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Política do estado

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Política do estado
A ideia é perceber qual é o ato legislativo que esta sendo realizado, ou seja, quando nos estamos olhando o que vem determinado no artigo 59 da Constituição federal ele explica os tipos legislativos que temos no Brasil, e ai vai falar do processo legislativo brasileiro.
Lá no artigo 59 da constituição federal diz:
"compreende o processo legislativo brasileiro: emenda a constituição, lei complementar,,lei ordinária, lei delegado, medida provisória, decreto legislativo e resoluções, ou seja todas esses normas que estão colocadas nesse artigo, são atos legislativos que tem caráter de lei, ou seja, vai estar dentro da ordem jurídica, mas que não obrigatoriamente serão consideradas normas constitucionais, a única que pode se transformar em norma constitucional são as emendas a constituição. A base do ordenamento jurídico é a seguinte, eu terei uma constituição no topo do ordenamento, essa constituição vai ser composta de normas constitucionais, e tudo aquilo que estiver abaixo da constituicao de modo geral nos chamamos de normas infraconstitucionais, ou seja, as leis complementar,,lei ordinária, lei delegado, medida provisória, decreto legislativo e resoluções são portanto normas infraconstitucionais de caráter legal, de caráter legal,pois compõe o sistema legislativo brasileiro . Além dessas normas, as emendas constitucionais que tem o poder de modificar a constituição, elas quando entram no ordenamento jurídico, elas entram como normas constitucionais, então quando eu faço uma emenda constitucional, quer tenha sido uma emenda constitucional de reforma ou uma emenda de revisão, eu estou alterando o texto da constituição, e aquela emenda termina aderindo ao texto constitucional, todas as demais estarão colocadas abaixo do texto constitucional.
Entao: lei complementar,,lei ordinária, lei delegado, medida provisória, decreto legislativo e resoluções, todas são normas de caráter legal, pois estarão entrando num processo legislativo formal dentro da ordem jurídica, é diferente de por exemplo: uma  instrução normativa da receita federal ou de uma portaria de um determinado ministro, porque essas normas não irão passar pelo processo legislativo que a constituicao determinou, elas estarão dentro do ordenamento jurídico e que não terão esse caráter legal, exemplo; portaria, instrução normativa, regulamentos de tribunais, que são normas que não estão constantes no nosso processo legislativo, embora componham a ordem juridica nao terão o caráter legal, só terão caráter legal as normas que ja referimos.
A reforma ou revisão constitucionais não alteram diretamente nenhuma dessas normas infraconstitucionais, elas alteram o que esta posto no texto constituição e podem levar a uma dessas normas a declaração da inconstitucionalidades delas, ou seja,se eu modifico o texto da constituição e tem uma lei que se baseava naquele texto anterior da constituição, essa modificação pode levar a perda de validade daquela norma, afinal de contas ela pode estar contraria ao que esta exposto no novo texto constitucional, ou seja, a modificação da constituição pode  levar a inconstitucionalidade daquela norma infraconstitucional, pois o fundamento de toda ordem jurídica e a constituicao, por isso uma vez por outra vemos que o STF declarou a inconstitucionalidade falei tal, isso significa que aquela lei não tem fundamento de validade naquele ordenamento, ou seja, ela foi feita sem observar os pressupostos de validade que deveriam se observados, portanto a incompatibilidade vertical gera a inconstitucionalidade da norma de hierarquia inferior.
As normas constitucionais só podem ser modificadas pela reforma ou revisão. Tanto a reforma quanto a revisão vão se utilizar de emendas constitucionais, quando encontramos a menção sobre a emenda constitucional é porque ela foi uma emenda de reforma, quando encontramos escrito emenda constitucional de revisão, é porque lógico e evidente é porque é uma emenda constitucional de revisão. Ao pegar a constituição, depois de todo texto constitucional vem cada uma emenda, quando lá estiver dito emenda constitucional é porque foi uma emenda de reforma, e quando estiver dito emenda constitucional de revisão, é porque foi uma emenda constitucional de revisão.
Diferenciação entre reforma e revisão
Numa emenda constitucional a tese é que todo assunto que for tratado deve ser assuntos conexos entre si, por isso que estaríamos diante de uma modificação pontual do texto constitucional, ou seja, eu posso modificar a constituição em varias partes do texto constitucional, desde de que os assuntos sejam conexos entre si, por exemplo: vou criar um novo direito padrão trabalhador, como vou criar esse novo direito eu preciso criar uma nova contribuição que os empregadores devem recolher para o governo federal, dai vou lá na parte do direito tributário e crio um novo tributo a ser cobrado, logo com isso eu mexi em duas partes da constituição mas tenho uma conexão entre os assuntos, logo eu posso fazer isso num só ato legislativo, numa só emenda constitucional, é diferente portanto de quando falamos de revisão constitucional, pois os assuntos não precisam ter conexão, seriam portanto assuntos que não teriam ligações entre os pontos a serem revisionados, então eu poderia numa mesma emenda de revisão modificar vários artigos constitucionais, não se tem conexão obrigatória entre os assuntos, e também somente um ato legislativo mudaria essas partes do texto constitucional.
