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CIRURGIA E ANESTESIOLOGIA

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Página 1 
Helinaldo Correa da Conceição 
APOSTILA DE CIRURGIA E 
ANESTESIOLOGIA 
 
 
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO 
AMAZONAS 
 
 
 
 
 
 
ELABORADO POR: 
HELINALDO CORREA DA CONCEIÇÃO 
GRADUAÇÃO EM ANDAMENTO EM ODONTOLOGIA UEA 
CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM CIRURGIA PELA ABO 
DO RIO GRANDE DO SUL 
 
Manaus 
2014 
 
 
 
 
 
 
 Página 2 
Helinaldo Correa da Conceição 
Sumário 
Nervo Trigêmeo ------------------------------------------------------------------------------ 
Semiologia ------------------------------------------------------------------------------------ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Página 3 
Helinaldo Correa da Conceição 
 
CIRURGIA E ANESTESIOLOGIA 
 
O NERVO TRIGÊMEO (V) 
É assim denominado por possuir três ramos calibrosos distribuídos por áreas extensas 
da face, tanto superficiais como profundas. 
Nervos: Oftálmico 
 Maxilar=> forame redondo cai em concurso‼‼‼! 
 Mandibular=> forame oval 
Gânglio Trigeminal=> É a maior massa ganglionar do nosso corpo. É o único gânglio 
localizado no interior do crânio, protegido por um recesso formado por uma camada 
dupla de dura-máter, além de pia-máter e aracnoide. 
O gânglio trigeminal=> Localiza-se na fossa média do crânio, alojado em uma 
depressão encontrada próximo ao ápice da parte petrosa do osso temporal, chamada 
impressão trigeminal. 
No gânglio trigeminal=> Encontram-se os neurônios responsáveis pela sensibilidade 
exteroceptiva (dor, temperatura, tato e pressão) da maioria das estruturas da face e 
sensibilidade proprioceptiva, advinda da articulação temporomandibular. 
 
Nevio maxilar y sus ramas(Rs, Ramas; N, Nervio). (Datos de Liebgott B: The 
anatomical basis of dentistry, 2ª. Ed., St. Louis, 2001, Mosby.) 
 
 
 
 
 
 Página 4 
Helinaldo Correa da Conceição 
Semiologia 
 
Semiologia: estudo dos sinais e sintomas. 
Sintoma: manifestação subjetiva. 
Sinal: manifestação objetiva. 
Sinal patognomônico: exclusivo de uma doença e indica de maneira absoluta sua 
existência, especificando-lhe o diagnóstico. 
Quadro clínico ou sintomatologia: é o conjunto de sinais e sintomas. 
Síndrome: conjunto de sinais e sintomas comuns a uma determinada doença. 
Pródromo: conjunto de sintomas que antecedem o surgimento do quadro clínico de uma 
doença. 
Semiotécnica (manobras de diagnóstico): técnica de colheita dos sinais e sintomas. 
Inspeção: visão a olho nu. 
Palpação: tato ou compressão. 
Percursão: batidas (ato de percutir). 
Auscultação: ouvir sons ou ruídos produzidos no organismo. 
Propedêutica clínica: interpretação dos dados da semiotécnica. 
Diagnóstico: identificação e conhecimento da doença através da observação de seus 
sinais e sintomas. 
Prognóstico: conhecimento sobre a evolução da doença. 
Tratamento ou terapêutica: conjunto de medidas utilizadas para resolução da doença ou 
agravo. 
Proservação: período após o tratamento em que o paciente é acompanhado. 
 
Anamnese 
Identificação: nome, idade (data de nascimento), sexo, raça, estado civil, procedência, 
endereço, profissão. Documentação! 
Queixa principal: razão principal da visita do paciente. Características: sucinta, com as 
palavras do paciente. Pode incluir: dor, ferida, queimação, sangramento, amolecimento de 
dentes, distúrbios de erupção dos dentes, boca seca ou excesso de saliva, inchaço, gosto ruim, 
mau hálito, dormência, estética, dificuldade para falar, dificuldade para mastigar, e outras. 
História da doença atual: história da queixa principal, desde seu início, fatos modificadores, 
tratamentos já realizados, até o momento do exame. Pode incluir: início, duração, intensidade, 
alívio ou agravamento, o que o paciente tentou fazer para tratar, fatos ou situações que o 
paciente relaciona ao início da doença. 
História pregressa: toda a história de saúde do paciente. História médica: doenças agudas ou 
crônicas, internações, cirurgias, uso de medicação, alergias, gestação, tabagismo, alcoolismo, e 
outros hábitos. História odontológica: tratamentos realizados, uso prévio de anestesia local, 
cicatrização de feridas bucais, sangramentos, doenças recorrentes (herpes, aftas), hábitos de 
higiene e outros hábitos bucais. 
História familiar: distúrbios de saúde de ascendentes ou descendentes do paciente, história de 
contatos no convívio sócio familiar com pacientes doentes. 
Exame físico geral: estado geral do paciente (BEG, debilitado), biótipo, marcha, postura, 
palidez, cianose, icterícia, tumefações visíveis, pressão arterial, frequência cardíaca, 
regularidade e força do pulso, fácies. 
Exame físico loco-regional: 
Extrabucal: face, olhos, nariz, ouvido, pescoço, linfonodos, musculatura cervico-facial. 
 
 
 
 
 Página 5 
Helinaldo Correa da Conceição 
Intrabucal: pele e semimucosa dos lábios, mucosas labial, alveolar, jugal, soalho bucal, ventre 
da língua, dorso e bordas laterais da língua, gengiva e rebordo alveolar, palato duro, palato mole 
e pilares tonsilares, orofaringe. (BORAKS, 2011) 
 
Quem não sabe o que procura não interpreta o que acha. 
Claude Bernard 
 
 
Resolução 29/02 e 43/02 do CFO → cirurgião dentista que está na área 
cirúrgica pode realizar requisição de exames, desde que contribuam para o diagnóstico 
ou tratamento proposto para o paciente. Ex: se há desconfiança de que o paciente é 
soropositivo, pode-se solicitar o exame sem problemas. 
Como será feito: Receituário próprio ou impressos fornecidos pelos 
laboratórios (carimbo e assinatura de quem está requisitando). 
 
Manaus, 31 de Maio de 2013 
Solicito ao paciente Helinaldo Corrêa da Conceição os seguintes exames 
laboratoriais pré-operatórios: 
1- Hemograma completo; 
2- Exames de coagulação; 
3- Glicemia; 
4- Uréia e creatinina; 
5- Urina. 
 
 
 
 
 Página 6 
Helinaldo Correa da Conceição 
 
Dr: Flaviano Ferreira 
CRO 3421 
Rua Padre Torquato, Bairro São Domingos Sávio, 676. 
Hemograma completo 
 
A.Contagem de hemácias e índices hematimétricos 
Este teste, também chamado de contagem de eritrócitos, é parte de uma contagem 
completa de sangue. É também usado para detectar a quantidade de hemácias em um 
microlitro (milímetro cúbico) de sangue total. Os índices hematimétricos fornecem 
importantes informações sobre o tamanho, concentração de hemoglobina e peso da 
hemoglobina de uma hemácia média. 
Objetivos 
•Fornecer dados para o cálculo do volume corpuscular médio e da hemoglobina 
corpuscular média, que revelam o tamanho da hemácia e o conteúdo de hemoglobina. 
•Dar suporte a outros testes hematológicos para o diagnóstico ou monitoração de 
anemia ou policitemia. 
•Auxiliar no diagnóstico e classificação das anemias. 
Preparação do paciente 
Jejum de 4 horas. 
Valores de referência 
Método: automatizado com eventual estudo morfológico em esfregaços corados. 
Os valores normais de hemácias variam, dependendo do tipo de amostra e da idade e 
sexo do paciente, da seguinte maneira: 
Homens adultos: 4,6 a 6,2 milhões de hemácias/ml de sangue venoso 
Mulheres adultas: 4,2 a 5,4 milhões de hemácias/ml de sangue venoso 
Crianças: 3,8 a 5,5 milhões de hemácias/ml de sangue venoso 
 
 
 
 
 Página 7 
Helinaldo Correa da Conceição 
Bebês a termo: 4,4 a 5,8 milhões de hemácias/ml de sangue capilar ao nascimento, 
diminuindo para 3,8 milhões de hemácias/ml na idade de 2 meses, e aumentando 
lentamente daí em diante. 
Os índices hematimétricos testados incluem volume corpuscular médio (VCM), 
hemoglobina corpuscular média (HCM) e concentração de hemoglobina corpuscular 
média (CHCM). 
VCM: 84 a 99mm3. 
HCM: 26 a 32 pg. 
CHCM: 31 a 36 g/dl. 
Achados anormais 
Uma contagem elevada de hemácias pode indicarpolicitemia absoluta ou relativa. Uma 
contagem deprimida de hemácias pode indicar anemia, sobrecarga de líquido ou 
hemorragia além de 24 horas. Teste adicionais, como, por exemplo, exame de célula 
colorida, hematócritos, hemoglobina, índices hematimétricos e estudos de glóbulos 
brancos são necessários para confirmar o diagnóstico. 
Baixos VCM e CHCM indicam anemias microcíticas hipocrômicas causadas por 
anemia por deficiência de ferro, anemia sideroblástica ou talassemia. Um VCM alto 
sugere anemias macrocíticas causadas por anemias megaloblásticas, devido à 
deficiência de ácido fólico ou vitamina B 12, desordens congênitas de DNA ou 
reticulocitose. Em razão do VCM refletir volume médio de muitas células, um valor 
dentro da faixa normal pode ocorrer em pacientes cujo tamanho de glóbulos vermelhos 
varia, e inclui células microcíticas e macrocíticas. 
B.Hemoglobina Total 
Este teste é usado para medir a quantidade de hemoglobina (Hb) encontrada em um 
decilitro (100 ml) de sangue total. Usualmente ele é parte de um hemograma completo. 
A concentração de hemoglobina correlaciona-se estreitamente com a contagem de 
hemácias. 
Objetivos 
•Medir a gravidade de anemia ou policitemia e monitorar a resposta à terapia. 
•Obter dados para o cálculo da hemoglobina corpuscular média e concentração de 
hemoglobina corpuscular média. 
Valores de referência 
Método: automatizado 
 
