trabalho em Regio Emilia

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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	DESENVOLVIMENTO	�
83	CONCLUSÃO	�
9REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
A pesquisa tem como objetivo apresentar sobre as propostas utilizadas em Reggio Emilia, e que se tornou conhecido como um dos melhores sistemas educacionais no mundo. O pedagogo que promove protagonismo infantil é aquele que, a partir de um diagnóstico, identifica necessidades e falhas no processo de ensino-aprendizagem; indica metodologias adequadas à situação de cada local; e aponta se, por exemplo, as ações devem ser voltadas para o grupo, para o individuo, ou mesmo envolver parceiros externos. Onde houver processo de aprendizagem, o pedagogo tem com o quê contribuir.
Assim, as crianças podem compartilhar seus conhecimentos e saberes, sua criatividade e imaginação por meio de múltiplas linguagens, sem enfatizar nenhuma. As múltiplas linguagens se evidenciam por meio do desenho, do canto, da dança, da pintura, da interpretação, enfim, divulgadas por distintas passagens que se somam na execução do projeto e nos saberes que são construídos. 
DESENVOLVIMENTO
Tendo observado de que, Malaguzzi defendia que o ambiente deve ser preparado de forma a provocar novas aprendizagens e interação deve ser organizada tendo o envolvimento das crianças, professores e famílias que movem a escola, e, portanto, cada escola se torna única. Segundo o autor, existe nas escolas muita atenção à beleza e à harmonia do desenho. Isso é evidente nos móveis, tanto funcionais quanto agradáveis, frequentemente inventados e construídos pelos professores e pelos pais, em conjunto. Também é evidente nas cores das paredes, na luz do sol filtrando-se pelas grandes janelas, nas plantas verdes e saudáveis e em muitos outros detalhes, tal como a manutenção cuidadosa do espaço. 
É o cuidado com a aparência que favorece a interação social, é elemento essencial na cultura onde toda escola de Reggio busca construir seu espaço em ambiente apropriado para diferentes idades e níveis de desenvolvimento. No entanto a cultura da escola, princípio especial, sua evolução e as histórias das crianças que passaram por ela. Além de ser adequado o ambiente é altamente peculiar O propósito é valorizar a criança como construtora do próprio conhecimento. Este é o princípio fundamental da experiência com o projeto, de Reggio Emilia, sendo uma estrutura que trata a forma de pensar como pertencimento do aluno, de modo que seja instrumento de identidade. 
As escolas para crianças pequenas em Reggio Emília demonstram sensações de hospitalidade, tornando-se uma atmosfera de descoberta e serenidade. Há riqueza na qualidade e nos tipos de atividades das crianças, com altos padrões dos profissionais. O espaço vai refletir conforme a cultura das pessoas que nele vivem de muitas formas, aqui se refere ao espaço ou às “pessoas que nele vivem.” E, em um exame cuidadoso, revela influência cultural. 
“A metodologia de Reggio Emilia evidencia que a diferença da subjetividade reforça o valor de cada ser e por isso zela por um modelo educativo que dê conta de todas as particularidades dos estudantes e das suas famílias”. 
O professor possui um grande papel na educação. Como educador, a preocupação deve ir além de simplesmente transpor seus conhecimentos. Um educador pode ensinar e preparar seus alunos para serem mais ativos. Uma sala de aula não é unicamente um local onde alunos buscam receber informações, mas, se tornou um espaço de constante troca de conhecimento. 
A autonomia que é dada aos alunos, permite que estes usufruam o meio educacional para se preparar, aprender e colocar em prática suas ideias. Para que seja possível o desenvolvimento de uma educação, com base no protagonismo infantil, cabe aos pedagogos trabalhar de acordo com o plano pedagógico sugerido. Estes devem priorizar suas potencialidades, compreender seu papel frente ao proposto e executar as metas como forma de manter a coerência.
Alguns outros aspectos são importantes para que o professor exerça com precisão suas tarefas, e destaque o protagonismo infantil. Entre esses estão: integralidade, reconhecimento, empatia, cumplicidade, apoio, competência, relacionamento, mediação, acompanhamento, colaboração, aprendizado, pesquisa, participação, roteiro e protagonismo.
