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TA641 - RESUMO P1

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CONCEITOS BÁSICOS 
Nutrientes Essenciais: nutrientes indispensáveis são aqueles que o organismo não consegue sintetizar. 
 Nutrientes limitantes: A deficiência relativa de um nutriente indispensável em relação aos demais 
compromete sua utilização. O alimento fica limitado pela quantidade disponível do nutriente em deficiência. (aa’s 
indispensáveis que ocorrem em concentração abaixo do requerido. Ex.: Metionina em leguminosas (feijão) e lisina 
em cereais (arroz)) 
 Biodisponibilidade: a presença do nutriente no alimento não significa necessariamente disponibilidade ao 
organismo na digestão, absorção e metabolismo celular. A fração utilizável é chamada biodisponível (depende da 
dieta, nutriente e indivíduo). É expressa em % da ingestão. Importante no estabelecimento de recomendações 
nutricionais para populações específicas! 
 Interferentes na biodisponibilidade: concentração do nutriente, forma química, interações nutriente-
nutriente, condição nutricional e saúde do indivíduo, digestão, transferência, distribuição e armazenamento. 
 DRI – Dietary Reference Intakes (Ingestão Dietética de Referência): conjunto de valores de referência e 
recomendações nutricionais. Níveis de ingestão de nutrientes essenciais estabelecidos pelo Food Nutrition Board e 
considerados adequados para cobrir as necessidades de nutrientes específicos de praticamente todos os indivíduos 
saudáveis. Recomenda ingestões para grupos de faixas etárias e estágios de vida diferentes (populações dos Estados 
Unidos e do Canadá). Brasil: TACO – Tabela Brasileira de Composição de Alimentos. 
 Objetivos: estabelecer recomendações individuais de ingestão, prevenir doenças crônicas, facilitar pesquisa 
em nutrição e orientação, estabelecer normas de segurança. Não são recomendações voltadas para o consumidor. 
 Podem ser utilizadas para planejar dietas individuais, elaborar planos nutricionais e aquisição de alimentos 
para grupos, para rotulagem e marketing nutricional, para fortificação de alimentos, desenvolvimento ou 
melhoramento de produtos alimentícios e para a avaliação da qualidade de alimentos. 
 4 valores de referência: EAR, RDA, AI, UL. 
 EAR – Estimated Average Requirement (Necessidade Média Estimada): valor de ingestão diária de um 
nutriente que supre a necessidade de metade (50%) dos indivíduos saudáveis de um determinado grupo (sexo e 
idade). Metade da população teria uma ingestão abaixo de suas necessidades. É usada na determinação da RDA. 
 RDA – Recommended Dietary Allowance (Requerimento Médio Estimado/Ingestão Dietética Recomendada): 
É a quantidade de um nutriente estimada para cobrir as necessidades de quase todos os indivíduos saudáveis (97-
98%) de um grupo. META de ingestão para indivíduos sadios. *ROTULAGEM* 
 RDA = EAR + 2 desvios-padrão 
 AI – Adequate Intake (Ingestão Adequada): utilizada quando não há dados suficientes para a determinação 
da RDA (valor prévio à RDA). Baseia-se em níveis de ingestão ajustados experimentalmente ou em aproximações da 
ingestão observada de nutrientes de um grupo de indivíduos aparentemente saudáveis. 
 UL – Tolerable Upper Intake Level (Limite Superior Tolarável de Ingestão: é o valor mais alto de ingestão 
diária continuada de um nutriente que aparentemente não oferece nenhum efeito adverso à saúde em quase todos 
os indivíduos de um estágio de vida ou gênero. A medida que a ingestão aumenta para além do UL, o risco potencial 
de efeitos adversos também aumenta. 
 Outros 2 novos conceitos de referência na DRI: EER e AMDR. 
 EER – Necessidade Estimada de Energia: média de ingestão energética dietética que MANTÉM o balanço 
energético em adultos com idade, sexo, peso, altura e nível de atividade física de acordo com um bom estado de 
saúde. 
 AMDR – Faixas de Distribuição Aceitáveis de Macronutrientes: faixa da ingestão de uma fonte energética em 
particular (carboidratos, proteínas ou lipídios) a qual está associada com risco reduzido de doenças crônicas e 
ingestão adequada de nutrientes essenciais. 
Alegação: ALIMENTO FONTE... (100mL ou 100g de produto que forneça) 
Vitaminas – mínimo 7,5% DRI para líquidos, 15% DRI para sólidos. 
 Proteínas – mínimo 5% DRI para líquidos, 10% para sólidos. 
Alegação: ALIMENTO RICO... (100mL ou 100g de produto que forneça) 
Vitaminas – mínimo 15% DRI para líquidos, 30% DRI para sólidos. 
 
