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Doenças exantemáticas
por Rodrigo Brandão 
 TABELA DE DOENÇAS EXANTEMÁTICAS
Doença Epidemiologia Etiologia Transmissão Incubação Contágio Quadro Clínico Complicações Diagnóstico Tratamento
Prevenção
Vacina se
houver)
Sarampo
Acomete não
vacinados de
qualquer idade. Alta
contagiosidade.
Notificação
compulsória.
Morbillivirus
Paramixoviridae)
Aerossóis
respiratórios 813 dias
2 dias antes a 4
dias após
exantema
Febre alta,
exantema
maculopapular,
tosse, coriza,
conjuntivite,
manchas de
Koplik
Pneumonia, otite,
encefalite, parto
prematuro,
panencefalite
subaguda
Clínico + sorologia
IgM
Sintomático,
Vitamina A,
colírio com ATB
se conjuntivite
Vacina SC
(tríplice vir
dose 0 6
meses), 1ª 
(12m), 2ª d
15m, como
tetraviral).
Adultos até
sem dose: 
doses. De 
59a: 1 dose
Contraindic
na gestaçã
Escarlatina
Crianças em idade
escolar,
principalmente.
Estreptococo β-
hemolítico grupo
A (bactéria)
Gotículas,
secreções orais
ou nasais
17 dias Durante fase
aguda
Febre,
odinofagia,
exantema
puntiforme
vermelho, língua
em framboesa,
face pálida ao
redor da boca
Otite, febre
reumática,
glomerulonefrite,
meningite
Clínico
Penicilina ou
eritromicina
(alérgicos),
hidratação
Sem vacin
Prevenção
higiene, ev
contato e
afastar por
após início
ATB.
Rubéola
Acomete não
vacinados. Doença
erradicada no Brasil.
Notificação
compulsória.
Rubivírus
Togaviridae)
Perdigotos,
contato com
secreções
1421 dias
Pouco antes
até 7 dias após
exantema
Exantema róseo,
adenopatia
cervical e
retroauricular,
febre baixa,
conjuntivite,
sinais de
Forchheimer e
Theodor
Rubéola
congênita
(surdez, catarata,
cardiopatia),
encefalite,
púrpura
Clínico
Suporte e
sintomáticos
Vacina SC
(tríplice vir
1ª dose aos
12m e 2ª d
aos 15m
(tetraviral).
Mesma
indicação d
sarampo.
Roséola
Infantil
Crianças entre 6m e
6a, mais comum 2
anos
Herpesvírus
humano 6 e 7
Perdigotos (via
aérea)
515 dias
Durante a febre
(fase de
viremia)
Febre alta
abrupta, BEG,
exantema após a
febre iniciar no
tronco, duração
curta (horas a 2
dias), sem
descamação
Convulsão febril,
encefalite (raro)
Clínico
Suporte,
sintomáticos,
observação
Sem vacin
Isolamento
necessário
Eritema
Infeccioso
Crianças de 5 a 15
anos (escolares) Parvovírus B19
Aérea e
transplacentária 421 dias
57 dias antes
do exantema
Exantema “face
esbofeteada ,ˮ
rendilhado em
MMSS, rash
recorrente com
estresse/sol,
sintomas leves
Crise aplástica
(em anemias),
morte fetal, artrite
Clínico + sorologia
IgM B19
Suporte:
hidratação,
antitérmicos e
analgésicos
Sem vacin
Isolamento
desnecess
Mononucleose
Infecciosa
Crianças e
adolescentes.
Transmissão por
saliva ("doença do
beijo"). Alta
prevalência.
Epstein-Barr
Virus
Herpesvírus 4
Saliva (doença
do beijo)
46 semanas Prolongado 1
ano)
Fadiga, febre,
linfadenopatia,
exantema se uso
de
betalactâmico,
esplenomegalia,
amigdalite
purulenta
Ruptura
esplênica,
encefalite, anemia
hemolítica, ↑
TGO/TGP
Clínico + sorologia
IgM anti-VCA, IgG
anti-EBNA
Suporte,
corticoide em
casos graves,
evitar atividade
física intensa
(risco baço)
Sem vacin
Evitar
compartilh
saliva (cop
talheres).
Doenças exantemáticas 1
Doença Epidemiologia Etiologia Transmissão Incubação Contágio Quadro Clínico Complicações Diagnóstico Tratamento
Prevenção
Vacina se
houver)
Enteroviroses
Mais comum em
crianças pequenas.
Maior prevalência
primavera–outono.
Enterovírus
Coxsackie A/B,
Echovírus)
Fecal-oral e
respiratória 36 dias
Prolongado (>
semanas)
Febre,
manifestações
respiratórias,
exantema
variado
(morbiliforme,
escarlatiniforme),
herpangina,
mão-pé-boca,
lesões
vesiculares em
cavidade oral e
extremidades
Meningite
asséptica,
miocardite,
complicações em
imunossuprimidos
Clínico
Sintomático;
higiene das mãos
fundamental
Sem vacin
Prevenção
higiene
rigorosa e
cuidado co
fraldas e
secreções
Varicela
Catapora)
Crianças de 1 a 14
anos. Altamente
contagiosa.
