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Revisão de alguns conceitos de Estática - Prof. Lyvio edulyvio@uniderp.edu.br 1) SISTEMA EQUIVALENTE: Uma força aplicada sobre um corpo tem a capacidade de provocar tanto sua translação quanto sua rotação, com intensidade que depende do ponto de aplicação e de como essa força é aplicada. Quando um corpo rígido está sujeito a um sistema de forças e momentos de binários, com frequência é mais simples estudar os efeitos externos sobre ele substituindo o sistema por uma única força resultante equivalente, atuando em um ponto especifico O, e um momento resultante. Em resumo: UM SISTEMA EQUIVALENTE REPRESENTA UM SISTEMA NO QUAL A FORÇA E O MOMENTO RESULTANTE PRODUZAM NA ESTRUTURA O MESMO EFEITO QUE O CARREGAMENTO ORIGINAL APLICADO. Esse procedimento de simplificação de qualquer sistema de forças e momentos de binários em uma força resultante atuando no ponto O e um momento resultante pode ser generalizado e representado pela aplicação das seguintes equações: O R R C O F F M M M Se duas forças atuam em um bastão e são substituídas por uma força resultante e um momento de binário equivalentes, no ponto A, ou pela sua força resultante e momento de binário equivalentes, no ponto B, então, em cada caso, a mão pode fornecer a mesma resistência à translação e rotação para manter o bastão na posição horizontal. Em outras palavras, os efeitos externos sobre o bastão são os mesmos em cada caso. Revisão de alguns conceitos de Estática - Prof. Lyvio edulyvio@uniderp.edu.br 2) REDUÇÃO DE UM CARREGAMENTO DISTRIBUIDO: Em algumas situações um corpo pode estar sujeito a um carregamento que está distribuído sobre uma superfície. Por exemplo, a pressão do vento sobre a superfície de um cartaz de propaganda (outdoor), a pressão da água dentro de um tanque ou o peso da areia sobe o piso de uma caixa de armazenamento são cargas distribuídas. A pressão exercida em cada ponto da superfície indica a intensidade da carga. Ela é medida usando pascals Pa (ou N/m 2 ) em unidades do SI. Carregamento uniforme ao longo de um único eixo O tipo mais comum de carga distribuída encontrado na prática de engenharia é geralmente uniforme ao longo de um único eixo. Por exemplo, considere a viga da Figura 1 que possui uma largura constante e está sujeita a um carregamento de pressão que varia apenas ao longo do eixo x. Figura 1 Figura 2 Figura 3 Esse carregamento pode ser descrito pela função 2N mp p x . Ele contém somente uma variável x e, por isso, também podemos representá-lo como um carregamento distribuído coplanar. Para isso, multiplicamos a função de carregamento pela largura b da viga, tal que N mw x p x b (Figura 2). O próximo passo é substituir esse sistema de forças paralelas coplanares por uma única força resultante equivalente RF que age em uma posição especifica sobre a viga (Figura 3). A intensidade de RF é equivalente à soma de todas as forças do sistema. Nesse caso, precisamos usar integração porque existe um número infinito de forças paralelas Fd agindo sobre a viga (Figura 2). Como Fd está agindo sobre um elemento do comprimento dx , e w x é uma força por unidade de comprimento, então, dF w x dx dA . Em outras palavras, a intensidade de Fd é determinada pela área diferencial em cinza dA abaixo da curva de carregamento. Para o comprimento inteiro L, R L A F w x dx dA A Portanto, a intensidade a força resultante é igual à área total A sob o diagrama de carregamento (Figura 3) Revisão de alguns conceitos de Estática - Prof. Lyvio edulyvio@uniderp.edu.br Localização da força resultante Aplicando-se a equação OR O M M , a posição da linha de ação de RF pode ser determinada igualando-se os momentos da força resultante aos da distribuição das forças paralelas em relação ao ponto O (eixo y). Como Fd produz um momento de x dF x w x dx em relação a O (Figura 2), então, para o comprimento inteiro R L x F x w x dx L A L A x w x dx x dA x w x dx dA Essa coordenada x , localiza o centro geométrico ou centróide da área sob o carregamento distribuído. Em outras palavras, a força resultante tem uma linha de ação que passa pelo centróide C (centro geométrico) da área sob o diagrama de carregamento. Uma vez que x é determinado, RF , por simetria, passa pelo ponto ,0x na superfície da viga. Portanto, nesse caso, a força resultante possui uma intensidade igual a área sob a curva de carregamento p p x e uma linha de ação que passa pelo centróide dessa área. Revisão de alguns conceitos de Estática - Prof. Lyvio edulyvio@uniderp.edu.br 3) EQUILIBRIO DE UM CORPO RIGÍDO Matematicamente, o equilíbrio de um corpo