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Constitucional II

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Professor Mauricio Sampaio
Livros: Jose Afonso da Silva
Obras Literárias: 
O que é o terceiro Estado – Sieyes (Constituinte Burguesa )
(O que é uma constituição (A essência da Constituição) - Ferdinand Lassale ) 
A Força normativa da constituição - Konrad 
Atos Inconstitucionais – Ruy Barbosa 
Limites da Revisão Constitucional – Edvaldo Brito
Teoria dos Princípios – Humberto Ávila 
VT – Os Órgãos do Poder Judiciário do Brasil ( STF, STJ, STM, TSE, TST, JUS Federal, Concelho Nacional de Justiça, Poder judiciário do Estado da Bahia).
Construir uma apostila e enviar por email o conteúdo pesquisado além disso tem que fazer um roteiro a parte para acompanhamento do professor, vale 5,0 pontos, 2,5 , 2,5 entre dia 01 e 20 de Outubro.
Simulado 23 de Outubro.
Unidade I
“A Forma Federativa do Estado”
Restringe-se a falar sobre a organização do Estado
O Principio da Supremacia da Constituição
Fundamentação
O Principio da Supremacia constitucional se fundamenta na hierarquia das normas. A constituição Federal é a norma superior e todas as demais normas são inferiores a ela, por tanto esse principio foi muito bem representado pela Pirâmide Kelsiana, a Constituição Federal no topo e todas as demais normas devem obediência a ela e são colocadas de forma infraconstitucional. A hierarquia das normas é o fundamento básico desse princípio.
Supremacia do Direito x Supremacia Constitucional 
A Supremacia do Direito diz respeito superioridade que o direito tem sobre a sociedade, logo que, regula o comportamento do individuo em sociedade através das normas.
A supremacia Constitucional
 Refere-se à superioridade da norma constitucional, perante as demais normas. É considerada a pedra angular do sistema sócio-politico, é suprema porque é a norma mais importante do nosso ordenamento jurídico, sua supremacia atinge as demais normas, logo que, é só através dela, com o fundamento na constituição Federal que se pode criar uma nova norma. 
Toda supremacia constitucional é uma supremacia do direito porem a recíproca não é verdadeira porque poderei esta diante de uma norma infraconstitucional por tanto inferior a 
Constituição, logo que nem toda a norma é constitucional, o que fundamenta essa tese é que existe uma hierarquia e por tanto é o que sustenta o principio da supremacia.
2. Definição
Supremacia Constitucional – é o fato de que a constituição é considerada a pedra angular do sistema “jurídico político” do país, conferindo validade e legitimidade aos poderes do Estado, dentro dos limites por ela impostos, não podendo ser contrariada por qualquer texto ou dispositivo legal do ordenamento jurídico, sob pena de ser considerada inconstitucional. Regula as normas do ordenamento 
3. A rigidez e a Supremacia Constitucional
A rigidez da Constituição Federal reafirma a Supremacia, logo que, cria um procedimento rigoroso a fim de resguardar seu conteúdo e garantir que não seja feitas alterações descontextualizadas. O poder constituinte originário é o marco inicial é de onde surgiu a constituição é de onde ela foi criada, 1a. CF 1824, 2a. 1891, 3a. 1934, 4a. 1937, 5a. 1946, 6a. 1967, 7a. 1988 atual, sendo sua origem a de 1967. A Supremacia se da justamente pelo fato de não ter sido criada de outra norma e sim da própria constituição anterior.
1a. Comprovação – Poder Constituinte Originária (inicial, ilimitado e incondicionado) fazendo referencia a DEUS ele pode ser comparado ao poder constituinte originário do mundo, quem tudo iniciou.
2a. Comprovação – Refere-se a rigidez da constituição, por tanto suas normas são superiores e não devem ser alteradas, por tanto, existirá um maior controle quanto as alterações das normas, seguindo um procedimento rígido e formal, nos remetendo por tanto a prova da supremacia da Constituição Federal.
O Sistema de Controle de Constitucionalidade procura restabelecer a unidade ameaçada, considerando a supremacia e a rigidez das disposições constitucionais. Destina-se a analisar a lesão dos direitos e garantias previstos na Constituição de um país, objetivando assegurar a observância das normas constitucionais, conseqüentemente, a sua estabilidade e preservação.
4. Supremacia Material e Supremacia Formal
Material – Quanto ao conteúdo, quando se fere o conteúdo da matéria, não necessariamente se fere o conteúdo formal, porem a recíproca não é verdadeira.
A constituição material em sentido amplo identifica-se com a organização total do Estado, com regime político; em sentido estrito, designa as normas escritas ou costumeiras, inseridas ou não num documento escrito, que regulam a estrutura do Estado, a organização de seus órgãos e os direitos fundamentais.
Formal – quanto a forma, procedimentos podem dizer que quando se fere a supremacia formal automaticamente atinge-se a supremacia material.
A constituição formal é o peculiar modo de existir do Estado, reduzido, sob forma escrita, a um documento solenemente estabelecido pelo poder constituinte e somente modificável por processos e formalidades especiais nela próprios estabelecidos.
A Supremacia pode ser desobedecida, tanto quanto ao conteúdo ( materialidade) tanto quanto a formalidade ( formal). Toda vez que for desobedecida só na materialidade nem sempre 
Atingira a Supremacia Formal, entretanto quando for desobedecida da formalidade atingirá a Supremacia Material.
Princípios Fundamentais ( explícitos ) Art. 1o. ao 4o. ( Falaremos ate 0 3o.)
Art. 1o - A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania; 

II - a cidadania; 

III - a dignidade da pessoa humana; 

IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; 
V - o pluralismo político.
Parágrafo único - Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
Art. 2o - São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
Art. 3o - Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; 
II - garantir o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
Vamos falar da base da Constituição que se refere aos princípios federativos e da Separação dos poderes.
Introdução
A Constituição Brasileira é a norma das normas, somente através dela seguindo suas diretrizes poderemos criar outras normas assim chamadas infraconstitucionais ( abaixo da constituição) e a própria constituição tem estrutura própria sendo dividida em três partes.
Estrutura da Constituição Federal 1988 
Tem três partes: preâmbulo, parte fixa ( Art. 1.o ao 250) e Ato das disposições Constitucionais Transitórias ( Art. 1o. ao 97 )
Preâmbulo– Existem três correntes de entendimento do preâmbulo: 
a.a) Irrelevância jurídica, sendo apenas uma manifestação sócio política o STF segue esse posicionamento
a.b)Mesma eficácia de qualquer outra disposição constitucional, ou seja, que o preâmbulo é uma norma.
a.c) Relevância indireta, explicitando princípios relevantes, mas não possuindo aplicabilidade autônoma. O preâmbulo não é norma mais pode ser usada como parâmetro interpretativo das normas constitucionais. A doutrina em sua maioria segue esse posicionamento).
É uma introdução do texto da constituição, existem autores que entendem que o preambulo é irrelevante é mero texto ilustrativo, outro entende como uma norma, outro entende como parte da norma, nos seguiremos é a do STF
Parte Fixa - Quando o fato previsto no artigo da CF ocorre, a norma não perde a aplicabilidade e continua existindo.
ADCT – É transitório porque quando o fato previsto no artigo da CF ocorre,a norma perde a aplicabilidade, porem, continua existindo, ou seja, o texto na Constituição federal continuara existindo, mesmo apos ter ocorrido que estava estabelecido na norma, porem, sem eficácia por não ser mais necessário, não ter mais aplicabilidade, logo que, já aconteceu e não tem mais previsão de ocorrer novamente.
 Denominações do Estado Brasileiro
Nome: Republica Federativa do Brasil, tivemos 07 Constituições;
1a. 1824 – Monárquica Carta outorgada ( Imposta, feita a força ) 
2a. 1891 - Estados Unidos do Brasil ( constituição promulgada).
3a. 1934 - Vargas - Estados Unidos do Brasil - Carta Promulgada
4a. 1937 - Estados Unidos do Brasil - Carta Ortogada (Constituição imposta )
5a. 1946 - Estados Unidos do Brasil - Carta Promulgada
6a.1967 - República Federativa do Brasil - Documento promulgado (foi aprovado por um Congresso Nacional mutilado pelas cassações, que era um tipo de manipulação militar) 
7a. 1988 – Nome do país – República Federativa do Brasil - Carta promulgada (feita legalmente) 
Dos princípios Fundamentais ( art. 1o. ao 4o. )
Principio é a base do ordenamento é a norma mais importante do Direito, e o direito brasileiro é ordenado pelos princípios, a própria CF se baseia hierarquicamente materialmente pelos princípios, quanto maior e mais importante o principio maior o grau de generalidade em comparação a princípios inferiores.
Existem princípios que advém de outros princípios, não só leis e normas que advém de outras leis e normas.
O que difere os princípios de normas é a generalidade dos princípios (lato) e a norma é mais estrita. Iremos estudar os princípios mais basilares da nossa Constituição.
Conceito- Os Princípios Fundamentais são as Normas informadoras de todo o sistema, as diretrizes básicas do ordenamento constitucional brasileiro, esses princípios tem três finalidade ou funções: 
Finalidade- Função fundamentadora, Função Interpretativa, Função Supletiva ou integradora.
Função fundamentadora: Os princípios fundamentais, realmente são a base estruturante da construção do nosso ordenamento jurídico. ( ex. O principio Federativo).
Função Interpretativa: Quando nos deparamos com alguma norma do ordenamento jurídico que não chegamos a um entendimento, usaremos princípios para nos basear sobre o fato, ou seja, tomamos os princípios como parâmetros para a interpretação da norma.
Função Supletiva ou integradora: Essa função tem como base preencher as lacunas. ( Analogia, Costumes, Princípios Gerais do Direito e Equidade), toda vez que os princípios forem utilizados para preencherem lacunas eles serão utilizados com uma função supletiva de integração com a norma. 
2.1 O Principio Brasileiro Republicano
Existem três características: temporariedade (tempo de governo), Eletividade (eleição), responsabilidade do chefe de Estado ( sobre os seus atos).
Todo ato que venha a ferir essas três características ferirá a constitucionalidade.
2.2 O Principio Brasileiro Federativo
Falaremos duas características: Impossibilidade de ser secessão (O Brasil nãopode perder território); 
Ter a Constituição Federal como lei mais Importante, a lei fundamental do ordenamento jurídico.
2.3 O Estado Democrático de Direito
Todos estão sobre a exige do mesmo ordenamento jurídico, ou seja, das mesmas leis. A democracia permite que o cidadão participe da formação do estado contribuindo de forma direta ou através de seus representantes. A opinião social tem, teve e sempre terá em um estado democrático, papel fundamental na confecção de leis justas e eficazes. 
2.4 O Principio da Separação de Poderes
A Constituição da República de 1988, corolário da Declaração Francesa, traz em seu texto a tripartição de poderes (Legislativo Executivo e Judiciário). Além disso, protege essa tripartição em nível de cláusula pétrea fundamental (art. 60, § 4º, III).
Art. 2o - São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
Art. 60 - A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
§ 4o - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
III - a separação dos Poderes;
Os três poderes são autônomos e independentes entre si. No entanto, um poder complementa o outro, sendo o Legislativo o mais importante de todos eles.
Montesquieu partindo deste pressuposto aperfeiçoou a teoria de Aristóteles em “O Espírito das Leis” e contribuiu com o denominado sistema de freios e contrapesos. “em que um controla o outro e em que cada órgão exerce as suas competências. Na atualidade não se pode 
Admitir “a divisão rígida, uma vez que os órgãos são obrigados a realizar atividades atípicas”.
“A tripartição, portanto, é a técnica pela qual o poder é contido pelo próprio poder, um sistema de freios e contrapesos (...), uma garantia do povo contra o arbítrio e o despotismo”. (sem itálico no original) .
Esse principio é o principio da limitação de poderes do Estado, dando a cada poder, limitações e competências preestabelecidas o que viabiliza e facilita a organização governamental.
2.5 Fundamentos do Estado Brasileiro
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
2.6 Objetivos Fundamentais da Republica
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
A Federação Brasileira
Organização do Estado
O Estado Federal:
Origem
Nasce teoricamente dos EUA. A origem da palavra Federação é latim significa Foedus ou foederes que significa união segregação, aliança. Os EUA se uniram 1o. em uma confederação ( Estados, soberania podiam se separar) com o intuito de se fortalecerem economicamente e como viram que deu certo resolveram transformar a Confederação em Federação ( não podem se separar) através do tratado de Virginia. A partir dai deu tudo tão certo que vários países resolveram adotar a federação, inclusive o Brasil. 
Centrifuga é uma federação por federalismo.
Espécies de Federação
Federalismo por Agregação ou Federação Centrípeta(Força centrípeta é a força resultante que puxa o corpo para o centro da trajetória)
É aquele em que os Estados independentes se reúnem para a formação de uma novo Estado, o Estado Federal ( é o pais ). Movimento que resulta no poder de fora para dentro. 
Federalismo por desagregação ou Federação Centrífuga( Forca Centrifuga é a força resultante que empurra o corpo em direção oposta à do centro) 
É aquele que é formado pela dissipação de uma Estado Unitário para um Estado Federal. 
Movimento que resulta no poder de dentro para fora a fim de facilitar a administração do ESTADO.
Características do Estado Federal. São oito.
1. A união faz nascer um novo Estado, conceito clássico, mas não serve para o Brasil, logo que, ocorreu aqui foi justamente ao contrario
2. A base jurídica da Federação e uma Constituição e não um Tratado. As Confederações tem como lei principal as constituições 
3. Na Federação não existe o direito de secessão, ou seja, você não pode separar os Estados da união. Exemplo a Bahia não pode ser separada da união brasileira de forma legal, só na condição de imposição.
4. Só o Estado Federal (país) tem soberania, as unidades federadas preservam apenas uma parcela da autonomia. É o paisque detém soberania na entidade federativa, temos 04 entidades federativas: união, Estados, municípios e distrito federal 
5. Repetição de competência entre a União e as outras entidades federativas fixadas pela própria constituição. Dizer a cada entidade federativa o que compete a cada uma.
6. Renda própria a cada esfera de competência administrativa das unidades federativas ( União, Estadual, Municipal e Distrito Federal).
7. Poder Político compartilhado pela União e pelas unidades federadas.Existem poderes políticos distintos entre as unidades, os Estados, Municípios tem poderes independentes e autônomo entre as unidades.
8. O Individuo é cidadão do Estado Federal e não da Unidade federativa em que nasceu. Ex. Cidadão brasileiro, ou seja, cidadão refere-se ao país. 
Município como entidade federativa.
Nos EUA o modelo é o clássico e é chamado de DUAL: União (central) e Estados Membros (regional)
No Brasil o modelo é tricotômico, o que definido como tricotômico é o poder a elas destinados: União (Poder central), Estados ( Poder Regional), Municípios(Poder Local )a inclusão dos municípios ocorreu pela alegação de que os Estados não tinham como gerir todo o território e por tanto deram autonomia ao município essa autonomia é local) e Distrito Federal ( Poder Local e Regional ).
Segundo Jose Afonso da Silva – qualquer unidade federativa tem que ter representatividade própria e deve sofrer intervenção da união e esses dois argumentos segundo Jose Afonso 
Da Silva descaracterizam a federatividade do Município 1a. Não tem representatividade, 2a. A união não intervém no município.
Obs. O Artigo 18 da CF deixa claro que o Município é uma unidade federativa, embora Jose Afonso da Silva demonstre que existe falhas.
Art. 18 - A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.
§ 1o - Brasília é a Capital Federal. 

