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Universidade Federal do Piauí- UFPI Campus Professora Cinobelina Elvas- CPCE Graduação Em Engenharia Agronômica Disciplina: Fisiologia e Manejo Pós-Colheita Professora: Daniela Vieira Chaves Qualidade pós-colheita de frutos acondicionados em diferentes embalagens e em diferentes temperaturas Celiomar Matos de Oliveira Matricula: 2013 906354 Bom Jesus-PI, 24 de Novembro de 2014. Introdução A carência de alimentos em várias partes do planeta seria menos preocupante se os grandes índices de desperdício fossem diminuídos. O combate à fome é uma das principais metas entre dezoito a serem atingidas neste milênio. E esse desafio do milênio seria menos preocupantes se as formas de armazenamentos adequados fossem empregadas corretamente. A durabilidade de um produto é essencial para uma eficaz metodologia de mercado e para mitigar prejuízos ocasionados pela rápida deterioração de frutas, legumes e verduras. Objetivo Verificar o comportamento pós-colheita de frutos climatéricos e não climatéricos quando armazenados em diferentes embalagens e temperaturas ao longo do tempo. Avaliar a perda de massa e de SST (sólidos solúveis totais) em função da embalagem e da temperatura condicionados. Materiais Banana (climatérico). Laranja (não climatérico). Sacos plásticos. Saco de papel. Embalagem pet. Bandeja de isopor mais filme de PVC. Bancada. Geladeira. Refratômetro. Paquímetro. Métodos Foram separados os frutos de banana próximos às embalagens que seriam utilizadas. Foi feito o mesmo com os frutos de laranja. Foram separados dois frutos de banana e dois frutos de laranja para fazer as análises destrutivas no dia 0. Pesou-se, em balança digital, as embalagens individualmente e anotou-se na planilha para o seu respectivo tratamento. Pesou-se, em balança digital, os frutos que serão acondicionados nas embalagens e anotou-se na planilha para a obtenção da perde de massa fresca. Mediu-se, com auxílio de um paquímetro digital, o comprimento e a largura dos frutos que serão acondicionados nas embalagens. Colocou-se os frutos dentro de cada embalagem e deixou sob bancada os que serão armazenados a 25°C e na geladeira os que submetidos a 8°C. Usou-se os dois frutos de banana e de laranja que foram separados anteriormente para fazer a análise destrutiva: sólidos solúveis totais (usando o refratômetro manual). Anotou-se todos os valores obtidos da análise destrutiva na planilha referente ao dia 0. A cada dois dia pesou-se os frutos com as respectivas embalagens. No último dia de armazenamento, pesou-se os frutos nas embalagens, em seguida mediu-se o comprimento e a largura de cada fruto e depois realizou-se a análise destrutiva citada acima. Resultados e Discussão Fig.1 Fig.2 Obs:saco plastico(1); saco de papel(2); embalagem pet(3); isopor+pvc(4); controle(5). Fig.3 Fig.4 Fig.5 Fig.6 Fig.7 Fig.8 1. Foi observado nas figuras 1 e 2 que as laranjas condicionadas à temperatura de 25°C tiveram uma maior perda de massa em comparação com os armazenados em geladeira à 8°C, independente da embalagem a que foi submetida. 2. Nas figuras 3 e 4 observou-se que a banana teve uma grande perda de massa independentemente da temperatura condicionada, com exceção do saco plástico a 8°C. Apesar de observa-se uma menor perda de peso notou-se que a banana condicionada a baixa temperatura sofreu injuria por frio, confirmando que a armazenagem em temperatura incorreta pode ser prejudicial à qualidade do fruto. Por ser um fruto climatérico a banana naturalmente teve uma maior perda de massa em relação à laranja. 3. Nos gráficos 5, 6, 7 e 8 observou-se que a variação do SST foi tanto positiva quanto negativa variando em relação a embalagem. Conclusões Portanto observou-se que os frutos condicionados à temperatura 8°C tiveram uma maior resistência e assim uma maior durabilidade. Pode-se também observar que a embalagem a qual este fruto está armazenado tem grande influencia na qualidade total do mesmo. A temperatura correta de armazenagem pode fazer grande diferença no tempo de vida pôs colheita do fruto, podendo tanto prolongar a vida útil quanto a qualidade nutricional, preservando características fundamentais como cor, aroma sabor e textura. Bibliografia ALMEIDA, C.O.de; SOUZA, J. S.; CORDEIRO, Z.J.M. Aspectos Econômicos. In: MATSUURA, F.C. A.U.; FOLEGATTI, M.I.S. (Ed.) Banana. Pós-colheita. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2001. 71p. (Frutas do Brasil, 16). FAGUNDES, G.R.; YAMANISHI, O.K. Quantidade e preços da banana-‘prata’ comercializada nas Ceasas do Distrito Federal, São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, no período de 1995 a 1999. Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, v.23, n., p.593- 596, dez. 2001. KLUGE, R.A.; NACHTIGAL, J.C.; FACHINELLO, J.C.; BILHALVA, A.B. Fisiologia e manejo pós-colheita de frutas de clima temperado. Pelotas: Ed. UFPEL, 1997. 163p.
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