Bem e mal

Prévia do material em texto

Bem e mal
Quero vos mostrar como os conceitos de morais são investidos de acordo com a historia, e como a genealogia da moral, com seu abranger nos faz abrir os olhos para uma visão ampla desse Genesis de Bem e Mal. De tal modo o autor nos mostra como a moral, os princípios não é algo inerente ao homem, como se fosse imutável; a moral não pertence ao homem sempre.
A moral é algo que foi desenvolvida, a moral é algo que muda, então o exame da genealogia devolve a moral, aos conceitos morais, a sua historia. O estudo não só diz como esses conceitos da moral sugiram, mas também nos leva a indagar-se sobre o que é essa moral do ser humano ?
O que o autor questiona é de onde veio esses conceitos, que a verdade é melhor que a mentira, que ser altruísta é melhor que ser egoísta, de que o bem é melhor que o mal ?
Nietzsche está alertando que por detrás dos valores, existe aquilo que ele vai chamar de valor dos valores, ou seja os valores que nós tomamos para decidir a vida, eles mesmos tem um valor, uma espécie de crença na sua superioridade. Como se por si fossem melhor.
O que se percebe é que a moral, em si não tem o seu valor, e que a moral é sempre moral de alguém, e que por trás da moral que as pessoas pregam, existe pessoas que pregam, pessoas de carne e osso, pessoas que querem coisas, o que querem as pessoas que pregam valores?
Assim sendo o exame da genealogia da moral é a busca do valor que os valores tem, e que esse valor que é pregoado tende a beneficiar um alguém.
O que define esses valores, e quem diz que esses valores são maiores que outros valores? Por detrás de todo valor, existe o valor de quem avalia.
A moral é a expressão de algo anterior, no fundo, o que existiu na historia da humanidade foi uma moral dos fortes, dos senhores, e uma moral dos fracos, dos escravos. O que se ver em primeira vista é duas classes, e que na pré-história o conceito de bom foi dado por alguém, ou seja, pelos mais fortes, os poderosos, os donos de terras, os bem nascidos.
Nota-se como ouve uma mudança de valores com o decorrer do tempo, e assim com o surgimento do cristianismo, de como os fracos, escravos, os subjulgados, passaram então a expor, a pregoar de maneira simbólica que a moral, os princípios estavam nos fracos, nos escravos, e que eles eram os bons, por sofrerem, por se sujeitarem, por serem “Altruístas”.
Posteriormente o bem e mal foram investidos de acordo com a necessidade ou querer de cada classe, e um ficou contradizendo o outro, referindo que o mal era dos fracos de acordo com a pré-história, ou o mal era dos fortes, isso com o surgimento do cristianismo.