§ 2o - Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado
ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.
§ 3o - Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.
§ 4o - A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por lei complementar federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.
Repartição Constitucional de competências e Rendas
	
Artigos da Constituição Federal que referem-se as repartições de Competência: 21 ao 25, 30 e 151, I
Art. 21 - Compete à União: 

I - manter relações com Estados estrangeiros e participar de organizações internacionais;
II - declarar a guerra e celebrar a paz;
III - assegurar a defesa nacional;
IV - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneça temporariamente;
V - decretar o estado de sítio, o estado de defesa e a intervenção federal; 
VI - autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico; 

VII - emitir moeda;
VIII - administrar as reservas cambiais do País e fiscalizar as operações de natureza financeira, especialmente as de crédito, câmbio e capitalização, bem como as de seguros e de previdência privada;
IX - elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social;
X - manter o serviço postal e o correio aéreo nacional;
XI - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros aspectos institucionais;
XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:
a) os serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens;
b) os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos de água, em articulação com os Estados onde se situam os potenciais hidro energéticos;
c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estruturar aeroportuária; 

d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território;
e) os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros;
f) os portos marítimos, fluviais e lacustres; 

XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios;
XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio;
XV - organizar e manter os serviços oficiais de estatística, geografia, geologia e cartografia de âmbito nacional;
XVI - exercer a classificação, para efeito indicativo, de diversões públicas e de programas de rádio e televisão;
XVII - conceder anistia; 

XVIII - planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades públicas,
Especialmente as secas e as inundações;
XIX - instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos e definir critérios de outorga de direitos de seu uso;
XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e transportes urbanos;
XXI - estabelecer princípios e diretrizes para o sistema nacional de viação;
XXII - executar os serviços de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;
XXIII - explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer natureza e exercer monopólio estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios nucleares e seus derivados, atendidos os seguintes princípios e condições:
a) toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para fins pacíficos e mediante aprovação do Congresso Nacional; inciso XIV com nova redação dada pela Emenda Constitucional no 19, de 04.06.98. Redação Anterior: "XIV - organizar e manter a polícia federal, a polícia rodoviária e a ferroviário federal, bem como a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militares do Distrito Federal e dos Territórios;"
inciso XXII com nova redação dada pela Emenda Constitucional no 19, de 04.06.98.Redação Anterior:
"XXII - executar os serviços de polícia marítima, aérea e de frontes
b) sob regime de concessão ou permissão, é autorizada a utilização de radioisótopos para a pesquisa e usos medicinais, agrícolas, industriais e atividades análogas;
c) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa; 
XXIV - organizar, manter e executar a inspeção do trabalho;
XXV - estabelecer as áreas e as condições para o exercício da atividade de garimpagem, em forma associativa.
Art. 22 - Compete privativamente à União legislar sobre: 

I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;
II - desapropriação;
III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;
IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão; 
V - serviço postal;
VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais; 
VII - política de crédito, câmbio, seguro e transferência de valores; 
VIII - comércio exterior e interestadual; 

IX - diretrizes da política nacional de transportes;
X - regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial; 
XI - trânsito e transporte;

XII - jazidas, minas, outros recursosminerais e metalurgia;

XIII - nacionalidade, cidadania e naturalização;
XIV - populações indígenas;

XV - emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de estrangeiros;
XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões;
XVII - organização judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios, bem como organização administrativa destes;
XVIII - sistema estatístico, sistema cartográfico e de geologia nacionais;
XIX - sistemas de poupança, captação e garantia da poupança popular;
XX - sistemas de consórcios e sorteios;
XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares;
XXII - competência da polícia federal e das polícias rodoviária e ferroviária federal; 
XXIII - seguridade social; 

XXIV - diretrizes e bases da educação nacional; 

XXV - registros públicos;
XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza;
XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 
37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1o, III;
XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa marítima, defesa civil e mobilização nacional; inciso XXVII com nova redação dada pela Emenda Constitucional no 19, de 04.06.98. Redação Anterior:
"XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para a administração pública, direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, nas diversas esferas de governo, e empresas sob seu controle;"
XXIX - propaganda comercial. 
Parágrafo único - Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo. 

Art. 23 - É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público;
II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;
III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;
IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural;
V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência;
VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;
VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;
VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar;
IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico;
X - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos setores desfavorecidos;
XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios;
XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito.
Parágrafo único - Lei complementar fixará normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional.
Art. 24 - Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; 
II - orçamento; 

III - juntas comerciais; 

IV - custas dos serviços forenses;
V - produção e consumo; 

VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos
Recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição; 

VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;
VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;
IX - educação, cultura, ensino e desporto; 

X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas; 
XI - procedimentos em matéria processual; 

XII - previdência social, proteção e defesa da saúde; 

XIII - assistência jurídica e defensoria pública; 

XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência; 
XV - proteção à infância e à juventude; 

XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.
§ 1o - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.
§ 2o - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.
§ 3o - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.
§ 4o - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.
CAPÍTULO III
 DOS ESTADOS FEDERADOS
Art. 25 - Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.
§ 1o - São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.
§ 2o - Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.
§ 3o - Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de Municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.
Art. 30 - Compete aos Municípios:
I - legislar sobre assuntos de interesse local;
II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;
III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;
IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;
V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse 
local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;
VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação pré-escolar e de ensino fundamental;
VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população;
VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;
IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.
Art. 151 - É vedado à União:
I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País;
II - tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como a remuneração e os proventos dos respectivos agentes públicos, em níveis superiores aos que fixar para suas obrigações e para seus agentes;
III - instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.
Possibilidade de Auto-organização
É a questão que cada unidade federativa tem sua lei maior, criada pela própria entidade Federativa, a união não cria a Constituição Estadual, o Estado não cria a lei orgânica do Município.União: Congresso Nacional
Estado: Assembléia Legislativa
Município: Câmara dos Vereadores 
Principio da indissolubilidade do vinculo federativo
A impossibilidade de haver secessão, uma vez na federação não se pode mais se desligar do Estado, por exemplo: a Bahia não pode deixar de ser território brasileiro. 
Poder legislativo bicameral
Na esfera Federal existe a obrigatoriamente de ter o poder legislativo bicameral, câmara dos deputados e senado federal. 
Existência de um tribunal Constitucional
Obrigatoriamente tem que existir uma corte (tribunal) para dirimir as divergências constitucionais, principalmente as divisões de competências.
Aqui no Brasil é o STF ( Supremo Tribunal Federal ) 
A Capital Federal
A Capital Federal no Brasil é Brasília. Não se enquadra nem como município nem como Estado, ela é simplesmente a capital do Brasil. Quem administra Brasília é o governador do Distrito Federal. Quem banca o Juiz do Distrito Federal é a União.
A Língua e os símbolos oficiais
Vernáculo = A língua oficial do Brasil é a Portuguesa. Os símbolos da Republica Federativa: Bandeira, Hino, Armas e Selo Nacional.
A intervenção 
A Intervenção é a interferência de uma entidade na esfera de competência da outra entidade. Esse tipo de interferência não pode ser de qualquer forma. 
Intervir é interferir na autonomia do outro. É feita através de decreto interventivo.
3 Repartição e Competência 
Obrigatoriamente em qualquer Estado federal existe a necessidade de estabelecer da forma mais clara possível as competências, principalmente de cunho legislativo. 
Grau de centralização Brasil X EUA
Brasil: Destina a maior parte das competências para a união, ou seja, no Brasil existe uma maior centralização de competência 
EUA: Descentralização de competência, ou seja, nos EUA destinou aos Estados membros um maior grau de competência 
As três diferenças entre Brasil e EUA.
Brasil: 
No Brasil o modelo é tricotômico o que define como tricotômico é os poderes a elas destinados: União (Poder central), Estados ( Poder Regional), Municípios(Poder Local )a inclusão dos municípios ocorreu pela alegação de que os Estados não tinham como gerir todo o território e por tanto deram autonomia ao município essa autonomia é local) e Distrito Federal ( Poder Local e Regional ).
Destina a maior parte das competências para a união, ou seja, no Brasil existe uma maior centralização de competência ( centrifuga )
Menos autonomia dos Estados membros
EUA: 
Nos EUA o modelo é o clássico e é chamado de DUAL: União (central) e Estados Membros ( regional)
Destina a maior parte das competências para os Estados-membros, ou seja, descentralização de competência ( centrípeta ) 
Maior autonomia dos Estados Membros
Introdução
É a esfera 
Delimitada de atribuições de uma entidade componente de uma federação.
Principio da Predominância de interesses
É o que rege a repartição de competência. 
Quem detém o interesse acaba forçando a competência, por exp. A união detém o interesse da PAZ mundial, todas as entidades detêm o interesse no que tange a preservação ambiental, ou seja, ai fica claro a repartição de interesse e por conseqüência as competências.
Entidade / Interesse
União / Central – Geral
Estados / Regional
Municípios / Local
Distrito Federal / Regional – Local 
Critérios Adotados na Repartição de Competência ( não é no Brasil )
Enumeração das competências da união, ficando as remanescentes para os Estados-Membros (EUA e Suíça).
Nos EUA enumerou as competências e o que não foi destinado à união foi destinado aos Estados
Enumeração das competências dos Estados, ficando as remanescentes para a união (Canadá)Enumerou aos Estados as competências e o que sobrou foi destinado a União. 
Enumeração de todas as competências (Índia e Venezuela) Organizou de forma que não ficou nada implícito.
Classificação das Competências (Brasil)
Quanto a Natureza ou ao conteúdo:
Administrativa ou Material
É a pratica de atos de gestão (Art. 21 administrativo e Executivo Art.23 art. 30, inc. III tem uma parte que se refere a parte administrativa ao XI)
Legislativa
(É a faculdade para elaboração de leis sobre determinados assuntos (Art. 22 os incisos se referem a (competência legislativo e privativo) 24 e 30)
Toda vez que o verbo tiver no infinitivo a competência é administrativa. Quando não será Legislativa com exceção do art. 30 que é misto. 
Quanto à forma:
Enumeradas ou Expressas (União e Municípios)
São atribuições especificas destinada pela Constituição Federal para cada entidade federativa.
 Só existem competências enumeradas para a união e município ( 21, 22 e 30)
Reservadas ou Remanescentes (Estado exp. Bahia )
São as competências que resta (sobram), aquela que não foram atribuídas de forma especifica a neném ente da federação. Quando não for especificas para a União e Município será remanescentemente atribuição do Estado. 
Obs. O Distrito federal terá tanto a forma enumerada quanto a forma remanescente.
Residual
É a que trata exclusivamente de matéria tributaria quando somente a União poderá instituir outros impostos diferentes daqueles já estabelecidos pela Constituição Federal, a União, aos Estados e aos Municípios ( art. 154, I CF) a união é a única que pode criar, legislar sobre novos impostos no país Ex. Impostos sobre respiração humana em área urbana. 
Art. 154 - A União poderá instituir:
I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo própria dos discriminados nesta Constituição;
Implícitas (resultantes inerentes ou decorrentes)
Essa não existe mais na Constituição Federal
São aquelas que decorrem da própria natureza do ente federativo, embora não expressamente prevista no texto constitucional, ou seja, não são escritos. 
Quanto à extensão:
Exclusivas
São aquelas atribuídas a um único ente federativo, sem a possibilidade de delegação. ( Art. 21 e 30, I) a união não pode delegar a outra unidade federativa a sua competência é também uma competência administrativa. 
Privativas
São aquelas atribuídas a um único ente federativo mas podendo ser delegadas em questões especificas. (Art. 22 delega através de lei complementar) é também uma competência legislativa.
Comuns, cumulativas ou paralelas
São aquelas atribuídas a todas as entidades federativas sobre determinada matéria, de forma que todas estejam no mesmo nível hierárquico ( Art. 23)Competência comuns também são competências administrativas.
Concorrentes:
São aquelas atribuídas a união para o estabelecimento de normas gerais sobre determinado assunto, ficando para os Estados e Distrito Federal a implementação de normas especificas de acordo com as suas particularidades ( Art. 24, ) no artigo não sita o município com competência concorrente.
Obs. Essa é a única competência que tem hierarquia. A União poderá legislar com competência apenas em âmbito geral e as demais entidades ( Estado e Distrito Federal) de forma especifica e suplementar. Se o Estado legislar antes da união terá validade, porem, se a união legislar apos o Estado ter legislado o Estado terá de se adequar a norma da união ou será considerada ineficaz a legislação Estadual.
- Suplementares (complementar): 
São aquelas atribuídas aos Estados e ao Distrito Federal para a especificação das normas gerais estabelecidas pela união dentro das competências legislativas concorrentes, ou seja, a união cria a lei geral e os Estados e o Distrito Federal cria lei complementar.
- Supletivas (Suprimir, ou seja, fazer na falta de...):
São aquelas atribuídas aos Estados e ao Distrito Federal para exercer competência legislativa plena para atender suas peculiaridades, quando inexistir legislação federal sobre normas gerais em matéria de competência concorrente. 
IV. Quanto à origem
OriginariaSão aquelas atribuídas pela Constituição Federal, desde logo, a uma entidade federativa.
b)Delegadas
São aquelas atribuições recebidas em razão do repasse de uma competência originaria de uma entidade federativa a outra ( Art. 22 - Privativo)
4. Intervenção 
Intervenção não é regra é exceção a autonomia é regra.
1o. Conceito
É a interferência de uma entidade federativa em outra, é a invasão da esfera de competência constitucional atribuídas aos estados membros ao Distrito Federal ou aos municípios. 
2o. Conceito ( Joaquim Barbosa)
Consiste em medida excepcional de supressão temporária da autonomia de determinado ente federativo, fundada em hipótese taxativamenteprevista no texto constitucional, e que visa `a unidade e preservação e soberania do Estado Federal e das autonomias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
4.1. Introdução 
Conceito
4.2. Espécies de Intervenção
I – Federal
Hipóteses ( Onde poderá haver intervenção) (Art. 34)
Art. 34. CF. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:
I - manter a integridade nacional;
Iniciativa do Presidente de Oficio
II - repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra;

