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Doenças exantemáticas por Rodrigo Brandão TABELA DE DOENÇAS EXANTEMÁTICAS Doença Epidemiologia Etiologia Transmissão Incubação Contágio Quadro Clínico Complicações Diagnóstico Tratamento Prevenção Vacina se houver) Sarampo Acomete não vacinados de qualquer idade. Alta contagiosidade. Notificação compulsória. Morbillivirus Paramixoviridae) Aerossóis respiratórios 813 dias 2 dias antes a 4 dias após exantema Febre alta, exantema maculopapular, tosse, coriza, conjuntivite, manchas de Koplik Pneumonia, otite, encefalite, parto prematuro, panencefalite subaguda Clínico + sorologia IgM Sintomático, Vitamina A, colírio com ATB se conjuntivite Vacina SC (tríplice vir dose 0 6 meses), 1ª (12m), 2ª d 15m, como tetraviral). Adultos até sem dose: doses. De 59a: 1 dose Contraindic na gestaçã Escarlatina Crianças em idade escolar, principalmente. Estreptococo β- hemolítico grupo A (bactéria) Gotículas, secreções orais ou nasais 17 dias Durante fase aguda Febre, odinofagia, exantema puntiforme vermelho, língua em framboesa, face pálida ao redor da boca Otite, febre reumática, glomerulonefrite, meningite Clínico Penicilina ou eritromicina (alérgicos), hidratação Sem vacin Prevenção higiene, ev contato e afastar por após início ATB. Rubéola Acomete não vacinados. Doença erradicada no Brasil. Notificação compulsória. Rubivírus Togaviridae) Perdigotos, contato com secreções 1421 dias Pouco antes até 7 dias após exantema Exantema róseo, adenopatia cervical e retroauricular, febre baixa, conjuntivite, sinais de Forchheimer e Theodor Rubéola congênita (surdez, catarata, cardiopatia), encefalite, púrpura Clínico Suporte e sintomáticos Vacina SC (tríplice vir 1ª dose aos 12m e 2ª d aos 15m (tetraviral). Mesma indicação d sarampo. Roséola Infantil Crianças entre 6m e 6a, mais comum 2 anos Herpesvírus humano 6 e 7 Perdigotos (via aérea) 515 dias Durante a febre (fase de viremia) Febre alta abrupta, BEG, exantema após a febre iniciar no tronco, duração curta (horas a 2 dias), sem descamação Convulsão febril, encefalite (raro) Clínico Suporte, sintomáticos, observação Sem vacin Isolamento necessário Eritema Infeccioso Crianças de 5 a 15 anos (escolares) Parvovírus B19 Aérea e transplacentária 421 dias 57 dias antes do exantema Exantema “face esbofeteada ,ˮ rendilhado em MMSS, rash recorrente com estresse/sol, sintomas leves Crise aplástica (em anemias), morte fetal, artrite Clínico + sorologia IgM B19 Suporte: hidratação, antitérmicos e analgésicos Sem vacin Isolamento desnecess Mononucleose Infecciosa Crianças e adolescentes. Transmissão por saliva ("doença do beijo"). Alta prevalência. Epstein-Barr Virus Herpesvírus 4 Saliva (doença do beijo) 46 semanas Prolongado 1 ano) Fadiga, febre, linfadenopatia, exantema se uso de betalactâmico, esplenomegalia, amigdalite purulenta Ruptura esplênica, encefalite, anemia hemolítica, ↑ TGO/TGP Clínico + sorologia IgM anti-VCA, IgG anti-EBNA Suporte, corticoide em casos graves, evitar atividade física intensa (risco baço) Sem vacin Evitar compartilh saliva (cop talheres). Doenças exantemáticas 1 Doença Epidemiologia Etiologia Transmissão Incubação Contágio Quadro Clínico Complicações Diagnóstico Tratamento Prevenção Vacina se houver) Enteroviroses Mais comum em crianças pequenas. Maior prevalência primavera–outono. Enterovírus Coxsackie A/B, Echovírus) Fecal-oral e respiratória 36 dias Prolongado (> semanas) Febre, manifestações respiratórias, exantema variado (morbiliforme, escarlatiniforme), herpangina, mão-pé-boca, lesões vesiculares em cavidade oral e extremidades Meningite asséptica, miocardite, complicações em imunossuprimidos Clínico Sintomático; higiene das mãos fundamental Sem vacin Prevenção higiene rigorosa e cuidado co fraldas e secreções Varicela Catapora) Crianças de 1 a 14 anos. Altamente contagiosa. Vírus Varicela- zóster Aérea, contato direto, transplacentária 1416 dias 12 dias antes até 6 dias após vesículas Exantema polimórfico (máculas, pápulas, vesículas, pústulas, crostas), centrípeto, pruriginoso, possível em mucosas Pneumonia, encefalite, varicela hemorrágica, Síndrome de Reye, varicela congênita, zóster precoce Clínico + imunofluorescência de vesícula Sintomático leve; AAS contraindicado; Acyclovir se risco RN, gestante, imunossuprimido) Vacina var (tetraviral) dose aos 1 SUS, 2ª d isolada aos anos. Pós- exposição: anti-VZV e até 48h pa grupo de r Febre Maculosa