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17/09/2015 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 1BIOMECÂNICA BIOMECÂNICA DO QUADRIL Anatomia funcional do quadril Introdução Os membros inferiores ficam sujeitos a altas forças, geradas pelos contatos repetitivos que o pé faz com o solo, e, ao mesmo tempo, são responsáveis pelo suporte da massa central e dos membros superiores. 17/09/2015 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 3 Introdução • CINTURA PÉLVICA: • Estabelece um elo entre os membros e o tronco que precisa ser sempre considerado ao examinar movimentos e contribuições musculares para os movimentos nos membros inferiores. 17/09/2015 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 4 Introdução • O movimento em qualquer parte do MI, pelve ou tronco influi em todas as outras partes dos MMII, sendo que a posição ou movimento do pé pode influenciar na posição ou movimento do joelho ou quadril daquele membro, ou a posição pélvica pode influenciar em ações por todo o MI 17/09/2015 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 5 Por exemplo: • Na simples ação de chutar, não é importante apenas o membro que chuta para o sucesso da habilidade. • O membro contralateral tem papel importante na a estabilização e suporte do peso corporal, a pelve estabelece o posicionamento correto para o MI, e o posicionamento do tronco determina a eficiência da musculatura do MI. • Do mesmo modo, ao avaliar um defeito no andar, a atenção não deve ser dirigida exclusivamente para o membro em que ocorre o defeito, já que este pode estar sendo criado por algo que acontece no outro membro 17/09/2015 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 6 Cintura Pélvica e Quadril • Exerce um papel integral no suporte do peso do corpo, e, ao mesmo tempo, oferece mobilidade aumentada a amplitude de movimento no MI • Serve como local de inserção de 28 músculos do tronco e coxa, e nenhum deles é posicionado para agir somente sobre a CP 17/09/2015 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 7 Cintura Pélvica e Quadril • Como a cintura escapular, a pelve precisa ser orientada para colocar articulação do quadril em posição favorável par ao movimento do MI e, desse modo, é necessário o movimento concomitante da cintura pélvica e da coxa no quadril para obter ações articulares eficientes 17/09/2015 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 8 Cintura Pélvica e Quadril • A CP e as articulações do quadril são parte de um sistema de cadeia cinética fechada no qual as forças sobem pelo quadril e pelve indo para o tronco, ou descem do tronco pela pelve e quadril até o joelho, pé e solo. • O posicionamento da CP e articulação do quadril contribui significativamente para manter o equilíbrio e postura em pé empregando ação muscular contínua para ajustes finos segurando o equilíbrio 17/09/2015 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 9 Cintura Escapular e Pélvica • Tanto a CE como CP servem como locais de inserção para os músculo e do quadril, e participam funcionalmente em movimentos de braço e coxa movendo-se para acomodar as articulações do ombro e do quadril, respectivamente 17/09/2015 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 10 Características anatômicas e Funcionais das Articulações • CINTURA PÉLVICA: • Ossos coxais direito e esquerdo (cada um consistindo em uma união fibrosa entre o topo do osso ílio, os ossos ísquios post e inf e os ossos do púbis anterior e inferior). • Anteriormente na sínfise do púbis: • Uma articulação cartilaginosa ( fibrocartilagem interpúbica) 17/09/2015 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 11 Características anatômicas e Funcionais das Articulações • A pelve é conectada ao tronco na articulação sacroilíaca (art sinovial) – articula-se com posteriormente e lateralmente com o ílio. • A art sacroilíaca transmite o peso do corpo para o quadril e fica sujeita a cargas provenientes da região lombar ou do solo • Absorvedora de energia das forças de atrito do andar 17/09/2015 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 12 17/09/2015 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 13 Curiosidades 1. Em mulheres, o centro de gravidade localiza-se no mesmo plano que o sacro, e em homens, o centro de gravidade é mais anterior – significa que nos homens mais carga é colocada sobre a articulação sacroilíaca, criando uma articulação mais tensionada e mais estável 2. Em mulheres, a art sacroilíaca é mais móvel devido a maior frouxidão nos ligamentos – aumento no ciclo hormonais mensais 17/09/2015 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 14 Movimento na Articulação Sacroilíaca 17/09/2015 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 15 Movimento na Articulação Sacroilíaca Na posição neutra, o sacro é colocado na posição tensionada pela força da gravidade 17/09/2015 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 16 Movimento na Articulação Sacroilíaca • Quando o tronco se estende ou a coxa se flete, o sacro também flexiona. A flexão do sacro ocorre quando a sua base alargada se move anteriormente 17/09/2015 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 17 Movimento na Articulação Sacroilíaca • Durante a flexão do tronco ou extensão da coxa, o sacro se estende na medida em que a base se move posteriormente. O sacro também fira para a direita ou esquerda com flexão lateral do tronco (não representada) 17/09/2015 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 18 Movimentos da Pelve • A inclinação anterior da pelve acompanha a flexão do tronco ou extensão da coxa 17/09/2015 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 19 Movimentos da Pelve • A inclinação posterior acompanha extensão do tronco ou flexão da coxa 17/09/2015 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 20 Movimentos da Pelve • A inclinação lateral esquerda acompanha o apoio de peso no membro direito ou movimentos laterais da coxa ou tronco 17/09/2015 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 21 Movimento da Pelve • A inclinação lateral direita acompanha o apoio de peso no membro esquerdo ou movimentos laterais da coxa ou tronco 17/09/2015 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 22 Movimento da Pelve • A rotação esquerda e direita acompanha a rotação esquerda e direita do tronco, respectivamente, ou o movimentounilateral da perna 17/09/2015 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 23 Quadril • A articulação do quadril é uma articulação bastante estável que também possui mobilidade considerável em três direções diferentes. • A articulação é formada pela superfície côncava do acetábulo sobre a pelve e pela larga cabeça do fêmur 17/09/2015 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 24 Ângulo de Inclinação • O ângulo de inclinação do colo femoral é aproximadamente 125 graus. 17/09/2015 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 25 Ângulo de Inclinação • Quando o ângulo é menor que 125°, é denominado coxa vara • Quando o ângulo é reduzido, o membro fica encurtado, os abdutores ficam mais efetivos, a cabeça femoral recebe menor carga, mas o colo femoral é mais sobrecarregado 17/09/2015 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 26 Ângulo de Inclinação • Quando o ângulo do colo é maior que 125°, denomina-se coxa valga. • Esse posicionamento alonga o membro, reduz a efetividade dos abdutores, aumenta a carga sobre a cabeça do fêmur e diminui a carga sobre o colo do fêmur 17/09/2015 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 27 Ângulo do Colo Femoral 17/09/2015 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 28 • O ângulo do colo femoral no plano frontal é chamado de ângulo de anteversão. • A ângulo normal é aproximadamente 12 a 14 graus para frente Ângulo Femoral • O ângulo do colo femoral no plano frontal é chamado de ângulo de anteversão. • A ângulo normal é aproximadamente 12 a 14 graus para frente • Quando esse ângulo aumenta, cria-se uma posição de rotação interna do membro • Se o ângulo de anteversão é revertido de modo que o colo femoral se move posteriormente, denomina-se retroversão • A retroversão faz com que o membro apresente uma posição de rotação externa 17/09/2015 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 29 Referência bibliográfica • HAMILL, J; KNUTZEN, K. M. Bases biomecânicas do movimento humano. Editora Manole. S.P., 199. 17/09/2015 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 30
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