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Proteínas INTRODUÇÃO • Constituem o mais abundante polímero (macromolécula ou biomolécula) biológico. • Corresponde a mais da metade do peso seco das células. • Biomolécula mais diversificada quanto à forma e função. • Envolvidas em diversos processos vitais. • Funções: �enzimática �sustentação �transporte �defesa �Comunicação - meio extra ⇔ meio intracelular Proteínas são compostos formados por polímeros de aminoácidos. PROTEÍNAS Aminoácidos Polímeros de aminoácidos Peptídios Proteínas ~50 Unidos por ligação peptídica >50 Unidos por ligação peptídica Aminoácidos • Unidades básicas (monômeros) das proteínas. • Contém um grupo AMINA – NH2 – e um grupo CARBOXÍLICO – COOH –ligados a um único carbono, chamado de CARBONO ∝∝∝∝. • Possuem uma porção variável – CADEIA LATERAL ou RADICAL (R). INTRODUÇÃO Assimetria do carbono α -- C C -- Carbono α - Centro Quiral COOCOO-- Grupo carboxila ++HH33NNGrupo amino RR Radical ou cadeia lateral HH Isomeria ++HH33NN-- C C -- HH COOHCOOH RR H H -- C C -- ++HH33NN COOHCOOH RR L-aminoácido D-aminoácido •Isômeros ópticos •Estereoisômeros Isomeria Aminoácidos Moléculas assimétricas Oticamente ativas Moléculas não sobreponíveis = imagens especulares Fisica e quimicamente indistingüíveis Giram o plano de luz polarizada em direções opostas Polarímetro R.G.Cuneo Polarímetro é o aparelho ótico, que permite identificar se uma substância possui poder rotatório e saber se é dextrógira ou levógira. Esquema de um polarímetro: ' 1 - Lâmpada com filamento de sódio; 2 - Tubo cilíndrico; 3 - Nicol polarizador - polariza a luz natural monocromática, emitida pela lâmpada de sódio; 4 - Pequeno tubo cilíndrico transparente, que contém a solução diluída da substância a ser analisada; 5 - Nicol analisador - capta a luz polarizada, que atravessou o tubo cilíndrico contendo a solução em análise; 6 - Disco graduado fixado ao Nicol analisador, que permite a leitura do ângulo do desvio da luz polarizada se for o caso; 7 - Olho do observador. De 1 a 7 - eixo de propagação da luz. OBS.: Tanto o Nicol polarizador como o Nicol analisador são constituídos de dois cristais de carbonato de cálcio, conhecidos por espato de Islândia, e estão colados por uma resina chamada de bálsamo do Canadá. Como Funciona o Polarímetro. Coloca-se o pequeno tubo cilíndrico (4), contendo a solução diluída da substância a ser analisada, no interior do polarímetro. A lâmpada de sódio (1) é acesa e pela fenda emerge luz natural monocromática (amarela), que incide sobre o Nicol polarizador (3). A luz natural é aquela que vibra transversalmente em todas as direções, perpendiculares a um eixo de propagação. Ao atravessar o Nicol polarizador, a luz emergente, polarizada, que vibra num único plano de vibração, atravessa o pequeno tubo cilíndrico transparente com a solução diluída da substância em análise. A luz polarizada, que emerge da solução, atravessa o Nicol analisador e incide no olho do observador. Se a luz polarizada ao incidir no olho do observador não mudar a rotação do disco graduado, isto é, manter-se em 0º, a substância analisada é inativa por não apresentar as condições para a ocorrência da isomeria ótica (assimetria molecular) ou trata- se de um isômero ótico inativo (racêmico ou meso). Se para a luz polarizada incidir no olho do observador for necessário girar o disco graduado para a direita ou para a esquerda, a substância é oticamente ativa: dextrógira (desvio para a direita) ou levógira (desvio para a esquerda). Princípios da Isomeria Ótica - Uma substância cuja fórmula estrutural espacial é assimétrica admite isomeria ótica. - Sempre que existir uma substância que desvia a luz polarizada de um certo ângulo +a (dextrógira), haverá na natureza um isômero ótico que desvia a luz polarizada de um certo ângulo -a (levógira), desde que ambas sejam analisadas sob as seguintes condições: - à mesma temperatura; - dissolvidas no mesmo solvente; - com o mesmo comprimento de onda (luz amarela de sódio). Fonte: http://www.buladequimica.com.br/isomeria/iso-espacial/polarimetro.htm Polarímetros Ampla Faixa de Aplicações Industriais – Refinarias de açúcar, Pesquisa universitária, Sabores e Fragrâncias, Óleos essenciais, Identificação e caracterização de