Vírus Varicela-
zóster
Aérea, contato
direto,
transplacentária
1416 dias
12 dias antes
até 6 dias após
vesículas
Exantema
polimórfico
(máculas,
pápulas,
vesículas,
pústulas,
crostas),
centrípeto,
pruriginoso,
possível em
mucosas
Pneumonia,
encefalite,
varicela
hemorrágica,
Síndrome de
Reye, varicela
congênita, zóster
precoce
Clínico +
imunofluorescência
de vesícula
Sintomático leve;
AAS
contraindicado;
Acyclovir se risco
RN, gestante,
imunossuprimido)
Vacina var
(tetraviral)
dose aos 1
SUS, 2ª d
isolada aos
anos. Pós-
exposição:
anti-VZV e
até 48h pa
grupo de r
Febre
Maculosa
Adultos 2059 anos,
homens, áreas rurais
com
carrapatos/capivaras.
Letalidade elevada.
Rickettsia
rickettsii
(bactéria)
Picada de
carrapato
infectado
312 dias Durante a
infecção
Febre alta,
cefaleia, mialgia,
exantema que
inicia periférico e
se torna
petequial, pode
ulcerar,
prostração
Choque séptico,
insuficiência
renal,
hemorragias,
óbito
Clínico + sorologia
RIFI após 7º dia)
Doxiciclina 1ª
escolha);
cloranfenicol 2ª
linha)
Sem vacin
Repelentes
evitar área
com
carrapatos
de roupas
protetoras.
 TABELA DE CONDIÇÕES RELACIONADAS ÀS DOENÇAS EXANTEMÁTICAS
Condição Características Clínicas Etiologia / Fisiopatologia Diagnóstico Conduta / Tratamento Observações Importantes
Doença de
Kawasaki
Febre  5 dias, conjuntivite bilateral, língua
em morango, exantema polimórfico,
linfonodomegalia cervical, descamação
periungueal
Vasculite de vasos médios,
provável resposta imune
pós-infecção
Clínico  PCR, VHS, plaquetas
↑, ecocardiograma
Imunoglobulina IV  AAS (doses
moderadas/altas), corticoide se
grave
Principal causa de cardiopatia
adquirida na infância. Dif. com
escarlatina.
Doença Mão-Pé-
Boca
Vesículas dolorosas em boca, mãos e pés,
febre, lesões em nádegas, ulcerações orais Coxsackie A16 Enterovírus) Clínico
Sintomáticos (analgésicos,
antitérmicos), hidratação, boa
higiene
Autolimitada. Muito contagiosa em
creches e escolas.
Síndrome da
Varicela Congênita
Cicatrizes, hipoplasia de membros,
microftalmia, catarata, retardo mental, baixo
peso ao nascer
Infecção fetal por Varicela-
zóster, principalmente no 1º
ou 2º trimestre
História materna + achados
clínicos no RN  sorologias
fetais/maternas
Suporte neonatal. Imunoglobulina
específica para gestante exposta e
sem imunidade
Prevenção com vacinação materna
e Ig em gestantes expostas.
Síndrome das
Luvas e Meias
Exantema purpúrico e simétrico nas mãos e
pés, indolor, pode atingir bochechas e
nádegas
Parvovírus B19 Clínico Autolimitada. Suporte sintomático
Resolução espontânea em 12
semanas.
Síndrome de Reye
Encefalopatia aguda + disfunção hepática (↑
amônia, TGO/TGP, vômitos persistentes,
sonolência, convulsões, coma
Uso de AAS em infecções
virais (catapora, influenza)
em crianças
Clínico + ↑ amônia,
hipoglicemia, TGO/TGP ↑,
punção lombar normal
Suporte intensivo: estabilização,
manejo de edema cerebral,
correção metabólica
Evitar AAS em crianças com
infecções virais. Letalidade elevada
se não tratada precocemente.
