
(1892-1987) 
3 
Prova experimental da propriedade ondulatória 
dos elétrons: 
 
 Experimento de difração de um feixe de e- 
• A eq. de Brogile sugere que qualquer partícula em 
movimento está associada a um comprimento de onda. 
 
• Isto só é possível de se observar para partículas de massa 
extremamente pequenas, como prótons, elétrons e 
nêutrons. 
 
• Problema: Localização da partícula 
 
• Princípio da incerteza de Heisenberg: é impossível 
determinar, de modo exato e simultâneo, a energia de uma 
partícula e a sua posição. 
 
 
4 
Limitações do modelo de Bohr 
• Considera o elétron como sendo uma partícula 
• Princípio da incerteza: as trajetórias muito bem definidas pelo 
modelo de Bohr jamais poderão ser demonstradas. 
 
Desta forma, o conceito de um elétron movimentando-se em uma 
órbita definida, na qual podem ser determinadas a sua posição e 
momento, deve ser substituído por um modelo que reconheça a 
natureza ondulatória do elétron: 
 
MECÂNICA QUÂNTICA 
5 
Schrödinger aplica a idéia de o elétron ser 
descrito como uma onda de matéria e 
não como uma partícula orbitando o 
núcleo. 
 Equação de Onda 
 As soluções levam as chamadas 
Funções de Onda,  
• Cada função de onda corresponde a um 
estado de energia permitido para o 
elétron. 
• Quantização introduzida naturalmente. 
• Cada função de onda pode ser 
interpretada em termos da probabilidade 
de se encontrar o e- numa certa região 
do espaço. 
E. Schrödinger 
1887-1961 
6 
• Cada  corresponde a um ORBITAL 
•  não descreve a exata localização de um 
elétron. 
• A equação de Schrödinger não nos dá a 
posição exata do elétron, mas a probabilidade 
( 2) de que em elétron esteja em uma certa 
região no espaço. 
 
Hamiltoniano do sistema 
Equação para uma partícula com massa m que se move com energia potencial V(x): 
7 
• Ao resolver a eq. de Schrödinger de um 
elétron no espaço tridimensional 
aparecem naturalmente três números 
inteiros – números quânticos: n, l e ml 
 
• n  nº quântico principal (tamanho e 
energia) 
• l  nº quântico secundário (movimento 
angular orbital do e-; forma do orbital) 
• ml nº quântico magnético (orientação 
do movimento angular orbital do e-; 
orientação no espaço) 
Ondas estacionárias: 
Partícula confinada em 
uma caixa: 
A energia é quantizada! 
8 
Níveis de energia 
Níveis de energia permitidos para o 
átomo de hidrogênio segundo a 
equação deduzida por Schrödinger. 
 
Os níveis são designados pelo 
número quântico n que varia de 1 
(energia mais baixa) até infinito 
(separação total entre o próton e o 
elétron). 
9 
Solução exata apenas para o átomo de hidrogênio. Para átomo 
multieletrônicas são utilizadas aproximações matemáticas. 
Coordenadas 
esféricas polares: 
A função de onda pode ser dividida em 
duas partes: 
• Função de onda radial (depende apenas 
do raio – expressa a variação do orbital 
com a distância do núcleo) 
• Função de onda angular (forma e 
orientação do orbital) 
10 
11 
Curvas das funções radiais para o átomo de H - (R): 
- Orbital s: valor máximo no núcleo 
- ψ = 0, função de onda nula 
- no infinito ψ = 0 
12 
Curvas das funções radiais dos orbitais s - (R): 
Funções de onda positivas e negativas: 
interferência construtiva na formação de 
ligações químicas. 
13 
Curvas do quadrado das funções 
radiais dos orbitais s – 2(R) 
(densidade eletrônica): 
- Nó: região de densidade eletrônica 
nula 
 
- O elétron não está dividido em 
regiões nodais diferentes; ele não é 
um ponto de carga, mas sim uma 
região com a forma espacial do 
orbital. 
 
- A carga total do elétron será dada 
pela integral de toda a região sob a 
curva de densidade eletrônica. 
14 
Funções de distribuição radial 2.dV para o átomo de H 
Distribuição da densidade eletrônica – densidade de probabilidade 
Região de máxima 
densidade de 
probabilidade para 
que um elétron seja 
encontrado a uma 
dada distância do 
núcleo: indica 2 
para cada valor de 
raio multiplicado pela 
integral do volume 
nessa região. 
15 
Curvas das funções de distribuição radial 2.dV: 
-Orbital atômico: a forma que o elétron 
assume no espaço, representado pela 
sua função de onda. É a região do 
espaço onde a densidade de 
probabilidade para que um elétron 
seja encontrado é máxima . 
 
