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Aprendendo a estudar

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contato@supremaciaconcursos.com.br 
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 1 
SELFCOACHING 
 
INTRODUÇÃO 
 
Olá nobres guerreiros e guerreiras, futuros colegas! 
Nós, integrantes do Supremacia Concursos, atualizamos este verdadeiro 
Manual de Guerra para Concurseiros, estamos na 4ª Edição, para que você tenha 
um melhor aproveitamento nos seus estudos. Acesse sempre o nosso site, para 
verificar se você possui a obra mais recente. 
Neste livro existe a citação de passagens de outras obras, para fins de 
estudo, crítica ou polêmica, na medida justificada para o fim a atingir. Para isto, 
indicaremos o nome do autor e a origem da obra. Portanto, haverá a citação bem 
intencionada e referenciada dos autores, com o uso de uma dissertação ou tese 
como ponto de partida para a construção de uma nova obra. 
Este livro é gratuito, e é proibida a sua comercialização. Assim a 
reprodução dos pequenos trechos não possui intenção de lucro. Aliás, a menção das 
obras e autores tem o intuito de despertar no leitor o interesse em se aprofundar 
sobre o assunto e adquirir as referidas obras. 
A reprodução em si não é o objetivo principal da obra nova, e não visamos 
prejudicar a exploração normal da obra reproduzida nem causar um prejuízo 
injustificado aos legítimos interesses dos autores. Caso o autor se sinta 
prejudicado, o detentor dos direitos autorais poderá entre em contato com o 
Supremacia Concursos (email: contato@supremaciaconcursos.com.br), e solicitar 
que seja retirado da obra os trechos reproduzidos, assim iremos dirimir possíveis 
conflitos. 
Retornando a apresentação da obra, a ideia de otimizar os estudos ocorreu 
na Academia Militar das Agulhas Negras – AMAN. Lá, a classificação está 
relacionada com as notas obtidas nas provas e isso influencia em toda a carreira. 
Então as coisas começaram a mudar, pois aprendi a “Técnica de 
Aprendizagem Aprender a Aprender – TAAA”. Esse pensamento teve início nas 
Forças Armadas americanas, em função do grande desenvolvimento tecnológico dos 
armamentos que, em vez de servirem para abater os inimigos, estavam causando 
mais baixas (por morte ou ferimentos) na tropa que os estava empregando 
(fratricídio). Eles chegavam por via aérea, encaixotados com o manual, e a tropa 
 
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 2 
não conseguia interpretá-lo. O Exército Americano, então, resolveu desenvolver 
uma técnica de aprendizagem que permitisse ao militar ser capacitado a aprender 
por si próprio. 
Usando essa técnica de aprendizagem, melhorei e muito a minha 
classificação. Após minha formação, fui aperfeiçoando-a para que conseguisse 
aprovação nos concursos públicos. Não é à toa que verificamos muitos militares 
ingressando em outras carreiras públicas. 
Após a aprovação dos integrantes do Supremacia em 2011, começamos a 
estudar e testar ainda mais as técnicas de estudo e passamos os macetes (bizús) 
aos nossos amigos militares, contribuindo com uma maior evasão de militares da 
Força, conforme se verifica na tabela a seguir: 
Ano Evasão de Oficiais oriundos da AMAN 
2013 58 
2012 56 
2011 44 
2010 27 
2009 27 
2008 11 
 Fonte: DOU (Diário Oficial da União) 
Cabe ressaltar, que a tabela é em cima dos OFICIAIS de AMAN (Exército), 
levando em conta que se formam em torno de 350 oficiais anualmente, temos um 
alto índice de baixa, em torno de 15%. 
Fazendo uma analogia: imagine você na faculdade, e a sua sala ter 15% de 
aprovados em concursos públicos de alto nível. 
Digo alto nível, pois o militar dificilmente deixará a farda por conta de um 
cargo mal remunerado e sem estabilidade. 
Se levarmos em conta os militares não combatentes do Exército (Engenheiros 
do IME), e os oficiais das outras Forças (Marinha e Aeronáutica) este número é 
ainda maior. 
O cálculo foi feito em cima dos oficiais, porque a baixa deles contabilizam no 
Diário Oficial da União, diferentemente dos praças militares (soldados, cabos, 
sargentos e subtenentes), cujo efetivo é muito maior e não temos como calcular a 
evasão. 
 
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 3 
Todos os anos, em diversos concursos, pode-se perceber o elevado número 
de militares que AGARRAM uma vaga! Isso não é fruto apenas de disciplina: há 
mais coisas envolvidas: organização, metodologia, preparo, determinação, sangue 
no olho... 
Sigam as técnicas apresentadas e observem os resultados. Tenho certeza de 
que isso será de grande ajuda para vencer os obstáculos da vida. 
O fruto deste trabalho ocorreu após o estudo de uma ampla bibliografia 
nacional e internacional e sua adaptação à realidade do concurseiro. Além disso, 
sintetizamos de maneira objetiva este trabalho, mostrando aquilo que realmente 
interessa. Tentamos enxugar ao máximo o conteúdo, sem enrolação, para que 
passemos para você o que é importante, sem sombras de dúvidas este é o 
melhor material produzido sobre o assunto! 
Você, ao longo deste livro, perceberá que a corrida em busca da aprovação é 
uma guerra, primeiro com você e depois com a prova. Hábitos ruins tornam a vida 
do estudante um martírio; hábitos e rotinas racionais tornam a preparação menos 
tediosa e sofrida. E não é só isso: hábitos e rotinas bem desempenhadas 
transformam-se em virtudes e ajudam a alcançar o rendimento máximo de cada 
concurseiro. 
Sem dúvida alguma, a maioria esmagadora dos estudantes não sabe estudar. 
Desses, as maiores dificuldades se encontram nos seguintes quesitos: 
- motivação (você quer? Se sim, você pode! Então o que espera?); 
- planejamento (gerenciamento do tempo, desenvolvimento de rotina, etc) 
- volume de estudo; 
- técnicas (metodologia de aprendizagem e revisão). 
A motivação sem planejamento e técnica adequada é uma fé de que algo 
inesperado irá acontecer. 
Uma boa estratégia (planejamento) sem um conjunto de métodos adequados 
(técnica) e motivação, é apenas uma carta de boas intenções. 
Já as técnicas aleatórias sem planejamento e o engajamento necessário 
representam o excelente candidato para dar aulas sobre técnicas de aprendizagem 
e memorização, mas sem habilidade alguma para passar em concursos. 
 
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 4 
Se você domina apenas um ou outro aspecto mencionado você já é um 
candidato em potencial, basta aprender ou refinar os demais. 
 
 
Aqueles que não têm 
intimidade com nenhum 
deles podem ficar 
tranquilos! Está obra irá 
despertar o leão 
adormecido que existe em 
você. 
 
Eu comparo a pessoa que estuda de forma incorreta como um pato, uma ave 
que faz tudo: corre, nada e voa. Corre mal, nada mal e voa pior ainda. É essa a 
realidade de muitos concurseiros, quer fazer tudo ao mesmo tempo, ser bom em 
tudo! É fácil ver como a esperança se converte em desespero nesse tipo de 
estudante que não sabe estudar. 
Um conselho: deixe de ser um estudante pato e seja um verdadeiro Soldado 
Universal dos Concursos! Vejamos um comparativo dessas duas realidades: 
 
 
Estudante Pato Soldado Universal 
Não sabe estudar (estuda de forma errada e 
repete demasiadamente os estudos para 
aprender). 
Estuda corretamente (pelo menos na 
maioria das vezes). 
Procrastina responsabilidades e tem 
desculpas para tudo. 
É comprometido com resultados. 
Não está comprometido com resultados. Mensura constantemente o próprio 
desempenho. 
Gastamais tempo e dinheiro do que deveria, 
adora comprar livros e materiais porque são 
bonitos ou porque estão em promoção. 
Corre atrás de bons materiais. Vai ao bizú. 
Resolve milhares (isso, MILHARES de 
questões). 
É relapso e pouco disciplinado, estuda 
apenas de véspera ou quando o edital é 
publicado. 
Anota as horas líquidas de estudo. Adota 
uma boa estratégia de estudos. Está 
PRONTO quando o edital é publicado. 
 