ÍNDICE
 TABELA DE DOENÇAS EXANTEMÁTICAS
 TABELA DE CONDIÇÕES RELACIONADAS ÀS DOENÇAS EXANTEMÁTICAS
Sarampo
Epidemiologia
Etiologia e transmissão
Tempo de incubação
Tempo de contágio
Quadro clínico
Complicações
Diagnóstico
Tratamento
Prevenção
Escarlatina
Epidemiologia
Etiologia e transmissão
Tempo de incubação
Tempo de contágio
Quadro clínico
Complicações
Diagnóstico
Tratamento
Dose e Duração do Tratamento
Penicilina
Eritromicina
Prevenção 
Rubéola
Epidemiologia
Etiologia e transmissão
Transmissão
Tempo de incubação
Tempo de contágio
Quadro clínico
Complicações
Diagnóstico
Doenças exantemáticas 2
Sarampo
Epidemiologia
● São suscetíveis todas as pessoas não vacinadas e/ou que não tiveram a doença
● Doença de notificação compulsória
Etiologia e transmissão
● Vírus Morbillivirus (família Paramixoviridae) transmitido via aerossóis respiratórios de 4 a 6 dias antes do exantema → sendo maior dois dias antes e dois dias após 
● O vírus vacinal não é transmissível
Tempo de incubação
● 813 dias
Tempo de contágio
● 2 dias antes a 4 dias depois do surgimento do exantema
Quadro clínico
● Febrealta 38,5ºC, exantema maculopapular generalizado, tosse, coriza, conjuntivite e manchas de koplik (enantema patognomônico de aspecto azul-esbranquiçado localizado na 
mucosa bucal, antecedendo ao exantema)
Isolamento
Tratamento
Exantema súbito (roséola infantil)
Epidemiologia
Etiologia e Transmissão
Tempo de incubação
Tempo de contágio
Quadro Clínico
Diagnóstico
Tratamento
Prevenção
Eritema infeccioso
Epidemiologia
Etiologia e Transmissão
Tempo de incubação
Tempo de contágio
Quadro Clínico
Sintomas prodrómicos iniciais (viremia)
Sintomas mais tardios (resolução da viremia)
Fases
Complicações
Síndrome das luvas e meias
Diagnóstico
Tratamento
Prevenção
Mononucleose infecciosa  Epstein-Barr
Epidemiologia
Etiologia e Transmissão
Quadro Clínico
Tempo de incubação
Tempo de contágio
Diagnóstico
Complicações
Tratamento
Prevenção
Enteroviroses (coxsackie A e B, echovírus e enterovírus)
Epidemiologia
Etiologia e Transmissão
Quadro Clínico
Tempo de incubação
Tempo de contágio
Tratamento e Prevenção
Doença mão-pé-boca
Varicela/Catapora
Epidemiologia
Etiologia e Transmissão
Tempo de incubação
Tempo de contágio
Quadro Clínico
Complicações 
Síndrome da Varicela Congênita
Diagnóstico
Tratamento
Prevenção
Febre maculosa brasileira
Epidemiologia
Etiologia e Transmissão
Tempo de incubação
Quadro Clínico
Diagnóstico
Tratamento
Prevenção
Bônus
Flashcards
Doenças exantemáticas 3
● Dividida em 3 períodos
1 Período de infecção (cerca de 7 dias): período prodrômico (febre, tosse produtiva, coriza, conjuntivite e fotofobia) → após 2 a 4 dias, surge o exantema cutâneo maculopapular 
vermelho iniciado na região retro auricular e atinge o tronco + piora dos sintomas iniciais + prostração
2 Período toxêmico: hospedeiro comprometido → ocorre superinfeção viral ou bacteriana → iniciam as complicações
3 Remissão: diminuição dos sintomas + declínio da febre + exantema torna-se escurecido, em alguns casos surge descamação fina lembrando farinha (furfurácea)
Complicações
● Pneumonia: 1 em cada 20 crianças → causa mais comum de morte por sarampo na faixa etária
● Otite média aguda: 1 em 10 crianças e pode resultar em perda auditiva permanente;
● Encefalite aguda: 1 em cada 1.000
● Na gestante sem vacinação → risco de parto prematuro e criança com baixo peso
● Panencefalite subaguda - após anos do quadro de sarampo
Diagnóstico
● Sinais clínicos + sorologia para anticorpos específicos Elisa) em amostra coletada
até 28 dias após o início do exantema
Tratamento
● Sintomático → hidratação, lavagem do olho com SF, dieta livre → se conjuntivite, usar colírio com ATB por 5 a 7 dias
● Cada criança, com suspeita de sarampo, deve receber duas doses da Vitamina A 50.000 UI VO  a primeira dose já administrada imediatamente ao momento da suspeita na 
Unidade de Saúde
Ver fisiopatologia
Prevenção
TEM VACINA! 
● A vacina é constituída por vírus vivo atenuado
● Disponível em formulações combinadas como a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola  SCR ou tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela)
● Qual o esquema?
Dose 0 Devido ao aumento de casos de sarampo em alguns estados, todas as crianças de 6 meses a menores de 1 ano devem ser vacinadas (dose extra).
1ª dose: Crianças que completarem 12 meses 1 ano)
2ª dose: Aos 15 meses de idade, última dose por toda a vida
Pessoas de 1 e 29 anos com UMA só dose → toma uma 2ª dose
Pessoas de 1 a 29 anos SEM NENHUMA dose → toma duas
Pessoas de 30 a 59 anos SEM NENHUMA dose → toma apenas uma dose
Contraindicada na gestação
Escarlatina
Epidemiologia
Faixa etária: é uma doença que afeta principalmente crianças em idade escolar.
Etiologia e transmissão
➢ A escarlatina é uma doença infecciosa aguda, causada por uma bactéria
chamada Estreptococo beta hemolítico do grupo A ou estreptococos
pyogenes.
➢ Os estreptococos são, também, agentes causadores de infecções da
garganta (amigdalites) e da pele (impetigo, erisipela).
➢ O aparecimento da escarlatina não depende de uma ação direta do
estreptococo, mas de uma reação de hipersensibilidade (alergia) às
substâncias que a bactéria produz (toxina).
➢ Assim, a mesma bactéria pode provocar doenças diferentes em cada
indivíduo que infecta.
➢ é uma doença contagiosa. A transmissão faz-se de pessoa para pessoa,
através de gotículas de saliva ou secreções infectadas, provenientes de
doentes ou de portadores sãos, que são aquelas pessoas saudáveis que
transportam a bactéria na garganta ou no nariz sem apresentarem sintomas (portadores sãos ou saudáveis).