Adultos 2059 anos, homens, áreas rurais com carrapatos/capivaras. Letalidade elevada. Rickettsia rickettsii (bactéria) Picada de carrapato infectado 312 dias Durante a infecção Febre alta, cefaleia, mialgia, exantema que inicia periférico e se torna petequial, pode ulcerar, prostração Choque séptico, insuficiência renal, hemorragias, óbito Clínico + sorologia RIFI após 7º dia) Doxiciclina 1ª escolha); cloranfenicol 2ª linha) Sem vacin Repelentes evitar área com carrapatos de roupas protetoras. TABELA DE CONDIÇÕES RELACIONADAS ÀS DOENÇAS EXANTEMÁTICAS Condição Características Clínicas Etiologia / Fisiopatologia Diagnóstico Conduta / Tratamento Observações Importantes Doença de Kawasaki Febre 5 dias, conjuntivite bilateral, língua em morango, exantema polimórfico, linfonodomegalia cervical, descamação periungueal Vasculite de vasos médios, provável resposta imune pós-infecção Clínico PCR, VHS, plaquetas ↑, ecocardiograma Imunoglobulina IV AAS (doses moderadas/altas), corticoide se grave Principal causa de cardiopatia adquirida na infância. Dif. com escarlatina. Doença Mão-Pé- Boca Vesículas dolorosas em boca, mãos e pés, febre, lesões em nádegas, ulcerações orais Coxsackie A16 Enterovírus) Clínico Sintomáticos (analgésicos, antitérmicos), hidratação, boa higiene Autolimitada. Muito contagiosa em creches e escolas. Síndrome da Varicela Congênita Cicatrizes, hipoplasia de membros, microftalmia, catarata, retardo mental, baixo peso ao nascer Infecção fetal por Varicela- zóster, principalmente no 1º ou 2º trimestre História materna + achados clínicos no RN sorologias fetais/maternas Suporte neonatal. Imunoglobulina específica para gestante exposta e sem imunidade Prevenção com vacinação materna e Ig em gestantes expostas. Síndrome das Luvas e Meias Exantema purpúrico e simétrico nas mãos e pés, indolor, pode atingir bochechas e nádegas Parvovírus B19 Clínico Autolimitada. Suporte sintomático Resolução espontânea em 12 semanas. Síndrome de Reye Encefalopatia aguda + disfunção hepática (↑ amônia, TGO/TGP, vômitos persistentes, sonolência, convulsões, coma Uso de AAS em infecções virais (catapora, influenza) em crianças Clínico + ↑ amônia, hipoglicemia, TGO/TGP ↑, punção lombar normal Suporte intensivo: estabilização, manejo de edema cerebral, correção metabólica Evitar AAS em crianças com infecções virais. Letalidade elevada se não tratada precocemente. ÍNDICE TABELA DE DOENÇAS EXANTEMÁTICAS TABELA DE CONDIÇÕES RELACIONADAS ÀS DOENÇAS EXANTEMÁTICAS Sarampo Epidemiologia Etiologia e transmissão Tempo de incubação Tempo de contágio Quadro clínico Complicações Diagnóstico Tratamento Prevenção Escarlatina Epidemiologia Etiologia e transmissão Tempo de incubação Tempo de contágio Quadro clínico Complicações Diagnóstico Tratamento Dose e Duração do Tratamento Penicilina Eritromicina Prevenção Rubéola Epidemiologia Etiologia e transmissão Transmissão Tempo de incubação Tempo de contágio Quadro clínico Complicações Diagnóstico Doenças exantemáticas 2 Sarampo Epidemiologia ● São suscetíveis todas as pessoas não vacinadas e/ou que não tiveram a doença ● Doença de notificação compulsória Etiologia e transmissão ● Vírus Morbillivirus (família Paramixoviridae) transmitido via aerossóis respiratórios de 4 a 6 dias antes do exantema → sendo maior dois dias antes e dois dias após ● O vírus vacinal não é transmissível Tempo de incubação ● 813 dias Tempo de contágio ● 2 dias antes a 4 dias depois do surgimento do exantema Quadro clínico ● Febrealta 38,5ºC, exantema maculopapular generalizado, tosse, coriza, conjuntivite e manchas de koplik (enantema patognomônico de aspecto azul-esbranquiçado localizado na mucosa bucal, antecedendo ao exantema) Isolamento Tratamento Exantema súbito (roséola infantil) Epidemiologia Etiologia e Transmissão Tempo de incubação Tempo de contágio Quadro Clínico Diagnóstico Tratamento Prevenção Eritema infeccioso Epidemiologia Etiologia e Transmissão Tempo de incubação Tempo de contágio Quadro Clínico Sintomas prodrómicos iniciais (viremia) Sintomas mais tardios (resolução da viremia) Fases Complicações Síndrome das luvas e meias Diagnóstico Tratamento Prevenção Mononucleose infecciosa Epstein-Barr Epidemiologia Etiologia e Transmissão Quadro Clínico Tempo de incubação Tempo de contágio Diagnóstico Complicações Tratamento Prevenção Enteroviroses (coxsackie A e B, echovírus e enterovírus) Epidemiologia Etiologia e Transmissão Quadro Clínico Tempo de incubação