 
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 5 
SE VOCÊ NÃO SEGUIR ESSAS DICAS... ALGUÉM SEGUIRÁ! Acredite na 
nossa técnica, assim você conseguirá atingir seu objetivo, que é a aprovação no 
concurso. ACREDITA NA TÉCNICA! 
Caro amigo(a), para atingir nossos objetivos seguiremos o seguinte 
SUMÁRIO: 
 
INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................................... 1 
1. APRENDENDO A SER INTELIGENTE ............................................................................................................................... 7 
1.1 ESTUDANDO ERRADO, ONDE TUDO COMEÇOU ................................................................................................... 27 
1.2 COMO EDUCAR ..................................................................................................................................................... 30 
1.3 CUIDADOS COM OS PECADOS CAPITAIS ............................................................................................................... 35 
1.4 ESTUDANDO COM QUALIDADE ............................................................................................................................ 36 
1.5 COMO ESTUDAR EM SALA DE AULA? ................................................................................................................... 43 
1.6 COMO FUNCIONA SEU CÉREBRO .......................................................................................................................... 47 
1.7 EVITANDO O BRANCO NA PROVA ......................................................................................................................... 52 
1.8 DESCUBRA SEU ESTILO COGNITIVO ...................................................................................................................... 53 
1.9 APLICAÇÕES DOS ESTILOS COGNITIVOS PARA CONCURSOS ................................................................................ 58 
2. ESTRATÉGIAS NOS ESTUDOS ....................................................................................................................................... 64 
2.1 EVOLUÇÃO DOS CONCURSOS ............................................................................................................................... 64 
2.2 DELIMITE SEU FOCO .............................................................................................................................................. 66 
2.2.1 Escolha do concurso para se preparar ........................................................................................................... 66 
2.2.2 Análise de Edital e Sites Úteis: ....................................................................................................................... 71 
2.2.3 Remuneração do cargo: ................................................................................................................................. 75 
2.3 ESCOLHAS DOS MATERIAIS DE ESTUDO................................................................................................................ 79 
2.3.1 RATEIO PARA CONCURSOS ............................................................................................................................... 84 
2.4 ESTUDOS x VIDA PESSOAL ..................................................................................................................................... 85 
2.5 ADMINISTRE SEU TEMPO ...................................................................................................................................... 89 
2.5.1 TÉCNICA POMODORO .................................................................................................................................... 91 
2.5.2 REGRA 80/20 .................................................................................................................................................. 96 
2.6 MOCHILA DE COMBATE ........................................................................................................................................ 99 
2.7 FLEXIBILIDADE NO HORÁRIO ............................................................................................................................... 104 
2.8 PERÍODOS PICADOS E COMO APROVEITAR CADA MINUTO ............................................................................... 106 
 
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 6 
2.9 ANOTAÇÃO DOS HORÁRIOS DE ESTUDO ............................................................................................................ 112 
3. TÉCNICAS DE LEITURA: .............................................................................................................................................. 116 
3.1 SQ3R .................................................................................................................................................................... 121 
3.2 TÉCNICA DE GANCHO .......................................................................................................................................... 126 
4. PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA (PNL) ............................................................................................................. 127 
5. TÉCNICAS DE APRENDIZAGEM .................................................................................................................................. 136 
6. TÉCNICAS DE REVISÃO .............................................................................................................................................. 149 
6.1 QUAL MÉTODO DE REVISÃO UTILIZAR? .............................................................................................................. 165 
6.1.1 FLASHCARDS................................................................................................................................................. 173 
7. TREINAMENTO DO SOLDADO UNIVERSAL ................................................................................................................ 176 
8. ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDOS: ................................................................................................................................. 181 
8.1 TIPOS DE ORGANIZAÇÃO DE ESTUDOS: .............................................................................................................. 184 
8.1.1 Sistema Tradicional ...................................................................................................................................... 185 
8.1.2 Metodologia de Ciclos ................................................................................................................................. 194 
8.1.3 Metodologia de distribuição de Matérias e Metas ...................................................................................... 202 
9. FASES DE ESTUDO ..................................................................................................................................................... 205 
9.1 ESTUDO ANTES DO EDITAL .................................................................................................................................205 
9.2 ESTUDO APÓS O EDITAL ...................................................................................................................................... 211 
9.2.1 Duas semanas antes da prova...................................................................................................................... 213 
9.2.2 Véspera da Prova ......................................................................................................................................... 213 
9.3 COMO FAZER A PROVA ....................................................................................................................................... 214 
10. BIZÚS DE PROVAS .................................................................................................................................................... 217 
11. RECURSOS ............................................................................................................................................................... 223 
12. CONCLUSÃO ............................................................................................................................................................ 223 
ANEXO I – Sites de Questões ........................................................................................................................................ 225 
ANEXO II – Bibliografia .................................................................................................................................................. 234 
ANEXO III– Técnicas de Chute ....................................................................................................................................... 252 
ANEXO IV– Como fazer Recurso.................................................................................................................................... 299 
ANEXO V– Análise de Edital .......................................................................................................................................... 313 
ANEXO VI– Lei de Acesso à Informação ........................................................................................................................ 346 
ANEXO VII– Discursiva ................................................................................................................................................... 353 
 
 
 
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 7 
 
1. APRENDENDO A SER INTELIGENTE 
 
Contrariamente ao que pensa a maioria das pessoas, os que têm sucesso não 
são, necessariamente, os mais inteligentes. Aliás, é bom adiantar que essa história 
de que existem pessoas com um maior ou menor grau de inteligência é besteira! 
O que há, na realidade, são pessoas que aprendem a usar seu cérebro e 
outras que o utilizam mal. 
Você é o que você pensa, não o que as pessoas dizem sobre você! 
Esta ideia não é contemporânea, nem foi escrita por Freud. Ela foi escrita pelo 
sábio rei Salomão na Bíblia Sagrada, provavelmente por volta de 950 a.c, ou seja, 
há aproximadamente três mil anos. Segue sua transcrição: 
“Como um homem pensa em seu coração, assim ele é”. (Provérbios 
23:6-7,) 
Quem aborda de forma espetacular este assunto é o Prof. GRETZ, descritas 
na revista digital Perspectiva: 
Diariamente, lendo jornais, conversando, vendo o mundo à nossa volta, 
somos bombardeados por mensagens negativas de todo tipo. 
Mas também existe no mundo coisas positivas, tais como, alegria, saúde, 
fraternidade, paz, amor... O que você prefere? 
“O homem é aquilo que pensa no decorrer do dia.” (Ralph Emerson) 
Segue uma dica para você viver melhor: 
Atraímos para nossa vida os sentimentos e pensamentos que 
hospedamos na mente. Eles direcionam nossos passos e orientam nossas 
decisões. A pessoa pode mudar seu destino mudando seus pensamentos. Para 
neutralizar sugestões negativas, semeie pensamentos positivos. Eles criam raízes. 
“Coração alegre, ótimo remédio. Coração abatido, secura nos ossos.” 
(Provérbios 17,22) 
O bom humor é a distância mais curta entre dois pontos. Cultivando bom 
humor, você supera dificuldades, é bem recebido e apreciado - inclusive por você 
mesmo. Pessoas bem humoradas se entendem melhor, produzem melhor, 
 
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 8 
atendem melhor. Cérebro e coração pulsam em harmonia e tornam a pessoa mais 
participante, mais positiva. 
(GRETZ, J R. Super Dicas 2 – Prof. Gretz. Revista Digital Perspectiva. Disponível em: 
http://www.revistaperspectiva.com.br/interna.php?sid=0000000008. Acesso em: 06 ago. 2015.) 
Se você se acha um perdedor, ou um fracassado, você se tornará o 
que você pensa. Se você pensa que não conseguirá ser aprovado no concurso, e 
não busca mudar suas atitudes, não prossiga lendo esta obra, pois ela é 
direcionada para pessoas que buscam transpor os obstáculos da vida e conseguir a 
tão sonhada aprovação no concurso. 
 
Autoconfiança 
Perante uma dificuldade ou um pequeno fracasso, a atitude das pessoas com 
autoconfiança é levantar a cabeça e não desesperar: “sou capaz; vou fazer 
melhor”. 
A autoconfiança é uma atitude psicológica saudável que faz aumentar o 
interesse pelo estudo e diminuir as angústias e tensões próprias dos momentos 
difíceis (avaliações escritas, avaliações orais ou intervenções nas aulas). 
A atitude de autoconfiança não se deve confundir com a arrogância 
daqueles que se consideram possuidores de talentos especiais, como se para eles 
fosse possível o milagre de saber sem estudar. O excesso de confiança 
prejudica a aprendizagem, porque não conduz ao esforço. E, sem esforço, 
não se aprende. 
 
O medo do fracasso 
As pessoas sem autoconfiança valorizam excessivamente as suas 
limitações. 
Pensam mais nos seus pontos fracos do que nas suas qualidades. 
Menosprezam-se. Duvidam de si mesmos. Julgam-se até incompetentes, quando 
se comparam com outras pessoas. 
Bloqueados pelo medo do fracasso, as pessoas sem autoconfiança 
antecipam o fracasso. Vendo-se como incapazes, desistem ou deixam correr as 
 
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 9 
coisas, à espera que outros resolvam os seus problemas. Não acreditam que 
valha a pena o esforço. 
O medo do fracasso tem origem, muitas vezes, na falta de estímulos 
positivos e no abuso dos castigos por parte de alguns pais e professores. 
Exigência excessiva e repreensões permanentes criam ansiedade e matam a 
autoconfiança. 
Alguns educadores têm de mudar de atitude: encorajar mais e punir menos. 
Mas também a própria pessoa pode fazer alguma coisa para conquistar a 
autoconfiança. 
 
Estas pessoas tiveram falta de estímulos, mas elas resolveram não se sujeitar 
aos que os OUTROS diziam, porque elas tinham AUTOCONFIANÇA. 
 