Tempo de incubação
24 dias ou de 17 dias
Tempo de contágio
1021 dias após a infecção se doente não tratado
Doenças exantemáticas 4
Quadro clínico
➢ A escarlatina é uma doença em que aparecem associadas uma infecção na garganta, febre e uma erupção típica na pele.
➢ Tem início súbito com febre, mal-estar, dores de garganta, por vezes,
vômitos, dor de barriga e prostração.
➢ A febre, elevada nos 2 ou 3 primeiros dias, diminui progressivamente, mas pode manter-se durante uma semana.
➢ A erupção da escarlatina aparece por volta do 2º dia de doença, com início no pescoço e o tronco, progredindo em direção à face e membros.
➢ É constituída por pequenas manchas do tamanho de uma cabeça de alfinete, cor vermelho vivo e que são mais intensas na face, axilas e virilhas,
poupando a região em volta da boca que se apresenta pálida, e as palmas
das mãos e plantas dos pés.
➢ Estas alterações atingem também a língua, que se apresenta branca e
saburrosa no início, ficando depois com aspecto de framboesa (língua em
framboesa), devido ao aumento das papilas que adquirem um tom vermelho arroxeado nos bordos e na ponta da língua.
● Evolução: A escarlatina como qualquer infecção bacteriana pode evoluir bem ou com complicações. Como qualquer infecção estreptocócica, cede facilmente ao tratamento e as 
complicações são raras, embora possam ser graves.
Doenças exantemáticas 5
Doenças exantemáticas 6
Complicações
➢ Precoces (durante a fase aguda da doença): resultam da disseminação da infecção estreptocócica a outros locais do organismo, causando, por
exemplo, otite, sinusite, laringite, meningite, etc.;
➢ Tardias (que surgem semanas após o seu desaparecimento): febre reumática (lesão das válvulas do coração) e a glomerulonefrite (lesão do rim que pode evoluir para insuficiência 
renal). Estas são complicações potencialmente graves e para diminuir a sua ocorrência é importante o tratamento adequado das infecções estreptocócicas.
Diagnóstico
Diagnóstico: é feito com base na observação clínica: associação de febre, inflamação da garganta e erupção puntiforme de cor vermelho vivo e de distribuição típica.
Diferencial com Kawasaki** questão de prova ?
Doenças exantemáticas 7
Doença de Kawasaki
Vasculite sistêmica aguda/autolimitada que acomete os vasos médios 
Epidemiologia
Infância, principalmente  5 anos
Pico entre 9  12 meses
Sexo masculino
Asiáticos
Fisiopatologia
Etiologia desconhecida - desregulação do sistema imunológico em resposta a um agente infeccioso desencadeante
Principal causa de cardiopatia adquirida
Quadro Clínico
Fase aguda
Febre ↑ e persistente  5 dias
↑ VHS, ↑PCR
Leucocitose com neutrofilia
Alterações cavidade oral - ressecamento, fissuras e hiperemia labial
Língua em morango
Ausência de ulceras
Hiperemia conjuntival bilateral - poupa limbo - comum no início da doença
Linfonodomegalia cervical unilateral
Hiperemia palmar e/ou plantar com edema dorso de mãos e pés
Exantema polimórfico - sem vesículas em tronco e períneo - nos primeros 5 dias
Poliartrite de pequenas articulações
Alterações TGI, SNC e Aparelho cardiovascular
Fase Subaguda
Após 7 dias do início da febre
Descamação perineal e periungueal
Ectasias e aneurismas de vasos de ↓ calibre
Trombose
IAM
Oligoartrite de grandes articulações
Fase de convalescença
Normaliação do VHSe do PCR
Regressão dos aneurismas
Normalização de contagem de plaquetas
Diagnóstico
Escarlatina é um DDX de Doença de Kawasaki
Exames complementares:
● VHS 40 após 7 dias de doença● PCR  3
● Plaquetas  450k
● Leucocitose  15000
● Ecocardiograma
Doenças exantemáticas 8
Devemos suspeitar de doença de Kawasaki, na presença de febre prolongada associada a:
● presença de quatro critérios de classificação
● elevação de VHS ou PCR
● lactentes com irritabilidade inexplicada ou meningite asséptica
● exantema e provas de atividade inflamatória elevadas
● ecocardiograma com sinais de coronariopatia
● adenite cervical não responsiva a antibioticoterapia
● choque inexplicado ou com culturas negativas
Tratamento
Imunoglobulina Humana IVIG dose única  2g/kg até o 10º dia de febre
Se PCR e VHS ainda ↑ após o 10º dia, continuar com a IVIG
Paciente internado - risco miocardite
Associação com AAS em doses moderadas 30  50 mg/kg/dia) ou altas 50 80mg/kg/dia) - evitar aneurismas
Metilprednisolona 2 mg/kg/dia IV até a resolução da febre, seguido por prednisolona
VO por 2  3 semanas nos casos de ↑ risco (paciente  6meses)
Fatores de mau prognóstico
● Homem
●  6 meses ou  8 anos
● Febre persistente
● Hipoalbuminemia
● Anemia
● Leucocitose  15k
● PCR  10
Tratamento
O tratamento de escolha para a escarlatina é a Penicilina que elimina os
estreptococos, evita as complicações da fase aguda, previne a febre reumática e diminui a possibilidade de aparecimento de glomerulonefrite. Nos doentes alérgicos a Penicilina o 
medicamento habitualmente utilizado é a Eritromicina.
