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LORRANE BRAGA RANGEL LXIX - UFG 
Introdução 
✓ 2 rins, 2 ureteres, Bexiga e Uretra 
✓ Contribui para a manutenção da homeostase 
do corpo através da produção da urina → 
eliminação de água, eletrólitos, pequenas 
moléculas e resíduos. 
✓ Tubos uriníferos → filtração, absorção ativa, 
absorção passiva e secreção 
✓ Secreção de hormônios → renina, eritropoetina 
✓ Ativação da vitamina D3 
Rim 
• Hilo: situado na porção renal côncava, sendo o 
local onde entra e saem vasos sanguíneos, 
entram nervos e sai o ureter → também contém 
tecido adiposo 
• Porção central → medula renal (seio) → cálices 
maiores e menores 
• Os cálices fazem parte da pélvis renal da qual 
se origina o ureter 
 
Estrutura geral do rim 
• Cápsula de tecido conjuntivo denso 
• Parênquima → zona cortical e zona medular 
• Zona medular: 10 a 18 pirâmides medulares / 
de Malpighi 
• Os raions medulares partem da base das 
pirâmides 
• Papilas renais: região das pirâmides que fazem 
saliência nos cálices 
• Área crivosa: orifícios na papila renal 
Lobulação do rim 
• Cada lobo renal é formado por uma pirâmide 
renal, por um segmento do córtex e por uma 
faixa de parênquima cortical 
• Não são bem delimitados 
• Lóbulo renal: raio medular + tecido cortical ao 
seu redor, sendo delimitado pelas artérias 
interlobulares 
 
Parênquima renal 
➢ Tubo urinífero: néfron + túbulo coletor 
➢ Os tubos uriníferos são revestidos por uma 
lâmina basal envolvida por tecido conjuntivo do 
interior do rim → interstício renal 
➢ Os tubos uriníferos é a unidade funcional do rim 
Néfron: 
• Parte mais dilatada → corpúsculo renal ou de 
Malpighi 
• Túbulo contorcido proximal 
• Parte delgada e espessa da alça de Henle 
• Túbulo contorcido distal 
Ducto coletor: conecta o túbulo contorcido distal aos 
segmentos corticais ou medulares dos ductos coletores 
Corpúsculos renais 
 Tufo de capilares + glomérulo renal envolvido 
pela cápsula de Bowman 
 Responsável pela filtração do sangue 
LORRANE BRAGA RANGEL LXIX - UFG 
 
 
Cápsula de Bowman: 
➢ 2 folhetos: visceral (em torno dos capilares) e 
parietal (reveste o corpúsculo internamente) 
➢ Entre os dois folhetos existe o espaço capsular 
→ recebe o líquido filtrado 
➢ Espaço capsular → recebe o líquido filtrado dos 
capilare s 
Folheto externo (parietal): 
• Epitélio simples pavimentoso 
• Lâmina basal 
• Fina camada de fibras reticulares 
Essas 3 estruturas constitui uma membrana basal 
visível 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Folheto interno (visceral) 
• Formado por células com características 
especiais → podócitos 
o Possui um corpo celular de onde 
partem diversos prolongamentos 
primários → secundários 
o Esses podócitos contém actina e 
apresentam mobilidade, estando 
apoiados sobre a lâmina basal dos 
capilares 
o Estabelecem contato com a membrana 
basal através de proteínas → 
integrinas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Entre os prolongamentos secundários existem fendas 
de filtração, que são fechadas por uma delgada 
membrana, constituída por proteínas, que se liga, 
através de uma membrana plasmática, com os 
filamentos intracitoplasmáticos de actina dos podócitos. 
 