A construção da confiança 
As pessoas autoconfiantes, apesar de reconhecerem as suas limitações, 
valorizam as suas capacidades. Não alimentam complexos de inferioridade. 
Sentem amor-próprio, autoestima, orgulho de si mesmas. 
 
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 10 
A autoconfiança nem sempre depende de nós. Mas, no geral, ela constrói-se, 
passo a passo, com pequenos êxitos, baseados no esforço diário. 
À autoconfiança são essenciais o saber e a consciência do dever 
cumprido. Nada de ilusões! Depois de cumprido o dever, dois exercícios mentais 
ajudarão o estudante a construir a sua autoconfiança: 
 lembrarresultados positivos, e 
 acreditar no sucesso. 
 
Lembrar dos resultados positivos 
Mesmo os estudantes com frequentes notas baixas tiveram já alguns 
resultados positivos que atestam as suas capacidades. 
Lembrar e valorizar esses resultados positivos acalma apreensões e 
favorece a autoconfiança. Afinal, quem já conseguiu vencer algumas vezes não tem 
razões para se desprezar nem para alimentar medos excessivos. Quem já venceu 
pode voltar a vencer. 
 
Acreditar no sucesso 
A autossugestão tem poder real. Acreditar no sucesso atrai o sucesso. 
Pensar no fracasso atrai o fracasso. 
Os sonhos positivos, desde que não paralisem o esforço, ajudam a 
enfrentar dificuldades, com serenidade. É eficiente o espírito de vitória, o espírito 
ganhador de que tanto falam os desportistas. No momento de uma prova, vale a 
pena dizer a si mesmo, com convicção: “sou capaz; tudo sairá bem”. 
 
Persistência 
Um atleta sabe que, para atingir vitórias desportivas, não lhe basta confiar 
nas capacidades do seu treinador. Não é o treinador que mete gols ou bate 
recordes! Do mesmo modo, um estudante, para garantir o sucesso, não deve 
descansar no empenho dos seus pais ou na competência dos seus 
professores. Pais, professores e explicadores podem facilitar, orientar e estimular 
a aprendizagem, mas não substituem o esforço pessoal. Não há milagres sem 
trabalho. 
 
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 11 
Claro que ninguém é obrigado a subir a escada do sucesso até ao último 
degrau. Porém, se uma pessoa tem ambições, não deve desistir antes do 
tempo. 
 
Desculpite (Não se apegue aos seus problemas!) 
Cuidado com uma das maiores epidemias que assolam a humanidade: a 
Desculpite. É uma doença que ataca qualquer pessoa, independentemente do 
sexo, nível econômico, faixa etária, religião, e cor de pele. 
O doente repetidamente usa as seguintes frases: "Não posso, porque 
trabalho", "Não posso, porque não tenho estudos", "Não posso, porque tenho filho 
pequeno", "Não posso, porque é só para pessoas de um nível mais elevado", entre 
outras desculpas. 
“Quem quer arruma um jeito, quem não quer arruma uma desculpa”. 
 
Tratamento para desculpite: 
 
• Declare guerra às suas desculpites; 
• Evite pessoas que vivem delas. 
 
 
Tem gente que “se apaixona” pelos problemas que enfrenta. Não exatamente 
porque gosta de sofrer, mas porque dá tanta importância às adversidades que 
passa a usá-las como uma desculpa para as próprias falhas e insucessos. 
Para os vencedores não há desculpas. Eles não precisam de se vangloriar 
ou justificar. Para eles o país, a idade, o sexo, a cor da pele, o dinheiro ou a 
posição não são obstáculos. E caso seja, até do limão farão limonada, mas jamais 
pingarão o limão no olho. 
Para os que têm pensamento de fracassado tudo pode ser desculpa. Precisam 
se justificar para tudo, assim a Desculpite é como uma muleta para esses 
concurseiros, um bode expiatório para sua falta de seriedade e 
comprometimento com os estudos. 
 
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 12 
 
 
Não vale a pena inventar perseguições inexistentes. Enquanto o estudante 
persistir em culpar apenas os outros, nunca estará disposto a aprender as 
lições que os erros oferecem. 
Desafios a serem superados têm o poder de nos tirar da inércia. 
A história está repleta de exemplos de homens que mudaram seu destino ao 
enfrentar e vencer uma grave crise ou uma terrível ameaça. 
Vendedor de picolés portador de deficiência dá exemplo de superação 
a bordo de triciclo. 
 
José Paulo Alves é personagem conhecido em Itapecerica, onde, com o seu 
inseparável veículo, vende refresco para o dia a dia e esbanja otimismo. As 
lições de sabedoria vão de brinde 
"Deus é tão perfeito que não nos daria algo que não pudéssemos 
suportar. Odeio negatividade, gente que joga tudo para baixo" - José 
Paulo Alves, de 39 anos. 
Fonte: 
http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2015/04/14/interna_gerais,637292/uma
-vida-com-sabor-de-superacao.shtml 
 
 
Muitos concurseiros não identificam seus pontos fracos, outros sabem, 
mas não querem corrigi-los. Estamos aqui para te ajudar a identificar, corrigir e 
eliminar os erros que te perseguem. 
 
 
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 13 
Também devemos ter a consciência da influência dos fatores externos, 
que podem ser positivos ou negativos para nossa preparação. Entendemos como 
fatores negativos aqueles que estão à nossa volta e que atrapalham a nossa rotina 
de estudos tais como pressão da família, trabalho atual desgastante, dificuldades 
financeiras, entre outros. 
Ao mesmo tempo se estivermos rodeados de fatores positivos nossos estudos 
podem dar uma alavancada. Entre estes, podemos mencionar apoio da família, boa 
saúde (vamos praticar exercícios, hein!), condição financeira para se manter no 
período de estudos. 
Aqui chamo à atenção que não é só a classe média que passa em concursos. 
Muitas vezes a dificuldade financeira obriga o camarada a se organizar 
melhor e a ter mais garra e determinação. Os exemplos existem aos milhares. 
Nosso objetivo será reduzir ao máximo tudo que atrapalha a nossa preparação. 
 
O obstáculo sempre vai fazer parte do caminho, é através dele que se 
conhece a si mesmo, supere-se, pois você é o seu maior inimigo. Sendo 
confiante, conseguirá preservar e ganhará paciência para enfrentar as dificuldades 
que surgirem. 
 
 
 
 
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 14 
Segue um resumo sobre tudo isto: 
CONCEITO DESDOBRAMENTO 
Assuma a responsabilidade Pare de culpar o fora que acontece em sua vida. 
Jogue fora as bengalas e muletas. 
Você é o único responsável pelos seus resultados. 
Esgote todas as possibilidades antes de culpar os 
outros. 
A culpa está dentro de nós. 
Somos o que acreditamos. 
 
Para se motivar, pense na sua futura remuneração, na estabilidade 
financeira, na qualidade de vida, no orgulho em poder proporcionar tudo isto a sua 
família, entre outras coisas que conseguirá com sua aprovação. Saiba que esta 
fase de concurseiro é uma fase passageira e logo você conseguirá sua 
vitória final. 
Na Academia Militar (AMAN) tinha uma placa escrita: “A dor é passageira, 
mas o orgulho é para sempre”. 
Uma coisa boba, mas que lembra cotidianamente nosso compromisso é deixar 
claro para você mesmo a razão pela qual você faz o seu concurso. Assim, escreva 
seu termo de compromisso (desenhe em uma cartolina, cole na parede, faça de papel 
de parede de seu computador, etc.). Tenho alunos que colocam fotos de praia, de 
carros, do casamento que virá (isso mesmo, casamento). Em alguns outros casos, 
felizmente mais raros, tive relatos de alunos que usaram como termo de 
compromisso uma pilha de contas atrasadas para pagar ou ainda, a foto do chefe. 
Em um texto intitulado "Há males que vêm para o bem", o escritor Vicent 
Norman Peale apresenta cinco sugestões para vencermos as ADVERSIDADES: 
1. Enfrente seu problema. Encare-o. Meça-o 
2. Examine-se com severidade. Todo problema tem algum motivo dentro 
de você. Procure percebê-lo para solucionar as consequências. 
3. Faça alguma coisa. É preciso agir diante do problema. Quem não age se 
fragiliza. 
4. Peça ajuda. Não tenha vergonha de pedir auxílio. Procure amigos ou 
profissionais especializados,conforme o caso. 
5. Não se apaixone pelos seus problemas. Fique atento para não dar 
importância demais a uma adversidade. Abra seus caminhos. 
 
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 15 
A vida é combate, que aos fracos abate. E aos fortes, aos bravos, só 
faz exaltar. (Gonçalves Dias) 
 
Vá mais longe do que esperam de você! 
Antes de inventar a lâmpada elétrica, o cientista Thomas Edison já tinha 
tentado, sem êxito, mais de mil experiências. Se ele tivesse desistido depois de 
uma centena de tentativas, a humanidade levaria muito mais tempo para desfrutar 
desse benefício que revolucionou a tecnologia e a qualidade de vida. 
 