Dose e Duração do Tratamento
Penicilina
Penicilina G benzatina Dose única de 600.000 unidades para crianças menores de 27 kg e 1.200.000 unidades para crianças maiores de 27 kg e adultos, administrada via 
intramuscular[3][4]5.
Penicilina V 250 mg para crianças menores de 27 kg e 500 mg para crianças maiores de 27 kg, adolescentes e adultos, administrada por via oral a cada 12 horas, durante 10 
dias[3][4]5.
Eritromicina
Dose: 20 a 50 mg/kg/dia, administrada por via oral, em doses divididas a cada 6 ou 8 horas, com duração de 10 dias[1][2]. Em alguns casos, pode ser recomendada por 3 ou 4 
dias[2].
Prevenção 
Segundo o Ministério da Saúde, não existe vacina disponível para prevenção da escarlatina. As formas mais eficazes de prevenção são medidas de proteção individual e controle 
da transmissão. Isso inclui evitar contato próximo com pessoas infectadas, mesmo aquelas sem sintomas aparentes, já que a transmissão ocorre por gotículas de saliva ou 
secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar, falar ou compartilhar objetos pessoais, como copos e talheres.
Crianças diagnosticadas com escarlatina devem ser afastadas da escola por pelo menos 24 horas após o início do tratamento antibiótico adequado, para reduzir o risco de 
transmissão.
A quimioprofilaxia (uso preventivo de antibióticos) não é indicada rotineiramente para todos os contatos domiciliares, sendo reservada apenas para grupos de risco, como 
imunossuprimidos, conforme avaliação médica individualizada
Rubéola
Epidemiologia
São suscetíveis todas as pessoas não vacinadas e/ou que não tiveram a doença
Doença erradicada no Brasil 
Doença de notificação compulsória
Etiologia e transmissão
Rubivírus (da família togavírus)
Transmissão
via aérea, por meio de perdigotos
transmissão indireta (pouco frequente) pelo contato com objetos contaminados com secreções de nasofaringe nas fezes, sangue e urina
Tempo de incubação
1421 dias
Tempo de contágio
De poucos dias antes até 57 dias depois da erupção
Quadro clínico
Doenças exantemáticas 9
Pródromo:
Criança normalmente não tem, só adolescente e adulto
Sx gerais brandos, 12 dias antes do exantema
Febre baixa, cefaleia, dores generalizadas (artralgias e mialgias),
conjuntivite, coriza e tosse
Exantema
Inicia na face, espalha-se rapidamente para o pescoço e o tronco e atinge os membros já em 24h
Maculopapular puntiforme róseo difuso, pode, eventualmente, coalescer no tronco e tem curta duração 3 dias)
Sinais comuns, mas que não são patognomônicos
Sinal de Forchheimer: lesões petequiais no palato mole
Sinal de Theodor: adenomegalia principalmente da cadeia cervical e da retroauricular (pode anteceder em até 7 dias o exantema)
Esplenomegalia discreta
Complicações
Criança: púrpura trombocitopênica e encefalite
Mulheres: artralgia
Síndrome da rubéola congênita: cardiopatias (estenose de artéria pulmonar e persistência de canal arterial), catarata e déficit auditivo neurossensorial bilateral
Quando sobrevive, porque tem risco também de aborto/natimorto
Diagnóstico
● Eminentemente clínico
● Leucopenia é comum e raramente ocorrem manifestações hemorrágicas
● Existem exames específicos, mas são desnecessários
Isolamento
● Respiratório e de contato para os casos adquiridos pós-parto, até 7 dias após o exantema
● As crianças com infecção congênita são consideradas infectantes até 1 ano de idade ou até que a pesquisa de vírus na nasofaringe e na urina se negative
Tratamento
Medidas de suporte e sintomáticos
Cuidados com os contactantes: observação
Prevenção: Tríplice viral aos 12 meses + tetra viral aos 15 meses
Exantema súbito (roséola infantil)
Epidemiologia
Doenças exantemáticas 10
Apenas entre 6 meses e 6 anos, predominando nas 2 anos
Etiologia e Transmissão
Herpes-vírus humano 6 e 7 HVH6 e HVH7
Via aérea, por perdigotos
Tempo de incubação
 515 dias
Tempo de contágio
Durante a fase de viremia, sobretudo no período febril
Quadro Clínico
Início súbito, com febre alta e contínua (extremamente irritada e anoréxica)
É uma das causas mais comuns de convulsão febril**
Não há toxemia, apesar da magnitude da febre, criança BEG e ativa
Linfonodomegalia cervical e hiperemia de cavum são muito frequentes
Após 34 dias, a febre cessa bruscamente, e aparece o exantema de modo súbito**
Lesões maculopapulares róseas que se iniciam no tronco e se disseminam de forma centrífuga
De curta duração (de algumas horas a 23 dias), desaparece sem deixar
descamação ou hiperpigmentação
Pode passar despercebido
Obs: Na prática clínica, paciente chega com quadro febril no PS, é feito dx de forma incorreta e é prescrito ATB
Surge o exantema e então os pais já consideram que foi alergia ao ATB
Diagnóstico
Eminentemente clínico
Exames laboratoriais normais
Existem exames específicos com detecção de anticorpos, mas são desnecessários
Tratamento
Tratamento de suporte e sintomáticos
Vigilância das complicações (especialmente as relacionadas ao sistema nervoso)
Prevenção
Isolamento: desnecessário
Prevenção: não existe vacina
Cuidados com os contactantes: observação 
Eritema infeccioso
Epidemiologia
Acomete escolares: 515 anos
Etiologia e Transmissão
Parvovírus humano B19  tem como célula-alvo o eritroblasto, por isso causa anemia, que pode ser profunda em pessoas com hemoglobinopatias
Via aérea, por perdigotos ou via placentária
Transmissão antes do exantema
Tempo de incubação
4 a 21 dias.
