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CURSO DE DIREITO
DISCIPLINA: DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO I
PROFª Msc. LÍRIA KÉDINA CUIMAR DE SOUSA E MORAES
ALUNO:
TURMA:
DATA: 
UNIDADE 8
UNIDADE 9
UNIDADE 10
 LIMITAÇÕES DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA OU AO PODER DE TRIBUTAR
Os tributos são criados de acordo com a competência que a CRFB/88 confere à União, aos Estados, ao DF e aos Municípios. Essa outorga de competência, obviamente, não é sem fronteiras. A CRFB/88 fixa vários balizamentos, que resguardam valores por ela reputados relevantes, com atenção especial para os direitos e garantias individuais. O conjunto dos princípios e normas que disciplinam esses balizamentos da competência tributária corresponde às chamadas limitações do poder de tributar.
A face mais visível das limitações do poder de tributar desdobra-se nos princípios constitucionais tributários e nas imunidades tributárias.
1.2.1. PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS
1. PRINCÍPIO DA LEGALIDADE TRIBUTÁRIA (art. 150, I) também chamado de Reserva Legal ou da estrita legalidade tributária É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir ou aumentar tributo sem que a Lei o estabeleça. Vide art. 3º e 97 do CTN.
Exceções a esse princípio (art. 153, parágrafo 1º) é facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos: IImportação, IExportação, IPI e IOF. Na prática, as alíquotas do IPI e do IOF são sempre alteradas por decreto, mas as do II e IE costumam ser modificadas por portaria do Ministro da Fazenda. A EC 33/2001 acrescentou mais duas hipóteses: reduzir ou restabelecer as alíquotas da CIDE-combustíveis (art. 177, par. 4º, I, “b”); o ICMS (art. 155, par. 4º, XII, “g”) incidente em etapa única (monofásico) sobre operações com determinados combustíveis e lubrificantes definidos em lei complementar, terá suas alíquotas fixadas por CONVÊNIO celebrado entre os Estados e o DF (celebrados no CONFAZ, previstos no art. 155, par. 2º, XII, “g” e disciplinados pela Lei Complementar 24/1975).
2. PRINCÍPIO DA IGUALDADE OU ISONOMIA (art. 150, II) todos são iguais perante à Lei, ou seja, a Lei deve tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, no caso de tributos, de acordo com sua capacidade contributiva.
Exemplo: na tributação do Imposto de Renda, todos os contribuintes que têm renda líquida de R$ 5.000,00 pagam a mesma quantia de imposto. A renda líquida representa a capacidade contributiva. 
3. PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE DA LEI FISCAL (art. 150, III, a) A CRFB/1988 estabelece que a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada. Isto significa que os fatos passados não podem ser atingidos pela lei nova e os fatos futuros serão atingidos pela lei vigente na época. A lei não pode retroagir de modo a atingir o direito adquirido. Ato jurídico perfeito é o que já aconteceu totalmente conforme a lei em vigor no momento do acontecimento.
4. PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE TRIBUTÁRIA (art. 150, III, b)nenhum tributo será cobrado em cada exercício sem que a Lei que o houver instituído ou aumentado esteja em vigor antes do início do exercício financeiro, ressalvados os casos previstos na Constituição da República Federativa do Brasil.
Exemplo: para que um imposto possa ser cobrado a partir de 1º de janeiro de 2012, é necessário que a Lei que o instituiu esteja em vigor até 31 de dezembro de 2011.
“Lei que esteja em vigor” quer dizer Lei publicada na imprensa oficial até, no caso, 31.12.2011.
EXCEÇÕES: vide § 1º do art. 150 da CRFB - os mesmos da Legalidade (II - Importação (art. 153, I), IE-Exportação (art. 153, II), IPI (art. 153, IV), IOF (art. 153, V); empréstimo compulsório para atender despesas extraordinárias decorrente de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência (art. 148, I), imposto extraordinário por motivo de guerra (art. 154, II); e ainda, as contribuições sociais da seguridade social (art. 149 c/c art. 195, § 6º da CRFB), incluídas a contribuição para o PIS/PASEP e a COFINS.
Nota: a exceção aqui quer dizer que não precisa a lei ter sido publicada no ano anterior. A exigência imediata dependerá da não sujeição do tributo à NOVENTENA (art. 150, III, c) ou à anterioridade nonagesimal (art.195, §6º).