Tempo de contágio Tratamento e Prevenção Doença mão-pé-boca Varicela/Catapora Epidemiologia Etiologia e Transmissão Tempo de incubação Tempo de contágio Quadro Clínico Complicações Síndrome da Varicela Congênita Diagnóstico Tratamento Prevenção Febre maculosa brasileira Epidemiologia Etiologia e Transmissão Tempo de incubação Quadro Clínico Diagnóstico Tratamento Prevenção Bônus Flashcards Doenças exantemáticas 3 ● Dividida em 3 períodos 1 Período de infecção (cerca de 7 dias): período prodrômico (febre, tosse produtiva, coriza, conjuntivite e fotofobia) → após 2 a 4 dias, surge o exantema cutâneo maculopapular vermelho iniciado na região retro auricular e atinge o tronco + piora dos sintomas iniciais + prostração 2 Período toxêmico: hospedeiro comprometido → ocorre superinfeção viral ou bacteriana → iniciam as complicações 3 Remissão: diminuição dos sintomas + declínio da febre + exantema torna-se escurecido, em alguns casos surge descamação fina lembrando farinha (furfurácea) Complicações ● Pneumonia: 1 em cada 20 crianças → causa mais comum de morte por sarampo na faixa etária ● Otite média aguda: 1 em 10 crianças e pode resultar em perda auditiva permanente; ● Encefalite aguda: 1 em cada 1.000 ● Na gestante sem vacinação → risco de parto prematuro e criança com baixo peso ● Panencefalite subaguda - após anos do quadro de sarampo Diagnóstico ● Sinais clínicos + sorologia para anticorpos específicos Elisa) em amostra coletada até 28 dias após o início do exantema Tratamento ● Sintomático → hidratação, lavagem do olho com SF, dieta livre → se conjuntivite, usar colírio com ATB por 5 a 7 dias ● Cada criança, com suspeita de sarampo, deve receber duas doses da Vitamina A 50.000 UI VO a primeira dose já administrada imediatamente ao momento da suspeita na Unidade de Saúde Ver fisiopatologia Prevenção TEM VACINA! ● A vacina é constituída por vírus vivo atenuado ● Disponível em formulações combinadas como a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola SCR ou tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela) ● Qual o esquema? Dose 0 Devido ao aumento de casos de sarampo em alguns estados, todas as crianças de 6 meses a menores de 1 ano devem ser vacinadas (dose extra). 1ª dose: Crianças que completarem 12 meses 1 ano) 2ª dose: Aos 15 meses de idade, última dose por toda a vida Pessoas de 1 e 29 anos com UMA só dose → toma uma 2ª dose Pessoas de 1 a 29 anos SEM NENHUMA dose → toma duas Pessoas de 30 a 59 anos SEM NENHUMA dose → toma apenas uma dose Contraindicada na gestação Escarlatina Epidemiologia Faixa etária: é uma doença que afeta principalmente crianças em idade escolar. Etiologia e transmissão ➢ A escarlatina é uma doença infecciosa aguda, causada por uma bactéria chamada Estreptococo beta hemolítico do grupo A ou estreptococos pyogenes. ➢ Os estreptococos são, também, agentes causadores de infecções da garganta (amigdalites) e da pele (impetigo, erisipela). ➢ O aparecimento da escarlatina não depende de uma ação direta do estreptococo, mas de uma reação de hipersensibilidade (alergia) às substâncias que a bactéria produz (toxina). ➢ Assim, a mesma bactéria pode provocar doenças diferentes em cada indivíduo que infecta. ➢ é uma doença contagiosa. A transmissão faz-se de pessoa para pessoa, através de gotículas de saliva ou secreções infectadas, provenientes de doentes ou de portadores sãos, que são aquelas pessoas saudáveis que transportam a bactéria na garganta ou no nariz sem apresentarem sintomas (portadores sãos ou saudáveis). Tempo de incubação 24 dias ou de 17 dias Tempo de contágio 1021 dias após a infecção se doente não tratado Doenças exantemáticas 4 Quadro clínico ➢ A escarlatina é uma doença em que aparecem associadas uma infecção na garganta, febre e uma erupção típica na pele. ➢ Tem início súbito com febre, mal-estar, dores de garganta, por vezes, vômitos, dor de barriga e prostração. ➢ A febre, elevada nos 2 ou 3 primeiros dias, diminui progressivamente, mas pode manter-se durante uma semana. ➢ A erupção da escarlatina aparece por volta do 2º dia de doença, com início no pescoço e o tronco, progredindo em direção à face e membros. ➢ É constituída por pequenas manchas do tamanho de uma cabeça de alfinete, cor vermelho vivo e que são mais intensas na face, axilas e virilhas, poupando a região em volta da boca que se apresenta pálida, e as palmas das mãos e plantas dos pés. ➢ Estas alterações atingem também a língua, que