SISTEMA DIGESTÓRIO: MECANISMO PARA NUTRIR O ORGANISMO 
 4 tipos básicos de tecidos: Epiteliais, Conjuntivos, Musculares, Nervoso. 
 Tecidos Epiteliais: revestimento de superfícies (epiderme, ovários), revestimento e absorção (intestino), 
secreção (glândulas), função sensorial (neuroepitélios dos órgãos dos sentidos). 
 Tecido Conjuntivo: sustentação, preenchimento, defesa, nutrição. Tecidos ósseos e cartilaginosos são 
conjuntivos diferenciados. Vários tipos de células diferentes: células ósseas, fibroblastos, macrófagos, mastócito, 
plasmócito, leucócito, células adiposas. 
 Tecido Muscular: movimentos corporais. Musculatura lisa, estriada esquelética, estriada cardíaca. 
 Tecido Nervoso: sistema nervoso central (encéfalo e medula espinhal) e periférico (nervos). 
1) Cavidade Oral (Boca e Faringe) 
 Saliva: 99,6% água, lubrificante, umectante dos alimentos, veículo para drogas, pH 6,8, enzimas (amilase 
salivar). 
2) Esôfago: 25cm, move o bolo alimentar da cavidade oral para o estômago demora 10s. Movimento 
peristáltico (ação de músculos estriados voluntários e lisos involuntários). Esfíncter gastroesofágico: 
refluxo, esofagite. 
 
3) Estômago: 4 regiões principais: região cárdia (logo abaixo do esfíncter), fundo, corpo e antro (região 
pilórica distal – tritura e mistura os alimentos com os sucos gástricos – quimo). 
Suco gástrico: Produção por estímulos nervosos (reflexo) e hormonais (gastrina). A distensão e estímulos 
químicos do alimento no estômago levam a produção de gastrina. A ausência de alimento no estômago ou presença 
de gordura, açúcares ou ácido no intestino leva o duodeno a produzir enterogastrina (inibe a secreção e motilidade 
gástrica). 
Componentes: 
 - HCl – converte pepsinogênio em pepsina, denatura proteínas, libera nutrientes de complexos 
orgânicos, atua como bactericida. 
 - Enzimas – pepsina, amilase, lipase. 
 - Muco (mucina) 
 - Fator intrínseco (absorção vitamina B12) 
4) Intestino delgado: Principal sítio de digestão e absorção de nutrientes. Vilosidades e microvilosidades. 3 
partes: Duodeno, Jejuno e Íleo. 
 