 
 
 
 Página 8 
Helinaldo Correa da Conceição 
As concentrações de Hb variam, dependendo do tipo de amostra retirada (amostras de 
sangue capilar para bebês e amostras de sangue venoso para todos os demais) e da idade 
e sexo do paciente, da seguinte maneira: 
Recém-nascidos: 14 a 20 g/dl 
1 semana de idade: 15 a 23 g/dl 
6 meses de idade: 11 a 14 g/dl 
Crianças de 6 meses a 18 anos: 12 a 16 g/dl 
Homens: 14 a 18 g/dl 
Mulheres: 12 a 16 g/dl. 
Achados anormais 
Baixas concentrações de Hb podem indicar anemia, hemorragia recente ou retenção de 
líquido causando hemodiluição. 
Hb elevada sugere hemoconcentração originária de policitemia ou desidratação. 
C.Hematócrito 
O exame de hematócrito (Ht) pode ser efetuado separadamente ou como parte de um 
hemograma completo. Ele mede a porcentagem por volume de hemácias contidas em 
uma amostra de sangue total – por exemplo, 40% de Ht indica 40 ml de hemácias 
contidas em uma amostra de 100ml. Essa concentração é obtida centrifugando-se o 
sangue total anti-coagulado em um tubo capilar, de forma que as hemácias sejam 
firmemente concentradas sem hemólise. 
Objetivos 
•Auxiliar no diagnóstico de policitemia, anemia ou estados anormais de hidratação. 
•Auxiliar no cálculo de dois índices de hemácias: VCM e CHCM 
Valores de referência 
Método: automatizado. 
O Ht é normalmente medido eletronicamente. Os resultados são até 3% mais baixos do 
que as medições manuais, que aprisionam o plasma na coluna de hemácias 
concentradas. Os valores de referência variam dependendo do tipo de amostra, do 
laboratório que estiver efetuando o teste e do sexo e idade do paciente, como segue: 
Recém-nascidos: 42% a 60% de Ht 
 
 
 
 
 Página 9 
Helinaldo Correa da Conceição 
1 semana de idade: 47% a 65% de Ht 
6 meses de idade: 33% a 39% de Ht 
Crianças de 6 meses a 18 anos: 35% a 45% de Ht 
Homens: 42% a 54% de Ht 
Mulheres: 36% a 46% de Ht. 
Achados anormais 
Um Ht baixo sugere anemia, hemodiluição ou uma perda maciça de sangue. Um Ht alto 
indica policitemia ou hemoconcentração devido à perda sangüínea ou desidratação. 
D.Contagem de Leucócitos 
Uma contagem de glóbulos brancos, também chamada de contagem de leucócitos, é 
parte de uma contagem completa de sangue. Ela indica a quantidade de leucócitos em 
um microlitro (milímetro cúbico) de sangue total. As contagens de leucócitos podem 
variar até em 2.000, em qualquer dia em particular, em função de exercício desgastante, 
tensão ou digestão. A contagem de leucócitos pode aumentar ou diminuir 
significativamente em determinadas doenças, porém é diagnosticamente útil somente 
quando o diferencial de glóbulos brancos e o estado clínico do paciente são levados em 
consideração. 
Objetivos 
•Determinar infecção ou inflamação. 
•Determinar a necessidade de testes adicionais, como, por exemplo, o diferencial de 
leucócitos ou a biópsia de medula óssea. 
•Monitorar a resposta à quimioterapia, radioterapia ou outros tipos de terapia. 
Valores de referência 
Método: automatizado, com eventual estudo morfológico em esfregaços corados. 
A contagem de leucócitos varia de 4.000 a 10.000/ml. 
Achados anormais 
Uma contagem elevada de leucócitos (leucocitose) com freqüência assinala uma 
infecção, como, por exemplo, um abscesso, meningite, apendicite ou amigdalite. Uma 
contagem alta de leucócitos pode também resultar de leucemia e necrose tecidual devido 
à queimaduras, infarto do miocárdio ou gangrena. 
 
 
 
 
 Página 10 
Helinaldo Correa da Conceição 
Uma contagem diminuída de leucócitos (leucopenia) indica depressão da medula óssea, 
que pode resultar de infecções virais ou de reações tóxicas, como, por exemplo, as que 
acompanham o tratamento com antineoplásicos, ingestão de mercúrio ou outros metais 
pesados, ou exposição ao benzeno ou arsênicos. A leucopenia caracteristicamente 
acompanha influenza, febre tifóide, sarampo, hepatite infecciosa, mononucleose e 
rubéola. 
E.Diferencial de Leucócitos 
O diferencial de leucócitos é usado para avaliar a distribuição e morfologia dos glóbulos 
brancos, fornecendo informação mais específica sobre o sistema imune do paciente do 
que a contagem de leucócitos isoladamente. 
Os glóbulos brancos são classificados de acordo com os cinco tipos principais – 
neutrófilos, eosinófilos, basófilos, linfócitos e monócitos – sendo determinada a 
porcentagem de cada tipo. A contagem diferencial é o valor percentual de cada tipo de 
glóbulo branco no sangue. O número absoluto de cada tipo de glóbulo branco é obtido 
por meio da multiplicação do valor percentual de cada tipo pela contagem total de 
glóbulos brancos. 
Os altos níveis desses glóbulos brancos estão associados com diversas respostas imunes 
e anormalidades. Algumas vezes é solicitada uma contagem de eosinófilos como um 
teste de acompanhamento, quando é relatado um nível elevado ou deprimido de 
eosinófilos. 
Objetivos 
•Avaliar a capacidade para resistir e superar infecções. 
•Detectar e identificar diversos tipos de leucemia. 
•Determinar o estágio e gravidade de uma infecção. 
•Detectar reações alérgicas. 
•Avaliar a gravidade de reações alérgicas (contagem de eosinófilos). 
•Detectar infecções parasíticas. 
•Servir de suporte para o diagnóstico de outras doenças. 
EUCOCITOSE ASSOCIADA À CÉLULAS BRANCAS : 
Neutrófilos - Infecções bacterianas, Infarto Agudo, Isquemia, Uremia, Diabetes, Gota, 
Leucemia mielocítica e Hemorragias 
Eosinófilos - Alergias, Parasitoses, Doenças da Pele e Hemopatias. 
Basófilos - Mielofibrose, Dermatites, Colite e Leucemia crônica. 
Linfócitos - Infecções agudas, Crônicas (Tuberculose, Sífilis) e Mononucleose (grande 
número de linfócitos atípicos). 
 
 
 
 
 Página 11 
Helinaldo Correa da Conceição 
Monócitos - Tuberculose, Protozooses ( Malária e Tripanosomose ), Leucemias agudas, 
Lúpus Eritematoso Sistêmico e Artrite Reumatóide 
Plasmócitos - Rubéola, Sarampo, Mononucleose, Sarampo, Mieloma e Leucemia 
Plasmocítica. 
Bastonetes - Infecções Agudas gerais (Viroses, por exemplo) 
PLAQUETAS 
Valores de referência 
Método: automatizado, com eventual estudo morfológico em esfregaços corados. 
De forma a assegurar um diagnóstico preciso, os resultados de testes diferenciais devem 
ser interpretados em relação à contagem de glóbulos brancos totais (4.000 a 10.000/ml). 
Para adultos, os valores absolutos e porcentagensnormais incluem o seguinte: 
Basófilos: 0 a 200/ml; 0 a 2% 
Eosinófilos: 40 a 500/ml; 1 a 5% 
Linfócitos: 880 a 4.000/ml; 22 a 40% 
Monócitos: 120 a 1.000/ml; 3 a 10% 
Neutrófilos: 1.800 a 7.500/ml; 45 a 75%. Cai em prova de CBA 
Para crianças, os valores absolutos e porcentagens normais podem diferir. As 
porcentagens são as seguintes: 
Basófilos: 0 a 2% 
Eosinófilos: 1 a 5% 
Linfócitos: 45 a 75% 
Monócitos: 3 a 10% 
Neutrófilos: 22 a 40%. 
Achados anormais 
Os padrões diferenciais anormais fornecem evidência para uma ampla faixa de estados 
de doença e outras condições. 
F.Contagem de Plaquetas 
As plaquetas ou trombóticos promovem a coagulação, ou seja, a formação de um 
coágulo hemostático em locais de comprometimento vascular. 
 