se apresenta branca e saburrosa no início, ficando depois com aspecto de framboesa (língua em framboesa), devido ao aumento das papilas que adquirem um tom vermelho arroxeado nos bordos e na ponta da língua. ● Evolução: A escarlatina como qualquer infecção bacteriana pode evoluir bem ou com complicações. Como qualquer infecção estreptocócica, cede facilmente ao tratamento e as complicações são raras, embora possam ser graves. Doenças exantemáticas 5 Doenças exantemáticas 6 Complicações ➢ Precoces (durante a fase aguda da doença): resultam da disseminação da infecção estreptocócica a outros locais do organismo, causando, por exemplo, otite, sinusite, laringite, meningite, etc.; ➢ Tardias (que surgem semanas após o seu desaparecimento): febre reumática (lesão das válvulas do coração) e a glomerulonefrite (lesão do rim que pode evoluir para insuficiência renal). Estas são complicações potencialmente graves e para diminuir a sua ocorrência é importante o tratamento adequado das infecções estreptocócicas. Diagnóstico Diagnóstico: é feito com base na observação clínica: associação de febre, inflamação da garganta e erupção puntiforme de cor vermelho vivo e de distribuição típica. Diferencial com Kawasaki** questão de prova ? Doenças exantemáticas 7 Doença de Kawasaki Vasculite sistêmica aguda/autolimitada que acomete os vasos médios Epidemiologia Infância, principalmente 5 anos Pico entre 9 12 meses Sexo masculino Asiáticos Fisiopatologia Etiologia desconhecida - desregulação do sistema imunológico em resposta a um agente infeccioso desencadeante Principal causa de cardiopatia adquirida Quadro Clínico Fase aguda Febre ↑ e persistente 5 dias ↑ VHS, ↑PCR Leucocitose com neutrofilia Alterações cavidade oral - ressecamento, fissuras e hiperemia labial Língua em morango Ausência de ulceras Hiperemia conjuntival bilateral - poupa limbo - comum no início da doença Linfonodomegalia cervical unilateral Hiperemia palmar e/ou plantar com edema dorso de mãos e pés Exantema polimórfico - sem vesículas em tronco e períneo - nos primeros 5 dias Poliartrite de pequenas articulações Alterações TGI, SNC e Aparelho cardiovascular Fase Subaguda Após 7 dias do início da febre Descamação perineal e periungueal Ectasias e aneurismas de vasos de ↓ calibre Trombose IAM Oligoartrite de grandes articulações Fase de convalescença Normaliação do VHSe do PCR Regressão dos aneurismas Normalização de contagem de plaquetas Diagnóstico Escarlatina é um DDX de Doença de Kawasaki Exames complementares: ● VHS 40 após 7 dias de doença● PCR 3 ● Plaquetas 450k ● Leucocitose 15000 ● Ecocardiograma Doenças exantemáticas 8 Devemos suspeitar de doença de Kawasaki, na presença de febre prolongada associada a: ● presença de quatro critérios de classificação ● elevação de VHS ou PCR ● lactentes com irritabilidade inexplicada ou meningite asséptica ● exantema e provas de atividade inflamatória elevadas ● ecocardiograma com sinais de coronariopatia ● adenite cervical não responsiva a antibioticoterapia ● choque inexplicado ou com culturas negativas Tratamento Imunoglobulina Humana IVIG dose única 2g/kg até o 10º dia de febre Se PCR e VHS ainda ↑ após o 10º dia, continuar com a IVIG Paciente internado - risco miocardite Associação com AAS em doses moderadas 30 50 mg/kg/dia) ou altas 50 80mg/kg/dia) - evitar aneurismas Metilprednisolona 2 mg/kg/dia IV até a resolução da febre, seguido por prednisolona VO por 2 3 semanas nos casos de ↑ risco (paciente 6meses) Fatores de mau prognóstico ● Homem ● 6 meses ou 8 anos ● Febre persistente ● Hipoalbuminemia ● Anemia ● Leucocitose 15k ● PCR 10 Tratamento O tratamento de escolha para a escarlatina é a Penicilina que elimina os estreptococos, evita as complicações da fase aguda, previne a febre reumática e diminui a possibilidade de aparecimento de glomerulonefrite. Nos doentes alérgicos a Penicilina o medicamento habitualmente utilizado é a Eritromicina. Dose e Duração do Tratamento Penicilina Penicilina G benzatina Dose única de 600.000 unidades para crianças menores de 27 kg e 1.200.000 unidades para crianças maiores de 27 kg e adultos, administrada via intramuscular[3][4]5. Penicilina V 250 mg para crianças menores de 27 kg e 500 mg para crianças maiores de 27 kg, adolescentes e adultos, administrada por via oral a cada 12 horas, durante 10 dias[3][4]5. Eritromicina Dose: 20 a 50 mg/kg/dia, administrada por via oral, em doses divididas a cada 6 ou 8 horas, com