 
Aprender com os erros 
Assumir as responsabilidades próprias, perante as notas baixas, não é 
considerar-se idiota, imbecil ou incapaz de alcançar boas notas. Uma pessoa que 
falha uma vez não é um fracassado. Uma pessoa que comete um erro não é 
um ignorante. 
Há atitudes que nada resolvem: lamentar a sorte, invejar notas alheias, 
esperar a benevolência do professor ou desistir cedo demais. 
As notas baixas não devem ser encaradas com derrotismo, como as boas 
notas não devem ser encaradas com triunfalismo. Notas baixas são uma 
adversidade que pode ser convertida em estímulo positivo. É preciso saber 
aprender com os erros. 
 
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 16 
A pessoa com amor-próprio e brio profissional ergue-se perante o 
fracasso. 
Não desanima. Procura ver onde errou e por que motivo errou. Analise os 
erros para tirar lições: o caminho que segui não deu certo; tenho de corrigir os 
meus métodos. 
Sendo realista, o estudante não pode prometer algo que não conseguirá 
cumprir. Mas deve prometer o que pode cumprir, começando já a fazer o que está 
ao seu alcance para evitar novos insucessos. 
 
Ore e confie em Deus 
Outro exemplo é sobre a história de Jabez descrito na Bíblia, seu nome 
significa “aquele que provoca dor”. Eis a história de um homem que acreditava que 
seu destino era viver sem a bênção de Deus: E foi Jabez mais ilustre do que seus 
irmãos; e sua mãe deu-lhe o nome de Jabez, dizendo: Porquanto com dores o dei à 
luz (1º Crônicas 4:9). Muitos recebem um nome cujo significado não é tão bom, 
outros recebem críticas destrutivas, tais como, você é um fracassado. Jabez poderia 
pensar que por causa do nome que recebera, o seu destino seria a derrota, o 
fracasso. 
Porém, ele ouvira falar da bênção, que ela pode mudar e transformar 
qualquer situação. A nossa vida é uma escolha. Deus disse a Abraão: “Sê tu uma 
bênção”, e Abraão escolheu ser uma bênção. Jabez escolheu ser uma bênção, a 
despeito do significado do seu nome: Porque Jabez invocou Deus, dizendo: Se me 
abençoares muitíssimo, e meus termos ampliares, e a tua mão for comigo, e fizeres 
que do mal não seja afligido! E Deus lhe concedeu o que lhe tinha pedido (1º 
Crônicas 4:10). 
Se você tem vivido como Jabez, se sua história tem sido apenas de provocar 
a dor nos outros, saiba que tudo pode mudar. 
Sucesso é mais que um destino, é questão de escolha. 
Alguns leitores podem estar achando que vou dizer para o concursando rezar 
bastante, pedir muito a Deus, fazer promessas e esperar sentado a sua 
aprovação, que ela virá. Não é exatamente isso. 
 
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 17 
Pedir uma boa prova a Deus, uma aprovação, um emprego, é algo que todos 
os candidatos, quase sem exceção, fazem no dia ou nos dias próximos à prova. E 
não preciso nem incluir isto no método porque com certeza você também fará. 
Caro leitor, não pense que se trata de uma mensagem de imposição religiosa. 
Independentemente qual seja a sua religião e a intensidade com que a 
pratica. 
 
DEUS tem papel fundamental na vitória no Concurso Público. 
Jesus resumiu seus ensinamentos nesta lição fundamental: “Ame ao 
próximo como a li mesmo e a Deus acima de tudo”. 
Desta frase retiro a força necessária para encarar com convicção a 
possibilidade de ser aprovado no próximo concurso. 
Traduzindo: 
Amar ao próximo como a mim mesmo é simplesmente ver o próximo como 
a mim mesmo, nem mais nem menos. 
Considerar o próximo menos seria falta de fé, seria acreditar que sou 
melhor que meu irmão, seria contra a lei máxima de Deus. Isto todos nós 
pensamos quando ouvimos esta frase. 
Mas a interpretação mais importante deste mandamento, aplicando-se aos 
concursos é: “considerar o próximo MAIS também- é falta de fé, é acreditar 
que sou pior, que não consigo o que ele consegue, que Deus deu mais a ele do 
que a mim”. 
Ver o próximo como a mim mesmo, nem mais nem menos. 
A grande força de acreditar com convicção neste mandamento é eliminar 
qualquer sentimento de inferioridade em relação aos outros candidatos, e em 
relação a quem já ocupa o cargo para o qual pretendemos prestar concurso. Com a 
fé de que Deus nos fez iguais, o fardo de estudar diminui. A partir de agora a 
competição é conosco, vencendo-a etapa por etapa, respeitando os 
competidores, mas mantendo a cabeça firme e segura de que podemos 
passar tanto quanto qualquer ser humano normal. 
A fé em Deus também tem papel importante na concentração anterior ao 
início da prova. 
 
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 18 
Além desta ajuda fundamental, sempre lembrei em meus estudos de que 
tudo acontece pela vontade de Deus, porém precisamos fazer a nossa parte, 
combatendo o bom combate da vida rumo aos nossos objetivos. 
A vaga não cairá dos céus sem luta! 
 
Atributos da área afetiva (AAA) 
Ao longo da formação na Academia Militar, são realizadas atividades que se 
fundamentam no desenvolvimento de atributos das áreas afetiva, cognitiva e 
psicomotora necessários à profissão militar. E porque não dizer para a vida e 
também para concursos? 
Abaixo seguem alguns atributos da área afetiva (AAA) importantes para o 
seu sucesso: 
AAA Características 
Persistência Não desista. 
Adversidades são para ser ultrapassadas. 
Pedra no caminho – Utilize as pedras para construir sua 
vitória. 
Foco Qualquer caminho serve, para quem não sabe onde ir. 
Tenha seus objetivos definidos. 
Siga seu plano de ação. 
Qualidade Busque a excelência. 
Sempre é possível melhorar. 
Ideias Tenha boas ideias, e coloque-as em prática. 
Mais vale uma ideia mediana bem executada do que uma 
excelente ideia guardada na gaveta. 
Iniciativa Seja pró-ativo. 
Não tenha medo da responsabilidade. 
Resolva problemas. 
Paixão Seja apaixonado pelo que faz. 
Se não for, procure outra área. 
Trabalho Sucesso vem depois de muito trabalho. 
Vá sempre além do que o comum. 
Crie seu caminho. 
Servir Colabore. 
Ajude o próximo. 
Seja um mensageiro da informação. 
 
 
 
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 19 
ATITUDE PSICOLÓGICA 
A atitude psicológica do estudante, no processo de aprendizagem, pode 
favorecer ou dificultar o sucesso. 
Os estudantes que adotam uma atitude negativa encontram defeitos na 
escola, nos programas, nos livros e nos professores. Para eles, estudar é uma 
obrigação triste e penosa. Desinteressados ou resignados, inventam desculpas 
para adiar o trabalho e fazer o menos possível. Sem autoconfiança, muitas vezes 
desanimam e desistem de lutar, aos primeiros obstáculos.São pessimistas. O 
seu rendimento é baixo ou nulo. 
Os estudantes que adotam uma atitude positiva veem no estudo uma ponte 
que os conduzirá à meta desejada. Com motivos de interesse e autoconfiantes, 
sentem alegria e até entusiasmo por aquilo que fazem. Apesar das dificuldades, 
persistem no trabalho. São otimistas. Têm um rendimento bom ou elevado. 
Duas pessoas, de capacidades semelhantes, alcançam resultados muito 
diferentes pela forma, positiva ou negativa, como encaram o estudo. 
TIPO DE ATITUDE CARACTERÍSTICA EFEITOS 
ATITUDE NEGATIVA - Desinteresse 
- Falta de autoconfiança 
- Desânimo perante as 
dificuldades 
- Trava o aprendizado 
- Acelera o esquecimento 
ATITUDE POSITIVA - Motivação 
- Autoconfiança 
- Persistência 
- Acelera o aprendizado 
- Trava o esquecimento 
 
O livro “O corpo fala” apresenta indícios, através do comportamento, de 
diferentes personalidades. Compare as figuras abaixo: 
 
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 20 
 
 
 
Notem na figura da esquerda o “desânimo, a atenção diminuída, a 
tensão, os gestos imprecisos, desperdiçando energia, do indivíduo 
descontente consigo próprio, que está sempre preocupado com a hora da 
saída.” (citação do livro “O corpo fala”). 
Muitas pessoas ficam admiradas, principalmente com seus filhos que 
estudam a tarde inteira, “com grande sacrifício” e mesmo assim vão mal nas 
provas. O mesmo acontece com quem se prepara para um vestibular ou concurso 
publico porque e evidente que estudar de má vontade, não vai levar o aprendiz 
muito longe. 
Já aquela pessoa que ama o aprendizado tem fome de conhecimento e se 
comporta como o trabalhador da direita, com “bom ânimo, atenção, 
descontração, ritmo energicamente produtivo de gestos precisos sem 
desperdício de energia do indivíduo contente consigo mesmo, e pouco 
ligando se o expediente já acabou.” (citação do livro “O corpo fala”). 
Um estudante motivado concentra-se no trabalho. Não se dispersa nem 
interrompe o estudo. Muitas vezes, nem dá pelas horas que passam, pois não sente 
cansaço nem aborrecimento. 
Quando há interesse e desejo de aprender, avança-se mais depressa. A 
aprendizagem com motivação nunca está em “ponto morto”. 
 