 
 
 
 Página 12 
Helinaldo Correa da Conceição 
A contagem de plaquetas é o mais importante teste de rastreamento da função 
plaquetária. As contagens precisas são vitais. 
Objetivos 
• Avaliar a produção ou utilização de plaquetas. 
• Avaliar os efeitos da quimioterapia ou radioterapia na produção de plaquetas. 
• Diagnosticar ou monitorar trombocitose ou trombocitopenia. 
• Confirmar uma estimativa visual da quantidade e morfologia da plaqueta a partir de 
um filme sangüíneo colorido. 
Valores de referência 
Método: automatizado, com eventual estudo morfológico com esfregaços corados. 
As contagens normais de plaquetas variam entre 130.000 a 370.000/ml. 
Achados anormais 
Uma contagem diminuída de plaquetas (trombocitopenia) pode resultar de medula óssea 
aplástica ou hipoplástica; uma doença infiltrativa de medula óssea, como, por exemplo, 
carcinoma ou leucemia; hipoplasia megacariocítica; trombopoiese infecciosa 
proveniente de deficiência de ácido fólico ou vitamina B 12; acúmulo de plaquetas em 
um baço aumentado; destruição aumentada de plaquetas devido à drogas ou desordens 
imunes; coagulação intravascular disseminada; síndrome de Bernard-Soulier; ou lesões 
mecânicas às plaquetas. 
Uma contagem aumentada de plaquetas (trombocitose) pode resultar de hemorragias, 
desordens infecciosas; câncer; anemia por deficiência de ferro; cirurgia recente, 
gravidez, ou esplenectomia e desordens inflamatórias. Em tais casos, a contagem de 
plaquetas retorna ao normal após o paciente recuperar-se da desordem primária. 
Todavia, a contagem permanece elevada em trombocitemia primária, mielofibrose com 
metaplasia mielóide, policitemia vera e leucemia mielóide crônica. Em tais desordens, 
as plaquetas podem estar disfuncionais, resultando em sangramento. 
Exames correlatos (ao hemograma completo) 
VHS, reticulócitos, mielograma, etc. 
NERVOS E TÉCNICAS ANESTÉSICAS 
Posicionamento correto da cadeira odontológica de acordo com o procedimento cirúrgico; para 
os dentes maxilares encosto da cadeira paralela ao solo. 
Maxila 
 
 
 
 
 Página 13 
Helinaldo Correa da Conceição 
 
 
Mandíbula 
Dentes mandibulares aproximadamente 45 graus ao solo; 
 
Anti-sepsia intraoral com clorexidina a 0,12% (bochecho por 1 minuto) 
Anti-sepsia extraoral com clorexidina a 2% ou povidine-iodo; nessa etapa é importante lembrar-
se dos cuidados com o uso do antisséptico na região orbitária, sob pena de lesões oculares 
graves! Brocas cirúrgicas da série 700 ( 701, 702 e 703) haste longa. 
Regras: 
1. Bisel voltado para o osso 
2. Punção seguida de aspiração 
3. Introdução parcial da agulha 
4. Deposito do anestésico lentamente 
5. Qualquer intercorrência, suspender o procedimento. 
6. Retirar a agulha sempre no mesmo sentido da punção 
 
 
 
 
 Página 14 
Helinaldo Correa da Conceição 
 
 
 
Montagem da Mesa operatória 
 
 Começamos da esquerda para a direita 
Espelho bucal=> Sonda exploradora=> Pinça clinica => Seringa carpule=> cabo de 
bisturi nº 3(lâmina 15)=> Sindesmótomo e descolador de Molt=>pinça hemostática => 
afastador de Minessota=>elevadores ou alavancas retas e curvas=>Fórceps=>lima para 
osso=>cureta=>pinça goiva ou Alveolótomo=>cubas=>Sugador Cirúrgico=>Seringa 
para irrigação=>Tubetes Anestésicos=>Gaze=>porta agulha=>tesoura para sutura=> 
pinça anatômica=> Fio de sutura. 
 
 
 
 
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Helinaldo Correa da Conceição 
 
 
 
 
 
 
 Página 16 
Helinaldo Correa da Conceição 
 
 
 
 
NERVO ALVEOLAR SUPERIOR POSTERIOR (NASP) 
Área anestesiada: 3º, 2º e 1º(raiz disto vestibular e palatina) molares superiores, 
processo alveolar (osso), gengiva vestibular, periodonto e membrana mucosa vestibular 
adjacente da região. 
 
 
 
 
 Página 17 
Helinaldo Correa da Conceição 
Local para punção: Fundo de sulco vestibular a 45°, na direção do dente a ser 
anestesiado. 
Agulha curta de calibre 25. 
Deitado 
Boca parcialmente aberta 
Bennette descreve o posicionamento do dedo indicador no fundo do vestíbulo maxilar 
em direção posterior à área de pré – molares até atingir o processo zigomático maxilar 
como orientação para a penetração da agulha durante a técnica anestésica. 
Para a anestesia do lado direito, o operador deverá coloca-se do lado direito do cliente 
em posição ergonômica de 8 horas. Para a anestesia do lado esquerdo, o operador 
posiciona-se do lado direito do paciente, e o seu braço esquerdo é passado sobre a 
cabeça do paciente de modo que a área possa ser palpada com o indicador esquerdo, 
assumindo então, uma posição de 10 horas. O paciente deverá esta posicionado de 
forma que o plano oclusal da arcada superior forme um ângulo de 45º com o solo. 
NERVO ALVEOLAR SUPERIOR MÉDIO (NASM) 
Área anestesiada: Pré – molares superiores e mais raiz mesio vestibular do 1º molar 
superior, gengiva vestibular, periodonto e processo alveolar. 
Local para punção: Fundo de sulco vestíbular, a 45° na direção do dente a ser 
anestesiado. 
Deitado 
Agulha curta 
Operador na posição de 10 horas. 
NERVO ALVEOLAR SUPERIOR ANTERIOR (NASA) 
Área anestesiada: Incisivos e caninos superiores, mucosa vestibular, periodonto, lábio 
superior e processo alveolar. 
Local para punção: Prega mucojugal acima do ápice do canino superior. 
Deitado 
Operador da posição de (9 a 10 horas) 
 OBs: Técnica anestésica usada 
 
 
 
 
 Página 18 
Helinaldo Correa da Conceição 
Bloqueio de campo= Técnica infiltrativa ou ainda supraperiosteal onde a solução 
anestésica é infiltrada próxima dos ramos terminais maiores de forma que a área 
anestesiada será circunscrita. 
 
NERVO INFRA – ORBITÁRIO 
 
 
 
 
SÓ INERVAM MUCOSA 
1. NASOPALATINO => Bloqueio Regional 
 
 
 
 
 
 Página 19 
Helinaldo Correa da Conceição 
Área anestesiada (subperióstica): Fibromucosa palatina de canino a canino 
(distal) 
 
Local para punção: Em direção a papila incisiva em um ângulo de 45° 
 
 
 
 
 
2. PALATINO MAIOR 
 
 
 
 
 Página 20 
Helinaldo Correa da Conceição 
 
Área anestesiada: mucosa palatina da região distal de canino a molares 
superiores de uma hemiarcada 
 
Local para punção: metade da distancia da linha média em direção ao dente a 
ser anestesiada ou próxima do forame palatino maior. 
Boca Aberta 
Posição de (9 a 10 horas) 
Observe: a agulha com a seringa sempre do lado oposto. 
 
Morpheus 
 
 
 
3. PALATINO MENOR 
 
Área anestesiada: palato mole, mucosa posterior. 
 
Local para punção: 
 
 
 
 
 Página 21 
Helinaldo Correa da Conceição 
 
 
Mandibular emerge do forame oval pterigomandibular 
 
NERVO ALVEOLAR INFERIOR (NAI) 
Área anestesiada: Dente de toda uma hemiarcada inferior, corpo da mandíbula, porção 
inferior do ramo mucoperiósteo vestibular, membrana mucosa anterior ao 1° molar 
inferior (nervo mentoniano), 2/3 anterior da língua e assoalho da cavidade oral, tecidos 
moles e periósteo lingual(nervo lingual). 
Local para punção: Deslizar o dedo indicador sobre o plano oclusal dos dentes 
inferiores, até a região do trígono retromolar, alcançando a porção anterior do ramo da 
mandíbula, o dedo ficará 1 cm do plano oclusal, este então é deslocado para a 
lateralidade tensionando o tecido, baseando – se pela metade da unha, faz a punção. O 
corpo da seringa ficará deposto do lado oposto, entre os pré-molares, faz o refluxo e 
injeta lentamente por 2 min o anestésico (agulha longa). 
TÉCNICAS DE ANESTESIA 
 Técnica direta nada mais é que levar a agulha diretamente ao alveolar inferior, 
fazendo uma pulsão direta no alveolar inferior. *mais utilizada 
 Técnica indireta ou também chamada de técnica das 3 posições é o tipo de técnica 
que você consegue bloquear o nervo lingual, bucal e alveolar inferior mudando a 
posição da agulha sem retirar do tecido e com apenas uma pulsão. *mais utilizada 
OBs: Técnica anestésica usada: Bloqueio regional ou de nervo. O anestésico local é 
depositado próximo a um tronco nervoso principal, usualmente distante do local de 
intervenção operatória. 
Referência Anatômica: Rafe pterigomandibular 
 Trígono retromolar 
 Oclusal dos dentes posteriores 
 Linha obliqua externa 
 
 Comissura labial 
 
 
 
 
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Helinaldo Correa da Conceição 
 
 
NERVO BUCAL=> Complemento anestésico do NAI. 
Área anestesiada: Gengiva vestibular na região dos molares inferiores. 
Local para punção: Fundo de sulco vestibular inferior e mucosa jugal, agulha pouco 
introduzida, próxima ao dente a ser anestesiado. 
 
NERVO LINGUAL 
Área anestesiada: 2/3 (sensitiva) anteriores da língua e assoalho da cavidade oral, 
tecidos moles e periósteo lingual. 
Local para punção: Linha obliqua da mandíbula (milo – hióidea) 
 
NERVO MENTONIANO (só inerva mucosa) 
Área anestesiada: Gengiva vestibular de incisivos, caninos e pré-molares (tecido 
mole), mucosa labial e pele do mento. 
Local para punção: Fundo de sulco do vestíbulo na região do ápice entre os pré – 
molares inferiores (infiltrativa na mucosa lingual, na direção do dente a ser extraído). 
 
NERVO INCISIVO 
Área anestesiada: Dentes caninos e incisivos inferiores, através dos canais recorrentes 
incisais. 
 