Todas as duas fazem uma modificação formal da constituição, pois o uso desse poder constituinte derivado não se confunde com o que se chama de mutação constitucional, porque a mutação é uma modificação no texto da constituição, só que é uma modificação de caráter informal, logo ela é uma modificação que vai sim perceber corretamente na interpretação do texto constitucional, a mutação vai se operar de forma informal, não se tem um rito especifico para promover a mutação. E diferente do poder constituinte derivado, pois aqui estamos modificando a  constituição através de um processo legislativo especifico seja de reforma ou revisão.
Na mutação constitucional alteraremos o modo de compreender o texto constitucional, estaremos alterando a interpretação do que esta colocado no texto, mas não vamos modificar o texto constitucional exemplo: imagine que estaremos olhando parado texto constitucional de 1988, mas ao invés de ele ser de 1988 ele foi promulgado em 1788, e lá no artigo primeiro diz que dentre outras coisas o fundamento da republica federativa do Brasil é a dignidade da pessoa humana, se eu volto a 1788 o que poderíamos perguntar seria : se todos estão protegidos pela dignidade da pessoa humana? Ai diríamos que não, pois ainda teríamos a noção de escravidão, pois alguns estariam colocados na posição de coisa e não de pessoa, logo, se é coisa então pode ser objeto de negocio jurídico, mas se é pessoa não pode ser objeto de negocio jurídico, logo estaremos dando a medida para a dignidade da pessoa humana.
Se voltarmos no tempo sem alterar o texto da constituição, já na fase republicana em 1900 a expressão da dignidade da pessoa humana ja vai ser interpretada de um outro modo, aquele diferenciação que eu tinha por um critério de raça já não é mais utilizado, mas a hipótese de gênero ainda é utilizada, afinal de contas a mulher depois de casada só podia fazer aquilo que era permitido pelo marido, ela estava sendo considerada como relativamente incapaz, não teria a mesma capacidade jurídica que o homem teria.
Se fizermos a analise do texto constitucional atual chegaríamos a uma outra conclusão.
Essa circunstancia é portanto uma modificação no texto, uma modificação de caráter informal, alguns dizem que essa modificação constitucional se caracterizaria um poder constituinte informal porque não obedece a nenhum processo legislativo próprio. Entendendo com isso a mutação constitucional e o poder constituinte derivado.
No poder constituinte derivado segue- se um processo legislativo no caso da mutação constitucional não se segue um processolegislativo porque tudo se da na medida da interpretação do próprio texto constitucional. se essa é a hipótese que agente trabalha para poder constituinte derivado e se agente sabe que esse poder quando é feito é feito a partir de utilização de uma emenda a constituição, temos que perceber a diferenciação de uma emenda constitucional de revisão.
Mutação seria mais grave que revisão? Não, pois na revisão não precisaria passar por nenhum processo legislativo, bastaria uma interpretação jurisprudêncial, a mutação leva mais tempo a ser realizada em relação a emenda a constituição.
Na modificação (mutação) constitucional é mais lenta, pois ao ter uma nova interpretação constitucional, pois devera incutir isso na sociedade, seria mais lento.
Um exemplo de mutação seria reinterpretar uma norma em relação a união homoafetiva, devido as modificações sociais , sendo o artigo reinterpretado pelo STF reconhecendo outras entidades familiares alem daquelas determinadas na constituição, para essa nova determinação funcionar temos que mudar o entendimento da população.
Quando olhamos para as emendas constitucionais nos temos que utilizar o processo legislativo, portanto nos vamos fazer com que a emenda tramite dentro da câmara dos deputados e do Senado federal, num primeiro momento tanto faz se é uma emenda constitucional ou uma emenda constitucional de  revisão, tanto uma quanto outra terão que obedecer ao que chamamos de limites materiais, esses limites representam partes da constituição que não podem sofrer uma modificação que venha abolir aquele conteúdo por isso que normalmente chamamos esses limites materiais de clausulas pétreas.
Clausula pétrea significa que não podemos retirar do texto constitucional aquilo que for considerado como clausula pétrea, eu posso modificar a clausula pétrea, o que não posso é retirar a eficácia desse instituto, porque muitas vezes se diz que é imodificavel  mais isso é errado, eu posso modifica-lá, o que não pode é abolir aquele conteúdo normativo, posso reduzir a eficácia desde que não ameace o seu núcleo irredutível. o detalhe é que quando falamos desses limites materias das clausulas pétreas elas estarão descritas no artigo 60 parágrafo 4 da CF, ele diz que nao podemos modificar a forma federativa do estado, e que não se pode modificar a questão referente ao voto direto, secreto e universal e periódico, nao pode retirar a eficácia da separação dos poderes nem pode mexer nos direitos fundamentais individuais, essas são as nossas clausulas pétreas, seria o que em tese não sofreria modificação, desde que a modificação venha a abolir ou a extinguir qualquer um desses pontos, é o que diz o parágrafo 4 " não pode ser objeto de deliberação as emendas tendentes a abolir a forma federativa do estado, voto direto, secreto e universal e periódico, separação dos poderes, e nos direitos fundamentais individuais.por isso que dentro da perspectivas eu posso modificar em especial para alargar o conteúdo dessas clausulas pétreas.
As emendas não podem retirar a eficácia de nenhum desses pontos, determinação expressa do art60 CF.