produtos químicos, Concentração de açúcar e Pureza em alimentos, etc. Isomeria Estrutura dos Aminoácidos Comparada Estrutura do Gliceraldeído Convenção de Fisher (1891) OH C H CHO CH2OH H C OH CHO CH2OH L-Gliceraldeído D-Gliceraldeído Isomeria OH C H CHO CH2OH L- Gliceraldeído NH3+ C H COO- Radical L-Aminoácido Ocorrência dos isômeros ++HH33NN-- C C -- HH COOHCOOH RR L-aminoácido Proteínas encontradas em humanos H H -- C C -- NHNH3 3 ++ COOHCOOH RR D-aminoácido Alguns antibióticos e em peptídios presentes em bactérias Abreviaturas Aminoácido Três letras Uma letra Alanina Ala A Arginina Arg R Asparagina Asn N Asparato Asp D Cisteína Cys C Fenilalanina Phe F Glutamato Glu E Glutamina Gln Q Glicina Gly G Histidina His H Isoleucina Ile I Leucina Leu L Lisina Lys K Metionina Met M Prolina Pro P Serina Ser S Treonina Thr T Triptofano Trp W Tirosina Tyr Y Valina Val V Abreviaturas dos aminoácidos 20 L-Aas Todas as proteínas síntese 20! = 2,4 x 10 18 moléculas diferentes A B C BC A ACB C AB A BC AB C O papel que os aminoácidos desempenham nas proteínas está relacionado às propriedades químicas dos radicais. ++HH33NN-- C C -- HH COOCOO-- RR • Há 20 tipos diferentes encontrados nas proteínas, cada um com um RADICAL diferente. • Todas as proteínas, com raras exceções (colágeno), contém todos os 20 tipos diferentes de AA em proporções variáveis. • AA essenciais: não podem ser sintetizados pelo organismo, mas são necessários para seu crescimento normal e manutenção dos tecidos. São: ILE, LEU, LYS, MET, PHE, THR, TRP e VAL. • A ARG é produzida, mais sendo necessária em grandes quantidades é considerada essencial. • A HIS é essencial para as crianças. • Apolares - radicais hidrofóbicos (9) • Polares- radicais não ionizáveis (6) • Polares - radicais ionizados negativamente – ácidos (2) • Polares - radicais ionizados positivamente – básicos (3) Classificação dos Aminoácidos • Alanina/Ala • Glicina/Gli • Valina/Val • Leucina/Leu • Isoleucina/Ile • Prolina/Pro • Fenilalanina/Phe • Metionina/Met • Triptofano/Trp AminoAminoáácidos com radicais cidos com radicais hidrofhidrofóóbicosbicos -- C C -- HH COOCOO-- NHNH33++ Alanina CHCH33 -- C C -- HH COOCOO-- HH Glicina NHNH33++ -- C C -- COOCOO-- NHNH33++ Valina CHCH33 CHCH33CH HH -- C C -- COOCOO-- CHCH33 CHCH33 CHCH2 2 -- CHCH Leucina NH3+NH3+ H H H -- C C -- COOCOO-- NHNH33++ Isoleucina CHCH2 2 -- CHCH33 CHCH33 CHCH H C H C -- COOCOO-- NHNH33++ Fenilalanina CHCH2 2 -- H H -- CC -- COOCOO-- NHNH33++ NN HH CHCH2 2 -- Triptofano (CH(CH22))2 2 -- S S -- CHCH33 COOCOO-- NHNH33++ Metionina HH--C C -- CH CH -- COOCOO-- HH HH22CC NN CHCH22 HH22CC Prolina • Serina/Ser Treonina/Thr • Tirosina/Tyr • Cisteína/Cys • Glutamina • Asparagina AminoAminoáácidos com radicais polarescidos com radicais polares não ioniznão ionizááveisveis H H -- C C -- NHNH33++ COOCOO-- CHCH22 -- OHOH Serina H H -- C C -- NHNH33++ COOCOO-- CH CH -- OHOH CHCH33 Treonina HH--C C -- COOCOO-- NHNH33++ Tirosina OHOHCHCH2 2 --H H -- C C -- NHNH33++ COOCOO-- CHCH22 -- SHSH Cisteína Pontes dissulfeto presentes no cabelo Agente redutor Agente oxidante Glutamina HH-- C C -- COOCOO-- NHNH33++ (CH(CH22))2 2 -- C C -- OO NHNH22 Asparagina H H -- C C -- COOCOO-- NHNH33++ CHCH2 2 -- C C -- OO NHNH2 2 •• GlutamatoGlutamato//GluGlu •• AspartatoAspartato//AspAsp AminoAminoáácidos com radicais ionizadoscidos com radicais ionizados carregados negativamentecarregados negativamente Glutamato HH-- C C -- COOCOO-- NHNH33++ (CH(CH22))2 2 -- COOHCOOH Aspartato H H -- C C -- COOCOO-- NHNH33++ CHCH2 2 -- COOHCOOH •• Lisina/Lisina/LysLys •• Histidina/Histidina/HisHis •• ArgininaArginina//ArgArg AminoAminoáácidos com radicais cidos com radicais ionizadosionizados carregados positivamentecarregados positivamente H H -- C C -- COOCOO-- NHNH33++ Lisina (CH(CH22))4 4 -- NHNH22 H H -- CC-- COOCOO-- NHNH33++ Histidina NN NHNH CHCH2 2 -- COOCOO-- NHNH33++ -- (CH(CH22))3 3 -- NH NH -- C C -- NHNH22 NHNH Arginina H H -- CC Bibliografia • CAMPBELL, M.K. Bioquímica. Porto Alegre: Ed. Artmed. 3ª. Ed. • NELSON, D.L. & COX, M.M. Lehninger - Princípios de Bioquímica. São Paulo: Ed. Sarvier. 3ª. Ed. • UCKO, D.A. Química para as ciências da saúde. 2ª. ed. São Paulo: Editora Manole.
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