duração de 10 dias[1][2]. Em alguns casos, pode ser recomendada por 3 ou 4 dias[2]. Prevenção Segundo o Ministério da Saúde, não existe vacina disponível para prevenção da escarlatina. As formas mais eficazes de prevenção são medidas de proteção individual e controle da transmissão. Isso inclui evitar contato próximo com pessoas infectadas, mesmo aquelas sem sintomas aparentes, já que a transmissão ocorre por gotículas de saliva ou secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar, falar ou compartilhar objetos pessoais, como copos e talheres. Crianças diagnosticadas com escarlatina devem ser afastadas da escola por pelo menos 24 horas após o início do tratamento antibiótico adequado, para reduzir o risco de transmissão. A quimioprofilaxia (uso preventivo de antibióticos) não é indicada rotineiramente para todos os contatos domiciliares, sendo reservada apenas para grupos de risco, como imunossuprimidos, conforme avaliação médica individualizada Rubéola Epidemiologia São suscetíveis todas as pessoas não vacinadas e/ou que não tiveram a doença Doença erradicada no Brasil Doença de notificação compulsória Etiologia e transmissão Rubivírus (da família togavírus) Transmissão via aérea, por meio de perdigotos transmissão indireta (pouco frequente) pelo contato com objetos contaminados com secreções de nasofaringe nas fezes, sangue e urina Tempo de incubação 1421 dias Tempo de contágio De poucos dias antes até 57 dias depois da erupção Quadro clínico Doenças exantemáticas 9 Pródromo: Criança normalmente não tem, só adolescente e adulto Sx gerais brandos, 12 dias antes do exantema Febre baixa, cefaleia, dores generalizadas (artralgias e mialgias), conjuntivite, coriza e tosse Exantema Inicia na face, espalha-se rapidamente para o pescoço e o tronco e atinge os membros já em 24h Maculopapular puntiforme róseo difuso, pode, eventualmente, coalescer no tronco e tem curta duração 3 dias) Sinais comuns, mas que não são patognomônicos Sinal de Forchheimer: lesões petequiais no palato mole Sinal de Theodor: adenomegalia principalmente da cadeia cervical e da retroauricular (pode anteceder em até 7 dias o exantema) Esplenomegalia discreta Complicações Criança: púrpura trombocitopênica e encefalite Mulheres: artralgia Síndrome da rubéola congênita: cardiopatias (estenose de artéria pulmonar e persistência de canal arterial), catarata e déficit auditivo neurossensorial bilateral Quando sobrevive, porque tem risco também de aborto/natimorto Diagnóstico ● Eminentemente clínico ● Leucopenia é comum e raramente ocorrem manifestações hemorrágicas ● Existem exames específicos, mas são desnecessários Isolamento ● Respiratório e de contato para os casos adquiridos pós-parto, até 7 dias após o exantema ● As crianças com infecção congênita são consideradas infectantes até 1 ano de idade ou até que a pesquisa de vírus na nasofaringe e na urina se negative Tratamento Medidas de suporte e sintomáticos Cuidados com os contactantes: observação Prevenção: Tríplice viral aos 12 meses + tetra viral aos 15 meses Exantema súbito (roséola infantil) Epidemiologia Doenças exantemáticas 10 Apenas entre 6 meses e 6 anos, predominando nas 2 anos Etiologia e Transmissão Herpes-vírus humano 6 e 7 HVH6 e HVH7 Via aérea, por perdigotos Tempo de incubação 515 dias Tempo de contágio Durante a fase de viremia, sobretudo no período febril Quadro Clínico Início súbito, com febre alta e contínua (extremamente irritada e anoréxica) É uma das causas mais comuns de convulsão febril** Não há toxemia, apesar da magnitude da febre, criança BEG e ativa Linfonodomegalia cervical e hiperemia de cavum são muito frequentes Após 34 dias, a febre cessa bruscamente, e aparece o exantema de modo súbito** Lesões maculopapulares róseas que se iniciam no tronco e se disseminam de forma centrífuga De curta duração (de algumas horas a 23 dias), desaparece sem deixar descamação ou hiperpigmentação Pode passar despercebido Obs: Na prática clínica, paciente chega com quadro febril no PS, é feito dx de forma incorreta e é prescrito ATB Surge o exantema e então os pais já consideram que foi alergia ao ATB Diagnóstico Eminentemente clínico Exames laboratoriais normais Existem exames específicos com detecção de anticorpos, mas são desnecessários Tratamento Tratamento de suporte e sintomáticos Vigilância das complicações (especialmente as relacionadas ao sistema nervoso) Prevenção Isolamento: desnecessário Prevenção: não