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Franquia Social: um fator multiplicador de responsabilidade social empresarial
Por Amanda Balzan e Gabrielli Morais 
As mudanças no âmbito empresarial têm sido frequentes há alguns anos, as tecnologias e os conceitos vêm sendo substituídas de maneira rápida, e cabe aos empresários acompanharem essas mudanças e se adaptarem a elas. Não se adequar á essas novas tendências pode acarretar a falência da organização.
Visando mostrar a necessidade da adaptação das empresas nessas novas tendências, o artigo Franquia Social: um fator multiplicador de responsabilidade social empresarial de Martins, Kato, Martins, Meyer Jr. E Cruz informa que as exigências dos consumidores em relação às organizações estão cada vez mais rígidas. A responsabilidade social, por exemplo, é citado como um fator diferencial no momento em que os clientes escolhem alguma empresa para buscar um tipo de serviço ou produto. Não somente são cobradas em relação à sua preocupação com o meio ambiente, mas em como se comportam frente aos seus funcionários e se já participaram de algum processo de suborno ou corrupção. 
 	No momento em que uma empresa é inserida em um contexto, automaticamente ele sofre mudanças, como geração de empregos, crescimento econômico, entre outros. Isso acaba criando uma relação entre a empresa e a sociedade e, por conseguinte, nasce a responsabilidade social que deve fazer parte da gestão empresarial, para que esta atue efetivamente em relação a todos os interessados que fazem parte da empresa. Muitos autores defendem que quando a responsabilidade social é parte do planejamento estratégico, as empresas podem ganhar vantagem em relação às outras. 
 	 A responsabilidade social corporativa (RSC) é outro tema abordado no artigo, a qual faz com que as empresas tenham uma visão mais ampla da sociedade, percebendo que a responsabilidade social nasce da inserção dos indivíduos dentro do ambiente social. Esse conceito surgiu com as críticas da população em relação às empresas de muito poder que não se preocupavam com os problemas da sociedade, em vez de usar de sua influência para ações sociais, e não só para a obtenção de lucro. Com esse papel da responsabilidade social na sociedade, dois pilares surgiram: o da caridade, em que as empresas auxiliam voluntariamente as necessidades da sociedade, e o da tutela em que elas são depositárias, representando os interesses dos membros da sociedade afetados pelas operações da corporação. Essas inovações permitem que as empresas consigam baixar os custos de produção e agregar mais valor, fazendo, assim, aumentar ainda mais a competitividade no mercado.
	
Em decorrência desse compromisso das empresas, surge a franquia social, que funciona com objetivos e motivações, visando ao bem social, para que as empresas realizem seus objetivos estratégicos dentro desse plano. Para usar adequadamente a franquia social, é necessário confiança mútua e sentimento de reciprocidade para que as duas organizações possam se beneficiar. Essa relação é estabelecida quando é feito um contrato no qual uma empresa (franqueado) concede á outra empresa o direito de explorar sua marca e seus conhecimentos (franqueador). A franqueadora deve oferecer apoio e orientação contínuos a cada um dos seus franqueados, além de estar sempre monitorando e supervisionando essa rede para que haja qualidade no projeto. 
 
Não só no Brasil, mas no mundo todo é preciso a participação de novos membros na política social. Com essa necessidade, surgiu o Terceiro setor, que não tem o reconhecimento que merece, mas é mantido por pessoas que acreditam que mudanças são necessárias e, assim, elas mesmas tomam iniciativas nesse sentido. Esse novo setor diz respeito a atividades que são simultaneamente não-governamentais e não-lucrativas. São traços comuns entre organizações publicas e privadas, mas não se encaixando no conceito. São organizações orientadas para valores, não visam somente o lucro, podem oferecem produtos mais baratos e com qualidade, já que o consumidor está cada vez mais seletivo. Trata-se de responsabilidade social ligada ao futuro da comunidade e sociedade 	que, juntamente com a sustentabilidade, apresenta-se como um assunto de muita importância. 
O terceiro setor, na última seção do artigo, pode ser definido como ”um conjunto de organizações e iniciativas privadas que visam à produção de bens e serviços públicos” (FERNANDES, 1994). Conforme o terceiro setor se desenvolve e avança, aumentam as difusões de experiências com sucesso, compartilhando os benefícios sociais com outras comunidades e realidades. Esse exemplo dentro do terceiro setor é mais uma definição de franquia social.
As informações contidas nesse artigo são de extrema importância para nós, futuras administradoras, pois nos mostra como devemos nos comportar diante de tantos novos conceitos que estão sendo introduzidos no âmbito empresarial, como a responsabilidade social, que é algo que está sendo tratando com grande importância dentro de uma organização. Com isso, as empresas precisam se adequar a essas novas exigências não só por causa dos consumidores, mas também pela própria lei, que exige preocupação com o meio ambiente e o cumprimento de normas éticas, por exemplo. Somente assim, futuramente, poderemos sobreviver e crescer nesse mercado tão competitivo e que está sempre se inovando.

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