Essas características são importantes para a boa execução do trabalho. Pois, ao desempenhar a integralidade, o professor irá compreender o aluno na sua plenitude, isso é, poderá identificar as necessidades de desenvolvimento no nível intelectual, emocional, psicológico, físico, social e cultural. Ao utilizar do potencial do reconhecimento, o professor, poderá conhecer a realidade dos alunos e de suas famílias, comunidades e da própria escola. Dessa forma, contribuirá de maneira mais eficaz na educação. 
A cumplicidade vai permitir ao educador conhecer os familiares do aluno, com isso cria diálogo e vínculo, e fortalece o desenvolvimento integral. Já por meio da empatia, o educador, vai compreender que cada aluno é único. Este aprende de forma diferente e possui o seu próprio contexto. Nesse sentido, caberá ao professor acolher essas diferenças. Importante também é destacar o apoio do professor, pois ao conhecer o aluno, saberão quais são os anseios, interesses e projetos dos alunos, com isso poderá apoiar eles no alcance dos objetivos. 
Trabalhar de forma colaborativa e participativa em equipe também são aspectos fundamentais. Ao trabalhar com outros professores cria-se uma comunidade de aprendizado e juntos é possível superar desafios e propor estratégia para o desenvolvimento, com apontamentos de melhorias inclusive na infraestrutura e na construção de projetos inovadores. Já o bom relacionamento com os alunos, proporcionará conhecer as potencialidades de cada um e desenvolver essas particularidades. O professor deve ser um permanente mediador, facilitando e articulando para que os próprios alunos aprendam a partir de seus questionamentos. Nesses momentos, aproveitasse as pesquisa em sala de aula, para que o aluno realize comparação com a realidade, fundamental para aprendizagem. Destacar o aluno como protagonista do seu processo pedagógico, e realizar acompanhamento ao aluno são importantes para estimulá-lo e juntos compreenderem o que será necessário para o cumprimento dos objetivos. Mas o mais relevante para o educador é reconhecer que pode errar e aprender, enquanto ensina. 
Ter sensibilidade para respeitar a criança e perceber todos os seus pensamentos e sentimentos o agir, sem interferir e limitar seu desenvolvimento e sua forma de ser espontânea.
 Segundo entendido, nos materiais solicitados perceber a criança como protagonista ativa de seu processo de crescimento é abrir espaço à sua própria participação e à participação das suas famílias no processo de ensino e de aprendizagem. Para que isso ocorra, o olhar do professor e a sua escuta são fundamentais. Por meio desta postura, o professor busca o entrelaçamento entre os interesses das crianças, das famílias e da instituição em que estão inseridos, aproximando-os de suas concepções pedagógicas. Desse modo, esta abordagem de planejamento retroalimenta-se de seu próprio contexto, em que os atores vão escrevendo a suas próprias histórias.
“Protagonismo infantil são as possibilidades de participação das crianças na sociedade, diante das  práticas sociais relacionadas á institucionalização da infância e  a separação entre criança e adultos. A partir da construção social do conceito de infância”.
 Segundo entendido nas aulas de Edilaine Vagula Protagonismo significa também assumir responsabilidades, e construir conjuntamente, em sentido o considera como ponto de união, de encontro, não compatível com nenhuma forma de separação. Implica interação com o seu ambiente. O conceito de protagonismo infantil envolve uma concepção distinta da infância e de sua participação Reconhecer as crianças comoator social, tanto em suas próprias vidas como a escala social, exige que os reconheçamos como pessoas com direitos, capacidades e valores, participantes de seu próprio processo de desenvolvimento pessoal e social.
“Para Gabriel Junqueira protagonismo compartilhado é a possibilidade de desejar que professor e alunos nessa relação viva uma relação que produza os dois como protagonistas e não um protagonista e outro como quadjuvante”
 Para os autores, quando falamos em protagonismo infantil, estamos falando da criança, vivenciando seus momentos, sendo o alvo principal das atenções, onde ela protagoniza sua própria história, ou seja, ela é ou tem o papel principal, ela tem a capacidade dar vida as coisas que não existem. É a criança  capaz de formar opiniões, criar situações e liderar brincadeiras e jogos, dentro do seu mundo, dando asas a imaginação, seja no cotidiano escolar, em família.