III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;
Poder Local
IV - garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação; 
V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que:
a) suspender o pagamento da dívida fundada ( prevista em orçamento) por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior;
b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei;
VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial; 

VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:
a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático; 
b) direitos da pessoa humana; 

c) autonomia municipal;
d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta;
e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.
b) Procedimentos ( Art. 36)
Iniciativa: Dependera de quem esteja ensejando a iniciativa do processo interventivo, por exemplo: se a hipótese ocorrer dentro do Art. 34, I,II,III e V a iniciativa é do Presidente da republica ( de oficio). IV o poder local que estiver sofrendo a coação for o Legislativo (presidente do legislativo), Executivo (Governador), dependera de solicitação dos representantes dos poderes ao Presidente da Republica que ira analisar e decidira se haverá intervenção ou não. No Judiciário (presidente do tribunal de justiça), o chefe o poder solicitara ao STF o pedido de intervenção, caso seja procedente o STF requisitara ao Presidente da Republica a intervenção, que será obrigado a cumprir sob pena de cometer Crime de responsabilidade ( Lei federal 1.079/50, Art. 12, 3o.). 
No Inciso VI em caso de descumprimento pelo ESTADO o Procurador Geral da Republica, entrara com a ação de execução de lei federal juntoao STF, caso o ESTADO não cumpra a determinação do STF, será encaminhada pelo STF a requisição de intervenção do ESTADO ao Presidente da Republica, que devera cumprir sob pena de Crime de responsabilidade. Se houver descumprimento da ordem ou decisão judicial pelo ESTADO de acordo com a matéria será requisitado ao Presidente da Republica através do STF, STJ ou STE a intervenção do Estado.
No Inciso VII a competência para iniciar a proposta interventiva do Estado caberá ao Procurador Geral da Justiça que entrara com a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN Interventiva) junto ao STF caso o ESTADO não cumpra a determinação do STF, o tribunal requisitara ao Presidente da Republica a Intervenção do Estado por descumprimento a Constituição Federal.
Decreto Interventivo
Estabelece onde, quando, quem e como será executado.
Fase judicial:
Previsto no Art. 34, Inc. I, II, III, IV e V, tem que passar pelo crivo do Congresso Nacional, ou seja, o controle político ocorrera nessa hipóteses. Ha analise dos Poderes Legislativos e Executivos. Não ha fase judicial mas haverá controle político.
Previsto no Art. 34, incisos VI e VII da CF, Processo questionando a ação, não precisa passar pelo crivo do Congresso Nacional, aqui não haverá controle político 
Só haverá fase inicial se não houver controle político e se houver controle político não haverá fase judicial.
Decreto Legislativo: O decreto legislativo é espécie normativa primária, de hierarquia legal, integrante do processo legislativo, privativa do Congresso Nacional, para o trato de matérias de sua competência exclusiva.
Controle Político: manifestação do congresso nacional sobre o decreto interventivo “fiscalização por órgão que não seja o Judiciário, ligado de modo direto ao Parlamento, pode ser através do Poder Legislativo (CCJ - Comissão de Constitucionalidade e Justiça) ou pelo Poder Executivo (Presidente)”
Art. 36 - A decretação da intervenção dependerá:
I - no caso do art. 34, IV, de solicitação do Poder Legislativo ou do Poder Executivo coacto ou impedido, ou de requisição do Supremo Tribunal Federal, se a coação for exercida contra o Poder Judiciário;
II - no caso de desobediência a ordem ou decisão judiciária, de requisição do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do Tribunal Superior Eleitoral;
III - de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador- Geral da República, na hipótese do art. 34, VII;
IV - de provimento, pelo Superior Tribunal de Justiça, de representação do Procurador-Geral da República, no caso de recusa à execução de lei federal.
§ 1o - O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembleia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas.
§ 2o - Se não estiver funcionando o Congresso Nacional ou a Assembleia Legislativa, far-se-á convocação extraordinária, no mesmo prazo de vinte e quatro horas.
§ 3o - Nos casos do art. 34, VI e VII, ou do art. 35, IV, dispensada a apreciação pelo Congresso Nacional ou pela Assembléia Legislativa, o decreto limitar-se-á a suspender a execução do ato impugnado, se essa medida bastar ao restabelecimento da normalidade.
§ 4o - Cessados os motivos da intervenção, as autoridades afastadas de seus cargos a estes voltarão, salvo impedimento legal.
II- Estadual
A Intervenção Federal nos Estados compete ao Presidente da Republica, conforme Art. 84,X
Art. 84 - Compete privativamente ao Presidente da República:
X - decretar e executar a intervenção federal;
A Intervenção Estadual nos Municípios compete ao Chefe do Poder Executivo ( Governador) essa é uma exceção a regra prevista no Art. 35 da CF.
Mesmo que o estado esteja sofrendo intervenção, poderá ele intervir nos Municípios 
Não compete a União intervir nos municípios.
a) Hipóteses ( Art. 35)
Art. 35 - O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:
I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;
II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;

III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção edesenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde;
IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.
Da União 
União é uma unidade Federativa, não tem espaço físico, é abstrata, fictícia, como se fosse a diretoria do Brasil, não se refere a junção de todos os estados membros como a maioria das pessoas achama União na verdade representa a si própria e a todos os estados da união, porem, como já dito, não tem como a função da união não é juntar os estados membros e sim se alto representar e representar os demais estados membros.
É pessoa jurídica de direito publico interno dotada de autonomia e do poder de agir dentro dos limites estabelecidos pela CF.
1. Introdução 
Conceito: É a entidade federativa central, que se volta para os assuntos de interesse próprio e de todo o estado brasileiro; 
É pessoa jurídica de direito publico interno, dotada de autonomia e do poder de agir dentro dos limites estabelecidos pela constituição.
b) Atuação Dupla-face: Dupla-face ocorre quando justamente ela representa a ela própria ( União interna) por exemplo concurso publico federal, sentença de Juiz Federal e a outra face é quando ela representa o Brasil ( Interna (Estados Membros) e Externa (Entre os Estados Estrangeiros).
Bens da união 
O Rol estabelecido no art. 20 da CF não é taxativo e sim exemplificativo, bens dominais são aqueles que não são alienados. A união pode ser proprietária de bens, pois ela tem personalidade jurídica 
Terra devoluta é aquela que não pertence a ninguém.
Art. 20 - São bens da União: 

I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos;
II - as terras devolutas (sem dono) indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei;
III - Os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais;
IV - as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as áreas referidas no Art. 26- II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios ou terceiros;
V - os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica exclusiva; 
VI - o mar territorial;

VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos;

VIII - os potenciais de energia hidráulica;
IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo;

X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-históricos; 
XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.
§ 1o - é assegurada, nos termos da lei, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, bem como a órgãos da administração direta da União, participação no resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica e de outros recursos minerais no respectivo território, plataforma continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva, ou compensação financeira por essa exploração.
§ 2o - A faixa de até cento e cinqüenta quilômetros de largura, ao longo das fronteiras terrestres, designada como faixa de fronteira, é considerada fundamental para defesa do território nacional, e sua ocupação e utilização serão reguladas em lei.
Competência da União
Privativa, comum concorrente, administrativa, 
Dos Estados Federados
Introdução
Com a proclamação da república, as províncias foram transformados em Estados membros dotados de autonomia.
Autonomia Estadual
É a capacidade que o estado tem de gerir-se.
Capacidade De Auto Organização
É a capacidade que os Estados têm de criar sua própria constituição. Art. 25 na parte fixa e art. 11 na parte transitória. Quem atribuiu ao estado a capacidade de ter a sua própria constituição foi a constituição federal. As normas básicas dos Estados estão na sua própria constituição.
Capacidade de Auto Governo
É a prerrogativa que os estados têm para elegeram seus respectivos governantes, de possuírem autoridades próprias, ou seja, de possuírem seus próprios poderes. Art. 27. O Estado é independente, possui os três poderes. .
Capacidade de Auto Administração
É a conferencia aos Estados da prerrogativa de gerir seus próprios órgãos e serviços públicos, sem interferência da ordem central. O que é que compete a cada Estado fazer em termos de gerenciamento.
Capacidade De Auto Legislação
É a capacidade que os Estados têm de criar suas próprias leis respeitando a repartição de competência estabelecida pela CF.
Bens Dos Estados Art. 26
Os bens são por exclusão o que não é da União é do Estado.
Art. 26 - Incluem-se entre os bens dos Estados: 