 
 
 
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Helinaldo Correa da Conceição 
Local para punção: Fundo de sulco vestibular inferior na direção do dente que se quer 
anestesiar. 
PÓS – TUBER=> NASP 
Agulha longa 
Boca entre aberta 
Paciente deitado 
Área anestesiada: 3°, 2° e raiz mesio vestibular do 1° molar superior; mucosa 
vestibular e periodonto. 
Ex: Terceiros molares superiores inclusos. 
Local para punção: Fundo de sulco do vestíbulo, acima do 2° molar superior (distal) a 
45° em relação aos planos horizontal, frontal e sagital. 
Referencia anatômica: 
 Tuberosidade da maxila 
 Processo zigomático 
 Prega muco vestibular acima do 2° molar superior 
 
INFRA - ORBITÁRIO => NASM + NASA 
Área anestesiada: Inerva o 2° PMS até incisivo central, periodonto, mucosa gengival, 
asa do nariz e pálpebra inferior, mucosa labial. 
Agulha longa 
Ex: Remoção de caninos, cistos 
Local para punção: Fundo de sulco do vestíbulo, entre os ápices dos pré – molares 
superior, 1 cm ao lado da asa do nariz e na direção da pupila, com a agulha paralela ao 
longo eixo do dente. Palpar o forame infraorbitário. 
Referências Anatômicas 
 1cm ao lado da asa do nariz 
 Direção da pupila 
 1° PMS e 2º PMS (entre esses dentes) 
 Forame e eminência infra-orbitária 
 
 
 
 
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Helinaldo Correa da Conceição 
 
 
 
Para a Mandíbula: 
 Paciente ligeiramente inclinado 60° em relação ao solo. 
 Técnica = Bloqueio de nervo regional 
Para a maxila: 
 Paciente deitado paralelo ao solo em posição supina. 
 Técnica = supraperiosteal e bloqueio regional. 
 Fusão: é a união de dois dentes ou mais, esta união pode ser completa 
formando um único dente. Pode ocorrer união das coroas e raízes. 
 Concrescência: é a união de 2 dentes ou mais, somente pelo cemento dentário. 
 Dilaceração: encurvamento acentuado de uma raiz 
 
 
 
 
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Helinaldo Correa da Conceição 
 Reabsorção radicular: pode ser total ou parcial 
 Hipercementose: é a excessiva formação de cemento dentário na superfície da 
raiz em qualquer de suas partes. 
 
NÚMERO DOS FÓRCEPIS E SUAS INDICAÇÕES: 
Fórceps => Função de luxar o dente e extraí – lo do alvéolo. 
 150 - Pré a pré -molares superiores 
 
 151 - Pré a pré -molares inferiores e restos radiculares inferiores. 
 
 16 – (chifre de touro) Molares inferiores de ambos os lados adaptada na região 
de furca (coroa destruída). 
 
 17 – Molares inferiores de ambos os lados adaptada na região cervical (coroa 
pouco destruída) 
 
 18L - Molares superiores esquerdo 
 
 
 
 
 
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Helinaldo Correa da Conceição 
 18R - Molares superiores direito 
 
 65 e 69 – Remanescentes (restos radiculares) superiores 
 
 1 – Canino a Canino tanto inferiores quanto superiores 
 
 68 – Raízes de dente inferiores. 
 
 Alveolótomo Reto = Pinça Goiva de Luer Reto = Osteótomo => Usada em 
dentes anteriores Remover espículas ósseas. 
 
 Alveolótomo Curvo = Pinça Goiva de Luer Curvo => Usado em dentes 
posteriores principalmente para remover espículas ósseas. 
 
 
 
 
 
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Helinaldo Correa da Conceição 
 
 Lima para osso => Alisamento do rebordo alveolar do tecido ósseo. 
 
 Pinça de Campo = Pinça Backhaus => Prender o sugador cirúrgico ao 
campo fenestrado do paciente evitando que caia. 
 
 Porta Agulha de Mayo Hegar 17 cm 
 
 Seringa Carpule com refluxo 
 
 Pinça clinica para Algodão 
 
Pinça dente de rato 16 cm 
 
 
 
 
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Helinaldo Correa da Conceição 
 
Pinça de Dissecção 16cm 
 
Tesoura de Spencer (pequena) 
 
Tesoura de Mayo-Stille curva 14 cm 
 
Tesoura de Mayo-Stille Reta 14 cm 
 
 Cureta de Lucas 
 
 
 
 
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Helinaldo Correa da Conceição 
 
 Descolador de Molt nº 9 
 
Descolamento do tecido gengival ao redor dos dentes – desinserção das fibras 
gengivais 
 
 Cabo de Bisturi nº3 
 
Jogo de Extrator Apical de Seldin: Reto no. 2, Angulado Esquerdo 1L, Angulado 
Direito 1R 
 
Seldin Reto 
 expansão e dilatação do alvéolo 
 rompimento do ligamento periodontal 
 
 
 
 
 
 
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Helinaldo Correa da Conceição 
Extrator Apical de Seldin: 304 
 
Afastador de Minesota 
 
Pinças Halsted-(mosquito) reta 12,5 cm 
 
Pinças Halsted-(mosquito) curva12, 5 cm 
 
Cuba de inox pequena para soro fisiológico 
 
Broca Cirúrgica – Zecrya ou broca haste longa, NO. 702 e Broca Esférica tipo 
carbite pescoço longo, no. 6 ou 8 
 
 
 
 
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Helinaldo Correa da Conceição 
 
 
 
 Laminas de bisturi 
Nº 10 = pele 
Nº 11 = Drenar abscesso intra e extraoral dentoalveolar. 
Nº 12 = Região distal do 3º molar. 
Nº 15 = É a mais utilizada na odontologia intra bucal e pele. 
Nº 15 C = Usada para implante. 
 
Características de cada modelo: 
Nº 10 
A lâmina Nº 10 com a sua curva de ponta é uma das mais tradicionais formas de 
lâmina e é usada geralmente para fazer pequenas incisões na pele e músculo. A Nº 10 
 
 
 
 
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Helinaldo Correa da Conceição 
é muitas vezes utilizada em cirúrgias mais especializadas, como para a colheita da 
artéria radial durante uma operação de revascularização do miocárdio, durante a 
abertura do brônquio, cirúrgia torácica e para correçãode hérnia inguinal. 
Nº 11 
A Nº 11 é uma lâmina afiada triângular alongada ao longo da borda hipotenusa e com 
uma ponta forte, o que a torna ideal para incisões. Utilizada em procedimentos 
diversos, tais como a criação de incisões para drenos torácicos, a abertura das artérias 
coronárias, a abertura da aorta e remover as calcificações nas válvulas aórtica ou 
mitral. 
Nº 12 
A Nº 12 é uma ponta pequena, lâminas afiadas em forma crescente ao longo da borda 
interna da curva. Às vezes, é utilizada como um cortador de sutura, mas também para 
arteriotomias (incisão cirúrgica de uma artéria), cirúrgias de parótida (glândula salivar 
facial), cortes de mucosa em uma septoplastia (reparação de septo nasal) e 
procedimentos durante a fissura palatina, ureterolithotomies (remoção do cálculo por 
incisão do ureter) e pyelolithotomies (incisão cirúrgica da pelve renal de um rim para a 
remoção de uma pedra nos rins - também conhecido como pelviolithotomy). 
Nº 12D 
 A 12D, por vezes referido como 12B no mercado dos EUA, é uma lâmina de dois 
gumes Nº 12. Lâmina afiada em ambos os lados da curva em forma crescente. Ela é 
usada extensivamente dentro das técnicas de cirúrgia dentária. 
Nº 15 
A lâmina Nº 15 têm um perfil curvo, pequeno corte e é a ideal mais popular forma de 
lâmina para fazer incisões curtas e precisas. É utilizada em uma variedade de 
procedimentos cirúrgicos, incluindo a excisão de uma lesão na pele ou cisto sebáceo 
recorrente e para a abertura de artérias coronárias. 
Nº 15C 
 
 
 
 
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Helinaldo Correa da Conceição 
Com um a mais, a borda mais extensa do que a lâmina de corte Nº 15 tradicional, a 
15C oferece um alcance adicional para o dentista realizar procedimentos periodontais. 
Obs: Segurar o cabo de bisturi em forma de empunhadura, ou seja, em forma de 
caneta modificada. 
Observe‼! Os fórceps 65 e 69 ficam reservados para raízes superiores e o 
fórceps 151 para as raízes da arcada inferior. 
TIPOS DE INCISÃO: 
 - Partch = semilunar 
 Alan Leandro UFCE 
Regiões apicais (fácil deslocamento, acesso restrito a região apical). Este tipo de 
incisão não nos dar uma boa visibilidade. Ex: Lesão periapical (osteotomias até 
encontrar a raiz) o 1 pré - molar superior possui duas raízes uma vestibular e 
uma palatina (acesso melhor na vestibular), normalmente quando as coroas estão 
destruídas geralmente se fraturam uma das raízes. 
 
 - Envelope 
 Alan Leandro UFCE 
(Neste caso não há incisão relaxante ou obliqua, então neste caso a sindesmotomia 
seria no sulco gengival ao redor da margem gengival do dente que será extraído). 
Um ou mais dentes adjacentes ao que queremos remover. Os limites são: dente, osso 
alveolar e os retalhos que são feitos. 
 