As emendas também deve obedecer aos limites circunstancias, dizem respeito a algumas circunstancias que em ocorrendo nao permitem a modificação do texto constitucional, estão no art 60 parágrafo 1: hipótese de intervenção federal(quebra do pacto federativo) circunstancia de estado de defesa e estado de sítio. Se ocorrer no pais qualquer uma dessas 3 hipóteses não se pode modificar o texto da constituição enquanto durar esses motivos.
Estado de defesa: art 136 CF : calamidade publica por forca da natureza exemplo; tsunami, furacão, e etc...pode ser restrito alguns direitos fundamentais, diferente estado de sitio que aqui pode suspender os direitos fundamentais.
Se houver qualquer uma dessas hipóteses não se pode modificar o texto da constituição, pois em qualquer uma dessas circunstancia ira funcionar uma nova legalidade no Brasil.
Esses estados são decretados pelo presidente da republica por ato isolado, decreto.(legalidade excepcional)
Quem pode propor emenda constitucional, quem tem iniciativa para a emenda são aqueles que estão no inciso 1,2,3 da CF, são eles: 1/3 no mínimo da Câmara dos deputados ou do Senado federal, o presidente da republica, ou mais das metades da assembleia legislativa dos estados ou da câmara legislativa do DF art 60 inciso 1,2,3,
Logo, as emendas seja de revisão ou reforma tem os mesmos que podem propor, e tem os mesmo limites materiais e circunstanciais, a diferença nos vamos perceber quando fomos tratar de limites processuais, se eu quiser olhar os limites processuais estão ligados ao processo legislativos, também chamados de formais, dai temos que diferenciar se é emenda constitucional de reforma ou de revisão
Quando olhamos padrão processo formal e legislativo temos o seguinte: para aprovar uma emenda constitucional, temos que  ter a votação realizada em dois turnos em cada uma das casa do congresso (câmara e Senado) e ser aprovado em cada turno por 3/5 dos votos dos membros em cada casa.
Vota- se na câmara em primeiro turno, nesse primeiro turno eu tenho que conseguir ao menos 3/5 dos votos dos deputados, ou seja sao 513, eu preciso ter pelo menos 3/5 dos votos dos 513. Passou em primeiro turno, eu vou agora padrão segundo turno de votação, mais uma vez eu preciso de 3/5 dos votos dos membros, passando pela câmara este vai para o Senado.
no senado vamos ter agora a votação de primeiro turno no Senado e temos que obter 3/5 dos 81 senadores, passando em primeiro turno, segue para segundo turno, dai a medida provisória segue para promulgação, e esta será feita pela mesa da câmara dos deputados e do Senado federal.
Uma emenda a constituição não passa pelo o presidente da republica para sanção ou veto,,o que é normal num processo legislativo ordinário. (Numa lei comum passa pelo congresso endereço passar pelo presidente para sancionar ou vetar)
uma emenda de reforma não  passa pelo presidente pois é promulgada pelas mesas da campáramos Senado.
é diferente da emenda de revisão, pois a emenda de revisão a sessão de votação é unicameral, e a maioria para a aprovação da revisão é uma maioria absoluta, ou seja 50% mais 1 do total dos 513 deputados ou 50%mais um do total dos 81 senadores, com isso eu aprovo uma emenda de revisão, e a promulgação também é feita pelas mesas só Senado ou da câmera. Normalmente a câmera é a casa inicial.
A câmera dos deputados representam povo e o Senado representa os estados.
Este tipo de votação de emenda encontramos no artigo 60, e da emenda de revisão artigo 60 parágrafo 3.
Há uma diferença nos limites temporais, a emenda constitucional pode ser aprovada a qualquer tempo, enquanto que a emenda de revisão só pôde ser feita no Brasil uma única vez que foi 5 anos após a promulgação da constituição, entre 1993 e 1994 no total de 6 emendas de revisão foram feitas, ou seja atualmente não podemos fazer emenda constitucional de revisão, pois a constituição disse que só poderíamos fazer após 5 anos a sua promulgação, não há mais previsão paranóia nova revisão.
Ja As emendas de reformas já podem fazer a qualquer tempo.
Em tese é mais difícil aprovar uma reforma do que uma revisão, basicamente as emendas constitucionais atuais são as de reforma.
Politica do estado - Formação estado
Estado: povo, poder político território, junto com a finalidade.
Primeiro modelo de estado em que visualizamos isso é no estado absoluto, lógica de formação originaria.
Extinção do estado: dois modos: pela união ou pela separação
Quando agente pensa no que vem ser a separação de estado a ideia mesmo é a ideia da dissolução do estado para formação de outros estados. Ou seja, um estado que resolve se unir com outro estado e formar outro tipo de estado, numa situação dessa estamos diante de uma formação secundaria, então não há grandes dificuldades quando estamos pensando em formacao, Modificação e extinção de estado, claro que vou unir previamente estado que existem e esses deixam de existir, portanto é uma causa de extinção para aquelesdois estados, ao mesmo tempo forma-se um terceiro estado, com isso estamos olhando para a formação secundaria de estado.esse processo é lento e gradual.
a mesma lógica se aplica só que ao reverso se pensarmos em separação dos estados, eu tenho um único estado, e esse estado termina por qualquer motivo entrando numa cisão e criando outros estados, é a extinção daquele estado pre-existente para a criação de novos estados.