I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito,
Ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União;
II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios ou terceiros;
III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União; 

IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União.
Criação Dos Estados
Art. 18 parágrafo 3 e Art. 25 parágrafo 3.
Exigências e requisitos para a criação dos Estados: Plesbicito e Lei complementar do congresso nacional.
Art. 18 - A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.
§ 3o - Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.
Região Metropolitana, Micro regiões E Aglomerados Urbanos Art. 25 § 3.
Art. 25 - Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.
§ 3o - Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de Municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.
É instituído por lei, é a lei que define. Aqui na Bahia tem duas regiões metropolitana, Salvador e Feira de Santana. A região metropolitana serve pra facilitar serviços, facilita o envio de verbas federais, no transporte existe um subsidio do governo federal.
Já micro região basta que sejam municípios limítrofes sem que um se misture com o outro como é o caso da região metropolitana, ex. Salvador / Lauro de Freitas.
Aglomerado urbano existe uma mistura entre um município e outro sem que você possa delimitar os limites desses, aí os impostos são rateados entre esses municípios.
Região Metropolitana é um conjunto de municípios limítrofes ligados por certa continuidade urbana e que se reúnem em torno de um município-polo, também chamado de município mãe (município principal). Ex. Salvador / Lauro de Freitas. na Bahia tem duas regiões metropolitana, Salvador e Feira de Santana.
Micro Região é um conjunto de municípios limítrofes, que apresentam características homogêneas e problemas em comum, mas que não se encontram ligados por certa continuidade urbana, possuindo um município sede. Ex. Irecê.
Aglomerado Urbano é uma área urbana de municípios limítrofes, sem um polo, ou mesmo uma sede (ou seja não é nem região metropolitana nem micro região) caracterizando-se pela grande densidade demográfica e continuidade urbana. 
Dos Municípios ( Art. 29)
A Natureza jurídica dos municípios 
é de entidade federativa, logo o municípios terá autonomia e conseqüentemente capacidade de auto organização. 
É uma entidade federativa, com autonomia.
A Bahia tem duas regiões metropolitanas instituídas por lei: Salvador e Feira de Santana.
Conceitos
Região Metropolitana: é o conjunto de municípios limítrofes ligados por certa continuidade urbana e que se reúnem em torno de um município-polo, também chamado de município mãeserve para facilitar o envio de verbas federais por isso vários municípios integram a metrópole.
Micro Regiões: é o conjunto de regiões limítrofes, que apresentam características homogêneas e problemas em comum, mas que não se encontram ligados por certa continuidade urbana, possuindo um município sede, tem por finalidade o envio de verbas federais, logo que, não tem a característica de região metropolitana.
Aglomerado urbano: É uma área urbana de municípios limítrofes, sem o pólo, ou mesmo uma sede, caracterizando-se pela grande densidade demográfica e continuidade urbana, tem por finalidade facilitar o rateio de tributos. 
Autonomia Municipal
Capacidade de auto-organização, autogoverno, auto-administração, 
Capacidade de Auto-organização: 
Tem a capacidade de criar sua própria lei orgânica ( Art. 29 ) ADCT Art. 11.
CF
Art. 29 - O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:
ADCT
Art. 11. Cada Assembleia Legislativa, com poderes constituintes, elaborará a Constituição do Estado, no prazo de um ano, contado da promulgação da Constituição Federal, obedecidos os princípios desta.
Parágrafo único. Promulgada a Constituição do Estado, caberá à Câmara Municipal, no prazo de seis meses, votar a Lei Orgânica respectiva, em dois turnos de discussão e votação, respeitado o disposto na Constituição Federal e na Constituição Estadual.
Capacidade de Autogoverno: 
É a capacidade que o município tem de ter suas próprias autoridades e eleger seus próprios representantes sem a interferência do Estado.
Capacidade de Auto-administração: 
Capacidade de ter seus próprios serviços. 
Capacidade de Auto legislação: 
Capacidade de criar suas próprias leis.
Criação dos Municípios
Art. 18 - A organização político-administrativa da Republica Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição. 
§ 4o - A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por lei complementar federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.
1o. Lei Complementar Federal
2o. Estudo de Viabilidade Municipal 
3o. Plebiscito
4o. Lei Estadual
Obs. deve ser nesta ordem
Fiscalização Financeira dos Municípios 
Art. 31 - A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.
§ 1o - O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.
§ 2o - O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.
§ 3o - As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.
§ 4o - É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.
O Controle interno: é feito por um órgão do próprio poder executivo do Município.
O Controle Externo: é feito pelo legislativo ( câmara de vereadores com o auxilio do tribunal de contas). 
Controle Popular: é a disponibilização das contas publicas para apreciação da população, §3o.
Do Distrito Federal
Natureza Jurídica 
É uma Entidade Federativa ( art. 18 e art. 32) é vedada a sua divisão entre municípios, regendo-se por lei orgânica.
Art. 18 - A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.
§ 1o - Brasília é a Capital Federal.

§ 2o - Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado
ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.
§ 3o - Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.
§ 4o - A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por lei complementar federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.
Art. 32 - O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição.
§ 1o - Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios.
§ 2o - A eleição do Governador e do Vice-Governador, observadas as regras do art. 77, e dos Deputados Distritais coincidirá com a dos Governadores e Deputados Estaduais, para mandato de igual duração.
§ 3o - Aos Deputados Distritais e à Câmara Legislativa aplica-se o disposto no art. 27.

§ 4o - Lei federal disporá sobre a utilização, pelo Governo do Distrito Federal, das políciascivil e militar e do corpo de bombeiros militar.
Autonomia Distrital:
Não possui constituição, porem, possui capacidade auto legislativa. 
Capacidade de auto-organização:
Criar sua própria lei orgânica 
Capacidade de autogoverno:
 Tem seus próprios poderes e suas própria autoridades
Art. 32 - O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos 
com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição.
§ 2o - A eleição do Governador e do Vice-Governador, observadas as regras do art. 77, e dos Deputados Distritais coincidirá com a dos Governadores e Deputados Estaduais, para mandato de igual duração.
Possui Deputados Distritais
Possui Deputados Federais e Senadores
Possui poder judiciário ( art. 92), como reza nos Estados. Art. 21, XIII e XIV, o custo do poder judiciário é organizado e mantido pela união e não pelo Distrito Federal. Art. 2, Inc. XIV “ as policias civil e militar além dos bombeiros são mantidas pela união”. 
Art. 21 Compete à união: 
XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público e a DefensoriaPública do Distrito Federal e dos Territórios;
XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio;
Art. 92- São órgãos do Poder Judiciário:
I - o Supremo Tribunal Federal; 