é expresso como: 0F FR e 0M MR OO Equilíbrio em duas dimensões: Inicialmente consideraremos o caso em que o sistema de forças que age sobre um corpo rígido se situa em um único plano (sistema de forças bidimensional ou coplanar). Diagramas de corpo livre: A aplicação bem sucedida das equações de equilíbrio requer uma especificação completa de todas as forças externas conhecidas e desconhecidas que atuam sobre o corpo. A melhor maneira de considerar essas forças é desenhar o diagrama de corpo livre. Reações de apoio: Se um apoio impede a translação de um corpo em uma determinada direção, então, uma força é desenvolvida no corpo nessa direção; Se a rotação é impedida, um momento de binário é exercido sobre o corpo; Rolete ou apoio móvel: Esse tipo de apoio apenas impede que a viga translade na direção vertical, o rolete só exercerá uma força sobre a viga nessa direção (possui apenas uma incógnita, a reação é uma força que atua perpendicularmente à superfície do ponto de contato). Articulação ou pino: O pino passa por um furo na viga e duas folhas que são fixas no solo. Neste caso, o pino pode impedir a translação da viga em qualquer direção , e portanto o pino deve exercer uma força F sobre a viga nessa direção (possui duas incógnitas, as reações são os dois componentes da força resultante e atuam paralela e perpendicularmente à superfície do ponto de contato). Apoio fixo ou engastamento: Esse apoio impedirá tanto a translação quanto a rotação da viga. Para isso, uma força e um momento devem ser desenvolvidos sobre a viga em seu ponto de conexão (possui três incógnitas, as reações são os dois componentes da força resultante que atuam paralela e perpendicularmente à superfície do ponto de contato e um momento). Revisão de alguns conceitos de Estática - Prof. Lyvio edulyvio@uniderp.edu.br Na tabela 1.1, apresentamos os apoios mais comuns. Exercícios: Nos exercícios de 1 a 7, determine as reações nos apoios em cada caso 1) 2) Revisão de alguns conceitos de Estática - Prof. Lyvio edulyvio@uniderp.edu.br 3) 4) 5) Revisão de alguns conceitos de Estática - Prof. Lyvio edulyvio@uniderp.edu.br 6) 7) 8) Determine as componentes horizontal e vertical da reação no pino A e a tração desenvolvida no cabo BC usado para sustentar a estrutura deaço da figura. R.: 34,62 , 20,8 , 87,7 x yT kN A kN A kN Revisão de alguns conceitos de Estática - Prof. Lyvio edulyvio@uniderp.edu.br 9) Determine as reações nos apoios A e B para o equilíbrio da viga. 10) Determine a força no cabo e os componentes horizontal e vertical da reação do pino em A. A polia em D é sem atrito e o cilindro pesa 80 libras. Revisão de alguns conceitos de Estática - Prof. Lyvio edulyvio@uniderp.edu.br Exercícios Complementares – Reação de Apoio 1) A haste mostrada na figura é conectada por um pino em A e sua extremidade B tem o movimento limitado pelo apoio liso em B. Calcule os componentes horizontal e vertical da reação no pino A. R.: 100 , 233 x yA N A N 2) Para a estrutura mostrada na figura determine as reações nos apoios em A e C. 4) Para a estrutura mostrada na figura determine as reações nos apoios em A e B. 3) Para a estrutura mostrada na figura determine as reações nos apoios em A e B. 5) Para a estrutura mostrada na figura determine as reações nos apoios em A e B. 6) Para a estrutura mostrada na figura determine as reações nos apoios em A e C. Revisão de alguns conceitos de Estática - Prof. Lyvio edulyvio@uniderp.edu.br 7) Determine a reação no rolete A e os componentes horizontal e vertical no pino B para o equilíbrio do elemento. R.: 8 , 5,20 , 5 A x yN kN B kN B kN 8) Determine os componentes horizontal e vertical da reação no pino A e a reação no rolete B, necessárias para apoiar a treliça. Considere 600F N 9) Determine as componentes horizontal e vertical da reação nos apoios. Despreze a espessura da viga. Resp.: 1500 , 1300 , 700x y yA N B N A N 10) Determine as componentes horizontal e vertical da reação no pino A e a reação na viga em C. Resp.: 11,3 , 8 , 4CD x yF kN A kN A kN 11) A treliça é suportada por um pino em A e um rolete em B. Determine as reações de apoio. Resp.: 8,05 , 3,54 , 5,49B x yN kN A kN A kN 12) Determine a tração na corda e as componentes horizontal e vertical da reação no apoio A da viga abaixo. Revisão de alguns conceitos de Estática - Prof. Lyvio edulyvio@uniderp.edu.br 13) Determine as componentes de reação no apoio fixo A. Despreze a espessura da viva. Resp.: 346 , 800 , 3,90 .x y AA N A N M kN m 14) Determine as reações nos apoios em A e B. Fonte: Hibbeler – Estática
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