Vide: CIDE-Combustíveis (art. 177, § 4º, I, b) e o ICMS sobre combustíveis e lubrificantes (art. 155, §4º, IV, c), que somente poderão ser exigidos depois de decorridos 90 dias da data da publicação da lei. A essa anterioridade a doutrina chama de mitigada , híbrida ou mista.
4. 1. PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE QUALIFICADA OU DA NOVENTENA (art. 150, III, c)
É vedado instituir ou aumentar tributos antes de decorridos 90 (noventa) dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
A segunda parte do parágrafo 1.º do art. 150, ao abordar as exceções ao "reforço" de 90 dias, não contempla o IPI (que está no inciso IV do art. 153). No seu lugar, constata-se a presença do IR (o inciso III do art. 153).
Tem-se a tendência de achar que os mesmos impostos federais, previstos no art. 153, que são exceções ao princípio da anterioridade, também o serão quanto à exigência dos 90 dias. E não são. Uma exceção abarca o IPI; a outra, não contempla o IPI, mas sim, o IR.
Conclui-se, portanto, que uma majoração do IPI não vai precisar aguardar o exercício seguinte para ser efetivada (cobrada), pois é uma exceção ao princípio da anterioridade. Mas, esta mesma situação do IPI vai ter que respeitar o intervalo de 90 dias entre a data da publicação da lei que o majorou e a data em que se pretende cobrar com o novo valor, pois esse imposto não é uma exceção à exigência. Uma situação análoga à das contribuições para a seguridade social (195, parágrafo 6.º).
Já quanto ao IR, a cobrança após uma majoração deverá continuar respeitando o princípio da anterioridade, pois não é uma exceção a tal sobre-regra. No entanto, uma majoração do IR não precisará observar ao intervalo de 90 dias entra a data da publicação da lei que o aumentou e a efetiva cobrança, pois tal imposto se configura como uma exceção à determinação em apreço. Uma situação análoga a um aumento da base de cálculo do IPVA ou do IPTU (que são exceções ao ‘reforço’, conforme o final do parágrafo 1.º do art. 150).
IMPORTANTE: não confundir Princípio da Anterioridade com Princípio da Anualidade. Este exigia a prévia autorização orçamentária para que os tributos pudessem ser cobrados em cada exercício. A cada ano, portanto, os tributos deviam ser autorizados pelo Legislativo ao Executivo.
NOTA 1: A Anterioridade – pode ser tributária ou orçamentária. O princípio constitucional da anterioridade tributária está disposto no art. 150, III, “b” e “c”. O princípio da anterioridade orçamentária significa que o Orçamento Público deve ser aprovado antes do início do exercício financeiro para o qual vai ser aplicado. O princípio da anterioridade tributária foi qualificado pela EC 42/2003 (também chamado de noventena), que veda instituir ou aumentar tributos antes de decorridos 90 (noventa) dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou.
NOTA 2: A Anualidade – pode ser tributária e orçamentária. 
O princípio da anualidade tributária desapareceu a partir da Emenda de n. 1, de 1969, à Carta de 1967, sendo substituído, com vantagem, pelo princípio da anterioridade (art. 150, III, b e c da CRFB/88), que impede a criação ou o aumento de tributos no ano da execução orçamentária. A segurança do cidadão passou a ser garantida pela representação e pela lei na imposição de tributos permanentes, e não mais pela renovação anual da autorização para a cobrança.
O Princípio da anualidade orçamentária – Segundo o art. 165, III da CRFB/88� e art. 2º da Lei 4.320/64�, o orçamento de cada pessoa jurídica de direito público tem a sua vigência limitada ao período de um exercício financeiro�que, no Brasil coincide com o ano civil, isto é, se inicia no dia 1º de janeiro e se encerra em 31 de dezembro. Para Torres, “indica que o Legislativo deve exercer o controle político sobre o Executivo pela renovação anual da permissão para a cobrança dos tributos e a realização dos gastos, sendo inconcebível a perpetuidade ou a permanência da autorização para a gestão financeira”. Mas, segundo Emygdio Rosa Jr., não mais se exige a prévia autorização orçamentária para a cobrança de tributos. 
5. PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO AO CONFISCO (art. 150, IV)  tributo com efeito de confisco é tributo que, por ser excessivamente oneroso, seja sentido como penalidade. É que o tributo, sendo instrumento pelo qual o Estado obtém os meios financeiros de que necessita para o desempenho de suas atividades, não pode ser utilizado para destruir a fonte desses recursos.