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 21 
Para vencer, o concurseiro deverá possuir uma motivação forte, embora 
não excessiva. Uma motivação elevada desperta o desejo de aprender. Ao 
contrário, uma motivação demasiado elevada, com base na expectativa de grandes 
prêmios ou castigos, conduz à ansiedade e ao medo de fracasso, o que tolhe a 
inteligência e prejudica o rendimento. 
Sem motivação não há truques eficientes: aprende-se pouco e esquece-
se depressa. 
O esquecimento depende, em grande parte, das motivações da pessoa. 
Freud afirma que esquecemos aquilo que inconscientemente desejamos esquecer. 
Afinal, o cérebro é um “computador” com uma memória seletiva, movida por 
interesses. 
A memória guarda a informação de acordo com a tonalidade (agradável 
ou desagradável) que ela tem para o estudante. Tudo o que é significativo e 
interessante permanece mais tempo na memória e pode ser recordado com 
facilidade. Por isso conservamos, na nossa memória, alguns fatos importantes da 
nossa vida ou algumas ideias mais atraentes. O que é indiferente entra na gaveta 
do esquecimento ou das vagas lembranças. 
Assim, a motivação, a autoconfiança e a persistência fazem subir o 
rendimento. 
Pense positivo e tenha fé em sua vitória. Tenha um propósito definido, assim 
notará que os resultados positivos não demoram a aparecer, a cada concurso você 
chegará mais perto, entre na fila, e não desista. 
No concurso temos dois caminhos: a desistência e a aprovação. 
Você escolhe! 
 
 
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 22 
Lembre-se das palavras do William Douglas: “concurso não se faz para 
passar, mas até passar”; ou de Napoleão Bonaparte: “A vitória cabe ao que mais 
persevera”. 
Ninguém prepara o seu futuro dando-se ao luxo de fazer apenas o que lhe 
agrada. Não há carreira sem passagens duras. “Não há vitórias sem 
sofrimento”, como afirmam os desportistas (no pain, no gain). 
Persistir não é teimar cegamente. É ter vontade e coragem de não ceder às 
primeiras dificuldades. Sem persistência, ninguém consegue chegar longe. O rio 
só atinge o mar porque aprende a contornar os obstáculos. 
“Concurso é para todos, não só para gênios” 
 
Dicas: 
 Estude o máximo possível, com disciplina e método; 
 Não se baseie no desempenho dos outros aprovados; 
 Ajude os colegas; 
 1 a 3 anos de dedicação máxima em troca de 50 anos de 
tranquilidade, será que compensa? 
 Não desista, no final tudo vale a pena! 
 
Teoria das filas 
 
 
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 23 
Você deve se perguntar, este livro é sobre concurso ou sobre 
relacionamento? Será que o professor endoidou de vez? 
 
Pessoal, não é nada disso que vocês estão pensando, coloquei as imagens só 
para descontrair, voltando à teoria da fila para CONCURSOS... 
Quando se aprende o básico sobre concursos, é possível descobrir que o 
único candidato que concorre com você é: VOCÊ MESMO! Só você pode tirar sua 
vaga, acredite. Se você não decide lutar, não paga o preço. Se desiste passa a ter 
um problema. Avançar depende de você e não dos outros, que são apenas um 
problema aparente, e não real. Aí entra a "teoria da fila". 
O concurso é uma "fila", como ensina o professor Fábio Gonçalves. Veja que 
não sou dono desta teoria, mas considero extremamente didática para quem está 
na estrada dos concursos, e aqui vai. 
Esta teoria é capaz de provar matematicamente que qualquer pessoa que se 
dedique ao estudo para concursos vai passar. Desde que saiba como funciona a fila 
dos concurseiros que disputam as sonhadas vagas. 
 
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 24 
 
Imagine que 5 alunos formem uma fila na frente de uma porta imaginária. 
Em seguida, são chamados mais 5 alunos para ficarem atrás dos primeiros. 
 
Porém a porta não se abre instantaneamente, demora-se um tempo. Essa 
pausa cria uma agonia em quem está na fila. Provoca-se aquele pensamento muito 
comum: “o que estou fazendo aqui?”. 
Este pequeno exemplo de situação desconfortável passa pela mente de todos 
os concurseiros, dos que vencem e dos que ficam pelo caminho. 
 
 
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 25 
São chamados mais 5. Destes últimos chamados, um deles ultrapassa para a 
posição de 3º na fila. Este aluno representa aquele que estuda com um método 
mais eficiente, é o famoso fura-fila. 
Mais 3 alunos desistam da fila, entre eles o que estava em primeiro. Este é 
aquele aluno que desistiu quando estava a um passo da vitória. Enquanto isso, os 
que permanecem na fila percebem que vão: andando para frente simplesmente 
pelo fato de não desistirem. 
De qualquer forma, se a fila continuar neste passo, fica muito lenta e 
empacada. Quem está lá pelo meio vê os que estão à sua frente cada vez mais 
fortes e de difícil aproximação. E, nessa situação, os que estão lá atrás verão como 
quase impossível alcançar e ultrapassar os primeiros.Mas nada disso é preciso. Existe um fato que retirará praticamente todos os 
que estão na frente na fila: o concurso. A aprovação dos estão encabeçando a fila é 
o fator mais importante no andar da fila. Estes que passaram já vão seguir suas 
vidas em objetivos distantes dos concursos e um grande espaço se abre para os 
que permaneceram na fila. E o mesmo acontecerá sucessivamente até que todos os 
que iniciaram esta empreitada tenham seus nomes nas listas dos aprovados. 
Resumindo: 
Quando você entra no "sistema concursos", entra em uma fila. 
Enquanto está estudando, melhorando, está fazendo parte da fila. Se 
desiste ou se pára, sai da fila; se resolve voltar, entra na fila de novo. 
No próximo concurso irão ser aprovados nas melhores colocações e, portanto, 
chamados, aqueles que estão lá na frente da fila. Ou são os que estão lá há mais 
tempo ou os que estão estudando com mais qualidade e dedicação. Seja como for, 
os melhores serão premiados por tudo que vem fazendo e, notícia boa para você 
que está mais para trás, sairão da fila, abrindo espaço para quem vem avançando. 
 
 
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 26 
Novamente chamo a atenção para lembrar que não se trata de um milagre. 
Que é só começar a estudar e continuar estudando de qualquer maneira, sem 
desistir, que um dia a aprovação vem. Os concurseiros que integram a fila que 
apresentei são estudantes que suam sangue todos os dias na busca da meta de 
passar em um concurso público. Eles transformaram essa expressão no centro do 
seu universo e não apenas uma atividade dentre outras que levam na vida. 
Claro que usando técnicas de organização, planejamento, estudo, uso do 
cérebro e da memória e de realização de provas, você poderá andar mais rápido. 
O estudante deve ter a sensibilidade de eleger uma meta de concurso 
compatível com a sua posição nos estudos. E é por isso que existem concursos para 
todos os tipos de escolaridade e áreas específicas de graduação. Tanto que é 
comum o candidato passar em um concurso, tomar posse, começar a trabalhar, 
mas continuar estudando para um cargo que ainda almeja alcançar. É a famosa 
escadinha. 
Assim, descubra quais são os concursos que mais interessam a você ou 
aqueles cujas matérias e programas são mais familiares. E tenha em mente que 
existe o concurso "dos sonhos" e o concurso "escada". No concurso escada, 
estudamos e lutamos para uma colocação que esteja mais ao nosso alcance. Depois 
da aprovação, já com o cargo, o tempo e a remuneração suficientes para tocar a 
vida, começamos a estudar para o próximo, aquele que mais almejamos e que está 
em um patamar superior de benefícios. 
Ao assumir um cargo em um "concurso escada", muitos acham que estão 
indo para um cargo "provisório", mas acabam se "apaixonando" pelo trabalho e 
decidem permanecer. Outros se acomodam. E outros não param até alcançar o 
"cargo dos sonhos". 
 
Quando, em algum momento dos seus estudos, você pensar em desistir, 
lembre-se da fila, ela vai andar. 
 
