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APOSTILA CONTABILIDADE GERENCIAL II - Desmonstrações

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CONTABILIDADE GERENCIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila II 
 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE GERENCIAL 
 
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curso: Administração 
Série: 2º Período 
 
 
 
11/08/2015 
 
 
 
 
 
 
 
 2 
 
Balanço Patrimonial – BP 
 
Conceito 
 
É muito importante para a análise saber que o Balanço Patrimonial é uma fotografia estática da 
empresa em 31 de dezembro de um determinado ano. Essa espécie de “fotografia” apresenta as 
contabilizações da empresa de acordo com as normas contábeis, que atualmente está são 
regidas pela Lei nº 11.638/07 (conhecida como Lei das SAs). Ao final do período de apuração 
(31/12), podemos identificar os saldos remanescentes para composição do Ativo, Passivo e 
Patrimônio Líquido. 
 
Ativo 
 
Caro(a) estudante, para simplificar a estrutura do balanço, o ativo pode ser definido como os bens 
e direitos que uma empresa (pessoa jurídica) possui. Conforme orientação da Lei das SAs, a sua 
estrutura deve respeitar o grau de liquidez do maior para o menor, ou seja, as contas que podem 
ser transformadas em dinheiro mais rápido para a empresa devem constar primeiro no Ativo, 
posteriormente as contas com menor grau de liquidez. 
 
Passivo 
 
Muita atenção caro(a) aluno(a), pois para compreender bem a estrutura do balanço devemos 
também conhecer as obrigações da empresa, que são apresentadas pelo Passivo. O passivo, 
podemos entender como as obrigações de uma empresa (pessoa jurídica), estes são valores que 
se encontram investidos no Ativo da empresa. Também classificamos o passivo pelo seu grau de 
exigibilidade, as dívidas que devem ser honradas primeiro (curto prazo) são apresentadas 
primeiro no lado do passivo. 
 
Patrimônio Líquido (PL) 
 
Por fim, mas não menos importante, temos o Patrimônio Líquido, que é o primeiro item que temos 
na abertura da empresa, pois uma de suas contas, Capital Social, é apresentada como o dinheiro 
do sócio na abertura da empresa. Todo valor contabilizado no Patrimônio Líquido pode ser 
reconhecido como sendo do sócio e proprietário da empresa. 
 
A Importância do Balanço 
 
Pelas importantes informações de tendência que podem ser extraídas de seus diversos grupos de 
contas, o balanço servirá como elemento de partida indispensável para o conhecimento da 
situação econômica e financeira da empresa. Daí a necessidade de resumo apresentando os 
dados de forma adequada, que permita o conhecimento da situação patrimonial e das varia- ções 
ocorridas durante determinado período. Essa tarefa é fácil com o uso do plano de contas, 
obedecendo aos critérios de realização e exigibilidade. 
 
A importância do Balanço consiste na visão: ƒ 
Das origens dos recursos; ƒ 
Das aplicações dos recursos; ƒ 
De quanto desses recursos são devidos a terceiros; ƒ 
Do grau de endividamento da empresa, da liquidez e da proporção do Capital Próprio; ƒ 
Outras análises, que serão estudadas mais adiante. 
 
 3 
 
 
Critérios de Classificação dos Elementos Patrimoniais: 
 
Segundo Matarazzo (2007), no Brasil, as empresas costumam utilizar um Plano de Contas que 
atenda a suas necessidades operacionais, portanto não existe um padrão para as empresas. A 
Lei, apenas, disciplina de forma geral a função e a ordem dos vários grupos que compõem o 
Ativo, Passivo e P. Líquido, como segue. Segundo Matarazzo (2007), podemos classificar o Ativo 
em três grandes grupos: Ativo Circulante, Ativo Não Circulante (Realizável a Longo Prazo) e Ativo 
Permanente, os quais são apresentados em ordem decrescente do grau de liquidez (realização), 
de acordo com a Lei das SAs. 
 
Ativo Circulante: 
 
Todas as contas de grande rotação são apresentadas no Balanço como ativo circulante. Dessa 
maneira, todas as contas de liquidez imediata, ou que se convertem em dinheiro em curto prazo, 
serão classificadas nesse grupo. Considera-se curto prazo todos os valores cujos vencimentos 
ocorrerão até o final do exercí- cio seguinte ao encerramento do balanço, ou do ciclo operacional 
da empresa, no caso deste ser superior a um ano (exercício social). 
 
O ativo circulante, por sua vez, divide-se nos seguintes subgrupos: ƒ 
Disponível; ƒ 
Aplicações Financeiras; ƒ 
Valores a Receber a Curto Prazo ou Realizável a C. Prazo; ƒ 
Estoques. 
 
O ativo não circulante: é a soma do realizável a longo prazo e o permanente. 
Entende-se por longo prazo todos os valores a vencer acima do período de 365 dias, ou seja, um 
ano. 
 
Realizável a Longo Prazo: 
 
A contabilização neste grupo de conta pode ser definida como todos os diretos de recebimentos 
de valores que superam o exercício subsequente (superior a um ano). 
 