II - o Superior Tribunal de Justiça; 

III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; 

IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho; 

V - os Tribunais e Juízes Eleitorais; 

VI - os Tribunais e Juízes Militares; 

VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.
Parágrafo único - O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores têm sede na Capital Federal e jurisdição em todo o território nacional.
Capacidade de auto-administração
	
Capacidade de gerir administrativamente seus órgãos e seus próprios serviços independentementeda união
Capacidade de auto legislação 
Capacidade de gerar suas próprias leis (Art. 32, lei. 6.450 Distrito Federal
Dos Territórios
Conceito:
São meras autarquias, entidades administrativas da união, não sendo, portanto dotados de autonomia, política, administrativa e judiciária. 
Unidade II
	
“SEPARAÇÃO DOS PODERES”
1- DIVISÃO ORGÂNICA DO PODER 
Art. 60 p.4 inciso III Orgânica por ser organizada. 
Introdução: 
Surge com o advento do Estado Liberal que visava abolir o absolutismo através das Revoluções Americanas de 1776 e Francesa em 1789 é que começa a implementar os primeiros passos da divisão de poderes.
A idéia de separação de poderes surge da idéia de contrapor o absolutismo.
Absolutismo é uma teoria política que defende que alguém (em geral, um monarca) deve ter o poder absoluto, isto é, independente de outro órgão.
John Locke X Montesquieu
John Locke (1632 – 1704) foi o grande teórico da separação de poderes, criou três poderes distintos: Poder Executivo, Poder Federativo e Poder Prerrogativa, entretanto esses poderes continuaram no comando do Rei o que inviabilizou a segurança jurídica dos poderes, ou seja, não Funcionou, pois destinou os três poderes a mesma pessoa (ao rei).
	
Poder Executivo: Refere-se ao poder de administrar o reino pelo rei.
Poder Federativo: Refere-se ao poder de representação internacional do rei. 
Poder Prerrogativo: Refere-se ao poder legislativo do rei, quando da ocasião de lacunas o rei poderia resolver a questão como assim quisesse.
A falha na teoria de Locke era a continuação de poder nas mãos de uma só pessoa. Mas essas idéias surgiram para a futura formação do Estado Liberal.
John Locke foi o primeiro a Teorizar o Principio da Separação de poderes, mas foi Montesquieu que estudou a Teoria de John Locke e aperfeiçoou, colocando em pratica, o que tornou um ícone na formação desses principio.
Montesquieu (1689 – 1755) cem anos apos aprimorou a teoria de John Locke com o livro “O Espírito das Leis”. Montesquieu dividiu as leis como conhecemos hoje: Poder Legislativo, Poder Executivo e Poder Judiciário e diferente de Locke colocaram-nas com funções independentes e regidas por pessoas distintas. 
b) Georg Jellinck e sua unidade de poder: Para ele o poder é uno e indivisível, porque numa democracia o poder esta nas mãos do povo. 
O que se divide não são o poder e sim as funções. Essa teoria é expressa na Constituição Federal de 1988. (Art. 1o. Parágrafo Único)
Art. 1o - A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
Parágrafo único - Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
c) A Reflexão de Immanuel Kant (filosofo alemão): Os poderes são três: Executivos, Judiciário e Soberano (é aquele que cria leis e esta mais perto do povo e para ele é o poder mais importante) (Essa parte de soberania (legislativo) é a que adotamos Art. 2o.)
Art. 2o - São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
A outra visão de Immanuel é que são separados de forma absoluta e que praticam atos precípuos (principal, essencial) dos outros. (O Brasil não adotou essa postura) A constituição Federal versa justamente ao contrario da visão absoluta (Art. 2o.)
Poder Legislativo= Representante eleito do povo
Poder Executivo= Representa a Administração Publica
Poder Judiciário = Aplicação e Fiscalização do cumprimento das normas 
Ele teorizou essa forma de separação de poderes afirmando que cada poder era independente um do outro, mas essa teoria não serviu, pois para nos além de independentes os poderes tem que ser harmônicos. 
Soberano: Representa o povo fielmente (Legislativo). Acreditava que esse poder era o mais importante
Executivo: Administração do Estado
Judiciário: proteção e aplicação das leis
d) Georg Hegel: Para ele, a idéia de separação de poderes de forma absoluta era inaceitável. Os Poderes devem ser interdependentes e harmônicos entre si, teoria essa que esta contida no nosso ordenamento jurídico no artigo 2o. Da Constituição Federal de 1988.
Art. 2o - São Poderes da União, independentes e harmônicos 
Entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
2 – FUNÇÕES DO ESTADO
a) Função Legislativa: Função de Criar Leis. É aquela que tem por finalidade a formulação das normas gerais e abstratas, impostas coercitivamente a todos. É a função de criação e inovação do ordenamento jurídico.
b) Função Executiva: É a função administrativa do Estado, que se realizam por meios de atos e decisões produzidas com a finalidade de dar cumprimento às leis elaboradas pelo poder Legislativo, sua materialização se da através dos atos administrativos, que são exatamente o exercício da ação administrativa com base nos atos adm. Ex. Fiscalizar o transito. 
Função exercida pelos chefes dos entes federativos:
Federal: Presidente da Republica 	Estadual: Governador	Municipal: Prefeitos
c) Função Judiciária: É a função jurisdicional que o Estado tem, voltada distribuição da justiça, aplicando as leis nos casos concretos e controvertidos de litígio. A função jurisdicional, que se realiza por meio de um processo judicial, é a aplicação das normas, em casos de litígios surgidos no seio da sociedade.
A Função jurisdicional é o poder atribuído ao Estado de decidir sobre conflitos (lide)
3- INDEPENDÊNCIA E HARMONIA ENTRE OS TRÊS PODERES
Sistemas de freios e contrapesos (Checks and Balance): É um sistema de interferências recíprocas, em que cada poder exerce suas competências (Típicas e Atípicas) e também controla o exercício dos outros poderes.
A interferência pode ser através de funções atípicas. É o sistema que permite a interferência de um poder em outro em determinadas situações de forma harmônica sem ferir o Principio da autonomia dos poderes.
Ex. O executivo participando da criação de leis O Legislativo julgando um impeachment 
Obs. Cada Poder do Estado tem suas funções típicas e atípicas, principal e secundaria. Todos os poderes exercem sua função típica e as outras duas atípicas.
4 - FUNÇÕES TÍPICAS E ATÍPICAS
Função precípua (principal) = Função Típica
Conceito
Funções Típicas: São as que guardam uma relação de identidade com o poder que as desempenha. É precípua, ou seja, é a função principal do poder. 
Funções Atípicas: São as que não guardam uma relação de identidade com o poder que as pratica. Essa função ocorre quando o poder que esta praticando a função não é o poder originário para a pratica daquela função. Atípica, essa é uma função de caráter secundário do poder. 
5 – SISTEMA DE GOVERNO
a) Presidencialismo: O Chefe do Governo é o Chefe de Estado (Presidente da Republica)
Sistema de Governo típico das Republicas. O presidente exerce o poder executivo em toda a sua inteireza e acumulando as funções de Chefe de Estado e Chefe de Governo. 
É eleito pelo povo, possui uma menor relação entre o Executivo e Legislativo.
b) Parlamentarismo: O Chefe do Governo (1o. Ministro) é um e o Chefe do Estado 
(não é eleito pelo povo) é outro.
Sistema típico das Monarquias Constitucionais de onde se estendeu as republicas e Impérios. O Chefe do Governo e o Chefe de Estado são pessoas diferentes.
O CHEFE DE GOVERNO É O 1O. MINISTRO e ha uma relação intima entre o Executivo e o Legislativo.
“Nas repúblicas parlamentaristas, o chefe de Estado é nomeado pelo parlamento, por prazo determinado (geralmente com o título de presidente da República).
Nas monarquias parlamentaristas, o chefe de Estado é o monarca, geralmente um cargo hereditário. Já o chefe de governo, com o título de primeiro-ministro (ou, em alguns casos, presidente do governoou chanceler), efetivamente conduz os negócios do governo, em coordenação com os demais ministros membros do gabinete”.
No Parlamentarismo o executivo e o legislativo têm uma relação mais estreita. Diferente do presidencialismo que a relação não é tão estreita, logo que, uma mudança no parlamento não interfere no executivo.
6 - PODER LEGISLATIVO
INTRODUÇÃO
Tem como função principal criar leis, legislar renovando o ordenamento jurídico praticando também funções atípicas.
ESTRUTURA (Composição)
Unicameral
Uma só câmera. Só tem uma casa legislativa ( Estados, Municípios e Distrito Federal).
Bicameral
Na Esfera Federal ( União) é composta de 2 câmaras. Câmara dos Deputados e do Senado. O Brasil adota o bicameralíssimo federativo. 
a) Bicameralísmo Federativo: Possui 2 câmaras:a Câmara do Senado e a Câmara dos Deputados que juntas elaboram as leis. O corre no Brasil e nos EUA. A Câmara dos Deputados representa o povo e a Câmara do Senado Representa as entidades federativas “Estados e Distrito Federal.
O poder Legislativo Federal no Brasil é Bicameral. Possui duas casas legislativas uma representando o POVO (Câmara dos Deputados Federais) e a outra representando os ESTADOS-MEMBROS ( Câmara do Senado).
b) Bicameralísmo Aristocrático: Possui 2 câmaras mas não é uma Federação: a Câmara dos Lordes e a Câmara dos Comuns. Ocorre na Inglaterra. A câmara dos Lordes chamada de câmara alta representa a Nobreza e a Câmara Comum representando o povo ( Plebeus ) dai o nome Bicameralíssimo Aristocrático.
7- CÂMARA DOS DEPUTADOS
Composta pelos representantes do povo eleitos pelo sistema proporcional, em cada Estado, Território ou Distrito Federal. (Art. 45 da CF)
O Numero de cargos da câmara é proporcional ao numero de pessoas de cada Estado é composta por Deputados que são os representantes da vontade do POVO. Possui numero máximo de 513 Deputados Federais sendo o numero mínimo para cada Estado Membro é de 8 Deputados e 4 para representarem cada território nacional (não existe mais), O Estado Membro mais populoso será representado por 70 Deputados Federais. ( Lei Complementar 78/93).
Os Deputados tem o mandato eletivo de 4 anos e a idade para candidatura é 21 anos.
O Suplente é o mais votado depois dos eleitos, a suplência é do partido, esse é o entendimento do STF.
Art. 45 - A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelosistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal.
§ 1o - O número total de Deputados, bem como a representação por Estado e pelo Distrito Federal, será estabelecido por lei complementar, proporcionalmente à população, procedendo-se aos ajustes necessários, no ano anterior às eleições, para que nenhuma daquelas unidades da Federação tenha menos de oito ou mais de setenta Deputados.
§ 2o - Cada Território elegerá quatro Deputados.
Presidência da República