 
 
 
 
 
 
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 27 
1.1 ESTUDANDO ERRADO, ONDE TUDO COMEÇOU 
 
Abaixo segue partes da obra Aprendendo Inteligência, do autor Pierluigi 
Piazzi: 
No Brasil, acontece um fenômeno estranhíssimo: o aluno estuda como um 
louco para tirar boas notas e terminar, no terceiro médio, o ciclo básico. 
Assim, na maioria das vezes presta um concurso vestibular em uma 
universidade pública e fracassa de forma vergonhosa! 
Nesse momento, ele faz uma escolha: ou se contenta em ingressar numa 
dessas faculdades particulares, a maioria das quais se constitui num verdadeiro 
estelionato educacional, ou se matricula num cursinho para tentar novamente 
entrar em alguma universidade pública. 
Depois de um ano, dois, três, ou até quatro anos de cursinho, acaba 
ingressando na tão almejada escola. 
Novamente se mata de estudar durante os quatro ou até seis anos de estudo 
superiores e obtém um diploma associado a um bom histórico escolar. 
Nesse momento, todo feliz, ele vai prestar um exame de ingresso em alguma 
carreira. Pode ser o exame da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) para obter 
sua carteira de advogado, pode ser o exame para obter uma vaga de residente 
médico ou, talvez, um concurso para uma carreira na magistratura ou em algum 
cargo técnico no serviço o publico. 
E... mais uma vez, fracassa vergonhosamente! Percebeu? É um ciclo de 
fracassos! Estamos falando do homem médio, ok? 
Nesse momento, começa a perceber, tarde demais, algo que você poderá 
perceber agora, sem precisar passar por tantos sofrimentos e decepções. 
 
Ele finalmente percebe que estudou muito, mas muito mesmo... 
...E SEMPRE NA HORA ERRADA! 
 
 
Mas essa ainda não é a pior parte: além de descobrir que sempre estudou no 
momento errado, descobre que isso ocorreu porque foi induzido a cometer esse 
erro pela família e pelas escolas que frequentou, ou seja, ele é muito mais uma 
vítima do que o culpado pelos fracassos. 
 
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 28 
Como começou essa tragédia? 
Tente lembrar-se da sua infância educacional: 
Filhinho(a) - alguém disse agora é para valer! Agora você vai ter de ir bem 
nas provas, tirar boas notas e passar de ano. 
E você, como bom filhinho (ou boa filhinha) se esforçou para "ir bem nas 
provas, tirar boas notas e passar de ano". 
E a família ficou feliz? Claro! 
Veja que filhinho maravilhoso eu tenho! Ele consegue "ir bem nas provas, 
tirar boas notas e passar de ano"! 
E a escola ficou feliz? Nossa! 
Veja que aluno maravilhoso eu tenho! Ele consegue "ir bem nas provas, tirar 
boas notas e passar de ano"! E isso, lamentavelmente, ainda ajuda as falsas 
estatísticas educacionais do nosso país. 
Depois, incentivado por todo esse entusiasmo, a pobre vítima continua se 
esforçando para "ir bem nas provas, tirar boas notas e passar de ano”. 
O objetivo é unicamente passar de ano, não importa como, e faz isso até 
chegar ao final do ensino médio... 
...e, nesse momento, bate de frente num paredão de concreto chamado 
"vestibular" e, se tiver sorte, irá perceber que durante pelo menos sete anos de sua 
vida estudou para "ir bem nas provas, tirar boas notas e passar de ano", e 
nunca, nunca... 
...NUNCA ESTUDOU PARA APRENDER! 
Mas como? - você perguntará. - Se alguém tirou boas notas, isso não 
significa que ele aprendeu? 
Claro que não! Isso significa que ele se tornou, incentivado geralmente pela 
família e pela escola, um especialista em tirar boa nota! 
O pior de tudo é que essa especialização, muitas vezes, é obtida com o 
recurso da chamada "cola". 
Excluído o recurso da cola, sobra uma pergunta: como conseguir tirar uma 
boa nota, sem aprender? A resposta é simples: 
 
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 29 
ESTUDANDO EM CIMA DA HORA! 
Todo mundo estuda o mais em cima da hora possível. Alunos mais 
previdentes estudam no dia anterior. A maioria, no mesmo dia. Muitos... minutos 
antes! 
Mas por que estudar o mais em cima da hora possível. 
Mais uma vez, a resposta é simples: 
PARA NÃO DAR TEMPO DE ESQUECER! 
O esquema, portanto, consiste em estudar em cima da hora, colocar as 
informações no cérebro de forma absurdamente instável, fazer a prova e, logo em 
seguida esquecer tudo! 
Chegar a casa com uma boa nota e complementar essa farsa,deixando a 
família feliz. 
O que torna o sistema educacional brasileiro ruim é o fato da maioria das 
escolas serem ineficientemente burocratizada e não se preocupam em ensinar seus 
alunos em realmente aprender. 
Para essas "escolas," basta que a pequena vítima retenha as informações o 
tempo suficiente para tirar uma boa nota, de maneira a deixar os clientes (família) 
felizes e, assim, a escola também bate sua meta anual. Não estamos aqui culpando 
a categoria docente ok? Eles simplesmente jogam o jogo implantado pelos nossos 
governantes. 
(PIAZZI, Pierluigi. Aprendendo Inteligência. São Paulo: Aleph, 2008) 
Além do sistema educacional ineficiente, existe a parcela de culpa dos pais, 
cuja maioria não sabem educar seus filhos. E também culpa dos filhos em não 
obedecer e não querer estudar ou trabalhar. 
Vemos no Brasil que todos colocam a culpa em algo, menos na pessoa que 
cometeu o erro. 
Se uma pessoa estupra e mata, a culpa é da sociedade ou da 
desigualdade social, nunca a culpa é do bandido! 
Se o filho vai mal na escola, a culpa é do professor, e não dos pais que nunca 
acompanham os estudos com o filho, nem do filho que é rebelde, e não quer 
estudar. 
 
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 30 
Esta cultura do politicamente correto está resultando nas atrocidades que 
vemos atualmente. 
Poucas pessoas se levantam para mostrar onde estão os erros, ou assumir os 
erros, e assim preferem se enganar ou omitir, como um “bom” brasileiro. 
 
1.2 COMO EDUCAR 
 
Iremos contar uma história para demonstrar como educar. Para fazer o 
certo siga o exemplo do zelador, no caso abaixo. 
Numa escola pública estava ocorrendo uma situação inusitada: uma turma de 
meninas de 12 anos que usavam batom, todos os dias beijavam o espelho para 
remover o excesso. 
O diretor andava bastante aborrecido, porque o zelador tinha um trabalho 
enorme para limpar o espelho ao final do dia. Mas, como sempre, na tarde 
seguinte, lá estavam as mesmas marcas de batom... Um dia o diretor juntou o 
bando de meninas na casa de banho e explicou pacientemente que era muito 
complicado limpar o espelho com todas aquelas marcas que elas faziam. Fez uma 
palestra de uma hora. No dia seguinte as marcas de batom na casa de banho 
reapareceram... 
No outro dia, o diretor juntou o bando de meninas e o zelador na casa de 
banho, e pediu ao zelador para demonstrar a dificuldade do trabalho. 
O zelador imediatamente pegou um pano, molhou no vaso sanitário e passou 
no espelho. Nunca mais apareceram marcas no espelho! 
Moral da história: Há professores e há educadores. 
Não dê conselhos polidos e politicamente corretos. Faça as coisas 
acontecerem. 
 
É exatamente esta a nossa proposta. Seja pragmático: 
“Não importa a cor do gato, desde que ele cace o rato”: 
Esta frase foi proferida no final dos anos 70, por Deng Xiaoping (1904-1997), 
ela sinalizou uma gigantesca “virada” na história da República Popular da China. 
 
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 31 
Deng, o todo-poderoso sucessor do dirigente comunista chinês Mao Tse Tung 
(1893-1976), sinalizava a adoção do “pragmatismo”: o Estado chinês deveria, a 
partir de então, “flexibilizar” o processo deflagrado em 1949 por Mao, quando os 
comunistas tomaram o poder, e iniciar um processo de “modernização” econômica. 
Ou seja, não importava se o gato (Estado) fosse comunista ou capitalista, 
desde que resultasse em crescimento econômico, assim iniciou-se um regime misto 
entre comunismo e capitalismo, e abertura econômica. 
Foi um grande sucesso, basta verificar o resultado por meio da evolução do 
PIB Chinês: 
 
 
Moral da história: Não fique na teoria, foque nos resultados. 
 
Abaixo daremos exemplos reais que acontece no Brasil: 
É normal em banheiros das Universidades Federais encontrarmos a seguinte 
frase: “Mate um japonês, e garanta sua vaga na Federal”. 
Os japoneses são 2% da população de São Paulo, 7% dos vestibulandos nas 
Universidades Federais e 16% dos aprovados. 
A explicação para este fenômeno é que os pais destes alunos ensinam os 
filhos a estudar pelo exemplo e não com falsos moralismos. 
 
 
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Quer mais exemplos? 
Não é apenas questão de raça e cultura. Fortaleza, capital do CEARÁ, um dos 
estados mais pobres do Brasil, se transformou em referencia na área de EXATAS. 
Com um bom planejamento de três anos, conseguem abocanhar 25% das vagas 
para o ITA, na distante São Jose dos Campos SP. 
Repito. Com apenas 1,3% da população brasileira, abocanha 25% das vagas. 
Aprovou 30 dos 120 selecionados para o ITA em 2010. 
 