Um Exemplo de cisão é a Ioguslavia, com domínio do leste europeu, temos a divisão completa de pequenos estados.
o fato é que seja na união ou na formação secundaria, toda vez que agente pensa na ideia de um estado, nos estamos pensando na noção de que é uma pessoa jurídica de direito publico externo. Falamos aqui anteriormente na personalidade jurídica, que para que se considere sujeitos de direitos tem que obrigatoriamente ser pessoa, fizemos uma divisão de pessoa natural e pessoa jurídica.
a pessoa jurídica ela vai poder ser, tanto uma pessoa jurídica de direito publico, quanto de direito privado, no nosso caso, nos que somos pessoas naturais, nos nao vamos entrar nessa discussão de somos de direito publico ou de direito privado.
Qualquer empresa nos estamos pensando em pessoa jurídica de direito privado exemplo: a universidade católica é pessoa jurídica de direito privado, nesse caso vocês assinam um contrato com ela para prestação de serviços educacionais, porque devemos realizar esse tipo de ação? Porque vocês na qualidade de pessoa física (pessoa natural) são dotados de personalidade jurídica e capacidade jurídica, pode realizar negócios jurídicos com outras pessoas, tanto pessoas naturais, quanto pessoas jurídicas, a universidade é uma Pessoa jurídica de direito privado.
Porque para pessoas jurídicas de direito publico nos também vamos criar uma classificação que é a Pessoa Jurídica de Direito publico externo e a pessoa jurídica Direito publico interno.
a pessoa jurídica de direito interno vai alcançar quem faz parte da nossa federação que seria a união, estados, DF e municípios.
Por isso quando falamos de estados estamos falando de pessoa juridica de direito interno, vamos ver aquelas hipóteses mais simples é que por exemplo: precisamos fazer uma obra de recapiamento da BR 101, se decidimos fazer isso, temos que contatar com alguém para que alguém se responsabilize pela feitura desse serviço, ou seja O Estado. O estado por sua vez vai abrir um edital de licitação, naquela licitação as empresas que são pessoas jurídicas de direito privado vão ofertar seus preços e com isso estão tentando negociar com o estado, em tese o menor preço é aquela que vai ganhar a licitação, quem ganhar, ao final, vamos ter um contrato entre a empresa e o estado, esse contrato esta sendo considerado regido pela pessoa jurídica de direito publico interno, ou seja, será os estados, união, DF e municípios que estão contratando, diferente quando se assina um tratado internacional, pois nesse caso " o estado" (rep. Federativa do Brasil) esta se portando como Pessoa jurídica de direito publico externo, por isso que reconhecemos ao estado a noção de ele ser pessoa jurídica de direito publico externo, Porém na sua autoorganizacao o estão pode se transformar numa pessoa jurídica de direito publico interno, que é o caso da federação brasileira que é composta pela união, estados, DF e municípios, logo todos eles são considerados como pessoa de direito publico interno.
Por exemplo se o Brasil entrar com uma nação contra o governo italiano ( esse governo italiano será pessoa jurídica de direito publico externo).
Se estivermos entrando com um processo contra o ministério do planejamento, estaremos entrando contra uma pessoa jurídica de direito publico interno.
o estado tem que ser considerado como pessoa jurídica, afinal de contas ele possui personalidade juridica própria, diferente o que é a personalidade juridica de cada ente que compõe o estado, seja elas a personalidade juridica da união, estados, DF e municípios.
Estado portanto é uma lógica diferente de todos.
Perceba que quando falamos na ideia do estado ter personalidade juridica, essa personalidade jurídica do estado, ela pode ser utilizada de duas maneiras:
O estado ele tem personalidade juridica própria, quando eu olho pra essa personalidade do estado, nos temos que entender que o estado pode se utilizar da personalidade jurídica em uma relação vertical, quanto pode se utilizar da personalidade jurídica em uma relação horizontal, qual é a diferença?
Quando a relação é vertical, o estado vai estar agindo em sua personalidade jurídica, daquilo que chamamos de poder de império do estado, ou seja, nos não podemos ir contra aquela vontade do estado, pois ele vai estar agindo naquela noção de ato de império, poder de império, Um exemplo: se o estado resolve desapropriar um imóvel nosso para passar uma estrada por exemplo, ele age com base no poder de império, o que podemos fazer contra esse ato do estado? Nada.
Se o estado quer fazer uma estrada por dentro da sua fazenda, corta-lá ao meio, o que você pode fazer contra esse ato do estado? Nada.
O que voce tem direito é receber uma indenização justa por aquilo, vc pode discutir na justiça o valor da indenização, mas em relação ao ato não se tem o que discutir, pois o estado esta agindo com base no seu poder de império, a palavra chave aqui é descricionariedade, o estado tem a faculdade de escolha, também por exemplo a questão referente a tributos de modo em geral que nos é imposto a pagar.
Completamente diferente quando o estado estiver se utilizando no modelo de relacao horizontal, pois nesse caso, o estado age como se particular fosse, ele vai poder negociar com o particular, situações simples, imagine que nos temos uma casa e a policia federal esta precisando de uma nova sede e este quer alugar aquela casa que nos temos, qual vai ser o preço a ser pago? O preço que a policia federal quer? Não, ela ira pagar o preço que o dono do imóvel estabelecer, pois o estado esta agindo na mesma posição jurídica do particular, pois se trata se uma relação horizontal, ele não age com base no poder de império, nesse momento esta agindo numa perspectiva horizontal.