Ativo Permanente 
Segundo Matarazzo (2007), o ativo permanente representa o último grupo do ativo, ele possui o 
menor grau de liquidez. Conforme sua nomenclatura, são recursos aplicados em bens ou direitos 
não destinados à comercialização, ou seja, à circulação econômica, permanecendo na empresa. 
O ativo permanente é dividido em três subgrupos: investimentos, imobilizado e intangível. 
 
Investimentos: trata-se de um subgrupo que se caracteriza pelos vários direitos de suas contas, 
sua particularidade em relação aos outros grupos está que ele não se destina à manutenção da 
atividade da empresa ou a negociações. 
 
 4 
Imobilizado: refere-se a bens tangíveis destinados à operação da empresa ou suporte à 
operação da empresa. Para identificarmos um item como Ativo Imobilizado, ele deve respeitar ou 
possuir pelo menos quatro características: ƒ 
Destinado à operação da empresa; ƒ 
Não são destinados à venda; ƒ 
Sua vida útil deve ser superior a um ano; ƒ 
Possuir valor mínimo de R$1.200,00 conforme Legislação Atual em vigor desde 01/01/2015. 
 
Intangível: São Intangíveis os bens que não podem ser tocados ou vistos, já que são incorpóreos 
(não tem corpo). Eles possuem valor econômico mas carecem de substância física (material), 
tendo o valor patrimonial nos direitos de propriedade imaterial que são conferidos a seus 
possuidores. 
 
PASSIVO CIRCULANTE 
 
Refere-se às obrigações de curto prazo, ou seja, obrigações que deverão ser liquidadas dentro do 
exercício social seguinte ao encerramento do balanço. O passivo circulante também pode ser 
dividido em vários subgrupos. Ocorre dentro do mesmo exercício social, ou dentro do mesmo ano. 
 
PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 
 
O exigível a longo prazo também pode conter vários subgrupos, ele vai respeitar a particularidade 
e a necessidade de cada empresa, no Passivo Exigível a Longo Prazo. 
Entende-se por longo prazo todos os valores a vencer acima do período de 365 dias, ou seja, um 
ano. 
 
 
 5 
 
 
COMO SE LEVANTA O BALANÇO 
 
Para isso devemos seguir os seguintes itens: Levantamento de Balancete de Verificação do 
razão do último mês ou período; ƒ Ajuste das contas; 
 
Balancete de Verificação: Demonstrativo para verificação da igualdade do resultado entre os 
saldos credores e devedores das contas do razão contábil, por isso chama-se Balancete de 
Verificação, ou apenas Balancete. 
 
 
O levantamento do Balancete de Verificação do razão é o ponto de partida no encerramento do 
Balanço e consiste na verificação da exatidão matemática dos saldos das contas. Tal verificação 
abrange todas as contas (ativo, passivo e resultado). Caso haja divergência nos saldos será feito 
o que se chama de conciliação das contas para o devido ajuste. 
Ajuste de Contas: A escrituração contábil respeita a convenção contábil. Segundo Iudícibus 
(1998), o ajuste das contas é um dos trabalhos mais importantes do levantamento do balanço, 
 6 
através da análise das demonstrações financeiras podemos verificar a real Situação Patrimonial e 
do Resultado da empresa. 
 
Encerramento das Contas de Resultado:Do ponto de vista contábil, as contas dividem-se em dois grupos: ƒ 
As Contas Patrimoniais (ativo, passivo e PL); ƒ 
As Contas de Resultados (despesas e receitas). 
 
As patrimoniais aparecem no Balanço sempre com seus saldos, de maneira cumulativa, ou seja, 
não são encerradas no processo de levantamento do balanço. As de resultado são encerradas a 
cada fechamento de exercício social, iniciando com saldo “Zero” no período seguinte, ou seja, 
seus saldos são transferidos através de lançamentos contábeis para a conta de Apuração de 
Resultado (Resultado do Exercício), cujo saldo (diferença despesas x receitas) é transferido para 
a conta Lucro/Prejuízo Acumulado, que é mostrada no balanço como indicadora da variação 
patrimonial no decorrer da vida da empresa. A conta Lucros ou Prejuízos Acumulados representa 
o único elo entre as contas do Balanço e as do Resultado do Exercício. 
 
Demonstração do Resultado do Exercício - DRE 
 
Elaborada simultaneamente com o balanço patrimonial, constitui-se em relatório sucinto das 
operações realizadas pela empresa em determinado período de tempo. Desta demonstração 
extrai-se um dos valores mais importantes às pessoas nela interessadas: o resultado líquido do 
período, lucro ou prejuízo. 
O lucro (ou prejuízo) é resultante de receitas, custos e despesas incorridos na empresa no 
período e apropriados segundo o regime de competência, ou seja, independentemente de que 
tenham sido esses valores pagos ou recebidos. O objetivo da contabilidade, com a DRE 
juntamente com o balanço, é mostrar a situação patrimonial e econômico-financeira da empresa. 
A demonstração do Resultado do Exercício mostra como a empresa se comportou em termos de 
Receitas e Despesas, durante certo período de tempo, em geral de um ano. Na demonstração 
deve constar o período de tempo considerado. 
 
Estrutura DRE: 
 7 
 
 
 
Notas Explicativas: 
 
A elaboração das demonstrações citadas e mais as notas explicativas representam a última etapa 
do levantamento do balanço e consequentemente da sequência dos procedimentos contábeis.

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