Polos: 
➢ 2 polos 
➢ Polo vascular: arteríola aferente e eferente 
LORRANE BRAGA RANGEL LXIX - UFG 
➢ Polo urinário: tem início o túbulo contorcido 
proximal 
Nos capilares glomerulares circula sangue arterial → 
pressão regulada pela arteríola eferente (+ músculo 
liso) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capilares glomerulares: 
• São fenestrados, sem diafragma nos poros das 
células endoteliais 
• Presença de lâmina basal espessa (fusão)→ 
barreira de filtração glomerular (célula 
endotelial + lâmina basal do endotélio e do 
podócito + podócito) 
• Proteína nefrina fica ancorada nos filamentos 
de actina fechando a barreira 
Lâmina basal: 
➢ 3 camadas 
➢ Lâmina rara interna → clara na microscopia 
eletrônica, próxima às células endoteliais 
➢ Lâmina densa 
o Colágeno tipo IV + laminina 
o Proteoglicanos negativos → retenção 
de moléculas positivas 
o Barreira física → filtro de 
macromoléculas 
➢ Lâmina rara externa → clara, localizada 
externamente em contato com os podócitos 
o Contém fibronectina → ligação entre 
as células 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Histologia aplicada 
➢ Bebês com baixo peso: - néfrons + volume 
glomerular 
➢ Esse maior volume pode ser sinal de 
hiperfiltração compensatória 
➢ Em determinadas glomerulopatias ocorre 
alteração da barreira de filtração 
Glomérulos 
• 4 a 5m → filtração de todo sangue circulante 
• Formado por capilares arteriais com PH 
elevada (45mmHg) 
• Força de filtração resultante → 15mmHg 
Filtrado glomerular 
 Concentrações de cloreto, glicose, ureia e 
fosfato semelhante às do plasma 
 Quase não contém proteínas 
Células mesangiais 
• São células glomerulares mergulhadas em 
uma matriz mesangial 
• Localizadas entre os capilares glomerulares 
• Ocorre principalmente em locais onde a lâmina 
basal não envolve toda a circunferência de 
apenas um capilar, constituindo uma 
membrana comum a duas ou mais alças 
capilares 
• Parede de 
capilares, entre 
células 
endoteliais e a 
lâmina basal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Funções: 
Essas células são contráteis e têm receptores para 
angiotensina II (a ativação reduz o fluxo sanguíneo 
glomerular) 
✓ Receptores para o fator natriurético atrial → 
vasodilatador que relaxa as células 
mesangiais, aumentando o volume de sangue 
que passa pelos capilares e a área disponível 
para filtração 
LORRANE BRAGA RANGEL LXIX - UFG 
✓ Suporte estrutural ao glomérulo 
✓ Síntese da MEC 
✓ Fagocitose e digestão de moléculas 
✓ Produção de moléculas biologicamente ativas 
→ prostaglandinas e endotelinas (contração) 
Injúrias no corpúsculo renal 
• Proliferação das células mesangiais 
• Expansão da matriz mesangial – fibrose 
• Supressão dos pedicelos (prolongamentos dos 
podócitos) 
• Desacoplamento dos podócitos 
• Colapso do gloméruloo 
Síndrome de Alport → mutação no gene do colágeno IV 
Síndrome nefrótica congênita → mutação no gene da 
nefrina 
Nessas duas situações ocorre uma glomerulonefrite 
progressiva, insuficiência renal, hematúria e proteinúria 
 
 
 
 
 
 
Túbulo contorcido proximal 
• Sai pelo polo urinário 
• Ocorre a reabsorção do filtrado glomerular e 
secreção de substâncias no lúmen do túbulo 
• Epitélio cuboide ou colunar baixo 
• Mais longo do que o distal 
• Células largas com prolongamentos laterais 
que se interdigitam com os das células 
adjacentes → transporte de íons 
• Lúmen amplo circundados por muitos capilares 
sanguíneos 
Células 
• Bem acidófilas → polo basal com mitocôndrias 
• Prolongamentos laterais com mitocôndrias 
• Células transportadoras de íons 
• Bomba de sódio nas porções basolaterais 
Superfície apical: 
• Microvilos → orla em escova 
• Endocitose de materiais dos túbulos 
• Reabsorção de macromoléculas que 
atravessaram a barreira de filtração glomerular 
Inicia-se o processo de reabsorção do filtrado 
glomerular e excreção de substâncias no lúmen tubular 
✓ Glicose 
✓ Aminoácidos 
✓ 70% da água – aquaporinas 
✓ Bicabornato e cloreto de sódio 
✓ Cálcio, fosfato 
✓ Esses produtos são enviados para o interstício 
renal e depois para corrente sanguínea 
 
As substâncias que saem do filtrado são reabsorvidas 
pelos capilares peritubulares. 
 