6. PRINCÍPIO DA LIBERDADE DE TRÁFEGO (art. 150, V) os tributos não podem ser utilizados com a finalidade de estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou mercadorias, quando se revistam da característica de imposição interestadual ou intermunicipal. Exceção: pedágio
7. PRINCÍPIO DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA (ART. 145, § 1º da CRFB/88)  determina que, sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte. Na verdade, o dispositivo abriga dois princípios: o da personalização do imposto e o da capacidade contributiva. O primeiro determina ao legislador observar as circunstâncias peculiares, pessoais, subjetivas do contribuinte, como no imposto de renda; o segundo, atender as condições reais do contribuinte de suportar a imposição fiscal.
8. PRINCÍPIOS E REGRAS ESPECÍFICOS A DETERMINADOS TRIBUTOS:
– NÃO CUMULATIVIDADE (IPI, ICMS, impostos oriundos da competência residual da União) a não-cumulatividade determina a necessidade de compensação do tributo pago nas operações anteriores, evitando sua incidência em cascata, ou seja, compensa-se o tributo que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores.
Este princípio não é geral, sendo aplicado apenas no IPI (art. 153, §3o, II) no ICMS (art.155, §2o, I), em eventuais impostos que vierem a ser criados pela União, na sua competência residual (art. 154, I), e para certas contribuições sociais (art. 195, §4o , c.c. o art. 154, I).
Nota: Na apuração contábil do IPI e do ICMS, o imposto a ser pago é lançado como débito, e o que já foi pago nas operações anteriores é lançado na coluna dos créditos. A diferença entre esses débitos e créditos é o que efetivamente deve ser recolhido em determinado período.
– SELETIVIDADE/ESSENCIALIDADE (IPI/ICMS)  a seletividade em razão da essencialidade (obrigatória no IPI/art. 153, §3o, I/deverá, e recomendável no ICMS/art. 155, §2o, III/poderá) determina um tratamento tributário diferenciado em face da natureza do próprio bem tributado, o que leva ao tratamento privilegiado de um bem componente da cesta básica e à majoração do tributo incidente sobre bens supérfluos (iates, cigarros, etc.).
– PROGRESSIVIDADE (IPTU- art. 156, §1o c.c. o art. 182, §4o, II; ITR, §4º, I)  sem prejuízo do disposto no art. 182, §4o, II, o IPTU PODERÁ ser progressivo em RAZÃO DO VALOR DO IMÓVEL e ter alíquotas diferentes de acordo com a LOCALIZAÇÃO e o USO do imóvel. 
 - O ITR SERÁ progressivo e terá suas alíquotas fixadas de forma a desestimular a manutenção de propriedades improdutivas; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
– GENERALIDADE, UNIVERSALIDADE E PROGRESSIVIDADE (Imposto de Renda - art. 153, §2o, I) esse tributo deve, em princípio, atingir todas as pessoas e todas as manifestações de renda, incidindo com alíquotas tanto maiores quanto maior for a capacidade econômica do contribuinte.
É evidente que, por desdobramento do princípio da capacidade contributiva, com o qual aqueles postulados devem conjugar-se, haverá situações em que se justificará a não-incidência do tributo (por exemplo, rendas de pequena expressão não devem ser oneradas, para não se atingir o mínimo vital).
1.2.2) IMUNIDADES
Imunidade é o obstáculo decorrente de regra da CRFB à incidência de regra jurídica de tributação. O que é imune não pode ser tributado. A imunidade impede que a lei defina como hipótese de incidência tributária aquilo que é imune. É limitação da competência tributária.
Regra geral, a imunidade refere-se a impostos, não aos demais tributos. O art. 150, VI, CRFB/88 diz que é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir IMPOSTOS sobre:
patrimônio, renda ou serviços uns dos outros;
templos de qualquer culto;
patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos TRABALHADORES, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; e
livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.
* Imunidade Recíproca:
	As entidades políticas integrantes da federação não podem fazer incidir impostos umas sobre as outras. Estão protegidos pela imunidade o patrimônio, a renda e os serviços dessas entidades (U, E, DF e M), e de suas autarquias e fundações mantidas e criadas por elas.
A imunidade, entretanto, não se aplica “ao patrimônio, à renda e aos serviços, das Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista e as relacionados com a exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel”. É o que está expresso no art. 150, § 3o da CRFB/88. Promitente comprador  se o domínio do imóvel pertence à União, que promete vender o bem a pessoa não imune, o IPTU pode ser cobrado do promitente comprador, apesar da propriedade ainda não lhe tenha sido transferida.