Então, separe sempre isso, se o estado esta agindo com base na ideia de soberania, ele é uma pessoa juridica de direito publico externo.
se ele esta agindo em âmbito interno, nos estamos olhando para as pessoas de direito publico interno, por isso quando dizemos por exemplo, quando existe uma união entre estados para formar um novo estado agente chama que esta surgindo uma nova pessoa de direito publico externo, se tenho dois países pre-existentes e ele resolve se unir numa federação para criar m novo estado, aquela federação que surge é uma nova pessoa de direito publico externo, que é assim que estamos capturando a relação daquele estado, completamente diferente daquelas relações internas.
Poder constituinte
A ideia é que o poder constituinte nada mais é que o poder de constituir, originar um determinado estado, logo, como trabalhamos essa passagem do poder social para o poder político é comum que agente identifique que a natureza do poder ela é a mesma, nao há diferenca enquanto natureza do poder social para o poder constituinte e poder político, afinal de contas a tese que iremos apresentar é que todo esse poder emana do povo, dentro do modelo ideal se o poder emana do povo sera ele que ira através de uma determinação do poder social constituir um determinado modelo de estado, portanto determinar ao estado um exercício de um dado poder político, quando trabalhamos que o poder social se transmite um poder constituinte que se estabelece como poder político, nos estamos olhando quais sao os movimentos em relacao ao poder, para  de um determinado poder de estado. A ideia de modelo ideal è que todo poder emana do povo, isso significa dizer em outras palavras que essa perspectiva de um poder social e que é poder que permanece de forma latente na sociedade e a qualquer momento o poder social pode decidir por implementar um modelo de estado ou modificar o modelode estado, afinal de contas estamos trabalhando  essa noção que é de poder constituinte, se o poder constituinte vai ser responsavel pela formatação do próprio modelo de estado, esse modelo constituinte vai ser usado sempre e a medida que o poder social assim deseje, nesta hipótese quando pensamos e poder constituinte estamos aqui olhando o momento da formatação do modelo de estado, afinal de contas, quando pensamos na formatação do poder político pelo poder constituinte nos queremos agora finalmente e em pensando em estado constitucional em dotar aquele estado de uma constituicao, se eu coloco o modelo para  os estados constitucional, o resultado que vamos encontrar pra aquela ideia de poder político é a existência de um instrumento que nos chamamos de  constituicao, temos que perceber que este modelo é tambem valido para hipótese do estado absoluto, ele nao é algo que vai se apenas e unicamente utilizado se nos fomos pensar num modelo de estado constitucional, ele é mais facil de se visualizar o modelo de estado constitucional, mas ele tambem é aplicado tambem na perspectiva do estado absoluto afinal de contas, mesmo no modelo absolutista eu tenho que transformar aquela realidade de solução das controvérsias dentro de uma sociedade para um modelo que sera um modelo de solução de controvérsias para um estado, o fato é que também no estado absoluto eu também teria algum tipo de exercício do poder constituinte, so que em regra nesses tipos de estados (estado absoluto) quem vai exercer o poder constituinte nao é o titular do poder constituinte, afinal de contas, o modelo ideal diz que o titular do poder constituinte é o povo, quem vai exercer o poder constituinte é quem represente o povo, no modelo do estado absoluto agente sabe que essa representação é baseada na lógica do absolutismo, se é baseada nessa lógica, essa representação termina centralizada em um ou em outro, o que precisamos compreender é que quando queremos criar um estado, qualquer que seja o estado é necessário que tenhamos o exercício do poder constituinte, sem o exercício do poder constituinte eu não poderei formatar aquele modelo de estado através da minha constituição, e mais, sem o poder constituinte eu não poderei modificar minha própria constituição, isso vai valer em qualquer circunstancia, tanto nas  circunstancias de troca do que vai ser a noção de um estado absoluto para o estado liberal, como também os momentos formais de troca onde dentro de um mesmo estado nos criamos novos modelos jurídicos para que aquele estado siga, essas duas hipóteses nos estamos percebendo o que é o funcionamento desse tal poder constituinte, quando estiverem lendo os livros sobre poder constituinte, é comum que haja essa classificação acerca do que venha a ser esse poder, nessa classificação os autores se referirão em regra 3 tipos de poderes constituintes:
1- o modelo que eles vão chamar de poder constituinte originário
2- outro que vai ser chamado de poder constituinte derivado
3- que vai ser chamado de poder constituinte decorrente
Quando trabalhamos na noção de poder constituinte originário, aqui nos estamos pensando nesse momento de constituir, nesse momento de originar um determinado modelo de estado, o poder constituinte originário é aquele que permite que haja a inauguração de uma ordem juridica para formação de existência de um estado, poder constituinte originário portanto, é aquele poder que é utilizado pelo povo para institucionalizar o poder político nas mãos de um determinado modelo de estado.