existe vacina Cuidados com os contactantes: observação Eritema infeccioso Epidemiologia Acomete escolares: 515 anos Etiologia e Transmissão Parvovírus humano B19 tem como célula-alvo o eritroblasto, por isso causa anemia, que pode ser profunda em pessoas com hemoglobinopatias Via aérea, por perdigotos ou via placentária Transmissão antes do exantema Tempo de incubação 4 a 21 dias. Tempo de contágio O tempo de transmissão do eritema infeccioso é, em geral, de 5 a 7 dias antes do início do exantema até o primeiro dia das lesões cutâneas, sendo o risco de contágio muito baixo após esse período (pacientes com crise aplástica ou imunodeprimidos, o período de transmissão pode se estender por uma semana ou mais após o surgimento do exantema) Quadro Clínico Sintomas prodrómicos iniciais (viremia) ● Mas em geral, pode não haver pródromos 20% tem) Doenças exantemáticas 11 ● Febrícula ● Cefaleia ● Náuseas ● Diarreia ● Sintomas semelhantes à constipação ● Prurido ● Sem sintomas catarrais ● Exantema centrífugo - do centro para a periferia Sintomas mais tardios (resolução da viremia) ● Dias 25 ● Rash vermelho-rosado, principalmente nas bochechas 80% começa já com o rash) ○ Aparência clássica em face esbofeteada ○ A erupção estende-se a partir da borda do nariz ou da boca. ○ Máculopápulas que se confluem ○ Poupa região perioral: asa de borboleta (sinal de filatov) ● Morbiliforme → rash reticular (rendilhado): ○ Região proximal dos membros superiores ○ Tronco ○ Pernas ● Este rash é mais comum em crianças ● Pode recorrer passadoalgumas semanas, desencadeado pela luz solar, estresse ou exercício Fases Fase 1 eritema macular confluente nas bochechas (face esbofeteada) 14 dias Fase 2 evolui pra tronco, nádegas e MM até 2 semanas Fase 3 pode recrudescer quando exposto a sol, stress físico e psíquico Complicações Mais grave é a morte fetal, quando o vírus acomete mulheres grávidas. Artropatia: 8% das crianças. Devido ao tropismo vírico para os precursores eritrocitários, podem ocorrer complicações. Os doentes com hemoglobinopatias podem apresentar crises aplásticas, enquanto os imunocomprometidos podem desenvolver uma infeção crônica com aplasia eritrocitária pura. Síndrome das luvas e meias ● Também atribuída ao parvovírus ● Apresentação incomum ocorre em crianças e adultos jovens ● Caracterizada por lesões purpúricas simétricas e eritematosas indolores nas mãos e nos pés ● Mais eventualmente, acomete bochecha, cotovelo, joelho e nádega ● Pode ser acompanhada por sintomas gerais, porém é autolimitada, melhorando em 1 a 2 semanas Diagnóstico Clinico → suspeitar em doentes que apresentam rash malar eritematoso com palidez perioral (“face esbofeteadaˮ). Hemograma pode apresentar pancitopenia Sorologia IgM para o parvovírus humano B19. Tratamento Autolimitada: hidratação, analgésicos e antipiréticos; sem terapia antiviral Prevenção Isolamento: desnecessário Não existe vacina Mononucleose infecciosa - Epstein-Barr Doenças exantemáticas 12 Epidemiologia Etiologia e Transmissão Doença viral Epstein-Barr Herpes Virus tipo 4 Transmissão direta - contato cm saliva de pessoas infectadas Doença do beijo - adultos Crianças: infecção por saliva em objeto e/ou mãos Grupo de risco: crianças e adolescentes Fica viável por 8 meses na orofaringe Quadro Clínico 50% dos casos é assintomática Febre alta Fadiga por semanas ou meses Linfoadenopatia simétrica Amigdalite membranosa - semelhante a estreptocócica Esplenomegalia em 50% dos pacientes Exantema inconstante associado ao uso de penicilinas e cefalosporinas Edema periorbitário Síndrome Monolike** Tempo de incubação 46 semanas Tempo de contágio Prolongado, maior que 1 ano Diagnóstico Clínico Achados de linfócitos atípicos - pergunta que Max sempre faz Uso inadequado da ampicilina** Sorologia para IgM anti-VCA coletado em fase aguda IgG antiantígeno nuclear Anti-EBNA em sangue em fase de convalescença Linfócitos atípicos Neutropenia ↑ TGO e TGP Complicações Neurológicas: convulsão, meningite viral, encefalite Hematológica: trombocitopenia e anemia hemolítica Ruptura de baço Hepáticas- ↑ TGO e TGP 2/3x o valor de referência Tratamento ● Sintomático, apenas ● Minimizar contato com saliva Doenças exantemáticas 13 ● Corticoide em casos graves (alívio faringite) ● Anti-histamínico VO exantema Prevenção Não há vacinas Enteroviroses (coxsackie A e B, echovírus e enterovírus) Epidemiologia Mais frequente em crianças de baixa idade Etiologia e Transmissão