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MÉTODOS DE PROJEÇÕES A teoria projetiva é o fundamento das informações básicas necessárias para a representação da forma. A forma é descrita pelas projeções, isto é, pelo processo de formação de uma imagem mediante raios de visão levados numa direção particular. Na expressão gráfica usam-se dois métodps fundamentais de representação da forma: 1) Vistas ortográficas; e 2) Perspectivas. A palavra perspectiva vem do latim - Perspicere (ver através de). Se você se colocar atrás de uma janela envidraçada e, sem se mover do lugar, riscar no vidro o que está "vendo através da janela", terá feito uma perspectiva; a perspectiva é a representação gráfica que mostra os objetos como eles aparecem a nossa vista, com três dimensões. PERSPECTIVAS PERSPECTIVAS Conceito É o modo de desenhar as coisas, como as vemos, não como são na realidade, mas de uma maneira que um observador possa ter uma visão próxima da realidade. Linha de eixo TIPOS DE PROJEÇÕES PERSPECTIVAS PROJEÇÃO CENTRAL, CÕNICA OU PERSPECTIVA 1 PONTO DE FUGA 2 PONTOS DE FUGA 3 PONTOS DE FUGA PROJEÇÃO CILINDRICA AXONOMÉTRICA OBLÍQUA PERSPECTIVAS CAVALEIRAS 30º MEDIDAS DO EIXO FUGITIVO COM ÂNGULO DE 30º REDUZIDAS DE 1/3 DA COTA.. PERSPECTIVAS CAVALEIRAS 45º MEDIDAS DO EIXO FUGITIVO COM ÂNGULO DE 45º REDUZIDAS DE 1/2 DA COTA.. PERSPECTIVAS CAVALEIRAS 60º MEDIDAS DO EIXO FUGITIVO COM ÂNGULO DE 60º REDUZIDAS DE 2/3 DA COTA.. ORTOGONAL PERSPECTIVAS ISOMÉTRICAS TRÊS ÂNGULOS IGUAIS ENTRE OS EIXOS. PERSPECTIVAS DIMÉTRICAS PERSPECTIVAS TRIMÉTRICAS LINHA DO HORIZONTE PERSPECTIVAS LH LINHA DO HORIZONTE LH PF LH PF PERSPECTIVAS PERSPECTIVAS Tipos de perspectivas Perspectiva exata ou cônica É a perspectiva que se utiliza do sistema de PROJEÇÕES CÔNICAS Ponto de fugaPF PERSPECTIVAS Perspectiva com 2 pontos de fuga Variação do ponto de fuga em posição central do observador. 1° Passo: Trace uma reta perpendicular à Linha do Horizonte (L.H.). Sobre ela construa a letra L (lembre de estabelecer as proporções). Perspectiva Cônica da Letra L com 1 ponto de fuga 2° Passo: Ligue os vértices da figura até o ponto de fuga (PF1). Trace uma reta paralela ao segmento que une os pontos 1 e 6. Você obterá os pontos 7 e 8. Perspectiva Cônica da Letra L com 1 ponto de fuga Obs.: Na Perspectiva Cônica com 1 ponto de fuga as linhas horizontais mantêm o paralelismo entre si e o mesmo acontece com as linhas verticais. 3° Passo: Para obter o ponto 9 , trace uma reta paralela ao segmento que une 1 e 2, passando pelo ponto 7. Perspectiva Cônica da Letra L com 1 ponto de fuga Perspectiva Cônica da Letra L com 1 ponto de fuga 4° Passo: A etapa a seguir é uma das mais importantes. Cuidado, na perspectiva cônica as linhas são convergentes, portanto para determinar a profundidade correta para finalizar a construção, recomenda - se o raciocínio por blocos. 5° Passo: Pelo ponto 10 obtido, trace uma reta paralela as demais verticais. Perspectiva Cônica da Letra L com 1 ponto de fuga 6° Passo: Pelo ponto 11 obtido, trace uma reta paralela as demais horizontais. Perspectiva Cônica da Letra L com 1 ponto de fuga As figuras que seguem ilustram o detalhamento dos blocos. A letra L pode ser compreendida como a intersecção de um bloco horizontal com um bloco vertical. Este assunto é denominado Interseção de Volumes. Perspectiva Cônica de Interseção de Volumes com 1 ponto de fuga Perspectiva Cônica de Interseção de Volumes com 1 ponto de fuga Observe na figura abaixo os pontos 3 e 12. 