Tempo de contágio
O tempo de transmissão do eritema infeccioso é, em geral, de 5 a 7 dias antes do 
início do exantema até o primeiro dia das lesões cutâneas, sendo o risco de contágio 
muito baixo após esse período (pacientes com crise aplástica ou imunodeprimidos, o 
período de transmissão pode se estender por uma semana ou mais após o surgimento 
do exantema)
Quadro Clínico
Sintomas prodrómicos iniciais (viremia)
● Mas em geral, pode não haver pródromos 20% tem)
Doenças exantemáticas 11
● Febrícula
● Cefaleia
● Náuseas
● Diarreia
● Sintomas semelhantes à constipação
● Prurido
● Sem sintomas catarrais
● Exantema centrífugo - do centro para a periferia 
Sintomas mais tardios (resolução da viremia)
● Dias 25
● Rash vermelho-rosado, principalmente nas bochechas 80% começa já com o rash)
○ Aparência clássica em face esbofeteada
○ A erupção estende-se a partir da borda do nariz ou da boca.
○ Máculopápulas que se confluem
○ Poupa região perioral: asa de borboleta (sinal de filatov)
● Morbiliforme → rash reticular (rendilhado):
○ Região proximal dos membros superiores
○ Tronco
○ Pernas
● Este rash é mais comum em crianças
● Pode recorrer passadoalgumas semanas, desencadeado pela luz solar, estresse ou exercício
Fases
Fase 1 eritema macular confluente nas bochechas (face esbofeteada)  14 dias
Fase 2 evolui pra tronco, nádegas e MM  até 2 semanas
Fase 3 pode recrudescer quando exposto a sol, stress físico e psíquico
Complicações
Mais grave é a morte fetal, quando o vírus acomete mulheres grávidas. 
Artropatia: 8% das crianças. 
Devido ao tropismo vírico para os precursores eritrocitários, podem ocorrer complicações. Os doentes com hemoglobinopatias podem apresentar crises aplásticas, enquanto os 
imunocomprometidos podem desenvolver uma infeção crônica com aplasia eritrocitária pura.
Síndrome das luvas e meias
● Também atribuída ao parvovírus
● Apresentação incomum ocorre em crianças e adultos jovens
● Caracterizada por lesões purpúricas simétricas e eritematosas indolores nas mãos e nos pés
● Mais eventualmente, acomete bochecha, cotovelo, joelho e nádega
● Pode ser acompanhada por sintomas gerais, porém é autolimitada, melhorando em 1 a 2 semanas
Diagnóstico
Clinico → suspeitar em doentes que apresentam rash malar eritematoso com palidez perioral (“face esbofeteadaˮ).
Hemograma pode apresentar pancitopenia
Sorologia IgM para o parvovírus humano B19.
Tratamento
Autolimitada: hidratação, analgésicos e antipiréticos; sem terapia antiviral 
Prevenção
Isolamento: desnecessário
Não existe vacina
Mononucleose infecciosa - Epstein-Barr
Doenças exantemáticas 12
Epidemiologia
Etiologia e Transmissão
Doença viral  Epstein-Barr  Herpes Virus tipo 4
Transmissão direta - contato cm saliva de pessoas infectadas
Doença do beijo - adultos
Crianças: infecção por saliva em objeto e/ou mãos
Grupo de risco: crianças e adolescentes
Fica viável por 8 meses na orofaringe
Quadro Clínico
50% dos casos é assintomática
Febre alta
Fadiga por semanas ou meses
Linfoadenopatia simétrica
Amigdalite membranosa - semelhante a estreptocócica
Esplenomegalia em 50% dos pacientes
Exantema inconstante associado ao uso de penicilinas e cefalosporinas
Edema periorbitário
Síndrome Monolike**
Tempo de incubação
46 semanas
Tempo de contágio
Prolongado, maior que 1 ano
Diagnóstico
Clínico
Achados de linfócitos atípicos - pergunta que Max sempre faz
Uso inadequado da ampicilina**
Sorologia para IgM  anti-VCA coletado em fase aguda
IgG antiantígeno nuclear  Anti-EBNA em sangue em fase de convalescença
Linfócitos atípicos
Neutropenia
↑ TGO e TGP
Complicações
Neurológicas: convulsão, meningite viral, encefalite
Hematológica: trombocitopenia e anemia hemolítica
Ruptura de baço
Hepáticas- ↑ TGO e TGP 2/3x o valor de referência 
Tratamento
● Sintomático, apenas
● Minimizar contato com saliva
Doenças exantemáticas 13
● Corticoide em casos graves (alívio faringite)
● Anti-histamínico VO  exantema
Prevenção
Não há vacinas
Enteroviroses (coxsackie A e B, echovírus e enterovírus)
Epidemiologia
Mais frequente em crianças de baixa idade 
Etiologia e Transmissão
Geralmente associado aos vírus ECHO ou Coxsackie A e B. 