 
 
 
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Helinaldo Correa da Conceição 
 - Wassmund = trapezoidal 
Alan Leandro UFCE 
É destinada a áreas apicais e maiores, não restritas a um dente apenas, pode ter 
envolvimento de dois dentes. Podemos deixar no mínimo uma distância do sulco 
gengival 4 a 5 mm dor margem gengival. Temos uma incisão horizontal e duas 
relaxantes. Essa incisão só é praticada em gengiva inserida, nunca em gengiva 
livre. Ex: É indicada para pacientes que possuem prótese fixa. 
Nunca devem ser convergentes e sim, divergentes. O motivo seria a 
vascularização. A porção livre deverá ser menor do que a base. Nunca inter – 
papilar e sim, para papilar. 
 - Newmann = triangular 
 Alan Leandro UFCE 
Retalho com duas relaxantes e intra - sulculares 
Dois dentes adjacentes ou mais 
Evitar estruturas nobres 
Região posterior 
Rebordo e relaxantes 
 
 
 
 
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Helinaldo Correa da Conceição 
 - Newmann modificada 
Retalho com uma relaxante e intra – sulcular 
Canino a Canino 
A base não deverá esta sobre osso 
Hematoma => Acúmulo de aumento de volume, acúmulo de sangue no espaço 
subcutâneo ou submucoso. 
Equimose => Não ocorre aumento de volume, somente a mancha profundamente 
arroxeada. 
Características do retalho 
 Deve ser demarcado por incisão cirúrgica 
 Deve possuir suprimento sanguíneo próprio 
 Permitir acesso aos tecidos subjacentes 
 Pode ser recolocado na posição original 
 Pode ser mantido por sutura 
Observe! 7 dias para remover a sutura. 
Manobras básicas de cirurgias 
 Assepsia (campos, EPIS, Instrumental) 
 Antissepsia (Extra oral clorexidina a 4% e intra oral 0,12%) 
 Diérese (incisão e afastamento do tecido) 
 Exérese (remoção do material) 
 Hemostasia (controle do sangramento) 
 Síntese (sutura) 
Diérese 
 Consiste em dividir (separar tecido ou planos anatômicos, para abordar uma 
região ou órgão) 
1) Tipos 
a) punção 
b) incisão Mais utilizado 
c) divulsão 
d) descolamento 
 
 
 
 
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Helinaldo Correa da Conceição 
e) curetagem 
a) Punção=> Perfurar o tecido. 
Ex: biópsia/ diagnóstico diferencial 
Pode ser: 
- Aspirativa 
- Anestésica 
A punção mais utilizada pelos dentistas é a anestésica 
b) Incisão=> Cortar o tecido (são praticadas sobre a mucosa bucal ou sobre a pele, 
podendo ser também efetuado com bisturis e também tesoura). 
Evitar estruturas anatômicas importantes. 
Ex: Nervo bucal e Nervo Mentoniano 
Importante‼ 
1)Conhecimento sobre os pontos de apoio. 
2) Utilizar lâminas novas e afiadas 
3) Incisão firme, continua com bordas irregulares (nítidas e atraumáticas) 
4) Devem ser relativamente amplas 
5) Posicionar as margens da ferida sobre osso saudável e intacto. 
Bisturi número 15 + cabo número 3 (mais utilizado na odontologia UEA) 
Empunhadura do bisturi: 
Forma de caneta mais utilizada, mas usada em incisões pequenas e delicadas. O 
bisturi é apoiado pelo dedo indicador, polegar e médio ficando perpendicular ao 
tecido. 
Princípios de incisão: 
- Intra – bucal 
- Extra – bucal 
Intra – bucal são de 2 ordens: 
 
 
 
 
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Helinaldo Correa da Conceição 
1) Apoiado em osso 
Ex: Mucosa apoiada no processo alveolar. 
2) Mucosa não – apoiada em osso 
Ex: Bochecha, Lábio. 
Devem ser: 
 Amplas 
 Campo operatório visível 
 Boa irrigação do retalho para que seja favorecida uma boa e rápido cicatrização. 
 Contra indicado incisões econômicas. 
CUIDADOS ‼! 
Com incisões verticais (relaxantes) na face lingual na altura dos molares para evitar a 
lesão do nervo lingual. Incisões vestibulares ao nível dos ápices dos pré – molares 
inferiores, para evitar lesionar o feixe vasculo – nervoso mentoniano (de grande 
reabsorção do rebordo alveolar esse feixe esta bem próximo da crista – alveolar). Mais 
indicada incisão do tipo envelope. Evitar também incisões verticais (relaxantes no 
palato, pois pode lesionar artéria palatina maior). 
Retalho => Porção de tecido limitado por incisão. 
Retalho total = periósteo junto com o tecido. 
Retalho dividido = periósteo fica junto ao osso. 
Tipos de incisão: 
Sulcular 
 Incisões no sulco gengival 
Verticais Relaxantes 
 Pode ser feito por bisturi (frio) ou elétrico (incisa e cauteriza) 
Envelope 
 Incisões sulco gengival, sem a presença de incisão relaxante. 
Formato de uma incisão 
Extremidade não incisada (fixa) bem maior que o ápice, porque facilita a vascularização 
ou irrigação, caso contrário ocorre necrose. 
 
 
 
 
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Helinaldo Correa da Conceição 
c) Divulsão=> Cortar antes com o bisturi, separar os tecidos sem seccionar, cortar. 
Divulsiona sem cortar os tecidos, apenas separa. Utiliza – se tesoura de ponta romba 
(Metzembaum). 
d) Deslocamento=> Desloca o periósteo (Alguns autores acham que é um tipo de 
divulsão). 
e) Curetagem=> Consiste em remover um órgão ou parte dele (resultado final da 
cirurgia). Ex: Na exodontia remover cisto, granuloma etc. 
f) Hemostasia=>Cessamento da hemorragia, consiste em um conjunto de manobras 
para prevenir, coibir ou deter sangramentos. 
 Digital (compressão) 
 Pinçagem 
 Ligadura (nó ao redor do vaso) 
 Tamponamento 
 Termocoagulação (bisturi elétrico) 
 Substâncias vasoconstritoras (adrenalina baixa o sangramento) 
Compressão do local com gaze, preferência com os dedos ( 5 a 10 min) no local 
sangrante. 
g) Síntese=> Sutura 
MANOBRAS DE SÍNTESE 
Objetivo: 
 Fazer a mobilização dos tecidos 
 Reduzir os espaços anatômicos mortos 
 Facilitar o processo de cicatrização 
Classificação dos fios 
Absorvíveis = até 60 dias 
Não - absorvíveis = Por mais de 60 dias 
Fios absorvíveis => origem animal (veiculado em álcool) 
• Categute simples/ cromado 
• Ácido poliglicólico (Dexon ou PGA) = usado em Medicina 
• Ácido poligaláctico (Vicryl) 
• Polidioxanona (Maxon, PDS) 
Não – Absorvíveis 
 
 
 
 
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Helinaldo Correa da Conceição 
 Seda (usado na uea) 
 Algodão 
 Poliéster 
 Nylon 
 Polipropileno (Prolene) 
Princípios para confecção de sutura 
 O ideal é de 2 a 5 mm de distância 
 2 volta no sentido horário fio de seda 
 1 volta no sentido anti- horário fio de seda 
 2 volta no sentido horário fio de Nylon 
 1 volta no sentido anti- horário fio de Nylon 
 
Em U 
 
Em X 
 
Simples 
 
Contínua Simples ou sutura de Kurschner 
 
 
 
 
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Helinaldo Correa da Conceição 
 
Sutura ancorada de Ford, Retrógrada, festonada ou de Reverdin. 
 
Sutura em barra Grega 
 
Nó cirúrgico composto por 3 seminós 
1°- Contenção 
2º- Fixação 
3°- Segurança 
 
 
LAVAGEM DAS MÃOS 
 
 
 
 
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Helinaldo Correa da Conceição 
 
Fonte: www.h1n1online.com/.../higienizacao-da-maos.html acessado em 8/04/2013 12:13 
PRILOCAÍNA 3% +FELIPRESSINA 
FELIPRESSINA 
 Atua sobre os receptores V1 da vasopressina presentes no músculo liso da parede 
dos vasos sanguíneos, sendo esta ação muito mais acentuada na microcirculação 
venosa que na arteriolar. 
 A Prilocaína pode ser usada em paciente diabético compensado, pois esse 
vasoconstritor não induz alterações de pressão arterial. 
 
 
 
 
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Helinaldo Correa da Conceição 
 Paciente com alterações cardiovasculares controlados, pois a Prilocaína não causa 
alteração de pressão. 
 Prilocaína pode ser usada em hipertenso que já se encontra em tratamento médico, 
pois não produz efeito cardiovascular. 
 
GESTANTE 
 PRILOCAÍNA 
 Apresenta perfil farmacológico semelhante ao da lidocaína, contudo, causa 
menos vasodilatação, o que permite um maior tempo de duração do efeito 
anestésico na ausência de vasoconstritor. Também apresenta menor toxicidade 
para o sistema nervoso central, porque se distribui melhor por todos os tecidos, o 
que diminui a penetração neste sistema. Seu metabólito, produzido no fígado, 
apresenta um radical de orto-toluidina, com conhecida capacidade de produzir 
meta-hemoglobinemia (FARIA, MARZOLA, 2001). A hemoglobina fetal é um 
tanto diferente da hemoglobina do adulto e, sem dúvida, o feto e os neonatos não 
apresentam bateria enzimática adequada para fazer a conversão desta meta-
hemoglobina em hemoglobina. Assim, seu uso em gestantes deveria ser evitado, 
apenas por precaução, uma vez que não se dispõe de dados clínicos adequados 
sobre a segurança do anestésico para o feto, mas sabe-se que a dosagem 
empregada nos tubetes para uso odontológico é praticamente insignificante 
(FARIA, MARZOLA, 2001). Também é antidiurético. 
 A FELIPRESSINA deve ser evitada devido a sua semelhança com o hormônio 
ocitocina (responsável pela contração uterina), e a fenilefrina, devido à lentidão 
de sua biotransformação, permanecendo assim por mais tempo na corrente 
circulatória materno-fetal (CORRÊAet al., 2003). 
ARTICAÍNA 4% + EPINEFRINA (ADRENALINA) 1:100 000 
ARTICAÍNA 
 
 A metemoglobinemia é um efeito colateral potencial da administração de 
grandes doses de articaína. Tal relação foi observada depois da administração 
intravenosa para fins de anestesia regional; ainda não foram descritos casos 
em que a articaína foi administrada do modo e nos volumes habituais em 
procedimentos odontológicos. 
 