Alça de Henle 
Segmento em forma 
de U 
1 segmento delgado 
entre 2 espessos 
Lúmen 
relativamente amplo 
Parede formada por 
epitélio simples 
pavimentoso 
(delgado) e cúbico 
(espesso) 
LORRANE BRAGA RANGEL LXIX - UFG 
Participa na retenção de água e da criação de um 
gradiente hipertônico 
➢ Produção de urina hipertônica 
➢ Poupa água 
➢ Ela cria um gradiente de hipertonicidade no 
interstício medular 
Criação do gradiente 
➢ Segmento delgado descendente:completamente permeável à água 
➢ Segmento ascendente: impermeável à água e 
permeável à íons 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No segmento espesso ascendente ocorre transporte 
ativo de Cl- e outros íons para o interstício renal, afim 
de manter o gradiente alto de osmolaridade → Esse 
gradiente é importante para a reabsorção de água nos 
ductos coletores 
Corpúsculos renais localizados próximos à junção 
corticomedular → néfrons justamedulares 
 Importantes para estabelecer o gradiente de 
hipertonicidade no interstício da medula renal 
 Apresentam alças delgadas longas, diferente 
dos néfrons corticais, em que são curtas 
 
Túbulo contorcido distal 
• Revestido por epitélio cúbico simples 
• Encontrados na região cortical 
Diferenciação com o TC proximal 
➢ Células mais estreitas 
➢ Mais núcleos em cortes transversais 
➢ Ausência da orla em escola 
➢ Menos acidófilas 
 
Funções: 
• Nesse túbulo existe troca iônica, desde que 
haja quantidade suficiente de aldosterona 
circulante 
• Absorção de sódio e excreção de potássio 
• Secreção de íons hidrogênio e amônia para a 
urina 
Mácula densa 
• É formada nos locais onde um segmento dos 
túbulos aproxima-se do corpúsculo renal do 
mesmo néfron 
• As células tornam-se cilíndricas, altas e com 
núcleos alongados e próximos 
• Aparece mais escuro 
• Sensível ao conteúdo iônico e ao volume de 
água no fluido tubular → sinalização para 
liberar renina 
 
 
 
 
 
 
 
Túbulos e ductos coletores 
• Túbulos → ductos → papilas 
• Os ductos mais finos são revestidos por epitélio 
cúbico → vai ficando cilíndrico 
 
LORRANE BRAGA RANGEL LXIX - UFG 
Células 
• Corados fracamente pela eosina 
• Limites bem marcados 
• Pobres em organelas 
Participam do mecanismo de concentração da urina 
sob influência do ADH 
 
O etanol inibe a liberação do ADH na hipófise, fazendo 
com que ocorra uma menor absorção de água nos 
túbulos e ductos coletores promovendo uma maior 
excreção de água 
Aparelho justaglomerular 
Próximo ao corpúsculo renal, a arteríola aferente não 
possui lâmina elástica interna e possui células 
musculares lisas modificadas → justaglomerulares (JG) 
• Essas células têm núcleo esférico e citoplasma 
contendo grânulos de secreção que 
influenciam na regulação da pressão 
sanguínea 
• A mácula densa estimula a secreção de renina 
das células JG 
• Células mesangiais extraglomerulares 
 
As células JG produzem renina em situações de baixa 
pressão sanguínea 
 Renina → angiotensinogênio → angiotensina I 
→ ECA → angiotensina II 
 Aumenta a pressão sanguínea e a secreção de 
aldosterona 
 O aldosterona inibe a excreção de sódio pelos 
rins 
 
Diuréticos: inibem a reabsorção de Na+ pelo néfron 
➢ A tiazida age no túbulo contorcido distal para 
reduzir a pressão sanguínea 
 
 
Circulação sanguínea 
• Artéria renal → ramo ventral e dorsal → 
artérias interlobares (seguem entre as 
pirâmides renais) 
• Na junção corticomedular forma-se as artérias 
arciformes, que seguem trajeto paralelo ao da 
cápsula 
• Das aciformes partem as artérias interlobulares 
→ arteríolas aferentes → capilares 
glomerulares → arteríolas eferentes 
• Rede de capilares peritubulares: nutrição e 
oxigenação cortical 
• As arteríolas eferentes de néfrons próximos à 
medula dirigem-se no sentido medular e 
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retornam como vênulas → plexo medular com 
as veias retas 
• Veias estreladas → interlobulares → acirformes 
→ interlobares → renal 
 