Transmissão fecal-oral ou respiratória
Quadro Clínico
Apresentação mais comum como uma doença febril não-específica
Podem ocorrer manifestações respiratórias (resfriado, estomatite, herpangina, pneumonia), neurológicas (meningite asséptica) e cutâneas (exantema)
O exantema, discreto, ocorre em 550% das infecções, podendo ser rubeoliforme, escarlatiniforme ou morbiliforme. Excreção viral pelas fezes pode persistir por várias semanas 
após infecção.
Tempo de incubação
3 a 6 dias
Tempo de contágio
Prolongado, maior que 1 ano
Tratamento e Prevenção
Não há tratamento específico nem vacina. 
Orientações para lavagem de mãos após manipulação de indivíduo infectado, sobretudo após troca de fraldas
Doença mão-pé-boca
Doença de pé-mão-e-boca uma infecção por enterovírus que causa febre e erupção cutânea nas mãos, nos pés e na boca, na maioria das vezes em crianças pequenas.
Transmitida ao se entrar em contato com materiais ou gotículas de ar contaminados
Doença de pé-mão-e-boca é mais comum na primavera, no verão e no outono, mas pode ocorrer no inverno.
Os sintomas incluem febre, ulcerações dolorosas na boca e uma erupção cutânea.
O diagnóstico é baseado em um exame das ulcerações da boca e da erupção cutânea.
Uma boa higiene das mãos pode ajudar a prevenir a infecção.
O tratamento inclui medidas para aliviar a dor e a febre.
Varicela/Catapora
Doença benigna da infância, apesar de poder ter complicações (sobretudo em RN
É um exantema vesicular
O maior risco é em pacientes imunocomprometidos (maior risco herpes-zoster)
A infecção primária produz a doença → vírus fica latente nos gânglios nervosos próximos à medula → pode ser reativado com o déficit imunológico = herpes-zóster
Uma vez adquirido o vírus, a pessoa fica imune
Epidemiologia
Jovens de 114 anos 
Etiologia e Transmissão
Varicela-zóster (vírus de RNA 
Secreções respiratórias, contato direto e transmissão vertical → raramente pelo contato com lesões de pele 
Enquanto houver vesículas, a infecção é possível via respiratória → termina quando todas as lesões estiverem em crosta
Doenças exantemáticas 14
Tempo de incubação
1416 dias
Tempo de contágio
12 dias antes da erupção até 6 dias após o primeiro grupo de vesículas ativas
Quadro Clínico
Pródromo: febre baixa, cefaleia, anorexia e vômito → febre até 3 dias → na infancia, o primeiro sinal já é o exantema
Exantema em si:
início na face
Evolução: máculas eritematosas → pápulas → vesículas → pústulas → crostas 34 dias até chegar nas crostas)
→ principal característica: polimorfismo das lesões cutâneas que se apresentam nas diversas formas evolutivas ao mesmo tempo (máculas, pápulas, vesículas, pústulas e 
crostas), acompanhadas de prurido
→ exantema maculopapular de distribuição centrípeta em surtos por 35 dias, antecedidas por febre
→ surgem em partes cobertas do corpo (couro cabeludo, axilas, mucosas da boca e das vias aéreas superiores) → pode envolver mucosas orais e genitais
→ crostas permanecem por 57 dias e depois caem, deixando uma mácula branca que não é permanente
Complicações 
Mais comum se 15 anos ou 1 ano
Infecções bacterianas secundárias de pele (estrepto, estafilo), piodermites, porta de entrada para infecções sistêmicas
Pneumonia intersticial que pode evoluir para insuficiência respiratória
Encefalite – incomum, mas pode anteceder ou preceder o exantema 38 dias após)
Manifestações hemorrágicas (varicela hemorrágica em pessoas com comprometimento imunológico)
Se gestante: focomelia, meningoencefalite, morte fetal, aborto
Síndrome de reye (degeneração aguda do fígado com encefalopatia hipertensiva grave)
Nevralgia pós-herpética: dor persistente por 46 semanas após a erupção cutânea
Síndrome da Varicela Congênita
Se gestante com varicela no 1º e 2º trimestres, pode resultar em embriopatia
Pode resultar em baixo peso ao nascimento, malformações das extremidades, cicatrizes cutâneas, microftalmia, catarata e retardo mental;
Gestantes não imunes, que tiveram contato com casos de varicela e herpes-zóster devem receber a Ig humana contra o vírus
A infecção intrauterina e a ocorrência de varicela antes dos dois anos de idade estão relacionadas à ocorrência de zoster em idades mais jovens.