5) Intestino grosso: Material que entra no cólon ainda é bastante fluido. Epitélio do cólon absorve Na, Cl e 
H2O (cerca de 90 a 95%). Materiais desidratados (1L de quimo geral ~200g fezes). Populações de 
bactérias intestinais (mais de 400 espécies, maioria anaeróbia – inclui lactobacilos e clostrídios, 
bifidobactérias, estreptococos, etc.) 
Órgãos anexos: 
Fígado: recebe sangue oxigenado proveniente da aorta através da artéria hepática e recebe sangue venoso 
do intestino, pâncreas e baço pela veia porta hepática (sangue com nutrientes absorvidos). As unidades funcionais 
chamam lóbulos (placas de hepatócitos que irradiam das veias centrais). Sintetiza a bile. 
Vesícula biliar: localizada na superfície do fígado. Armazena a bile. Contração e relaxamento controlado por 
hormônios (colecistocinina e somatostatina). 
Bile (bílis ou suco biliar): fluido alcalino. Tem função de emulsificar gorduras e vitaminas lipossolúveis, 
neutralizar ácidos. 85% água, 10% bicarbonato de sódio e outros sair, 3% pigmentos (decomposição de 
hemoglobina), 1% de gordura, 0,7% de sais e ácidos biliares e 0,3% de colesterol. É excretada pelo fígado, 
armazenada na vesícula biliar e encaminhada ao intestino. 
Digestão: quebra de nutrientes, ocorre no lúmen e na borda estriada (maior parte da digestão e absorção 
ocorre no intestinodelgado, absorção pode ser por difusão, difusão facilitada, transporte ativo ou 
pinocitose/endocitose – o mecanismo depende da solubilidade, concentração ou gradiente elétrico e tamanho da 
molécula). Materiais que não são absorvidos continuam para o cólon. 
 
MACRONUTRIENTES – CARBOIDRATOS 
 CARBOIDRATOS: pães, massas, doces, açúcares, frutas, tubérculos. 
 PRINCIPAL FONTE DE ENERGIA! 
 Excesso – Glicogênio (fígado e músculos) e tecido adiposo 
Funções: Crescimento e reparação; reguladores (fibras) 
Classificação: 
Monossacarídeos + Dissacarídeos = Carboidratos Simples 
Oligossacarídeos + Polissacarídeos = Carboidratos Complexos 
 Diferença: Doçura, Textura, Vel. de digestão e Grau de absorção 
Monossacarídeos: 
 Glicose: principal combustível celular e cerebral; 
 Frutose: transformada em glicose no fígado; 
 Galactose: transformada em glicose no fígado 
 
Dissacarídeos: 
 Maltose: Glicose + Glicose; presente em vários vegetais (ex: cevada); 
 Lactose: Glicose + Galctose; presente no leite; 
 Sacarose: Glicose + Frutose; elevado índice glicêmico 
Oligossacarídeos: 
 3 – 10 unidades de monossacarídeos; 
 Não são digeridos no trato gastrointestinal humano; 
 Metabolizados pela flora intestinal, podendo causar efeitos adversos 
Polissacarídeos: 
 > 10 unidades de monossacarídeos; 
 Digeríveis: Amido, Glicogênio; 
 Não digeríveis: Fibras dietéticas (Celulose, Lignina, Pectina, Amido resistente) 
 
DIGESTÃO DE CARBOIDRATOS: 
 Dissacarídeos e Polissacarídeos devem ser hidrolisados a monossacarídeos para serem absorvidos! 
 Atividade enzimática sobre o alimento ingerido 
Boca: 
 Ação mecânica de mastigação: quebra fibras e mistura com a saliva; 
 Saliva: umedece o alimento e contém amilase salivar; 
 α-amilase salivar: hidrolisa as ligações α-1,4 do amido (amilose e amilopectina) formando dextrinas 
Estômago: 
 pH ácido desativa a α-amilase salivar 
 Não ocorre ação digestiva de carboidratos; 
 Fibras: retardam o esvaziamento gástrico 
Intestino Delgado: 
 Suco pancreático: contém amilase pancreática; 
 Amilase pancreática: hidrolisa as ligações α-1,4 e β-1,6, formando dissacarídeos; 
 Dissacaridases (Sacarase, Maltase, Lactase): enzimas que hidrolisam os dissacarídeos em 
monossacarídeos junto à parede intestinal (microvilosidades) 
 Fibras: não são digeridas e retardam a absorção de outros nutrientes 
 