Outro grande exemplo: 
A corporação militar, geralmente integrada por pessoas oriundas das classes 
menos abastadas, não é melhor nem pior do que os demais grupos sociais. Apenas 
é diferente. Principalmente, em razão da peculiaridade do seu ofício que impõe um 
conjunto de valores no qual se baseia a mentalidade militar. 
 
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A principal diferença está na disciplina militar, que foi retratada por Camões, 
cuja placa com estes dizeres estão reproduzidas na Academia Militar das Agulhas 
Negras: 
A disciplina militar prestante 
Não se aprende, Senhor, na fantasia, 
Sonhando, imaginando ou estudando, 
Senão vendo, tratando e pelejando. 
(Luis Vaz de Camões em “Os Lusíadas”) 
 
Assim o militar se torna uma pessoa muito pragmática, que possui nele um 
permanente e concreto espírito de cumprimento do dever, na qual reside a 
grandeza militar. Ele percebe logo na entrada da carreira que para se formar na 
AMAN terá de abdicar de horas de sono, do conforto familiar (viverá em internato 
por 5 anos), irá pelejar muito para isto, colocando sua integridade física em risco, 
resultando em alguns casos em morte. 
 
Deste modo, o militar quando decide estudar para concurso, utiliza esta 
disciplina militar a seu favor, sabendo que vai ter de ralar, e não vai ficar só na 
teoria, ou na desculpite. Assim ele foca no cumprimento do dever, estuda “até a 
morte” e é aprovado. 
 
 
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Educadores e seus estímulos 
Os educadores (professores e pais) costumam tomar a iniciativa de 
reforçar o interesse dos jovens pelo estudo. Umas vezes, usam estímulos 
negativos ou castigos (censuras, ameaças...). Outras vezes, oferecem estímulos 
positivos ou prêmios (elogios, presentes...). 
Os bons educadores estão mais atentos aos esforços do aluno do que às 
classificações e sabem oferecer estímulos adequados à circunstância. Não 
hesitam em aplicar um castigo para travar comportamentos indesejáveis. Mas 
preferem encorajar, pois reconhecem que os prêmios, não os castigos, podem 
criar o gosto de aprender. 
 
Estudantes e seus estímulos 
Em contrapartida, o estudante não deve esperar tudo dos “empurrões” 
dados pelos educadores. Ele pode alimentar o seu interesse pelo trabalho, 
criando os seus próprios estímulos. 
Depois de terminar bem uma tarefa difícil ou conseguir uma boa nota, o 
estudante pode oferecer a si próprio algo que lhe agrade. Ver um bom 
programa de televisão, ir a uma festa ou ao cinema, dar um passeio, sair com os 
amigos— eis alguns exemplos de pequenas recompensas para o trabalho realizado. 
Parece simplista, mas é eficaz. Um incentivo, por pequeno que seja, traz um 
novo alento. O que importa é não se deixar cair na rotina de recompensar sempre 
e da mesma maneira todos os esforços. Os prêmios devem ser incentivos 
proporcionais ao esforço. 
Os prêmios não precisam ser materiais. O estudante pode considerar 
estimulo suficiente a satisfação pessoal de aprender coisas novas ou a alegria de 
agradar aos pais e professores ou ainda o prazer de conseguir respeito, estima 
e consideração por parte dos outros. 
 
Foque no futuro, não no presente 
Muitos estudantes vivem apenas o presente e não querem saber do 
futuro. Procedem melhor aqueles que têm o hábito mental de pensar no futuro e 
nas vantagens que os estudos podem proporcionar. Pensar no sucesso futuro pode 
ser um forte incentivo para o trabalho. 
 
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Um curso não dá emprego, mas dá mais hipóteses de saídas profissionais e 
de melhor salário. As pessoas habilitadas e competentes são mais procuradas e 
mais bem pagas. Isto acontece em todo o mundo. 
Um estudante responsável não estuda apenas pelo prazer dos prêmios ou 
pelo medo dos castigos imediatos. Ele sabe que não está a fazer um jeito aos 
professores ou à família. Ele acredita que está a construir o seu próprio futuro. 
É isso que o motiva. 
 
1.3 CUIDADOS COM OS PECADOS CAPITAIS 
 
Os pecados capitais levam ao inferno, os do concurso à reprovação, desânimo 
e desistência. Os pecados capitais são os seguintes: gula, soberba, inveja, 
preguiça, ira, luxúria, avareza. Vamos vê-los agora em sua manifestação 
"concursândica". 
A gula é a pressa de passar. Como sempre digo: concurso se faz não para 
passar, mas até passar. Assim, esqueça a pressa e comece a estudar com 
regularidade, planejamento e antecedência. Os concursos estão vindos aos montes, 
e continuarão assim. A aprovação é resultado de um processo longo, mas é algo 
que você - se trabalhar direito - pode contar. 
A soberba é a arrogância, o achar que já se é o "Sabe-Tudo", o "rei da 
cocada preta". Muitos candidatos inteligentes e bem formados são vítimas da 
soberba, ao passo que os menos capazes, mas esforçados, chegam lá, assim como 
na história da corrida da lebre com a tartaruga. A humildade nas aulas, no estudo, 
nas provas, em todo o processo, enfim, é o caminho para a glória. 
A preguiça. Nem é preciso escrever nada. A palavra é autoexplicativa. Mas 
deixe-me dizer uma coisa: eu sou meio preguiçoso. Só que sempre fazia o que 
devia ser feito, quando, me imaginava desempregado e sem grana, caso deixasse a 
preguiça me dominar. 
A inveja acontece quando o concurseiro fica vigiando a vida, as notas e as 
coisas boas que os outros possuem ao invés de ir resolver a própria vida. É 
impressionante como as pessoas pecam ao se compararem com os outros e 
dedicarem-se à reclamação e à autocomiseração em vez de estudarem e treinarem. 
A ira representa deixar-se estourar, ou desanimar, pela enorme quantidade 
de fatos que têm justificadamente esse condão: cansaço, carteiras duras (do curso 
 
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e a sua), dificuldades com a família, com a matéria, os absurdos ou fraudes em 
concursos, taxas de inscrição abusivas etc. haja paciência! (ops! Estamos falando 
de pecados e não de virtudes...). Nessas horas, não adianta irar-se. O jeito é ir 
estudar, pois um dia a gente passa, apesar de tudo. 
A luxúria é talvez o maior pecado. Veja nela o lazer exagerado, as viagens, 
passeios, baladas e tudo o mais que é delicioso, um luxo, e que nos tira tempo para 
estudar e treinar. Pois bem, equilibrar estudo e lazer, administrar bem o tempo e 
saber estabelecer as prioridades é essencial para chegar ao reino dos céus, digo, da 
nomeação. 
A avareza tem duas manifestações. A primeira, do candidato, quando 
economiza nos investimentos necessários para ser aprovado. Vale a pena escolher 
os melhores livros, cursos e gastos, que incluem até mesmo os exames de saúde 
para estar bem e enfrentar a maratona dos concursos. A segunda avareza, a pior 
delas, ocorre quando o cidadão passa e deixa de utilizar o cargo e os poderes e 
competências dele para o bem da coletividade. Não sejamos avaros com o país, 
nem com o povo que o (e nos) sustenta. Ao passar, para não ser blasfemo, herege 
ou apóstata, é preciso devolver ao povo o quanto nós custamos. Isso pode ser feito 
com trabalho, eficiência, simpatia, honestidade e entusiasmo. Cumprir o dever, e se 
puder, um pouco mais. 
 (DOUGLAS, William. Quais os sete pecados capitais que o concurseiro não deve cometer. Disponível em: 
https://www.pciconcursos.com.br/comopassar/quais-sao-os-sete-pecados-capitais-que-o-concurseiro-nao-deve-
cometer. Acesso em: 06 ago. 2015.) 
 