Diagnóstico
Exame líquido da lesão na fase de vesícula por microscopia
Detecção anticorpos pela imunofluorescência indireta
DDX
● varíola
● cocksacioses
● dermatite herpetiforme
● impetigo
● erupção variceliforme de kaposi
Tratamento
Se não há risco de agravamento:
sintomáticos: anti-térmico, analgésico não salicilato e para atenuar o prurido, anti-histamíco sistêmico + higiene da pele com água e sabonete
Se infecção secundária:
antibióticos (para combater estreptococos do grupo A e estafilococos)
Se risco de agravamento:
aciclovir → quando IV nas primeiras 24h pós início dos sintomas, reduz bastante riscos em pacientes imunossuprimidos
A dose é 500 mg de fanciclovir 3 vezes ao dia ou 1 g de valaciclovir 3 vezes ao dia para adultos. Aciclovir é umaescolha menos desejável por causa de sua menor 
biodisponibilidade oral, mas pode-se administrá-lo na dose de 20 mg/kg 4 vezes ao dia por 5 dias para crianças  2 anos de idade e  40 kg. A dose para crianças  40 kg e, 
para adultos, é de 800 mg, 4 vezes ao dia, por 5 dias
Retorno às atividades: crianças com varicela não complicada só devem retornar à escola após todas as lesões terem evoluído para crostas. Crianças imunodeprimidas ou que 
apresentam curso clínico prolongado só deverão retornar às atividades após o término da erupção vesicular
Prevenção
Tem vacina 
2 doses: tetraviral aos 15 meses e a 2ª dose da varicela isolada aos 4 anos SUS
Cuidados com os contactantes
Doenças exantemáticas 15
Em 48h pós exposição: Ig humana antivírus varicela-zóster deve ser indicada para:
crianças imunocomprometidas, sem história prévia de catapora; 
gestantes suscetíveis; 
RN cuja mãe tenha tido catapora dentro de 5 dias antes ou 48 horas após o parto; 
prematuros (gestação com 28 semanas) cuja mãe não tenha tido varicela;
prematuros (gestação com menos de 28 semanas) independentemente da história materna
Uso aciclovir em comunicantes se adulto ou imunodeprimido
Deve haver isolamento dos contaminados, com uso de máscara e evitar contato 
Febre maculosa brasileira
Epidemiologia
Faixa Etária e Sexo: A doença acomete principalmente adultos entre 20 e 59 anos, com predominância em homens devido à maior exposição em atividades rurais ou de lazer em 
áreas infestadas por carrapatos.
Ambientes de Infecção: Cerca de 68,5% dos casos confirmados estão relacionados à exposição em ambientes naturais, como matas ou áreas com presença de capivaras, que são 
hospedeiros importantes do vetor.
Sazonalidade: A incidência é maior entre os meses de junho e novembro, período correspondente à fase jovem do carrapato (micuins), quando há maior atividade vetorial
A mortalidade por febre maculosa é alarmante. Entre 2013 e 2023, foram registrados 703 óbitos no Brasil, sendo 623 na região Sudeste. A letalidade varia conforme a região e a 
virulência da bactéria, com taxas mais altas observadas no Sudeste
Etiologia e Transmissão
bactéria do gênero Rickettsia transmitida pela picada do carrapato infectado com Rickettsia
Tempo de incubação
3  12 dias, quanto mais curto o período, mais grave é a doença.
Quadro Clínico
De início abrupto, febre elevada 15  20 dias) podendo haver remissões matutinas, cefaleia, mialgia intensa e/ou prostração
Entre o 2º e o 5º dia da doença surge o exantema maculopapular, de evolução centrípeta e predomínio nos membros inferiores, podendo acometer regiões palmar e plantar, que 
pode evoluir para petéquias equimoses e hemorragias
Entre o 1º e o 6º dia de febre, a maioria dos pacientes com FMMR desenvolve exantema nos punhos, tornozelos, palmas das mãos, plantas dos pés e antebraços, que rapidamente 
progride para o pescoço, face, axilas, região glútea e tronco. Inicialmente macular e róseo, torna-se maculopapular e mais escuro. Em aproximadamente 4 dias, as lesões se tornam 
petequeais e podem coalescer para formar grandes áreas hemorrágicas que depois se ulceram
Diagnóstico
Clínica + identificação de anticorpos por imunofluorescência indireta RIFI em amostras colhidas a partir do 7º dia do início dos sintomas
Tratamento
Tratamento de suporte e administração de antibióticos
Doxiciclina, 200 mg por via oral, 1 vez, seguido de 100 mg, duas vezes ao dia em adultos e 2,2 mg/kg de peso corporal, administrado duas vezes ao dia em crianças com menos de 
45 kg por pelo menos 3 dias após a febre ter cessado.
Cloranfenicol, 500 mg por via oral ou IV 4 vezes/dia, durante 7 dias, é o tratamento de 2ª linha
Prevenção
Orientar a população sobre a exposição em áreas com a presença de carrapatos
Repelentes
Carrapaticida (cavalos e vacas)
Bônus
Flashcards
https://quizlet.com/br/1031519559/doencas-exantematicas-da-infancia-flash-cards/?i=16ut6h&x=1qqt
Doenças exantemáticas 16

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