Intestino grosso: 
 Alguns tipos de fibras e oligossacarídeos são digeridos pela ação de enzimas bacterianas; 
 Fibras: retém água e ajudam a regular a atividade intestinal, carregando bile, colesterol e alguns 
minerais pra fora do corpo 
 
ABSORÇÃO DE CARBOIDRATOS: 
 Monossacarídeos são absorvidos nas microvilosidades do intestino delgado 
 Glicose e Galactose: grande parte é transportada para a corrente sanguínea por transporte ativo, 
pelo GLUT2. A outra parte pode ou voltar ao lúmen ou passar por difusão diretamente para a corrente sanguínea 
 Frutose: é absorvida por um transportador facilitador GLUT5. Tem uma absorção celular/corrente 
sanguínea mais lenta que a glicose, mas é absorvida pelo fígado muito mais rápido que a glicose, para ser fosforilada 
 
HORMÔNIOS DE CONTROLE DE GLICEMIA: 
INSULINA: 
Secretado pelas células β do pâncreas em situação de alta glicemia; 
 Estimula a entrada de glicose nas células musculares e adiposas (tecidos insulino-dependentes) por 
meio do GLUT 4; 
 Hormônio anabolizante: inibe a síntese de glicose/estimula a síntese de glicogênio (Glicogênese) 
GLUCAGON: 
 Secretado pelo pâncreas em situação de baixa glicemia; 
 Hormônio catabólico: estimula a síntese de glicose (Glicogenólise), inibe a síntese de glicogênio; 
CORTISOL: 
 Estimula a gliconeogênese; 
 Provoca estado de alerta (funcionamento em picos) 
 
METABOLISMO DE CARBOIDRATOS: 
 O destino dos monossacarídeos depende das necessidades energéticas do corpo; 
 A regulação das vias metabólicas é feita por meio de hormônios e enzimas alostéricas 
GLICOGÊNESE: 
 Formação de glicogênio através da retirada de glicose em excesso do sangue; 
 Fígado (hepatócitos): função de armazenamento de glicose para regulação da glicemia; 
 Glicoquinase: Enzima com ação não alostérica; 
 Músculo esquelético: função de armazenamento de energia para o próprio músculo; 
 Hexoquinase: enzima de ação alostérica, controlada pela [Glicose 6P]; 
GLICOGENÓLISE: 
 Hidrólise do glicogênio em glicose 1P, liberadas 1 por vez; 
 Via controlada pelo hormônio glucagon; 
 Reação inicial de fosforilação pela enzima glicogênio fosforilase (enzima alostérica) 
GLICÓLISE: 
Glicose → 2 piruvatos + 2 ATP + 2 NADH 
 Metabolização da glicose no citosol; 
 Única fonte de energia de células sem mitocôndrias (eritrócitos); 
 Função: gerar ATP e esqueletos carbonados para biossíntese; 
 Fosfofrutoquinase: etapa reguladora da glicólise e irreversível; 
 Condições Anaeróbicas (musculatura): Piruvato → Lactato ⇒ transportado para o fígado; 
 Condições Aeróbicas: Piruvato → Acetil-CoA ⇒ Ciclo de Krebs 
CICLO DE KREBS: 
 Acetil-CoA + Ácido Oxaloacético → Citrato ⇒ Ciclo de Krebs 
Metabolização do piruvato na mitocôndria; 
Formação de coenzimas hidrogenadas (reduzidas) (NADH, FADH) 
CADEIA RESPIRATÓRIA: 
 O O2 é o aceptor final dos hidrogênios “roubados” da glicose; 
 O processo aeróbico gera muita energia na forma química (ATP) 
GLICONEOGÊNESE: 
 Biossíntese de glicose e intermediários através de substratos não glicídicos (Aminoácidos, Lactato, 
glicerol); 
 Ação recíproca com a glicólise; 
 Acontece quando o indivíduo está em jejum prolongado 
 