Geralmente associado aos vírus ECHO ou Coxsackie A e B. Transmissão fecal-oral ou respiratória Quadro Clínico Apresentação mais comum como uma doença febril não-específica Podem ocorrer manifestações respiratórias (resfriado, estomatite, herpangina, pneumonia), neurológicas (meningite asséptica) e cutâneas (exantema) O exantema, discreto, ocorre em 550% das infecções, podendo ser rubeoliforme, escarlatiniforme ou morbiliforme. Excreção viral pelas fezes pode persistir por várias semanas após infecção. Tempo de incubação 3 a 6 dias Tempo de contágio Prolongado, maior que 1 ano Tratamento e Prevenção Não há tratamento específico nem vacina. Orientações para lavagem de mãos após manipulação de indivíduo infectado, sobretudo após troca de fraldas Doença mão-pé-boca Doença de pé-mão-e-boca uma infecção por enterovírus que causa febre e erupção cutânea nas mãos, nos pés e na boca, na maioria das vezes em crianças pequenas. Transmitida ao se entrar em contato com materiais ou gotículas de ar contaminados Doença de pé-mão-e-boca é mais comum na primavera, no verão e no outono, mas pode ocorrer no inverno. Os sintomas incluem febre, ulcerações dolorosas na boca e uma erupção cutânea. O diagnóstico é baseado em um exame das ulcerações da boca e da erupção cutânea. Uma boa higiene das mãos pode ajudar a prevenir a infecção. O tratamento inclui medidas para aliviar a dor e a febre. Varicela/Catapora Doença benigna da infância, apesar de poder ter complicações (sobretudo em RN É um exantema vesicular O maior risco é em pacientes imunocomprometidos (maior risco herpes-zoster) A infecção primária produz a doença → vírus fica latente nos gânglios nervosos próximos à medula → pode ser reativado com o déficit imunológico = herpes-zóster Uma vez adquirido o vírus, a pessoa fica imune Epidemiologia Jovens de 114 anos Etiologia e Transmissão Varicela-zóster (vírus de RNA Secreções respiratórias, contato direto e transmissão vertical → raramente pelo contato com lesões de pele Enquanto houver vesículas, a infecção é possível via respiratória → termina quando todas as lesões estiverem em crosta Doenças exantemáticas 14 Tempo de incubação 1416 dias Tempo de contágio 12 dias antes da erupção até 6 dias após o primeiro grupo de vesículas ativas Quadro Clínico Pródromo: febre baixa, cefaleia, anorexia e vômito → febre até 3 dias → na infancia, o primeiro sinal já é o exantema Exantema em si: início na face Evolução: máculas eritematosas → pápulas → vesículas → pústulas → crostas 34 dias até chegar nas crostas) → principal característica: polimorfismo das lesões cutâneas que se apresentam nas diversas formas evolutivas ao mesmo tempo (máculas, pápulas, vesículas, pústulas e crostas), acompanhadas de prurido → exantema maculopapular de distribuição centrípeta em surtos por 35 dias, antecedidas por febre → surgem em partes cobertas do corpo (couro cabeludo, axilas, mucosas da boca e das vias aéreas superiores) → pode envolver mucosas orais e genitais → crostas permanecem por 57 dias e depois caem, deixando uma mácula branca que não é permanente Complicações Mais comum se 15 anos ou 1 ano Infecções bacterianas secundárias de pele (estrepto, estafilo), piodermites, porta de entrada para infecções sistêmicas Pneumonia intersticial que pode evoluir para insuficiência respiratória Encefalite – incomum, mas pode anteceder ou preceder o exantema 38 dias após) Manifestações hemorrágicas (varicela hemorrágica em pessoas com comprometimento imunológico) Se gestante: focomelia, meningoencefalite, morte fetal, aborto Síndrome de reye (degeneração aguda do fígado com encefalopatia hipertensiva grave) Nevralgia pós-herpética: dor persistente por 46 semanas após a erupção cutânea Síndrome da Varicela Congênita Se gestante com varicela no 1º e 2º trimestres, pode resultar em embriopatia Pode resultar em baixo peso ao nascimento, malformações das extremidades, cicatrizes cutâneas, microftalmia, catarata e retardo mental; Gestantes não imunes, que tiveram contato com casos de varicela e herpes-zóster devem receber a Ig humana contra o vírus A infecção intrauterina e a ocorrência de varicela antes dos dois anos de idade estão relacionadas à ocorrência de zoster em idades mais jovens. Diagnóstico Exame líquido da lesão na fase de vesícula por microscopia Detecção anticorpos pela imunofluorescência indireta DDX ● varíola ● cocksacioses ● dermatite herpetiforme ● impetigo ● erupção variceliforme de