- O elétron é descrito por uma função 
de onda que mostra como sua carga 
está espalhada em uma dada região 
do espaço chamada orbital. 
Como o elétron vai de uma lado 
paro o outro do nó se ele nunca 
pode ser encontrado exatamente 
sobre o nó? 
- Visão equivocada do elétron 
como uma partícula com posição 
definida! O elétron é uma onda de 
matéria (onda estacionária). 
16 
A representação completa das funções radiais e angulares é dada por 
uma superfície limite (superfície de contorno) do orbital e define a região 
no espaço dentro da qual há uma alta probabilidade (normalmente 90%) 
de se encontrar o elétron 
17 
• NÚMERO QUÂNTICO PRINCIPAL, n = 1, 2, 3, ... 
• O valor de n é o fator principal na determinação 
da energia de um elétron e também é uma 
medida do tamanho do orbital a que 
corresponde 
• Dois ou mais e- podem ter o mesmo valor de n 
• O número quântico principal de uma camada é 
o número do período ou linha da tabela 
periódica. 
n = 1 
n = 2 
n = 3 
n = 4 
18 
• NÚMERO QUÂNTICO DE MOMENTO ANGULAR 
l = 0, 1, 2, 3, ... , n-1 
 Os elétrons de uma certa camada agrupam-se em 
subcamadas cada qual caracterizada por um valor 
de número quântico l e por uma forma 
característica. Cada valor de l corresponde a uma 
forma diferente de orbital. 
 
• Os valores de l são usualmente simbolizados por 
letras: 
 s (l = 0), p (l = 1), d (l = 2), f (l = 3), ... 
 
19 
• O NÚMERO QUÂNTICO MAGNÉTICO, 
 ml = ..., -l, -2, -1, 0, 1, 2, l, ... 
 Este número especifica a que orbital dentro 
de uma subcamada o elétron pertence. Os 
orbitais numa dada subcamada diferem 
somente pela orientação no espaço e não 
pela sua forma. 
• O número de valores de ml para uma dada 
subcamada é (=2l+1) que especifica o número 
de orientações desta subcamada. 
20 
 Quando n = 1, então l = 0 
e ml = 0 
 Apenas um tipo de 
subcamada é possível 
com apenas um orbital. 
 Esta subcamada é 
chamada s 
Tipos de 
Orbitais 
21 
Orbital 1s 
22 
Orbital 2s 
23 
Orbital 3s 
24 
Orbitais p 
Quando l = 1, existe um 
Plano Nodal através do 
núcleo. 
 
Espaço dividido em duas 
regiões com densidade de 
elétrons significativas. 
plano nodal 
Típico orbital p 
Quando n = 2, então l = 0 e 1 
 
Na camada n = 2 são 2 tipos de 
orbitais 
 
Para l = 0 ml = 0 (s) 
 
Para l = 1 ml = -1, 0, +1 (p) 
 com 3 orbitais 
 
25 
Orbitais p 
O plano nodal passa pelo núcleo e divide a região 
de densidade de elétrons pela metade, é nula a 
probabilidade de encontrar o elétron neste plano. 
26 
Orbital 2px Orbital 3px 
27 
28 
Orbitais d 
Quando n = 3, os valores de l = 0, 1, 2 
e são 3 as subcamadas. 
Para l = 0, ml = 0 
  subcamada s com um único orbital 
Para l = 1, ml = -1, 0, +1 
  subcamada p com 3 orbitais 
Para l = 2, ml = -2, -1, 0, +1, +2 
  subcamada d com 5 orbitais 
29 
Orbitais d 
s não possuem plano nodal 
(l = 0). 
p possuem um plano nodal 
(l = 1). 
Orbitais d (l = 2) possuem 
dois planos nodais 
 Espaço dividido em 
quatro regiões com 
densidadede elétrons 
significativas. 
 
 
típico orbital d 
plano nodal 
plano nodal 
30 
Orbital 3dxy 
31 
Orbital 3dxz 
32 
Orbital 3dyz 
33 
Orbital 3dx
2
- y
2 
34 
Orbital 3dz
2 
35 
36 
Orbitais f 
Quando n = 4, l = 0, 1, 2, 3. 
4 subcamadas. 
l = 0, ml = 0  s 
l = 1, ml = -1, 0, +1  p (3 orbitais) 
l = 2, ml = -2, -1, 0, +1, +2  d (5 orbitais) 
Para l = 3, ml = -3, -2, -1, 0, +1, +2, +3  f 
 (7 orbitais) 
 
 Possuem 3 planos nodais o que faz com que a 
visualização destes orbitais sejam mais 
complicada. 
37 
Orbitais f 
38 
Orbitais atômicos s, p e d 
39 
Teorema de Unsöld 
Embora, apenas os orbitais s sejam simetricamente esféricos, a soma de 
densidade eletrônica de um conjunto de 3 orbitais p, 5 orbitais d ou 7 
orbitais f também é esférica. Desta forma, a distribuição de densidade de 
probabilidade é perfeitamente esférica para um dado átomo, desde que os 
subníveis estejam completamente preenchidos ou preenchidos à metade. 
Um orbital vazio é, literalmente, um 
nada, pois representa apenas a 
possibilidade física da existência de 
elétrons descritos por uma 
determinada função de onda. 
40 
41 
Goudsmit e Uhlenbeck: propuseram que o elétron deve ter um 
momento angular de spin quantizado em unidades de h/2π. O spin 
poderia ser interpretado como um momento angular rotacional 
 
Número quântico de spin ms = ½ ou - ½. 
O Número Quântico de Spin 
Por convenção na disciplina: 
o primeiro elétron a ocupar um orbital terá ms = + ½ e 
o segundo elétron a ocupar o orbital terá ms = - ½. 
 