ÍNDICE GLICÊMICO: 
 IG = (Área sob a curva do alimento teste/Área sob a curva do alimento padrão) 
 Alimento padrão: 50 g de pão branco ou solução de sacarose; 
 Depende das taxas de hidrólise, absorção e metabolização do alimento; 
 
 Carga Glicêmica (CG) = (fração biodisponível x IG)/100 
Alimentos com baixo IG: 
Têm menor resposta glicêmica e insulínica, causando menos estresse no sistema regulador; 
Digestão e absorção mais lentos, mas provocam sensação de saciedade prolongada; 
 Alimentos com alto IG: 
 Têm uma maior resposta glicêmica e insulínica, causando estresse no sistema regulador; 
 Digestão e absorção mais rápidos, mas após algumas horas, provocam retorno à fome 
 Ingredientes de baixo IG: Fibras, Amido resistente, Pectina, Gomas, 
 Em geral, são ingredientes que não são digeridos no intestino delgado e não são absorvidos, 
sendo fermentados no cólon e atuando como prebióticos 
 Podem ser combinações com outros macronutrientes, como proteínas e lipídeos, dando um 
baixo IG, mas não necessariamente mais saudável 
 Alimentos com baixo IG são usados para formulação de produtos destinado a diabéticos 
 
Qualidade do Carboidrato: fatores que influenciam na digestão, absorção e metabolização dos carboidratos, 
alterando o valor de IG e CG dos alimentos 
 Teor de Amilose e Amilopectina do amido; 
 Processamento: gelatinização, Retrogradação, tratamento mecânico (moagem); 
 Maturação (degradação da pectina em açúcares), forma física, estrutura celular; 
 Teor de fibras, amido resistente, outros; 
 Período e condições de armazenamento; 
 Presença de monossacarídeos; 
 Forma de consumo (isolado, proteínas, lipídeos); 
 Individualidades 
Fibras: 
Fibras alimentares: polissacarídeos de origem vegetal que não são digeridos pelo trato 
gastrointestinal humano; 
Fibras solúveis (pectinas, gomas, mucilagens, algumas hemiceluloses): prebióticos, diminui a 
absorção de colesterol e glicose, absorção de carboidratos mais lenta; 
 Fibras insolúveis (celulose, lignina e algumas hemiceluloses): aumentam o bolo fecal, aceleram o 
trânsito intestinal;*FOS (Frutooligossacarídeos): são cadeias de frutose que não são digeridos pelo trato 
gastrointestinal humano e funcionam como prebióticos, podendo causar flatulências; 
 *Amido Resistente: é o amido que resiste ao ataque das enzimas, comportando-se como fibra. 
Funciona como prebiótico, retarda a digestão, diminui o IG dos alimentos; 
 “Second meal effect”: a qualidade de uma refeição pode interferir na resposta da reação seguinte, 
de modo que a absorção prolongada de carboidrato provoque uma resposta contra-regulatória menor na 
próxima refeição; 
 SCFA (Short Chain Fat Acids): produzidos na fermentação de fibras no intestino grosso, ajudando a 
diminuir a resposta glicêmica 
 
Diabetes Mellitus Tipo 2: 
 Resistência à ação da insulina; 
 Dificuldade de metabolizar a glicose (intolerância à glicose); 
 A ingestão de alimentos de alto IG a longo prazo pode causar um estresse contínuo no pâncreas, 
pela produção de insulina no pico pós-prandial e de hormônios contra-regulatórios no pós-prandial tardio ; 
 Tanto a quantidade quanto a qualidade do carboidrato influencia na resposta metabólica do 
organismo à ingestão do alimento. 
 