LIDOCAÍNA 2% + EPINEFRINA (ADRENALINA) 1:1000 000 
 
Esse anestésico é o mais recomendado para gestantes, já que não está associado a 
nenhum fator que possa contraindicá-lo. É seguro durante a gestação desde que se 
utilize a lidocaína a 2% com adrenalina 1: 100.000 com limite máximo de 2 tubetes por 
sessão (dose mínima efetiva), uma vez que o feto não consegue metabolizar a droga 
anestésica eficientemente (ROOD, 1981). 
A adrenalina é o vasoconstritor mais potente e mais utilizado na Odontologia2 e atua 
diretamente nos receptores α- e β-adrenérgicos. Pequenas doses de adrenalina dilatam 
os vasos que irrigam os músculos esqueléticos, onde predominam os receptores β2. 
Doses grandes estimulam os receptores α, produzindo vasoconstrição. Do ponto de vista 
 
 
 
 
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Helinaldo Correa da Conceição 
clínico, essa diferença de ação sobre os receptores α ou β determina a hemostasia 
alcançada durante os procedimentos cirúrgicos. A injeção direta do anestésico com 
adrenalina no local da cirurgia resulta em altas concentrações teciduais da substância, 
estimulando predominantemente os receptores α, obtendo a hemostasia desejada. 
As funções de um agente vasoconstritor são: diminuir a circulação local, evitar a rápida 
absorção do anestésico, prolongar a sua ação, diminuir sua toxicidade e promover 
hemostasia, assegurando um período de latência e duração suficientemente longos6, 
aumentando sua eficiência e segurança4. Assim, a importância de um vasoconstritor é 
indiscutível. Entretanto, estudos mostraram que os anestésicos contendo vasoconstritor, 
como a adrenalina, podem causar efeitos colaterais indesejáveis em pacientes com 
discrasias cardiovasculares, como aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial. 
Alguns autores afirmaram ainda que a administração de 1 a 2 tubetes odontológicos 
com diluição de adrenalina a 1:100.000 aumenta a pressão arterial sistólica, a frequência 
cardíaca, causa aumento no rendimento cardíaco, no ritmo cardíaco e na taxa cardíaca. 
Apesar desses efeitos colaterais relacionados à utilização dos vasoconstritores, a 
realização de procedimentos odontológicos com anestesia inadequada certamente 
resultaria em estresse e dor ao paciente, estimulando a produção endógena das 
catecolaminas em doses acima daquelas utilizadas durante os procedimentos. Além 
disso, estudos demonstraram que pacientes que receberam adrenalina em pequenas 
doses tiveram uma redução na pressão arterial. Chernow et al.20 relataram que 
anestésicos locais contendo adrenalina geralmente são bem suportados por pacientes 
com discrasia cardiovascular de grau leve a moderado. 
Cuidado! Aumenta o açúcar no sangue diabete tipo I e II (A adrenalina tem a ação 
farmacológica oposta a insulina, logo é considerada um hormônio hiperglicêmico) 
Diabetes tipo I=> Caracterizada pela ausência da produção de insulina. Os pacientes 
geralmente exibem hiperglicemia grave e cetoacidose. A doença é tipicamente 
diagnosticada na infância e os pacientes necessitam de injeções exógenas de insulina 
para sobreviver. 
Diabetes tipo II=> É mais difícil de diagnosticar. Geralmente ocorre em adultos mais 
velhos e obesos. Apesar de a hiperglicemia estar presente, a cetoacidose raramente se 
desenvolve. Além disso, os pacientes podem ser capazes de produzir certa quantidade 
de insulina endógena. 
Sintomas do diabetes: 
 Polidpsia 
 Poliúria 
 Polifagia 
 Perda de peso 
 Xerostomia 
 
A doença de Von Willebrand (DvW) é a doença hereditária da coagulação com 
maior prevalência, atingindo cerca de 1% da população geral1,2 e manifesta-seclinicamente em cerca de 125 indivíduos por milhão (aproximadamente o dobro da 
prevalência da hemofilia A)3. O seu diagnóstico deve ser considerado sempre que 
surge um doente com história de hemorragias mucocutâneas repetidas, 
especialmente se associadas a um padrão familiar. 
Observe: 
 
 
 
 
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Helinaldo Correa da Conceição 
ASA I – Paciente saudável com saúde normal; 
ASA II - Paciente com doença sistêmica moderada ou fator de risco de saúde 
insignificante; 
ASA III – Paciente com doença sistêmica grave não incapacitante; 
ASA IV – Paciente com doença sistêmica grave que é constante a ameaça á vida; 
ASA V - Paciente moribundo cuja expectativa de vida não é esperada nas 
próximas 24 h sem intervenção cirúrgica; 
ASA VI – Morte cerebral. 
 
Doenças metabólicas não controladas 
  diabete 
  doença cárdio-vascular 
  discrasias sanguíneas 
  doença hepática 
A hipertensão representa a elevação da pressão arterial sistólica e/ou diastólica. O 
diagnóstico de hipertensão é feito quando a pressão arterial sistólica atinge valor igual 
ou superior a 140 mm Hg e a pressão diastólica um valor igual ou superior a 90 mm 
Hg. Acredita-se que a patogenia da hipertensão essencial resida: 
a) no rim e no seu papel de regular o volume vascular através da eliminação de sal e 
água; 
b) no sistema renina-angiotensina-aldosterona através dos seus efeitos sobre o tono 
vascular sanguíneo, regulação do fluxo sanguíneo renal e metabolismo de sais; e 
c) no sistema nervoso simpático, que regula o tono dos vasos de resistência. 
As medicações utilizadas no tratamento da hipertensão exercem seus efeitos através de 
um ou mais desses 
mecanismos reguladores, e podem ser classificadas em diuréticos, agonistas alfa-2 de 
ação central, vasodilatadores diretos, antagonistas dos canais de cálcio, inibidores da 
ECA e antagonistas dos receptores de angiotensina-2. 
Paciente alérgico ao paracetamol e a dipirona sódica o que fazemos? 
A opção é pelo Ibuprofeno, que em doses mais baixas apresenta atividade analgésica 
similar à da dipirona. 
Adultos: comprimidos de 200 mg , com intervalos de 6 horas. (Advil ou genérico) 
Crianças: solução gotas 50 mg/ml (Alivium ou genérico) 
Regra prática: 1 gota/kg de peso corporal, a cada 6 a 8 horas, não excedendo o máximo 
de 40 gotas por dose.(Eduardo Dias, 2012) 
Anti – inflamatório 
Nimesulida comp. 500mg______________________1comp. de 12/12 horas 3 dias V O 
Amoxicilina 500mg_________________________1 comp. De 8/8 horas 7dias V O 
Analgésicos 
Dipirona Sódica comp. 500mg (6 comprimidos)______ 1 comp. De 4/4 horas V O 
 
 
 
 
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Helinaldo Correa da Conceição 
Paracetamol comp. 500mg___________________ 1 comp. De 4/4 horas V O 
Paracetamol comp. 750mg(12comprimidos)______________ 1 comp. De 6/6 horas V O 
 
Antibiótico 
Paciente sem históricos de alergias aos derivados de penicilina 
Amoxicilina 500mg_________________________1 comp. De 8/8 horas 7dias ou 5 dias 
V O 
Paciente com históricos de alergias aos derivados de penicilina 
Clindamicina comp. 300mg___________ 1 comp. De 8/8 horas 7 dias V O 
Azitromicina comp. 300mg__________ 1 comp./ dia durante 3 dias V O 
Inflamação 
Por muito tempo, a inflamação foi considerada uma doença, e somente 
a partir do século XVIII é que Hunter propôs que a mesma fosse uma resposta 
benéfica. Desde Celsus (contemporâneo de Cristo) que se caracteriza a 
inflamação por quatro sinais "cardinais": rubor, calor, tumor e dor. Virchow, no 
século XIX, acrescentou um quinto sinal: a perda da função. 
Aulus Cornelius Celsus 
Livro “De Medicina”, 30 A.C. 
4 sinais cardinais da inflamação: 
• rubor, tumor, calor e dor 
Rudolph Virchow, 1793 
5º sinal: perda de função 
 
 
 
Como fazer uma prescrição: 
 
P/ Nome do Paciente 
R/ (esse R significa receba) 
Uso interno / Via Oral 
 
Amoxicilina --------- 500mg – (9/12 cápsulas) 
Tomar 1 comprimido de 8 em 8 horas durante 3 dias. 
 
(Se for mais de um medicamento, numerar) 
Ex: 
1)Amoxicilina 
2) Dipirona sódica 
 
 
 
 
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Helinaldo Correa da Conceição 
 
Manaus, data............... de…… de 20…… 
e em baixo carimbo do professor. 
 
PARACETAMOL 
O paracetamol (N – acetil – ƿ – aminofenol) é o único derivado de anilina atualmente 
em uso clínico. É amplamente promovido como sendo o agente analgésico antipirético 
de escolha nos casos em que a ASPIRINA não pode ser utilizada, devido a existência 
de problemas gástricos ou outras contraindicações. 
A história do paracetamol data do fim do século XIX, quando a atividade antipirética 
dos derivados da anilina foi descoberta e vários congêneres, incluindo o paracetamol, 
foram sintetizados. Dois outros derivados de anilina, a acetanilida e a fenacetina, 
tornaram – se populares, enquanto o paracetamol foi deixado de lado. Os químicos 
finalmente perceberam que o paracetamol era o metabólito ativo de ambos os fármacos, 
contudo, a comercialização do paracetamol teve sucesso a partir da metade do século 
XX. 
MECANISMO DE AÇÃO 
O paracetamol possui atividades analgésicas e antipiréticas essencialmente equivalente 
às da aspirina. Seu mecanismo de ação também parece estar associado à inibição da 
síntese de PGs, embora possa haver algumas diferenças quanto ao aspectro de enzimas 
COX inibidas. Foi sugerido que o paracetamol pode ser mais ativo que a aspirina, 
embora relatos mais recentes acerca de uma nova isoforma associada ao SNC em seres 
humanos – a COX – 3 – não tenham sido confirmadas em pesquisas adicionais. A 
seletividade do paracetamol pelo SNC baseia – se amplamente nas diferenças de efeitos 
terapêuticos e tóxicos que apresenta com relação à aspirina, e não em evidências 
experimentais diretas. 
Embora com relação à aspirina o paracetamol apresente efeitos anti-inflamatórios muito 
mais modestos, pode ser um inibidor comparativamente mais seletivo da síntese 
neuronal de PG. Novas evidencias recentemente sugeriram a existência de um 
mecanismo periférico possivelmente responsável pelos efeitos analgésicos do 
paracetamol. Os peróxidos liberados a partir de leucócitos e tecidos inflamados, ao se 
ligarem ao paracetamol, inibem sua ação, fato que pode comprometer gravemente 
qualquer efeito que o paracetamol possua sobre a inflamação. Outros mecanismos de 
ação proposto para esse fármaco não envolvem as PGs e incluem a ativação de vias 
serotoninérgicas espinais, bem como a inibição da óxido nítrico sintase. 
Lipotimia e/ou Síncope 
 
 
 
 
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Helinaldo Correa da Conceição 
O termo lipotimia quer dizer pré-sincope, ou pré-desmaio, é a sensação de desmaio sem 
que essa necessariamente ocorra. Já a sincope é a perda temporária e momentânea da 
consciência, devido a uma hipóxia cerebral como consequência de uma diminuição do 
fluxo sanguíneo para a cabeça, é acompanhada com frequência por palidez, hipotensão e 
taquicardia. 
A sincope consiste na perda súbita da consciência, de curta duração, com abolição das 
funções motrizes, mas permanência das funções circulatórias e respiratórias. 
 