Essa ideia de utilização do poder constituinte originário é portanto aquele que vai formatar um modelo de um estado, se tratar de um modelo constitucional é aquele que vai determinar uma constituição para aquele estado, no caso do poder constituinte derivado, o nome ja diz, ele deriva do poder constituinte originário, e ele só poderá ser utilizado quando se quiser fazer uma modificação no texto constitucional, a preocupação aqui seria uma preocupação portanto de reformar a constituição de um determinado estado, neste caso estaremos apenas modificando o texto constitucional o que pressupõe que se o modelo for um modelo de estado constitucional a já existência daquele texto Constitucional, por exemplo; quando hoje em dia aprovamos uma emenda a constituição brasileira, a emenda a constituição é o ato legislativo pelo qual existiu o exercício do poder constituinte derivado, pois ao fazermos uma emenda estamos procurando modificar o texto constitucional, o poder constituinte considerado um poder constituinte derivado ele só vai funcionar se o poder constituinte originário tiver determinado a sua existência, sem isso nos não poderemos ter o exercício do poder constituinte derivado.
Quanto a hipótese do poder constituinte decorrente agente vai ter que observar que esse modelo só poderá existente se estivermos em uma federação, pois não há poder constituinte decorrente sem que estejamos  em um estado que não seja federativo.(federação é a união de diversos estados que passam a formar um só pais) exemplo: EUA.
A federação é quando eu tenho varios estais membros formando um si pais, no caso do Brasil somos uma federação, pois temos uma união indissolúvel  entre estados , municípios e DF, esse foi a nossa maneira de fazer a nossa federação, é diferente de entidades políticas autônomas que vai exercer o seu poder num mesmo território no qual o poder central exerce o seu poder.
Esse poder constituinte decorrente so vai existir em uma federação porque é ele que vai permitir a existência de uma constituição estadual como exemplo temos o Brasil: nesse momento estamos submetidos a duas ordens constitucionais, a saber: a Constituição federativa do Brasil e a constituicao do estado de Pernambuco, entao é característica tambem de uma federação, a existência de mais de uma ordem política constitucional atuando em cada ponto do território, e o que acontece no nosso caso, pois estamos submetidos a ambas constituições, o estado de Pernambuco so pode ter uma constituição, portanto, uma constituição estadual, pois somos uma federação, e nos estamos exercendo o chamado poder constituinte decorrente, de igual modo como ocorreu no poder constituinte derivado, o poder constituinte decorrente so vai existir se o poder constituinte originário estiver determinado a sua existência, nesse caso, tanto o poder constituinte derivado quanto o poder constituinte decorrente são por alguns autores como poderes constituídos e não constituintes, seria modelo constituídos porque eles decorrem do poder que constituiu aquele estado.
Logo, nos podemos dizer que o poder constituinte originário pode ser, histórico ou revolucionário.
Ele vai ser histórico quando for produto de uma lenta formação que gere aquele modelo de estado, normalmente essa lenta formação estaria estabelecendo a primeira formatação daquele modelo de estado, é como se nos estivéssemos organizando politicamente pela primeira vez aquele modelo de estado independentemente de ser ou não um estado constitucional, quando agente dota aquele estado pela primeira vez com uma ordem jurídica própria desse jeito nos estamos compreendendo que o poder constituinte originário agora entendido como poder originário histórico, ele vai valer tanto para estados de origem Ânglo-saxonica, como por exemplo; países como a Inglaterra que temos essa lenta formação.
O poder constituinte originário revolucionário, aqui deveremos ter cuidado em relação ao aspecto, pois, para ser considerado enquanto poder constituinte originário revolucionário, basta tão somente que tenhamos a quebra da ordem jurídica anterior para a criação  de uma nova ordem jurídica, eu não estaria preocupado então em visualizar a ideia de uma revolução propriamente dita, eu não preciso ter a quebra de uma ordem social junto com a quebra da ordem jurídica, eu não preciso ter uma revolução que envolva o povo em uma quase guerra ou em uma guerra, isso não é necessário, mas é suficiente que haja uma quebra da ordem jurídica anterior, nessa condição, toda vez que um determinado estadotrocando constituição nos estaremos olhando para um poder constituinte originário revolucionário, por exemplo: quando trocamos a constituição brasileira de 1898 pela a de 1904, nos estaremos dizendo que isso foi obra do poder constituinte originário revolucionário, pois estou quebrando uma ordem jurídica anterior, pois ela não mais serve para o momento atual, pois precisa-se criar uma nova ordem jurídica para o estado atual a partir de uma nova constituição.
Nessas circunstancias estamos olhando para os modos tradicionais de modelos de poder constituinte originário, só que além dessa classificação tradicional, nos podemos indicar um terceiro tipo de organização para o poder constituinte originário, que chamamos de poder constituinte originário pactuado, esse poder não exigiria nem ao menos a quebra da ordem jurídica, pois ele estaria baseado num amplo acordo social, e a consequência desse acordo seria a substituição da ordem jurídica sem a necessidade de quebra da ordem jurídica anterior, nos apenas estaríamos substituindo a ordem jurídica.