MACRONUTRIENTES – LIPÍDEOS 
90% Triacilglicerídeos; 10% vitaminas lipossolúveis, colesterol, etc 
Funções: 
 Armazenamento de energia; 
 Isolamento térmico; 
 Constituinte da membrana celular; 
 Colesterol: sais biliares e hormônios (precursor); 
 Sabor de alimentos 
Classificação: 
 Lipídeos simples: ácidos graxos, triacilglicerídeos, ceras; 
 Lipídeos complexos: fosfolipídeos, glicolipídeos, lipoproteínas; 
 Lipídeos derivados: esteróis, vitaminas lipossolúveis 
Ácidos graxos: 
Unidades básicas de lipídeos, mais comum com 18 carbonos (em alimentos); 
 Nomenclaturas: IUPAC (a partir da carboxila) e ômega (a partir da metila); 
 
Triacilglicerídeos: 
Três ácidos graxos esterificados a um glicerol; 
 Quanto > o número de insaturações, mais suceptível à oxidação; 
 Hidrogenação parcial: produção de gorduras trans = mais fáceis de depositar nas artérias; 
 Quanto mais saturado, maior o ponto de fusão; 
Esteróis: 
 Moléculas com 4 anéis + álcool; 
 Colesterol = origem animal e Fitoesterol = origem vegetal; 
 Produção de sais biliares primários e de hormônios (testosterona, progesterona, cortisol, calcitriol); 
 *Sais biliares: são produzidos no fígado, mas podem ser reabsorvidos no intestino e reutilizados; 
 *Hipercolesterolemia: excesso de colesterol 
 Controle da dieta (menos ingestão de colesterol); 
 Ingestão de fibras (formam gel no intestino e ajudam a excretar o colesterol); 
 Fitoesteróis; 
 Antioxidantes; 
 Exercício físico 
Fitoesteróis: 
É reconhecido pelos receptores, mas não é absorvido; 
Têm afinidade com as micelas, fazendo com que os sais biliares não sejam reabsorvidos, 
aumentando a demanda por colesterol (sai do sangue para formar sais biliares) 
Fosfolipídeos: 
 Glicerol com 2 ácidos graxos e 1 grupo fosfato; 
 Propriedade emulsificante: anfóteros; 
 Constituinte da membrana das células; 
DIGESTÃO DE LIPÍDEOS: 
 Triacilglicerídeos → Ácidos graxos livres, monoacilglicerídeos, esteróis 
Boca: 
 Derretimento de gorduras sólidas; 
 Lípase lingual: mais ativa em crianças, degrada ác. Graxos de cadeia curta 
 
Estômago: 
 Ação mecânica: não deixa formar 2 fases distintas; 
 Formação de gotículas menores de lipídeos 
Intestino delgado: 
 Hormônio colecistoquinina (CCK): liberação da bile no duodeno; 
 Bile: sais biliares emulsificam os lipídeos, permitindo a ação das enzimas; 
 Lípase pancreática: digerem completamente a gordura emulsificada em ácidos graxos livres, glicerol 
e monoacilglicerídeos; 
 Lípases lingual, gástrica e intestinal: auxiliam na hidrólise de lipídeos, mas em menor proporção; 
 Fibras: carregam colesterol e um pouco de gordura para excreção 
 
ABSORÇÃO DE LIPÍDEOS: 
 Miscelas: Ácidos graxos livres, monoacilglicerídeos, esteróis + sais biliares; 
 Ácidos graxos de cadeia curta e glicerol: passam por difusão para a corrente sanguínea; 
 Ácidos graxos, Monoacilglicerídeos: reconfigurados a TAG no enterócito; 
 Quilomícron: lipoproteína que carrega os TAG pelo sangue numa forma estável; 
 Corrente linfática → Coração → Fígado → Corpo; 
 
LIPOPROTEÍNAS DE TRANSPORTE DE LIPÍDEOS: 
 Quilomicron: são maiores e menos densos, transporta lipídeos da dieta (TAG) para o resto do corpo; 
 VLDL: transportam lipídeos (TAG, AG) do fígado para o resto do corpo; 
 LDL: circulam com o colesterol restante do VLDL procurando algum ponto que precise (circulação 
ociosa, pode levar a arteriosclerose); 
 HDL: levam colesterol das células para o fígado 
 