3 cm 7 c m EXERCÍCIO Nº 1 Estando o observador acima da linha do horizonte, desenhe o objeto abaixo em perspectiva cônica com dois pontos de fuga. P f P fL H L HP f P f 3 cm 7 c m 5cm 5cm 1cm 1cm P f P f 5cm 5cm 1cm 1cm P f P f 5 cm 5 cm 1cm 1cm É a perspectiva que se utiliza do sistema de PROJEÇÕES CILÍNDRICAS OBLÍQUAS. Na prática, usamos a perspectiva cavaleira quando queremos representar um objeto de frente, com a face voltada para o observador. 45° Nota: Na perspectiva cavaleira, as arestas a 45° ficam reduzidas a 50%, com ângulo de 30° a redução é de 2/3 do tamanho e com 60° de 1/3 . PERSPECTIVA CAVALEIRA É a perspectiva que se utiliza do sistema de PROJEÇÕES CILÍNDRICAS ortogonais. Na prática, usamos a perspectiva axonométrica quando queremos representar um objeto de lado (não de frente). Existem três tipos de perspectivas axonométricas. a) Perspectiva ISOMÉTRICA; b) Perspectiva DIMÉTRICA; e c) Perspectiva TRIMÉTRICA. PERSPECTIVA AXONOMÉTRICA ORTOGONAL Esta perspectiva é a que se aproxima mais do real. Ela mostra detalhes de forma semelhantes nas três vistas. Ambos os eixos tem uma inclinação de 30° em relação à linha do horizonte e todas as dimensões representadas são as reais ou proporcionais ao objeto representado. 120° Perspectiva dimétrica Essa projeção ressalta especialmente a vista frontal do objeto. Os eixos são inclinados com 7° e 42 ° e as dimensões horizontais da face formada pelo eixo fugitivo devem ser a metade do tamanho real. Exercício 1: Desenhe em perspectiva isométrica os objetos abaixo: 5cm 8 c m 1cm 1cm 3 c m 2, 5 cm 5cm 5cm 1cm 1cm PROJEÇÃO CÔNICA PROJEÇÃO PARALELA ORTOGONAL VISTAS ORTOGRÁFICAS 1º DIEDRO2º DIEDRO 3º DIEDRO 4º DIEDRO Método europeu Método americano e canadense Símbolo que indica que o desenho técnico está representado no 1° diedro. Este símbolo aparece no canto inferior direito da folha de papel dos desenhos técnicos, dentro da legenda. No Brasil, conforme a ABNT, a projeção deverá ser representada no 1° Diedro. Símbolo que indica que o desenho técnico está representado no 3° diedro. Este símbolo aparece no canto inferior direito da folha de papel dos desenhos técnicos, dentro da legenda. 3º DIEDRO 1º DIEDRO Um ponto no espaço Projeção do ponto no plano PERSPECTIVAS PL A N O V ER TI C A L PLAN O HO RIZO NTAL VISTA FRONTAL VISTA SUPERIOR Exercício: 1) Desenhar em perspectiva isométrica a projeção ortogonal abaixo. PROJEÇÃO PARALELA ORTOGONAL REBATIDA EM DOIS PLANOS 5 cm 2 cm 2 cm 2) Desenhar em perspectiva isométrica a projeção ortogonal abaixo. Exercício: 4 cm 4 cm 2 cm 2 cm 4 cm Vistas Ortogonais Geralmente apenas três vistas são necessárias para definir um objeto: VISTAS FRONTAL, SUPERIOR E LATERAL ESQUERDA. Obs.: Para alguns objetos bastam apenas duas vistas FRONTAL SUPERIOR Algumas peças podem ser representadas por uma só vista 27 cm 87cm VISTAS ORTOGRÁFICAS São um conjunto de duas ou mais vistas separadas, de um objeto, tomadas de diferentes posições. Cada vista mostra uma face particular do objeto, o conjunto das vistas descreve o objeto em sua totalidade. 