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Tabagismo e suas consequências

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Tabagismo
 Através de estudos sabe-se que 90% dos fumantes iniciaram o uso do tabaco até os 19 anos e 50% dos que experimentaram 1 cigarro se tornaram fumantes na vida adulta, portanto, o adoecimento e a morte causada pelo tabagismo se manifestam entre adultos, mas se inicia na infância.
 Em 1989, o Instituto Nacional do Câncer (INCA), em parceria com as secretarias de Saúde estaduais e municipais e de vários setores da sociedade civil, instituiu o Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT), que tem como proposta diminuir o início do hábito de fumar entre jovens e os riscos do tabagismo passivo, além de ampliar o seu abandono. As diretrizes do PNCT guiam suas estratégias de forma a atuar sobre determinantes sociais e econômicos que favorecem a expansão do consumo de tabaco reduzindo a iniciação do tabagismo e aumentar a cessação de fumar entre jovens; e proteger de todos dos riscos do tabagismo passivo
 O fumo constante é uma doença que pode acarretar outras e já é considerado um problema de saúde pública. Isso porque o tabagismo está diretamente ligado a uma série de doenças comuns nos atendimentos públicos, além de altas taxas de mortalidade.
 Conforme informações do Instituto Nacional do Câncer (INCA), problemas como hipertensão arterial, aneurismas arteriais, úlcera do aparelho digestivo; infecções respiratórias; trombose vascular; osteoporose; catarata; impotência e infertilidade; menopausa precoce e complicações na gravidez podem ser respostas ao vício em cigarros. Além disso, o câncer no pulmão não pode ser negligenciado. De acordo com levantamento do INCA, os tumores pulmonares estão entre os mais frequentes no público masculino, perdendo em frequência apenas para os de próstata. No entanto, são os que mais matam homens no país. No grupo feminino o câncer de pulmão é menos frequente, mas a letalidade é alta, ficando atrás do câncer de mama e do colo uterino.
CONCLUSÃO: O uso continuo do tabaco tende a aumentar globalmente. Para alcançar reduções sustentáveis na mortalidade e na morbidade relacionadas às doenças causadas pelo tabaco, o Brasil deve continuar a investir no PNCT, focalizando na Atenção Primária, nas ações destinadas a evitar a iniciação e nas destinadas à cessação, o que exige financiamento e fortalecimento dos programas estaduais e municipais.
Padrão de Projeção da Mortalidade 
Diretrizes para abordagem e tratamento do tabagismo 
Métodos para os quais EXISTEM EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS sobre sua eficácia na cessação do tabagismo
 ABORDAGEM DO TABAGISTA
 FARMACOTERAPIA 
Essa abordagem não visa apenas a parada do fumo. Visa principalmente a manutenção da abstinência. Foco principal é o desenvolvimento de habilidades para enfrentar as situações facilitadoras da recaída -– PREVENÇÃO DA RECAÍDA 
PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DO TABAGISMO 
Conteúdo das sessões 
SESSÃO 1: Entender por que se fuma e como isso afeta a saúde 
SESSÃO 2: Os primeiros dias sem fumar 
SESSÃO 3: Como vencer os obstáculos para permanecer sem fumar 
SESSÃO 4: Benefícios obtidos após parar de fumar P
FARMACOTERAPIA 
Objetivos:
Minimizar os sintomas da síndrome de abstinência E facilitar a abordagem do tabagista. 
Consenso sobre Tratamento e Abordagem do Fumante – MS/INCA 2000 Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – Dependência à Nicotina – SAS/MS 2004 Pacientes que fumam 20 ou mais cigarros por dia; ou Pacientes que fumam o 1º cigarro até 30 minutos após acordar e fumam, no mínimo 10 cigarros por dia; ou Pacientes com Teste de Fagerström igual ou maior do que 5; ou Pacientes que tentaram parar com abordagem cognitivocomportamental, e não conseguiram devido a sintomas de abstinência insuportáveis; ou Critério clínico, não havendo contra-indicações clínicas. 
Diretrizes Clínicas sobre Tabagismo – AMB/CFM/ANS 2009 
Todo paciente fumante, exceto: •Fumantes de menos de 10 cigarros por dia; •Gestantes •Adolescentes •Usuários de tabaco sem fumaça •Contra-indicação médica 
MEDICAMENTOS UTILIZADOS ATUALMENTE NO PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DO TABAGISMO 
Terapia de Reposição de Nicotina:
 -adesivo transdérmico -goma de mascar -pastilha Bupropiona 
Referencias:
http://portal.saude.sp.gov.br/resources/ses/perfil/profissional-da-saude/homepage//tratamento_fumo_consenso.pdf
http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/acoes_programas/site/home/nobrasil/programa-nacional-controle-tabagismo/programa-nacional

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