Sempre que enxergamos uma quebra na ordem jurídica, isso é necessário para que nos chamemos de poder constituinte revolucionário. No entanto agente pode fazer e dotar O estado constitucional de uma nova constituição, sem precisar fazer uma quebra efetiva da ordem jurídica anterior e sim produzir o que seria uma mera substituição sem quebra da ordem jurídica, é o que acontece no Brasil em 1988 com promulgação da CF de 1988, temos um processo histórico que vai culminar na chamada de assembleia nacional constituinte o que seria o final do regime militar, isso seria o regime político pactuado porque formalmente a CF de 1988 foi gerada a partir de uma emenda á constituição de 1967 que era a constituição brasileira, onde aquela assembleia nacional constituinte de 1988 foi um produto formal de uma emenda a constituição de 1967, ou seja, nos nao quebramos a ordem jurídica para criar uma nova constituição, a ordem de 1967 estava valendo enquanto eu estava discutindo a formação da constituição de 1988, logo não há a perspectiva de quebra, pois mesmo após 1988 sendo valida formalmente , ainda tínhamos parte da CF de 1967 ainda atuando no Brasil como normal constitucional durante 5 meses (parte referente aos tributos nacionais)
Estamos diante de uma constituição pactuada, pois diante de um amplo acordo social poderíamos fazer a substituição da ordem jurídica e essa substituição da  ordem jurídica não deveria gerar nenhum tipo de trauma especifico para a sociedade, por isso o modelo de 1988 estaria colocado como sendo esse poder de poder constituinte originário pactuado.
Nao temos que apontar que em regra, algumas características são apontadas para esse poder constituinte originário, são as caraterísticas: poder ilimitado, seria incondicional e também poder insubordinado, a ideia basicamente é dizer o seguinte: o poder constituinte originário tudo pode, qualquer modelo de estado pode ser criado a partir desse exercício do poder constituinte originário, nos podemos  criar qualquer modelo estatal, pois o poder emana do povo, se o poder emana do povo, o povo quer estabelecer aquela regra isso seria permitido.O poder constituinte originário não se subordina a nenhuma ordem jurídica, ele não Vai ter nenhuma condição pre estabelecida para o seu exercício e ele pode criar qualquer tipo de modelo de estado, afinal de contas seu exercício é ilimitado, não há portanto nenhuma ordem de valores que pudesse submeter o exercício do poder constituinte originário, nessa condição quando olhamos paradas características dadas ao poder jurídico originário, essa características são básicas para esse poder, normalmente é isso que se aponta a esse poder originário pois usamos o conceito de soberania, esse conceito è o que mais ou menos se enquadra com o poder constituinte originário, pois a soberania nao admite dentro do território nenhum poder que desafie o exercício do poder político do estado.
Notem que quando olhamos a soma de fatores que mostram o poder constituinte originário e que nos mostram uma ideia de soberania percebemos que estamos próximos do que é o modelo positivista kelseniano, essa é a ideia, se o estado é aquilo que esta sendo produzindo numa norma jurídica, esse poder constituinte originário deveria ser considerado enquanto poder constituinte ilimitado, não sempre ter limites se pensarmos através da lógica do positivismo, então qualquer modelo de estado poderia ser valido, a saber: regimes totalitários de esquerda, regimes autoritários de direitos, nazismo, farcismos, afinal de contas esse poder poderia na pratica realizar qualquer tipo de estado, não existia limites aparentes para o exercício  desse poder político originário, essas características portanto, são características clássicas e estão ligadas portanto igualmente aquela noção de soberania e como também estaria sendo ligada na noção própria da filosofia do direito que seria o positivismo (direito posto, necessidade formal determinada pelo próprio estado.)
O juspositivismo é a corrente filosófica que diz que o que deve formar a existência de um direito posto é única e exclusivamente a vontade determinada pelo próprio estado, o que devemos obedecer é o direito que é colocado, a ideia será de um positivismo jurídico.
Pergunta de uma aluna: a modificação do direito penal seria feito pelo legislador constituinte originário? Não. Pois o direito penal é uma norma infraconstitucional esta abaixo da constituição, que são; código penal, código civil, código processo civil, lei Maria da Penha, portarias, tudo isso esta abaixo da constituição e portanto deve respeito ao que vem determinado no texto da constituição. Então quem vai modificar a constituição? O legislador constituinte, quem vai fazer qualquer norma abaixada constituição? É o que vamos chamar de legislador ordinário, ambos os legisladores seriam o congresso nacional.
Se aprova uma emenda esta agindo como legislador constituinte, se aprova um novo código de processo civil esta agindo como legislador ordinário.
O que seria uma norma supraconstitucional? É o que esta por sobre a constituição, aqui teríamos um limite para o poder constituinte originário, a partir de dois pontos de vista, estaríamos olhando os limites do ponto de vista interno, condições internas que tem mais forca, a ideia geral da população.
A ideia é seguinte teremos limites ao poder constituinte originário supranacional quando as decisões acerca desse meu poder pelo estado não depender mais na minha própria nação, população ou povo do meu estado, isso acontece quando a formação do modelo estatal depender agora de outros povos que não apenas o meu povo, estaríamos portanto de uma noção de um poder constituinte que vai além do que é a ideia da minha nação, do meu estado, eu estaria portanto diante da ideia de um poder político supranacional, como é que agente percebe a existência que agente percebe esses limites? Na regra estaríamos vendo isso a partir dos fenômenos dos blocos regionais, eles caracterizariam esses limites externos supranacionais. Perspectiva econômica exemplo; a união européia que representaria em melhor medida essa ideia de blocos regionais, o surgimento desses blocos dependem em regra das vontades dos estados, pois são eles que se filiam a esses blocos, pactuam entre si e estariam se inserindo numa perspectiva regional, nessas circunstancias o que os estados estão fazendo são o que chamamos de tratados internacionais, que são pactos realizados através dos estados, que ao realizar a destinação de seus desejos estão agora se comprometendo na sua ordem jurídica internacional, ao assinar o pacto estão assumido a responsabilidade de cumpri-lo na ordem jurídica internacional. Exemplo: se o presidente assina o tratado internacional, aquilo para o brasil significa que ele devera fazer cumprir o que foi pactuado, para o estado que participa do tratado tem o dever cumpri o que esta determinado o que esta no tratado, mas, isso nao quer dizer que o tratado tenha validade jurídica interna de umdeterminado estado.