Podem ser provocados por hipoglicemia, fadiga, problemas cardíacos, cerebrais ou 
emocionais e debilidade orgânica. Além da inconsciência, a vítima pode apresentar 
palidez facial. A hipoglicemia severa e prolongada pode ser a causa da morte ou de 
lesões cerebrais irreversíveis. 
 
Sintomas: 
Sintomas como tonturas, visão turva e palidez podem antecipar um possível desmaio. 
Nesta situação, a vítima deve ser colocada sentada com o corpo para frente e a cabeça 
mais baixa que o tórax. 
 
Como prevenir 
 Anamnese 
 Se o paciente é ansioso ou inseguro 
 Controlar a ansiedade 
 
Procedimentos: 
- Na fase de inconsciência, verificar respiração e pulso; 
- Manter o ambiente ventilado; 
- Desapertar as roupas da zona toráxica; 
- Elevar membrossuperiores; 
- Uma vez recuperada a consciência, dar água com açúcar ou só açúcar; 
- Procura de médico. 
Observe‼‼ Colocar o cliente deitado com as pernas para cima 
 
No texto Lei 5.081, de 24/08/1966, no artigo 6º, está escrito que o cirurgião – dentista 
pode “Prescrever e aplicar medicação de urgência no caso de acidentes graves que 
comprometem a vida e a saúde do paciente”, sendo confirmado pela Resolução CFO – 
063-2005, não devendo haver a preocupação de estar praticando ato ilegal ao agir de 
uma situação de emergência. 
Assim sendo, por este conjunto de possibilidades, a classe odontológica tem que 
incorporar o presente tema em suas práticas diárias, a partir dos bancos acadêmicos, 
buscando sempre atualização ao longo de sua prática profissional. 
Os medicamentos que devem esta disponível pode ser divididos em Obrigatórios e 
Acessórios. 
Os medicamentos obrigatórios são: 
 
 Oxigênio 
 
 
 
 
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Helinaldo Correa da Conceição 
 Adrenalina 1:1000 e (ampola de 1ml), e 
 O dinitrato isossorbida (comprimido de 5mg), que é um vaso constritor 
coronariano para uso sublingual. 
 
Medicamentos Acessórios são: 
 Anticonvulsivante, como o Diazepam 10 mg (ampola de 2 ml); 
 Corticosteróide, como o succinato de hidrocortisona 100mg (frasco – ampola 2 
ml); 
 Anti – histamínico, com a prometazia ( ampola de 2 ml); 
 Broncodilatador, como o salbutamol (aerossol); e 
 Glicose, em pó ou em cubos. 
 
Hipertensão Arterial (HA) 
 
Definição: pressão sangüínea persistentemente elevada, em repouso. 
Pontos de definição: acima de 160/95 mm Hg (Scully & Cawson, 1997); 
acima de 140/90 mm Hg (Little et al., 2002; Sooriakumaran et al., 2005); 
diastólica acima de 95 mm Hg (Silverman et al., 2002). 
Causas e classificação: 90% dos casos – hipertensão essencial ou primária (1% 
desenvolve hipertensão maligna) 10% dos casos – secundária a doenças renais ou 
endócrinas 
Fatores de risco: idade, raça (negros), sexo masculino, obesidade, genética. Outros 
fatores de risco que podem complicar ou aumentar a chance de HA: 
hipercolesterolemia, tabagismo, intolerância à glicose (diabetes). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Celulite 
É uma inflamação difusa dos tecidos moles, que não está circunscrita ou confinada a 
uma área, mas que, ao contrário do abscesso, tende a espalhar-se pelos espaços teciduais 
e ao longo dos planos faciais. 
 Ocorre em consequência da infecção por microrganismos. 
Os estreptococos 
 
Hialuronidase e fibrinolisinas 
 
Atuam degradando ou dissolvendo 
 
Ácido hialurônico, a substância cimentante intercelular, e fibrina. 
 
 Hialuronidase é o fator de disseminação de Duran-Reynals. 
Histologia 
 Mostrará apenas uma exsudação difusa de leucócitos polimorfonucleares e 
linfócitos ocasionais, como muito liquido seroso e fibrina causando separação do 
tecido conjuntivo ou das fibras musculares. 
1) Angina de Ludwig 
É uma celulite grave que comumente, se inicia no espaço submandibular e envolve 
secundariamente o espaço sublingual e submentoniano. 
Características Clínicas 
 Tumefação lenhosa 
 Desenvolvimento rápido 
 Soalho da boca e consequente elevação da língua 
 Geralmente o paciente tem febre alta, pulso e respiração rápidos. 
 É observada também uma leucocitose moderada. 
Tratamento 
É baseado em quatro medidas: 
1) Manutenção das vias aéreas 
2) Incisão e drenagem 
3) Antibioticoterapias 
 
 
 
 
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Helinaldo Correa da Conceição 
4) Eliminação do foco infeccioso original 
 
2) Trombose do seio cavernoso 
É uma condição grave que consiste na formação de um trombo no seio cavernoso ou em 
seus ramos comunicantes. 
Características Clínicas 
 Edema das pálpebras 
 Paralisia dos músculos oculares externos 
 Lacrimejamento 
 Calafrios e febre 
Tratamento 
 O dente afetado deve ser extraído 
 A drenagem é necessária se houver presença de flutuação 
 Corticoide sistêmico para pacientes que desenvolveram insuficiência hipofisária. 
 
 
Não conseguimos diferenciar granuloma de cisto através de radiografias e sim, através 
de exames histológicos. Quando o dente esta sem coroa fazemos cirurgia, no caso de 
ainda ter coroa fazemos endodontia. 
Granuloma periapical sente uma sensibilidade a precursão 
Granuloma 
Curetar para não se transformar em cisto residual. 
 
TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA EM ODONTOLOGIA 
 
Enterais (uso interno) – Trato gastrointestinal 
 Via Oral 
 Via Sublingual 
 Via Retal 
Parenterais (uso externo) – Não interagem com o trato gastrointestinal 
 
 
 
 
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 Via Intravenosa 
 Via Intramuscular 
 Via Subcutânea 
A via de administração parenteral deve ser utilizada apenas pelo profissional que estiver 
familiarizado com ela. O aprendizado pode ser realizado em hospitais de emergência e 
cursos. Deve – se observar com especial atenção a validade dos medicamentos, assim 
como seu armazenamento em local de fácil acesso. 
Via Oral => É a melhor via de administração para clientes que possuem alergias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÕES 
1) Paciente M.S.L, 25 anos e na 25° semana de gestação, procurou o dentista para 
exodontia do elemento 15 por causa de um foco de infecção. Ao investigar os 
anestésicos disponíveis para anestesia o dentista notou que possuía apenas Prilocaína 
com Felipressina. Diante disto achou melhor adiar a exodontia para adquirir um outro 
tipo de anestésico. Justifique farmacologicamente a atitude do dentista em adiar a 
extração. 
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________ 
2) Onde são encontrados os receptores β2 adrenérgicos e qual seu efeito nos vasos 
sanguíneos? 
 
 
 
 
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______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________ 
3) Qual o possível efeito da adrenalina utilizada como hemostática local em cirurgias de 
terceiros molares inferiores inclusos? Justifique. 
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________ 
4) Paciente J.I.G. 18 anos se submeteu a uma exodontia do elemento 15. Três dias 
depois ligou para o dentista dizendo que na região do palato correspondente ao dente 
extraído estava muito dolorido e com áreas ulceradas puntiformes. Levando em 
consideração que o profissional utilizou Lidocaína com Norepinefrina 1:50 000, o que 
pode ter acontecido com este paciente e qual a possível causa para esta complicação? 
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________ 
5) Por que a técnica anestésica infiltrativa esta contra indicada em áreas inflamadas ou 
infectadas? Justifique. 
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________ 
6) Assinale a opção correta 
a) Bisturi n° 3 lâminas 11, 10, 12 e 13 
b) Bisturi n° 4 lâminas 15, 11, 12 e 10 
c) Bisturi n° 4 lâminas 10, 11, 13 e 15 
d) Bisturi n° 3 lâminas 11, 15, 12 e 10 
e) Bisturi n° 3 lâminas 11, 13, 15 e 12 
 
 
 
 
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7) Dê o somatório das alternativas corretas 
(01) O princípio da necessidade cirúrgica leva em consideração o estado geral do 
paciente na escolha do melhor momento para o ato operatório. 
(05) O principio da necessidade cirúrgica leva também em consideração os 
procedimentos pré e tras – operatório dando ênfase no planejamento cirúrgico. 
(08) As cirurgias de emergências em odontologia são aquelas feitas imediatamente onde 
o paciente corre risco de vida. 
(15) Um exemplo de cirurgia oral menor seria redução e fixação de fraturas 
mandibulares. Soma_____ 
 
 
8) Dê o somatório das alternativas corretas: 
(01) Numa incisão do tipo Partch, a sutura deve começar pela área do ângulo para se 
evitar tensão nas bordas do retalho. 
(05) A incisão do tipo Wassmund está contra indicado em pacientes portadores de 
prótese fixa anterior. 
(08) No retalho tipo Newmann tem – se uma ausência de risco de incisão em cima do 
defeito ósseo. 
(11) A incisão do tipo Semilunar traz um acesso restrito a região apical. 
SOMA____________ 
9) São instrumentos da diérese exodôntica: 
a) Sindesmótomo, descolador de Molt e cureta de Lucas. 
b) Sindesmótomo, descolador de Molt e bisturi. 
c) Destaca periósteo, cureta de Freer e Sindesmótomo. 
d) Osteótomo, lima para osso e cureta de Lucas. 
e) Descolador de Molt, espátula nº 7 e Sindesmótomo. 
10) É uma condição indispensável para as osteotomias utilizando instrumentos 
rotatórios manuais. 
a) Utilização de brocas diamantadas do tipo Zecrya. 
 