1.4 ESTUDANDO COM QUALIDADE 
 
Estudo não é questão de quantidade, mas de qualidade. 
Passar não tem relação com a quantidade de tempo em que você passou 
estudando, se você estudar errado, este tempo não contará. Não é à toa que 
vemos pessoas estudarem 10 anos para a prova da OAB e não passar. É preciso 
estudar com qualidade e saber fazer prova. Isto mesmo, muitas vezes ocorre de 
um candidato saber menos que o outro, mas por ter as malícias de prova, consegue 
maior pontuação no concurso. 
Neste quesito, concurso não tem relação alguma com dominar mais a 
matéria, não adianta ficar estudando a Constituição da Alemanha, sendo que esta 
matéria não vai cair na prova, na parte de Direito Constitucional. Você tem de 
 
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saber estudar, e estudar o que cai, pois o candidato que tem o melhor desempenho 
no momento da prova é o que irá passar. 
Concurso é isto, passa quem marca mais a questão correta, nem 
sempre quem sabe mais, muito menos quem estuda mais. 
A disputa por uma vaga na tão sonhada carreira pública está cada vez mais 
acirrada. Com isso cresce também a procura por orientações e acompanhamentos 
específicos na preparação para concursos. 
Procurando o ideal de horas de estudo 
Segue abaixo trechos da obra de William Douglas, Como passar em provas e 
Concursos: 
A ideia normal de quem está estudando é a de saber qual o número ideal de 
horas de estudo para se alcançar sucesso. É por essa razão que uma das perguntas 
que mais ouço é: 
“Quantas horas você estudava por dia?” 
Já ocorreu de um aluno me perguntar quantas horas eu estudava, pois ele, já 
que não era tão inteligente quanto eu, estudaria o dobro e, assim, passaria no 
concurso. Obviamente, disse a ele: 
1) que não existe isto de mais ou menos inteligente, mas sim a pessoa usar 
ou não a inteligência que todos temos e, 
2) que o importante não era quantas horas eu estudei, mas quantas ele 
poderia estudar. 
Embora equivocado quanto ao método, repare que esse aluno tinha um 
objetivo e estava “matutando”, pensando em como chegar lá. Isso é positivo. O 
fato de estar equivocado foi resolvido, pois, além de ele estar procurando soluções, 
ele fez perguntas. E só quem pergunta (ao professor ou aos livros) pode obter 
respostas. 
O importante é o seu horário. Perguntar quantas horas outra pessoa estudava 
não tem utilidade porque ninguém tem sua vida igual à de outrem: uns trabalham, 
outros não; uns vão à igreja, outros não; uns são solteiros, outros casados, outros 
mais ou menos; uns têm filhos, outros não, O que adiantasaber é quantas horas 
você estuda, ou, mais, quantas pode estudar por dia ou por semana. O mais 
importante é que você aproveite ao máximo suas horas disponíveis para estudos. 
 
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Além do mais, o certo é perguntar, primeiro, como estudar e, depois, quantas 
horas você pode aproveitar para estudar. O número ideal de horas para se 
estudar é: o maior número de horas que você puder, mantida a qualidade 
de vida e do estudo. Esse é o número. 
Em geral, o aluno pensa que atividades essenciais significam "perder tempo" 
e que "ganhar tempo" é estudar o tempo todo. Saber estudar é muito mais do que 
definir horas de estudo. É definir a qualidade do estudo e o equilíbrio 
adequado entre as atividades de estudo, lazer, descanso, trabalho, etc. 
Quantidade x Qualidade do Estudo. Como tudo na vida, importa mais a 
qualidade do que a quantidade. Há quem estude doze horas por dia e seu resultado 
prático seja inferior ao de outro que estuda apenas umas três horas por dia. Por 
quê? Por causa de inúmeros fatores, como a concentração, a metodologia e o 
ambiente de estudo. Mesmo assim, os estudantes e candidatos preocupam-se 
apenas com "quantas horas” ele ou o colega estuda por dia, e quase não se vê a 
preocupação com o “como” se estuda. 
Quem se preocupa apenas com “quantas” horas se estuda, esquece-se do 
desperdício de tempo de estudo por causa de sua baixa qualidade. 
Como ensinou Deming (obra citada), “a produtividade aumenta à medida 
que a qualidade melhora”, pois há menos retrabalho (fazer de novo o que 
foi malfeito), pois há menos desperdício. 
Quantidade x Qualidade x Qualidade + Qualidade. Embora a qualidade seja o 
mais importante, é óbvio que você precisa dedicar uma quantidade de tempo para 
estudar. Pode-se estudar 2 horas por dia, não estude apenas “uma com qualidade" 
e desperdice a outra; estude as duas com qualidade. Se João estuda uma hora com 
qualidade e José duas horas sem qualidade, João estudou mais. 
Uma das vantagens de estudar para um concurso é que até passar você 
sacrifica uma considerável parte do seu tempo, mas após sua aprovação pode 
refazer seu horário do jeito que preferir. Pode até voltar a fazer o que fazia, só que 
com sua vida profissional resolvida, já curtindo o seu sucesso e, é claro, com mais 
status e dinheiro no bolso. 
Uma hora de estudo com qualidade vale mais do que 5 horas de 
estudo sem qualidade. Contudo, cinco horas de estudo com qualidade 
valem mais do que 1 hora de estudo com qualidade. Assim, você deve 
reservar o maior tempo possível para estudo, apenas com o cuidado de 
separar tempo para descansar, relaxar, etc. 
 
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O resultado da soma da quantidade com a qualidade pode ser expresso pelo 
que se lê em II Coríntios 9:6: “Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e 
aquele que semeia em abundância, em abundância também ceifará”. 
 
FÓRMULA DO TEMPO REAL DE ESTUDO 
Para demonstrar a importância da qualidade e facilitar ao aluno a 
identificação e seu real tempo de estudo, segue uma fórmula simples, mas que 
indica se alguém está ou não desperdiçando tempo. Tempo, além de valer dinheiro, 
é algo que depois de gasto não volta mais. Eis a fórmula: 
TRE = THE x NC x QE 
Onde, 
TRE - Tempo Real de Estudo 
THE - Tempo Horário de Estudo (medido em minutos ou horas) 
NC - Nível de Concentração 
QE - Qualidade do Estudo. 
Em suma, só é possível definir quanto tempo uma pessoa estudou se 
multiplicarmos o tempo de estudo em minutos ou horas pelo nível de concentração 
e pela qualidade do estudo. 
É correto dizer que o Nível de Concentração-NC está contido no conjunto de 
características da Qualidade de Estudo - QE. Coloquei o NC em separado para frisar 
o seu valor. 
Assim "'Estudar muito” não é uma questão de número de horas, 
mas de número de horas realmente aproveitadas”. 
(DOUGLAS, William. Como passar em provas e concursos. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2008.) 
Sempre que possível irei fazer menção à vida militar, não vejo melhor 
escola do aprendizado. Nesta passagem podemos exemplificar a 
necessidade de estudar melhor na rotina acadêmica que tínhamos no 
internato. Acordávamos às 5 horas e a rotina de atividades se prolongava 
por diversas vezes até altas horas da noite. Então, mesmo que 
 
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quiséssemos não tínhamos tempo para estudar quantidade, éramos 
obrigados aprender a “estudar melhor”. 
Portanto, o conselho correto não é estude mais, mas sim estude melhor! 
Estudando melhor, você irá se tornar cada vez mais inteligente, mais criativo, mais 
culto. As boas notas e os diplomas serão uma consequência, e não uma finalidade. 
Local de Estudo 
Segue abaixo algumas dicas sobre o local de estudo: 
 cadeira confortável; 
 suporte para livros; 
 pouco ruído; 
 se não for possível silêncio  biblioteca; 
 telefones desligados; 
 água próxima; 
 pedir para não ser incomodado. 
 
Exemplo abaixo: 
 
 
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Sono 
O sono ocorre por três razões básicas: 
1. A matéria é muito chata; 
2. Você está muito cansado; ou 
3. Está na hora de dormir. 
 
No primeiro caso, mude a abordagem da matéria e enfrente sempre. No 
segundo caso, não estude com sono! Estude em pé, falando, tome banho frio, 
durma rápidos 15 ou 20 minutos e volte para o batente, pode até se dar uns tapas 
na cara no estilo BOPE, rs. No terceiro caso, vá dormir, você precisa descarregar 
sua memória RAM, você verá isto mais a frente em como funciona seu cérebro. 
Mínimo de 8 horas de sono por dia, mínimo mesmo. Não vire a noite estudando, 
reduza os estimulantes e o café durante a noite. Pessoal, estamos falando aqui do 
homem médio que tem um bom tempo durante o dia para se dedicar aos estudos, 
ok? 
BIZÚ: As aulas devem ser estudadas e revisadas no mesmo dia, antes que 
se passe uma noite de sono! 
Ao estudar/revisar antes da fase do sono, ele está avisando seu cérebro de 
que aquele assunto foi alvo de atenção; consequentemente, não deverá ser jogado 
na lata do lixo na hora de limpar o sistema límbico. 
 
O seu perfil de estudante 
Verifique o seu perfil de estudante, respondendo, com toda a sinceridade, ao 
teste que, abaixo, lhe propomos. 
Assinale com X o quadrado (SIM ou NÃO) que melhor corresponde ao seu 
caso particular. Não ceda à tentação de assinalar o que acha preferível, mas apenas 
o que, de fato, se passa contigo. 
Este simples teste pode ajudá-lo a refletir sobre os seus hábitos de trabalho, 
individual e em grupo. 
 
 
 
 
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PERGUNTAS SIM NÃO 
1. Acontece, com frequência, de ser surpreendido pela falta de 
tempo para se preparar para as provas? 
 
2. Tem o hábito de fazer o seu horário pessoal de estudo? 
3. Dedica ao estudo individual mais de cinco horas, em média, 
por semana? 
 
4. Necessita de estímulos (prêmios ou castigos) para cumprir 
os seus deveres? 
 
5. Desanima facilmente perante uma tarefa mais complexa? 
6. Desinteressa-se pelas disciplinas que não correspondem as 
suas motivações ou expectativas? 
 
7. Procura, sempre que possível, a

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