Exemplo: se Dilma assina um tratado com evo morales, o Brasil como estado assumiu a responsabilidade internacional de cumprir e fazer cumprir aquele pacto, mas esse pacto internamente não tem validade na nossa ordem jurídica interna, esse tratado so vale na ordem jurídica externa, para valer internamente esse tratado deveria ser aprovado pelo congresso nacional, é o que chamamos de ratificação do tratado tratado internacional.
Tramite do tratado para valer internamente: a presidente assina o tratado, depois envia para o congresso nacional, o congresso vai decidir se incorpora ou não o tratado na ordem jurídica brasileira, quando o congresso ratifica , agora o presidente vai publicar o texto do tratado, quando isso acontece o tratado passa a compor a ordem jurídica interna.
O tratado só é incorporado com a aprovação do congresso.
O Fato é que os tratados representariam portanto uma ordem que estamos chamando de uma ordem supranacional, podemos afirmar que esses tratados são representantes do limite externo ao poder constituinte originário, pois o conceito de soberania já esta nesse momento relativisado.
O tratado guarda uma clausula que o tratado só entra em vigor após a aprovações dos estados, deposito do  tratado, só vai valer depois que o ultimo pais depositar o tratado.
Essa questão de supranacional é mais desenvolvida na união européia , pois houve uma tentativa que esse emaranhado jurídico não fosse apenas pela vontade dos estados e sim que fosse pelo menos  chancelada pela vontade do povo que foi quando na união européia se inventou a constituição européia, teria que ser aprovada em cada um dos estados da união européia e quem deveria aprovar era o povo de cada um dos estados, dai dois ou três não aprovaram e não pode haver aquela constituição, essa constituição se aprovada representaria a ideia de supranacionalidade pois todos acordaram, é diferente da noção de tratado internacional, que não somos consultados, tratados é um ato do estado, não somos consultados.
Esses limites supraconstitucionais estariam ligados a ordem de valores naturais que deveriam considerar de impositiva por qualquer estado, numa hipótese portanto devemos revisitar o direito natural e deve ser considerado como limite supraconstitucional, hoje em dia essa perspectiva dos direitos naturais estariam sendo trabalhados a partirmos que é a concorrente dos direitos humanos, o que representariam formalmente essa noção de direito natural, seria portanto essas noções de direitos humanos que representariam essa regra supra constitucional.
Bobbio diz que nos ja temos uma prova histórica da existência dos direitos naturais, que hoje em dia não precisaríamos gastar tanta energia naquilo que se refere aos direitos naturais e os direitos humanos, pois ja se tem provas históricas do que são considerados valores essencialmente humanos que estariam declarados na declaração universal dos direitos humanos, essa declaração representaria a prova histórica de um consenso mundial acerca dos valores que representam a própria ideia de humanidade, designa o mínimo ético universal que seria essa declaração de uma ordem superior a todos os estados, e não entraria formalmente na hipótese de ser um tratado internacional, pois se trata de uma mera declaração e não geraria a responsabilidade internacional dos estados, pois nao fez nenhum tratado apenas subscreveu uma declaracao,ma declaração não geraria a forca coercitiva de imposicao responsabilidade, por isso estaríamos colocando como limite supraconstitucional e nao limite supranacional.
Esses limites, portanto o limite supranacional e supraconstitucional teriam hoje um foco especifico, teriam um espaço de conexão, interseção entre eles, esse espaço seria direito internacional dos direitos humanos, porque os direitos internacionais do diretos humanos, teriam esses valores em forma de tratados internacionais, o direito internacional surgiria para a positivarão de ordens de valores universais, logo anídrica de direito natural estaria na perspectiva dos direitos humanos e agora sob a forma de tratados, a base de direito internacional dos direitos humanos se orientariam pela aceitação da ideia que os direitos humanos sao dotados de jus cogens, eles sao impositivos contra os estais, se sao impositivos eles estariam agora protegidos com sistema desproteção dos direitos humanos, esse sistema seria tanto sistema nacional, quanto sistema internacional de proteção.
Esse sistema de proteção internacional dos direitos humanos é a ONU, depende de decisão do conselho de seguranca da ONU, exemplo; tropas brasileiras comandando uma missão no Haiti; ataques contra a Síria e etc...
A parte desse sistema universal teremos sistemas regionais de proteção ex: convenção européia de direitos humanos, convenção americanas de direitos humanos, carta africana de direitos humanos, carta asiática dis direitos humanos, o que significa a proteção pode ser feita pelo sistema universal quanto regionais, além de tudo isso temos a protecao nacional dos direitos humanos que é quando encontramos dentro da ordem jurídica que é chamado de normas protetivas dos direitos fundamentais.
Se existir conflito entre as normas deve valer a que mais proteja os direitos fundamentais

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