METABOLISMO DE LIPÍDEOS: 
 Pode ser armazenado no tecido adiposo ou oxidado para produzir energia nos músculos; 
LIPOGÊNESE: 
 Síntese de ácidos graxos para armazenamento no fígado ou nos adipócitos; 
 VLDL ou Quilomicros → TAG → AG + Glicerol (atravessa a membrana) → TAG → Armazenamento; 
 Lípase Lipoproteica: hidrolisa o TAG em AG + glicerol (superfície dos capilares) 
LIPÓLISE: 
 Oxidação dos AG’s e Glicerol para produção de energia; 
 Lípases Lipoproteicas (hepatócitos) e Intracelulares (adipócitos): hidrolisam o TAG a AG + Glicerol; 
 Glicerol → (gliceroquinase) Dihidroxicetona-P → VIA GLICOLÍTICA; 
 AG → AG + Albumina → Corrente sanguínea → célula → β-oxidação 
β-OXIDAÇÃO: 
 Via cíclica de quebra do AG, dentro da mitocôdria, liberando Acetil-CoA para o Ciclo de Krebs; 
 4 etapas: oxidação, hidrólise, oxidação, clivagem; 
 AG → Acil-CoA (-ATP) → entrada na Mitocôndria (carnitina) → β-oxidação → n/2 Acetil-CoA → Ciclo 
de Krebs → Energia! 
CETOSE: 
 Situação de jejum (baixa glicemia); 
 Transformação do Acetil-CoA produzido na β-oxidação para corpos cetônicos, que são oxidados e 
produzem energia; 
 Produz acetona: aroma cetônico 
 
Produção Aeróbica de ATP: 
 ↓ Glicemia → Glicogenólise → Acaba glicogênio → Mobilização de AG → β-oxidação → Acetil-CoA→ 
Ciclod e Krebs → Energia! 
 
Ácidos Graxos Essenciais: 
 Componentes estruturais de fosfolipídeos, podem ser oxidados para produzir energia; 
 São somente 2! 
 Ácido Linoleico (18:1 ω6): Síntese de ácido Araquidônico; 
 → Síntese de ácido docosapentaenóico (DPA); 
 Ácido Linolênico (18:3 ω3): Síntese de ácido eicosaepentenóico (EPA); 
 → Síntese de ácido docosahexaenóico (DHA); 
 Eicosanoides (derivados de araquidônico e EPA): regulação da pressão arterial, coagulação e 
processos inflamatórios; 
 DHA e DPA: processos metabólicos importantes, ex. visão, e VLCFA (Very long chain fat acids), 
encontrados no cérebro, retina 
 
 Deficiência: 
 É pouco frequente; 
 Pessoas com deficiência de ácidos graxos essenciais tendem a ter deficiência de vit. E; 
 Efeitos: dermatite, queda de cabelos, prejuízos no crescimento (apredizado, visão, 
comportamento); 
 Vitamina E: Antioxidante (PUFA’s) 
 
Obesidade: 
 Doença crônica de baixo grau; 
 Síndrome X: resistência à insulina, hipertensão, dislipidemia; 
 Fatores ambientais: ingestão alimentar inadequada, redução do gasto energético; 
 Compulsão: comedores compulsivos afetados psicologicamente; 
 Tecido adiposo: grande capacidade de síntese de moléculas pró0inflamatórias; 
 
Gorduras Trans: 
 Hidrogenação parcial: produção de gorduras Trans! 
 Perda de ácidos graxos essenciais e síntese de outros sem valor nutricional; 
 Reduzem HDL e aumento LDL! 
 Interferem na síntese de Eicosanoides, competindo com os ω3 e ω6; 
 Favorecimento da arteriosclerose; 
 Arteriosclerose: degradação do LDL por fagócito e acúmulo nas paredes das artérias;

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