A imunidade das entidades de direito público não exclui o IPI nem o ICMS, relativo aos bens que adquire. É que o contribuinte destes é o industrial ou comerciante que promove a saída respectiva, o Estado comprador paga o preço da mercadoria e não o tributo. O Supremo Tribunal Federal já decidiu de modo contrário, mas reformulou sua posição. Súmula 591 do STF: “A imunidade ou a isenção tributária do comprador não se estende ao produtor, contribuinte do IPI”.
A imunidade recíproca tem como fundamento o princípio federativo.
NOTA: RE407.099/RS, rel. Min. Carlos Velloso, 22.06.2004  o STF reconheceu imunidade tributária para a ECT – Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (empresa pública federal) por entender equiparada às autarquias.
* Imunidade dos templos:
Segundo Hugo de Brito Machado, nenhum imposto incide sobre os templos de qualquer culto. Templo não significa apenas a edificação, mas tudo quanto seja ligado ao exercício da atividade religiosa. Não pode haver impostos sobre missas, cultos, batizados ou qualquer outro ato religioso. Nem sobre qualquer bem que esteja a serviço do culto. Mas pode incidir sobre bens pertencentes à igreja, desde que não sejam instrumentos desta. Prédios alugados, por exemplo, assim como os respectivos rendimentos, podem ser tributados, salvo se for beneficiado por isenção. Não a casa paroquial, ou o convento, ou qualquer outro edifício utilizado para atividades religiosas, ou para residência dos religiosos.
* Imunidade dos partidos políticos, das entidades sindicais dos trabalhadores e das instituições de educação ou de assistência social, sem fins lucrativos:
O dispositivo constitucional refere-se apenas a entidades sindicais dos trabalhadores. Qual a abrangência desta palavra no texto? Parece que a imunidade deve abranger as entidades sindicais em geral, mas o dispositivo constitucional está aí, a desafiar a argúcia dos hermeneutas que não pretenderem ficar com sua literalidade.
* Imunidade cultural: dos livros, jornais, periódicos ou papel destinado a sua impressão
Não importaa pessoa a quem pertença o livro, o jornal ou periódico, ou o papel. Este último tem a imunidade condicionada à destinação. Nenhum imposto pode incidir sobre qualquer insumo, ou mesmo sobre qualquer dos instrumentos, ou equipamentos, que sejam destinados exclusivamente à produção desses objetos.
Não incide II, IPI, ICMS. Conforme decisão do STF, essa imunidade não alcança o serviço de composição gráfica que integra o processo de edição de livros, no caso o ISS (RE 230.782-SP, rel. Min. Ilmar Galvão, 13.06.2000). Entretanto, o STF reconheceu imunidade pelos serviços prestados pela empresa jornalística na veiculação, em jornais, de anúncios e de propaganda (RE 87.049-SP, rel. Min. Xavier de Albuquerque, 13.04.1978), desde que estes estejam impressos no corpo do jornal ou do periódico, ficando de fora encartes separados do corpo do jornal e distribuídos juntamente com ele (RE 213.094-ES, rel. Min. Ilmar Galvão, 22.06.1999).
Resumo: O STF decidiu que essa imunidade não alcança os rendimentos decorrentes das atividades das empresas que produzem ou comercializam os bens imunes; as publicações em meio diferente de papel (DVD, CD, disquete, fita cassete, fita de vídeo, etc.); a tinta, solução de base alcalina concentrada e quaisquer máquinas, utilizados na impressão ou fabricação dos bens imunes; tiras de plástico para amarrar jornais; encartes ou folhetos de propaganda comercial separados do corpo do jornal e distribuídos juntamente com ele; calendários, manuais ou papéis impressos de propaganda mercantil, industrial ou profissional; agendas de anotações.
Isenção  segundo a melhor doutrina, é a dispensa legal do pagamento do tributo. O desrespeito à isenção, pela autoridade tributária, significa “ilegalidade” e não “inconstitucionalidade”, como no caso de desrespeito à imunidade.
�	 Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: 
	I - o plano plurianual; 
	II - as diretrizes orçamentárias; 
	III - os orçamentos anuais.
�	 Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade.
�	 O art. 165, § 9º, I da CRFB/88 estabelece caber à Lei Complementar dispor sobre o exercício financeiro, assim o art. 34 da Lei n. 4.320/64 dispõe que o exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

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