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Casamento - CRISTÃO - INDISSOLÚVEL - MONÓGAMO (Proibição do homem ou da mulher estarem simultaneamente casados com outra pessoa). - PATRIARCAL (autoridade do paterfamilias exercida sobre seus filhos, mesmo estes estando casados). Primeira instituição a ser estabelecida pela religião doméstica, onde tinha por finalidade a continuidade da Família; Mantença do fogo sagrado; Consequências da Interrupção: Desaparecimento da religião, extinção do lar e esquecimento dos antepassados, onde a sagrada flama do altar já não brilhava mais; Celibato (condição de solteiro): era considerado uma maldição. Justas Núpcias: Conjunção do homem e da mulher, consórcio para toda a vida, comunicação do direito divino e humano. É o casamento legítimo, contraído de acordo com o direito civil. Esponsais: (Acordo contraído por um homem ou uma mulher geralmente entendido como um noivado). Promessa de contratar, sendo feito através de um acordo verbal; Noivos + Patres assumiam a obrigação da realização das futuras núpcias (Mentio et repromisso nuptiarium futuraraum); Podiam ser contraídos entre púberes e impúrberes; Não cumprimento: a parte que se achasse prejudicada poderia entrar com uma ação judicial exigindo indenização pecuniária pelo descumprimento do contrato; Validade: idade mínima de SETE anos, condições necessárias para o casamento, acordo de vontade. Alieni Iuris: consentimento dos patres. Dissolução: morte de uns dos promitentes (aquele que se promete), impedimento legal, acordo entre os patres ou escusa justificada de uma das partes. Requisitos para a validade do casamento: (Somente os cidadãos romanos podiam casar) Consentimento: Alieni Iuris precisava do consentimento dos patres, devido o patria potestas, ao menos que o filho fosse emancipado, mas também o consentimento dos nubentes. Sui Iuris não precisavam desse consentimento dos patres, além do seu. Idade: 14 anos para o homem e 12 para a mulher, ou seja, idade para serem capazes de procriar. Idade da puberdade, idade viril, quando o homem vestia a toga, podia contrair as núpcias, ingressar no exercito e votar nas assembleias populares. Escravos: não podiam contrair casamento, a união entre escravos e homens livres era chamada de Conturberiam. Ausência de impedimentos: tais como, o casamento era proibido entre ascendentes e descendentes (linha reta), na linha colateral não era permitido até o sexto grau. Tipos de casamento: Cum Manu (com a mão): É aquele em que a mulher cai sob o poder do marido ou do paterfamilias do marido, se ele fosse Alieni Iuris. Se dividia: Confarreatio: é o casamento solene e religioso, usual entre os Patrícios. A cerimônia era realizada na presença de 10 testemunhas, do grande pontifícia e do “flamen de Júpter”; Coemptio: menos solene, simulação de compra da mulher pelo marido com a presença de 5 testemunhas. Casamento meramente civil e usual dos plebeus. Se caracterizava pela venda simbólica da mulher; Usus: sem solenidade, se concretiza o casamento depois da coabitação contínua do homem e da mulher durante um ano. A mulher não pode se ausentar durante três noites consecutivas. É como que a transposição do usucapião (ou aquisição da propriedade através da posse contínua e prolongada) para o âmbito do direito de família. Sine manu (sem a mão): Desprovido de formalismo do casamento cum manu, ou seja, possuía plena simplicidade. O marido não adquiria a manus sobre a esposa, ela mantinha o status familiae anterior à união e permanecia com seus bens. Nessa união era suficiente o consentimento do nubentes, e o desejo de serem marido e mulher (Affectio maritalis). Divórcio: Acontecia mediante o consentimento recíproco; em caso contrário, havia o, Repudium, para os casos graves como adultério. No casamento Cum Manu, só o marido podia repudiar, a mulher não tinha igual direito; no casamento Sine Manu, o repúdio podia ser exercido tanto pelo homem como pela mulher. Injustas Núpcias: são outras formas de matrimonio não reconhecidas pelo Direito Civil. Concubinatus: convivência entre 2 pessoas. No começo não geravam nenhuma relação jurídica. A partir de Justiniano os filhos eram reconhecidos como filhos legítimos e a esposa tinha direito sucessório; Matrimonium sine connubium: matrimônio contrário ao “Jus Connubii”, o qual pressupõe cidadania romana. É o matrimônio do direito das gentes, sendo regulado pelo “Jus gentium” ou pelo direito peculiar à cidade a que pertenciam os cônjuges. Contubérnio: é a união entre escravos ou entre pessoa livre e escravo, desprovido de quaisquer consequências jurídicas.
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