Para Piaget (1973)
 Os jogos e as atividades lúdicas tornaram-se significativas à medida que a criança se desenvolve, com a livre manipulação de materiais variados, ela passa a reconstituir, reinventar as coisas, o que já exige uma adaptação mais completa. Essa adaptação só é possível, a partir do momento em que em que ela própria evolui internamente, transformando essas atividades lúdicas, que é o concreto da vida dela, em linguagem escrita que é o abstrato.
 
Temos aí então a importância de se oferecer um espaço com muitos objetos disponíveis e acessíveis à criança. Os jogos e as atividades lúdicas tornaram-se significativas à medida que a criança se desenvolve, com a manipulação dos materiais, ela passa a reconstituir, reinventar as coisas, o que já exige uma adaptação mais completa. Ao brincar a criança expressa seus anseios, sua maneira de como está percebendo o mundo que a cerca e principalmente está vivendo a sua infância. Tem também suas necessidades satisfeitas que são: adquirir novos conhecimentos, habilidades, pensamentos e entendimentos coerentes e lógicos. Reconhecendo-se em um meio e como parte do mesmo, ela cria sua própria brincadeira interagindo com todos que a rodeiam. 
Segundo Juliana Telles (pag11)
A brincadeira é a ação que a criança desempenha ao concretizar as regras do jogo, ao mergulhar na ação lúdica. Pode-se dizer que é o lúdico em ação. Desta forma, brinquedo e brincadeira relacionam-se diretamente com a criança e não se confunde com o jogo. 
“A Arte para a criança é um jogo, uma forma de se expressar com o meio e com o mundo. Cabe partir do educador, desenvolver atividades diferenciadas que busque a imaginação da criança, sejam elas em forma de desenhos, brincadeiras.”
CONCLUSÃO
 Após realizar uma pesquisa e leituras do material solicitado sobre as ações do professor que contribuem com o protagonismo infantil, foi possível perceber que a abordagem é extremamente rica para se pensar a prática pedagógica para a Educação Infantil, pois permite às crianças experimentarem, levantarem hipóteses e desenvolverem autonomia, mostrando como o professor deve planejar e desenvolver as diferentes ações.
Citando o Protagonismo Infantil que foram tema deste artigo, podemos dizer que, em todos os momentos em que as professoras possibilitaram que estes princípios aparecessem nas suas aulas, houve aprendizagem significativa por parte dos envolvidos. Além disso, pudemos perceber que o envolvimento das crianças e de suas famílias é de suma importância.
Nesta abordagem tanto as crianças como os professores estão envolvidos com o progresso do trabalho, com as ideias a serem exploradas. A pesquisa contribuiu imensamente para a formação acadêmica, profissional e pessoal..
REFERÊNCIAS
GAVA, LAURA CLIA SANTÁNA CABRAL Ensino de Arte e Musica Londrina Unopar, 2014.
VAGULA, EDILAINE Organização do trabalho pedagógico na educação1. Ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil 2013.
TELLES JULIANA FARIA SUZUKI Ludicidade e Educação São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012.
 
http://ipfp.pt/cdrom/C%EDrculos%20de%20Discuss%E3o%20Tem%E1tica/02.%20Inf%E2ncia/msarmentonsoaresctomasiminho.aseso aceso em 10/10.
 https://www.youtube.com/watch?v=45fug0nE7j0. Acesso em 21/09/2015
http://www.webartigos.com/artigos/a-ludicidade-no-contexto-da-educacao-infantil/20894/#ixzz3nnKuzznQ acessado em dia 08/10
Sistema de Ensino Presencial Conectado
licenciatura em pedagogia
lauriane 
protagonismo infantil
E ações do Professor
Chapecó
2015
lauriane
protagonismo infantil
E ações do Professor
Trabalho de licenciatura em pedagogia apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Ensino de Artes e Musica Organização do Trabalho Pedagógico na Educação infantil, Ludicidade e Educação, Pratica Pedagógica interdisciplinar, Infância e Suas Linguagens, Seminário Interdisciplinar lv.
Orientador: Prof. Edilaine Vagula, Tatiane Jardim, Marlizeti Bonafini, Steinle, Rosely Montagnini, Raquel Corrêa Lemos. 
Chapecó 
2015