1º VISTA 2º VISTA 1º VISTA SISTEMA DE PROJEÇÕES ORTOGONAIS É um sistema de representação que utiliza projeção cilíndrica ortogonal. O objeto é projetado nas seis faces de um paralelepípedode referência (cubo, hexaedro ou ortoedro) que o envolve. SISTEMA DE PROJEÇÕES ORTOGONAIS PROJEÇÃO PARALELA ORTOGONAL EM 3 (TRÊS) PLANOS Utilizar o 1° Diedro 6 cm 2 cm 4 cm 1 cm 1 cm 4 cm - O paralelepípedo deve começar pelos três eixos isométricos. - Na Figura vê-se que um dos eixos isométricos é traçado verticalmente e os outros dois fazem um ângulo de 30° com uma linha horizontal. - Traçados os eixos isométricos, deve-se marcar sobre eles tamanhos proporcionais às medidas de comprimento, largura e altura da peça representada nas projeções ortogonais. - Seguindo as medidas marcadas, traçam-se linhas paralelas aos eixos isométricos até obter o paralelepípedo de referência, conforme aparece no Figura 2: Observe o prisma com rebaixo representado em perspectiva isométrica e, ao lado, seu as respectivas vistas frontal, lateral esquerda e superior: Vista de frente Vista superior Vista posterior Vista lateral esquerda Vista lateral direita Vista inferior PERSPECTIVAS Ponto de fuga ASPECTOS GERAIS DO DESENHO TÉCNICO Departamento de Engenharia Mecânica :: ESTA-IPT •TIPOS DE LINHASTIPO DE TRAÇO DESCRIÇÃO APLICAÇÕES A Contínuo Grosso A1 Linhas de contorno visível A2 Arestas visíveis B Contínuo Fino B1 Arestas fictícias B2 Linhas de cota B3 Linhas de chamada B4 Linhas de referência B5 Tracejado de corte B6 Contorno de secções locais B7 Linhas de eixo curtas C Contínuo Fino à Mão Livre (*1) C1 Limites de vistas locais ou interrompidas quando o limite não é uma linha de traço misto. Limites de cortes parciais D Contínuo Fino em Zi-guezague (*1) D1 Mesmas aplicações de C1 E Interrompido Grosso (*2) E1 Linhas de contorno invisível E2 Arestas invisíveis F Interrompido Fino (*2) F1 Linhas de contorno invisível F2 Arestas invisíveis G Misto Fino G1 Linhas de eixo G2 Linhas de simetria G3 Trajectórias de peças móveis H Misto Fino com Grosso nos limites da linha e nas mudanças de direc-ção H1 Planos de corte J Misto Grosso J1 Indicação de linhas ou superfícies às quais é aplicado um determinado requisito K Misto Fino duplamente interrompido K1 Contornos de peças adjacentes K2 Posições extremas de peças móveis K3 Centróides K4 Contornos inicias de peças submetidas a processos de fabrico com deformação plás-tica K5 Partes situadas antes dos planos de corte Aespessuradotraçodeveserescolhidadeacordocomadimensãodopapeleotipodedesenh odentrodaseguintegama:0.18, 0.25, 0.35, 0.5, 0.7, 1.4 e 2 mm. Usando régua e compasso Circunferência tangente a duas retas (concordância) Esta representação aparece em muitos desenhos técnicos, por exemplo, aonde uma peça tem seus cantos “aliviados” para minimizar os esforços mecânicos. A concordância também surge em peças fundidas, aonde não se consegue cantos agudos sem haver um trabalho de usinagem. Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58 Slide 59 Slide 60 Slide 61 Slide 62 Slide 63 Slide 64 Slide 65 Slide 66 Slide 67 Slide 68 Slide 69 Slide 70 Slide 71 Slide 72 Slide 73 Slide 74 Slide 75 Slide 76 Slide 77 Slide 78 Slide 79 Slide 80 Slide 81 Slide 82 Slide 83 Slide 84 Slide 85 Slide 86 Slide 87 Slide 88 Slide 89 Slide 90 Slide 91 Slide 92 Slide 93 Slide 94 Slide 95 Slide 96 Slide 97 Slide 98 Slide 99 Slide 100
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