42 
- Energia dos níveis: hidrogenóides vs átomos multieletrônicos 
 
- Atração elétron-núcleo vs repulsão elétron-elétron 
 
- Efeitos de penetração e blindagem 
Átomos Multieletrônicos 
Blindagem e carga nuclear efetiva 
Zef = Z – b 
(b é a constante de blindagem) 
 
Zef < Z 
Em átomos com muitos elétrons, as repulsões 
intereletrônicas diminuem a atração do núcleo sobre os 
elétrons. 
43 
Carga nuclear efetiva 
• A carga nuclear efetiva é a carga sofrida por um elétron em um 
átomo multieletrônico. 
• A carga nuclear efetiva não é igual à carga no núcleo devido ao 
efeito dos elétrons internos. 
• Os elétrons estão presos ao núcleo, mas são repelidos pelos 
elétrons que os protegem da carga nuclear. 
• A carga nuclear sofrida por um elétron depende da sua distância 
do núcleo e do número de elétrons mais internos. 
• Quando aumenta o número médio de elétrons protetores, a 
carga nuclear efetiva (Zef) diminui. 
• Quando aumenta a distância do núcleo, número médio de 
elétrons protetores aumenta e Zef diminui. 
 
44 
Efeito de penetração 
45 
Consequências dos efeitos de blindagem e penetração 
• Os elétrons s são menos blindados que os elétrons p, que pos sua vez 
são menos blindados que os elétrons d. 
• Assim, em uma dada camada, a energia dos subníveis em um átomo 
com muitos elétrons é s < p < d < f. 
Efeitos de penetração e blindagem: elétrons em orbitais s podem 
penetrar através das camadas internas (0 no núcleo). Um elétron 
em um orbital p não penetra efetivamente, uma vez que sua função de 
onda vai a zero no núcleo, e ele está então mais blindado pelos 
elétrons do caroço. 
46 
Energia dos subníveis: podem ser determinadas através dos 
espectros de emissão e EI 
Ordem de energia em átomos multieletrônicos: s<p<d<f 
47 
Princípio da Exclusão de Pauli 
É possível ter no máximo dois elétrons representados pelo mesmo 
conjunto de números quânticos principal, secundário e magnético. 
Se isso ocorrer, esses dois elétrons deverão apresentar spins 
opostos. 
OU SEJA 
Um orbital pode ser ocupado por no máximo dois elétrons. 
Dois elétrons em um átomo não podem ter o mesmo conjunto de 
quatro números quânticos. 
Spin eletrônico 
Elétrons com spins antiparalelos 
(spins emparelhados ↑↓): 
diamagnético 
Elétrons com spins paralelos 
(spins desemparelhados ↑↑): 
paramagnético 
 
48 
Princípio da construção e a Regra de Hund 
As configurações eletrônicas nos dizem em quais orbitais os elétrons de 
um elemento estão localizados. 
 
Três regras do princípio da construção: 
- Os orbitais são preenchidos em ordem crescente de energia (ordem 
crescente de n + ℓ, ex.: 4s e 3d) 
- Dois elétrons com o mesmo spin não podem ocupar o mesmo orbital 
(Pauli). 
-Para os orbitais degenerados, os elétrons preenchem cada orbital 
isoladamente, com spins paralelos, antes de qualquer orbital receber um 
segundo elétron (Regra de Hund). 
 
 
49 
Os elétrons ocupam 
orbitais de modo a reduzir 
ao mínimo a energia total 
do átomo, maximizando 
atrações e minimizando 
repulsões segundo o 
Princípio da Exclusão de 
Pauli e a Regra de Hund. 
Princípio da construção (ou Princípio de “Aufbau”) 
- Estado Fundamental x Estado Excitado 
- Configuração eletrônica: propriedades químicas 
 
50 
Exercício: 
 
O elétron mais externo de um determinado átomo apresenta o seguinte 
conjunto de números quânticos: n= 2, ℓ= 1, mℓ = +1 e ms = +1/2 (por 
convenção, considere que o primeiro elétron a ocupar um orbital deverá 
apresentar ms = +1/2). Baseado nessas informações, responda: 
 
(a) Qual a configuração eletrônica do nível de valência deste átomo? 
(b) Desenhe as superfícies-limite que representam os orbitais atômicos de 
valência do átomo em questão.

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