Casa Civil

Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI COMPLEMENTAR Nº 78, DE 30 DE DEZEMBRO DE 1993
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faz saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Proporcional à população dos Estados e do Distrito Federal, o número de deputados federais não ultrapassará quinhentos e treze representantes, fornecida, pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, no ano anterior às eleições, a atualização estatística demográfica das unidades da Federação.
Parágrafo único. Feitos os cálculos da representação dos Estados e do Distrito Federal, o Tribunal Superior Eleitoral fornecerá aos Tribunais Regionais Eleitorais e aos partidos políticos o número de vagas a serem disputadas.
Art. 2º Nenhum dos Estados membros da Federação terá menos de oito deputados federais.
Parágrafo único. Cada Território Federal será representado por quatro deputados federais.
Art. 3º O Estado mais populoso será representado por setenta deputados federais.
Art. 4º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 5º Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 30 de dezembro de 1993, 172º da Independência e 105º da República.
ITAMAR FRANCO
Maurício Corrêa
São Paulo é o Estado mais populoso e possui representatividade de Deputados Federais no numero máximo de 70. A Bahia Possui 39 Deputados Federais com base no Art. 27 da Constituição Federal. 
 “Caput”
Art. 27 - O número de Deputados à Assembleia Legislativa corresponderá ao triplo da representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o número de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de doze.
REQUISITOS PARA SER CANDIDATO/ ELEITO
Filiação partidária, idade mínima de 21 anos e ter seus direitos políticos em dia. 
Para sermos candidatos ao cargo de Deputado Federal, Estadual, Distrital ou Prefeito a idade mínima é 21 anos. Para Vereador a idade é 18 anos. 
SENADO FEDERAL 
Composto pelos representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o principio majoritário. Possui numero fixo de 3 senadores por cada Estado-Membro, com 2 suplentes para cada senador, o mandato é de 8 anos, onde a representação de cada Estado e do Distrito Federal, será renovada de 4 em 4 anos alternadamente por 1 e 2/3. ( Art. 46 da CF). Estes representam o Estado.
Art. 46 - O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário.
§ 1o - Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de oito anos.
§ 2o - A representação de cada Estado e do Distrito Federal será renovada de quatro em quatro anos, alternadamente, por um e dois terços.
§ 3o - Cada Senador será eleito com dois suplentes.
O Suplente é escolhido pelo Senador quando do registro da candidatura, indicando 2 nomes para possível suplência posterior. A Idade mínima exigida é de 35 anos para a candidatura. 
REQUISITOS PARA SER CANDIDATO / ELEITO 
Idade mínima de 35 anos deve ser filiado a um partido político, com os direitos políticos em dia.
Presidente/Vice-Presidente da República: 35 anos
Governador/Vice-Governador: 30 anos
Senador: 35 anos
Deputado Federal/Estadual/Distrital: 21 anos
Prefeito/Vice-Prefeito: 21 anos
Vereador: 18 anos
Para cargos de suplentes, a idade mínima é a mesma do cargo titular.
Além da idade mínima, também é necessário ser alfabetizado, possuir filiação partidária, nacionalidade brasileira, alistamento eleitoral, domicílio eleitoral na circunscrição e estar em pleno exercício dos direitos políticos.
 
 
 14.10.2015 AULA
8- SISTEMAS ELEITORAIS 
SISTEMA MAJORITÁRIO
Executivo: Escolhidos pelo sistema majoritário. Art. 27, 28, 29, 46 e 77 CF. Sendo utilizado para eleição Senador, Prefeito e Governador.
O Sistema Majoritário – Prefeito, Governador, Senadores e Presidente ( Legislativo)
É Aquele em que a representação cabe ao candidato que obtiver o maior números de votos.
Art. 27 - O número de Deputados à Assembleia Legislativa corresponderá ao triplo da representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o número de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de doze.
§ 1o - Será de quatro anos o mandato dos Deputados Estaduais, aplicando-se-lhes as regras desta Constituição sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remuneração, perda de mandato, licença, impedimentos e incorporação às Forças Armadas.
Art. 28 - A eleição do Governador e do Vice-Governador de Estado, para mandato de quatroanos, realizar-se-á no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior

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