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Para a camada final do aterro: o Os últimos 60 cm deverão ser reservados os melhores solos disponíveis e limita-se a expansão a taxa máxima de 2,0 %, CBR maior que 8%. o Grau de compactação de 100% (proctor normal )da massa específica aparente seca máxima, obtida no ensaio DNER ME-47-64. O Grau de Compactação (GC) é medido em percentual (%) e indica se o solo foi compactado a mais ou a menos da densidade especificada em laboratório. GC (%) = Densidade aparente seca (no campo) 100% Densidade máxima seca (no laboratório) • Densidade ( massa específica) • Massa específica aparente seca máxima é obtida através da compactação do solo em sua umidade ótima • Quando um material é seco, tem sua água removida, obtém-se a massa especifica aparente seca A Escolha da área de empréstimo será em função dos seguintes parâmetros: O Projeto de Terraplenagem DMT: Distância do centro de gravidade de massa de solo, rocha ou outro material inerte a ser transportado até o centro de gravidade do local do seu destino. Volume de material disponível Tipos de solo e seu teor de umidade 12 Pelo menos, 5 furos, distribuídos pela área de empréstimo, com profundidade de prospecção igual à prevista para o empréstimo. Os furos serão executados de maneira a que fiquem bem delimitadas as extremidades da área de empréstimo, sendo alguns distribuídos em seu interior a fim de se poder melhor caracterizar o material terroso. De todos os furos serão coletadas amostras, nos diversos horizontes, as quais serão submetidas aos ensaios geotécnicos de caracterização, compactação, ISC e massas específicas. Quer seja empréstimo lateral, quer seja concentrado, serão realizados ensaios de massa específica aparente do solo no estado natural (densidade ”in situ”), de modo a ter elementos para definir o fator de empolamento a ser utilizado na planilha de cubação. o Empolamento: Pode ser definido como o aumento de volume sofrido por um material ao ser removido de seu estado natural. É expresso como sendo a percentagem do aumento de volume em relação ao volume original. (Aumento do índice de vazios). Fator de empolamento ( coeficiente de empolamento) : Definido pela relação entre as massas específicas do material no estado solto em relação ao material natural. Volume solto Vs > Volume natural Vn Massa específica solta ( s) < Massa específica natural ( n) 7.1 Estudo de fundação dos aterros Toda vez que houver dúvidas relativas à capacidade de suporte dos terrenos de fundação dos aterros, haverá a necessidade do desenvolvimento de uma campanha de investigação geotécnica especial que defina a capacidade de suporte do terreno natural. 13 Estes estudos serão apoiados mediante os seguintes ensaios: Teor de umidade natural, Massa específica aparente, Massa específica real dos grãos, Limites de liquidez e de plasticidade, Resistência à compressão simples, Adensamento; Ensaio triaxial. 7.2 Estudos de estabilidade de taludes Importancia: Possibilita o conhecimento dos parâmetros de resistencia do solo de forma a prever e prevenir a movimentação do mesmo, evitando-se assim perdas humana e materiais. O comportamento dos taludes de corte deverá ser investigado toda vez que possuir altura superior a 5 metros. 8 INVESTIGAÇÃO EM ÁREA DE PEDREIRAS A prospecção preliminar de pedreiras é realizada pelas indicações da geologia, com avaliação do local por meio de sondagens e de levantamento expedito: O volume da capa (ou expurgo) da pedreira A altura e largura da frente de exploração da rocha sã da pedreira Ensaios em laboratório (rochas) A coleta de amostras de rochas deve ser submetida aos ensaios: Caracterização, Densidade in situ, Teor de Umidade, Compactação e CBR: CAPA (camada de solo e/ou de rocha decomposta que cobre a pedra que se pretende explorar na pedreira). Abrasão Los Angeles: Verifica se o material é, suficientemente, resistente a um determinado tipo de esforço mecânico e ao desgaste. Sanidade: Mede a resistencia que o agregado oferece a ação do intemperismo. Também chamado de Durabilidade ou Resistencia Química. 14 Adesividade: Verifica a capacidade de fixar o betume na superfície do agregado. Petrografia: análise macroscópica para identificação da estrutura, textura, coloração e estado geral de sanidade, microscópica para identificação dos tipos de minerais, seus estados de alteração, suas granulações e quantidades. Impurezas: identificação de materiais pulverulentos, presença de matéria orgânica, presença de argilas e materiais friáveis, presença de sais solúveis. 9 INVESTIGAÇÃO PARA DRENAGEM SUBTERRÂNEA Nos cortes, ou aterros nos quais está prevista drenagem subterrânea, deverão ser executadas sondagens a intervalos de 200 m, com profundidade de 1,50 m em relação ao greide de terraplenagem, e no eixo do futuro acostamento, no caso de rodovias. Deverão ser aproveitados os furos da sondagem de subleito realizados. Os furos permanecerão abertos para leitura do nível d’água após 24hs. 9 ESTUDO DOS LOCAIS DAS FUNDAÇÕES DE OBRAS DE ARTE ESPECIAIS Definido os locais para a execução das O.A.E, deverão ser realizadas sondagens à percussão e rotativas, com objetivos de determinação da espessura da camada de solo, sua natureza, compacidade ou consistência, zona de alteração da rocha matriz, etc. É necessária a realização dos seguintes ensaios: Umidade natural; Massa específica aparente; Massa específica real dos grãos; Granulometria com sedimentação; Limites de Atterberg; Ensaio triaxial. 10. ESTUDOS DE OCORRÊNCIAS DE MATERIAIS PARA PAVIMENTAÇÃO 10.1. Jazidas para pavimentação O termo “Jazida” denomina todo depósito natural de material capaz de fornecer matéria-prima para as mais diversas obras de engenharia e o termo “Ocorrência” é empregado quando a matéria-prima ainda não está sendo explorada 15 Os estudos de Ocorrências consistem na realização de estudos específicos nas Jazidas da região próxima à construção da rodovia que serão analisadas para possível emprego na construção das camadas do pavimento. Aspectos a serem observados: 1. Facilidade de acesso; 2. Distancias de Transporte; 3. Propriedade da Terra; 4. Avaliação ambiental; 5. Condições técnicas de exploração; 6. Qualidade e características dos materiais disponíveis; 7. Outros aspectos relevantes. 10.2. Prospecção preliminar A prospecção é feita para se identificar as ocorrências que apresentam a possibilidade de seu aproveitamento, tendo em vista a qualidade do material e seu volume aproximado. A prospecção preliminar compreende: Inspeção expedita no campo; Sondagens e Ensaios de laboratórios. o Execução de 4 a 8 furos a trado de sondagem na área. Espaçamento dos poços: de 30 metros. Profundidade em que o material for aproveitável. o Execução de Ensaios: Limites de liquidez e plasticidade; Granulometria; Equivalente de areia, para os materiais destinados às sub-bases ou base granulares; Compactação; CBR; Granulometria por sedimentação. Para pedreiras: Granulometria, Resistência ao desgaste por abrasão Los Angeles, adesividade a produtos betuminosos, Durabilidade, dentre outros. Para areais: Ganulometria, Teor de matéria orgânica, Equivalente de areia, dentre outros. 16 10.3. Prospecção definitiva Levantamento planialtimétrico da área; Execução de Sondagens nos nós do reticulado. Cubagem da jazida. Determinação das quantidades