kaposi Tratamento Se não há risco de agravamento: sintomáticos: anti-térmico, analgésico não salicilato e para atenuar o prurido, anti-histamíco sistêmico + higiene da pele com água e sabonete Se infecção secundária: antibióticos (para combater estreptococos do grupo A e estafilococos) Se risco de agravamento: aciclovir → quando IV nas primeiras 24h pós início dos sintomas, reduz bastante riscos em pacientes imunossuprimidos A dose é 500 mg de fanciclovir 3 vezes ao dia ou 1 g de valaciclovir 3 vezes ao dia para adultos. Aciclovir é umaescolha menos desejável por causa de sua menor biodisponibilidade oral, mas pode-se administrá-lo na dose de 20 mg/kg 4 vezes ao dia por 5 dias para crianças 2 anos de idade e 40 kg. A dose para crianças 40 kg e, para adultos, é de 800 mg, 4 vezes ao dia, por 5 dias Retorno às atividades: crianças com varicela não complicada só devem retornar à escola após todas as lesões terem evoluído para crostas. Crianças imunodeprimidas ou que apresentam curso clínico prolongado só deverão retornar às atividades após o término da erupção vesicular Prevenção Tem vacina 2 doses: tetraviral aos 15 meses e a 2ª dose da varicela isolada aos 4 anos SUS Cuidados com os contactantes Doenças exantemáticas 15 Em 48h pós exposição: Ig humana antivírus varicela-zóster deve ser indicada para: crianças imunocomprometidas, sem história prévia de catapora; gestantes suscetíveis; RN cuja mãe tenha tido catapora dentro de 5 dias antes ou 48 horas após o parto; prematuros (gestação com 28 semanas) cuja mãe não tenha tido varicela; prematuros (gestação com menos de 28 semanas) independentemente da história materna Uso aciclovir em comunicantes se adulto ou imunodeprimido Deve haver isolamento dos contaminados, com uso de máscara e evitar contato Febre maculosa brasileira Epidemiologia Faixa Etária e Sexo: A doença acomete principalmente adultos entre 20 e 59 anos, com predominância em homens devido à maior exposição em atividades rurais ou de lazer em áreas infestadas por carrapatos. Ambientes de Infecção: Cerca de 68,5% dos casos confirmados estão relacionados à exposição em ambientes naturais, como matas ou áreas com presença de capivaras, que são hospedeiros importantes do vetor. Sazonalidade: A incidência é maior entre os meses de junho e novembro, período correspondente à fase jovem do carrapato (micuins), quando há maior atividade vetorial A mortalidade por febre maculosa é alarmante. Entre 2013 e 2023, foram registrados 703 óbitos no Brasil, sendo 623 na região Sudeste. A letalidade varia conforme a região e a virulência da bactéria, com taxas mais altas observadas no Sudeste Etiologia e Transmissão bactéria do gênero Rickettsia transmitida pela picada do carrapato infectado com Rickettsia Tempo de incubação 3 12 dias, quanto mais curto o período, mais grave é a doença. Quadro Clínico De início abrupto, febre elevada 15 20 dias) podendo haver remissões matutinas, cefaleia, mialgia intensa e/ou prostração Entre o 2º e o 5º dia da doença surge o exantema maculopapular, de evolução centrípeta e predomínio nos membros inferiores, podendo acometer regiões palmar e plantar, que pode evoluir para petéquias equimoses e hemorragias Entre o 1º e o 6º dia de febre, a maioria dos pacientes com FMMR desenvolve exantema nos punhos, tornozelos, palmas das mãos, plantas dos pés e antebraços, que rapidamente progride para o pescoço, face, axilas, região glútea e tronco. Inicialmente macular e róseo, torna-se maculopapular e mais escuro. Em aproximadamente 4 dias, as lesões se tornam petequeais e podem coalescer para formar grandes áreas hemorrágicas que depois se ulceram Diagnóstico Clínica + identificação de anticorpos por imunofluorescência indireta RIFI em amostras colhidas a partir do 7º dia do início dos sintomas Tratamento Tratamento de suporte e administração de antibióticos Doxiciclina, 200 mg por via oral, 1 vez, seguido de 100 mg, duas vezes ao dia em adultos e 2,2 mg/kg de peso corporal, administrado duas vezes ao dia em crianças com menos de 45 kg por pelo menos 3 dias após a febre ter cessado. Cloranfenicol, 500 mg por via oral ou IV 4 vezes/dia, durante 7 dias, é o tratamento de 2ª linha Prevenção Orientar a população sobre a exposição em áreas com a presença de carrapatos Repelentes Carrapaticida (cavalos e vacas) Bônus Flashcards https://quizlet.com/br/1031519559/doencas-exantematicas-da-infancia-flash-cards/?i=16ut6h&x=1qqt Doenças exantemáticas 16