Interstício renal 
• Espaço entre os componentes dos néfrons e os 
vasos sanguíneos e linfáticos 
• Maior na região medular 
• Pouco TC 
• Na medula existem células secretoras 
chamadas de células intersticiais → contém 
gotículas lipídicas no citoplasma e atuam na 
produção de prostaglandinas e prostaciclinas 
• As células corticais produzem 85% da 
eritropoetina do organismo, a qual estimula o 
processo de eritropoiese 
 
 Nefrolitíase 
• Cristalização de sais, devido à alta 
concentração da urina 
• Quando os cálculos chegam até o ureter 
causam dores muito intensas 
 
Bexiga e vias urinárias 
• Armazena urina e conduz para o exterior 
• Cálices, pélvis, ureter e bexiga 
• Mucosa: epitélio de transição e LP de TC que 
varia do frouxo ao denso → em torno existem 
feixes de ML 
o Células mais superficiais do ET → 
barreira osmótica entre a urina e os 
fluidos teciduais 
o Membrana plasmática especial 
• Muscular: camada longitudinal interna e 
circular externa de ML 
o A partir da porção inferior do ureter 
aparece uma longitudinal externa 
o Na bexiga são pouco definidas 
• As vias urinárias são envolvidas externamente 
por uma membrana adventícia → exceto na 
porção superior da bexiga – folheto peritoneal 
 
LORRANE BRAGA RANGEL LXIX - UFG 
 
 
Papila renal e cálices menores 
Papila renal: projeção/ápice das pirâmides renais, 
sendo a abertura dos ductos coletores 
Lâmina crivosa: múltiplas aberturas que gotejam fluido 
para os cálices menores 
Ureter 
• Mucosa: epitélio de transição e lâmina própria 
de TC frouxo/denso. 
• Muscular: 2 a 3 camadas de músculo liso 
• Adventícia 
• Não possui submucosa 
 
Bexiga urinária 
• Armazenamento de urina 
• Mucosa: Epitélio de transição e lâmina própria 
de TC frouxo/denso 
• Muscular: 3 camadas → longitudinal interna, 
circular média e longitudinal externa 
• Serosa ou adventícia 
 
Uretra 
• Transporta a urina da bexiga para o exterior 
• Homens → passagem do esperma 
• A uretra masculina e formada por 3 porções: 
prostática, membranosa e cavernosa ou 
peniana 
• Glândulas mucosas de Littré 
Uretra masculina 
Prostática 
➢ Próxima à bexiga 
➢ Atravessa o interior da próstata 
➢ Abertura dos ductos que transportam a 
secreção prostática 
➢ Parte dorsal: elevação que provoca uma 
saliência no interior da uretra (verumontanum) 
cujo ápice abre-se em um fundo cedo → 
utrículo prostático 
➢ Nos lados do verumontanum abrem-se os dois 
ductos ejaculadores 
➢ Epitélio de transição 
Membranosa 
➢ 1cm 
➢ Epitélio pseudoestratificado colunar 
➢ Esfíncter externo da uretra 
Cavernosa 
➢ Localizada no interior do corpo cavernoso da 
uretra 
➢ Fossa navicular 
➢ EPE, EEP 
 
 
LORRANE BRAGA RANGEL LXIX - UFG 
 
 
Uretra feminina 
➢ A uretra feminina é um tubo de 4 a 5 cm de 
comprimento, revestido por epitélio 
estratificado pavimentoso, com áreas de 
epitélio pseudoestratificado colunar. Próximo à 
sua abertura no exterior, a uretra feminina 
contém um esfíncter de músculo estriado, o 
esfíncter externo da uretra. 
➢ A uretra feminina é exclusivamente urinária, 
revestida por um epitélio pseudoestratificado 
cilíndrico/estratificado pavimentoso 
➢ Esfíncter interno da uretra: músculo liso 
➢ Esfíncter externo: músculo esquelético

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