 
 
 
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b) Irrigação contínua com solução salina ou água destilada. 
c) Esmagamento para se evitar hemorragias. 
d) Remoção parcial do periósteo para facilitar a cicatrização posterior. 
e) Utilização somente de brocas esféricas carbite nº 8. 
11) Escreva ao lado de cada nervo as estruturas que inervam: 
Nervo Alveolar Superior Anterior (NASA) 
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________ 
Nervo Alveolar Superior Posterior (NASP) 
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________ 
12) Para a Dentistica restauradora do elemento dental 25 devemos usar a técnica 
regional para bloqueio do(s) nervo(s): 
a) Alveolar Superior Anterior 
b) Alveolar Superior Posterior 
c) Alveolar Superior Médio 
d) Nasopalatino 
e) Nenhuma acima 
13) Para a exodontia do elemento 26 devemos utilizar a seguinte técnica: 
a) Pterigomandibular com complemento do nervo lingual. 
b) Terminal infiltrativa 
c) Terminaligamentosa e pulpar 
d) Pterigomandibular com complemento do nervo bucal 
e) Nenhuma resposta acima 
 
 
 
 
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Helinaldo Correa da Conceição 
14) Para a exodontia do 21 devemos anestesiar pela técnica infiltrativa o (s) nervo 
(s) seguintes: 
a) Nervo Alveolar Superior Anterior e Médio 
b) Nervo Alveolar Superior Anterior e Nasopalatino 
c) Nervo Alveolar Superior Anterior 
d) Nervo Alveolar Superior Anterior mais terminação nervosas do nervo alveolar 
superior anterior do lado direito. 
e) Nenhuma resposta acima 
 
15) Para a exodontia dos elementos 35, 36, 37 e 38, devemos aplicar a técnica 
pterigomandibular para silêncio operatório dos seguintes nervos: 
a) Nervo Alveolar Inferior e Lingual 
b) Nervo Alveolar Inferior, Lingual mais infiltrativa do nervo Bucal 
c) Nervo Alveolar Inferior, Lingual, mais infiltrativa do nervo lingual e infiltrativa do 
nervo mentoniano ( na técnica de 45°) 
d) Nervo Alveolar Inferior, Lingual, mais infiltrativa do nervo mentoniano e incisivo 
(técnica de 45°) 
16) Cite os acidentes anatômicos que lhes orientam na adoção da técnica 
pterigomandibular: 
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________ 
17) Citar os acidentes anatômicos que lhes orientam na adoção da técnica 
infraorbitária: 
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
 
 
 
 
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______________________________________________________________________
______________________________________________________________________ 
18) Descreva a técnica para bloqueio do nervo alveolar inferior: 
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________ 
 
19) Descreva a técnica de bloqueio dos nervos alveolar superior anterior e médio 
(técnica infraorbitária): 
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________ 
20) Citar 5 acidentes e complicações dos anestésicos locais: 
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________ 
21) Para a exodontia do elemento 26 precisamos anestesiar o (s) nervo (s): 
a) Nervo alveolar superior médio e nervo alveolar superior anterior 
b) Nervo alveolar superior posterior e médio 
c) Nervo alveolar superior posterior, nervoalveolar superior médio e nasopalatino. 
d) Nervo alveolar superior posterior, nervo alveolar superior médio e nervo palatino 
maior. 
 
 
 
 
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Helinaldo Correa da Conceição 
e) Nenhuma das respostas acima 
22) Para a exodontia do elemento 37 precisamos anestesiar o (s) nervo (s): 
a) Nervo alveolar inferior e nervo bucal 
b) Nervo alveolar inferior, nervo bucal e nervo lingual 
c) Nervo mentoniano e lingual 
d) Infiltrativa no nervo lingual e nervo bucal 
e) Nenhuma das respostas acima 
22) (UFRN – 2012) A adrenalina (epinefrina) é eficaz para prevenir ou minimizar a 
perda de sangue durante os procedimentos cirúrgicos. Contudo, ela também produz um 
efeito vasodilatador rebote. O fator que explica essa desvantagem é 
A) o aumento significativo da ação nos receptores α e β. 
B) a diminuição da ação β e manutenção da ação α. 
C) o efeito prolongado da ação α. 
D) a diminuição da ação α e manutenção da ação β. 
 
23) (UFRN – 2012) A anestesia pela técnica de Vazirani-Akinosi caracteriza-se pelo 
bloqueio 
A) do nervo alveolar superior posterior em pacientes com abertura bucal limitada. 
B) do nervo mandibular, incluindo o alveolar inferior em pacientes com abertura bucal 
limitada. 
C) do nervo infraorbitário por acesso extrabucal, com ou sem limitação da abertura 
bucal. 
D) do nervo alveolar inferior, lingual, mili-hioídeo, mentoniano, incisivo, 
auricolotemporal e bucal em pacientes sem limitação da abertura bucal. 
 
24) (UFRN – 2012) Na impossibilidade de se realizar ciclos de esterilização com altas 
temperaturas e na presença de umidade, se houver necessidade de reutilização de artigos 
críticos, a esterilização é viável e deve ser feita com 
A) óxido de etileno e plasma peróxido de hidrogênio. 
B) radiação ionizante e plasma peróxido de hidrogênio. 
C) radiação gama e óxido de etileno. 
D) formaldeído gasoso e estufa. 
 
25) (UFRN – 2012) Para obter sucesso no fechamento cirúrgico de uma fístula buco-
sinusal, o procedimento mais adequado é 
A) eliminar previamente qualquer infecção aguda ou crônica do seio maxilar. 
B) usar material aloplástico no defeito ósseo. 
C) realizar um retalho sob tensão. 
D) eliminar o trato fistuloso, não podendo ser suturado e usado como um plano durante 
o fechamento. 
 
 
 
 
 
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26) (UFRN – 2012) Um paciente em choque anafilático pode apresentar manifestações 
clínicas que determinam sua morte. Os principais sistemas responsáveis por esse 
desfecho fatal são 
A) o respiratório e o neurológico. 
B) o gastrointestinal e o hematológico. 
C) o respiratório e o cardiovascular. 
D) o cutâneo e o respiratório. 
 
27) (UFRN – 2012) Os anestésicos Articaína a 4% (1:100.000 epinefrina) e Lidocaína a 
2% (1:100.000 epinefrina) serão utilizados em um paciente com 45 quilos. O volume 
correto (aproximadamente) de cada um desses anestésicos deve ser, respectivamente, 
 
 
A) 4,5 e 10 ml. C) 7,9 e 9,9 ml. 
B) 4,4 e 5,5 ml. D) 8 e 12 ml. 
28) (UFRN – 2012) Em um Leucograma, o aumento de neutrófilos imaturos é 
denominado “desvio à esquerda ” Esse quadro, que pode ser desencadeado pela 
presença de uma infecção aguda de origem bacteriana, é evidenciado pelo aumento dos: 
A) mastócitos. 
B) segmentados.(aumento de forma imaturo - núcleo em forma de bastão=neutrófilo) 
C) linfócitos. 
D) bastonetes. 
 
29) (UFRN – 2012) É uma infecção com progressão rápida, frequentemente de fontes 
odontogênicas, que se manifesta ocasionalmente na cabeça e no pescoço. Pacientes 
diabéticos e pacientes alcoólatras têm mostrado ser um grupo de risco para esse tipo de 
infecção. O comprometimento médico, o atraso na cirurgia e a mediastinite estão 
associados com uma mortalidade aumentada. 
Essa descrição diz respeito à 
A) hipertermia maligna. 
B) trombose do seio cavernoso. 
C) fasceíte necrosante. 
D) angina de Ludwing. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
 
ANDRADE, Eduardo Dias. Emergências médicas em odontologia. 3. ed. São Paulo: 
Artes Médicas, 2011. 
ANDRADE, Eduardo Dias. Terapêutica medicamentosa em odontologia. 2. ed. São 
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HUPP, James R; ELLIS III, Edward; TUCKER, Myron R. Cirurgia oral e maxilo 
facial contemporânea. 5.ed. Rio de Janeiro: Elsevier,2009. 
MADEIRA, Miguel Carlos. Anatomia da face: Bases Anatomofuncionais para a 
prática odontológica 6.ed. São Paulo: Sarvier, 2008. 
MALAMED, Stanley F. Manual de Anestesiologia. 5 .ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 
2005. 
PEÑARROCHA DIEGO, Miguel; SANCHIS BIELSA, José Maria; MARTÍNEZ 
GONZÁLES, José Maria. Anestesia local em odontologia. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2008. 
 
 
 
 
 
 
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Outros materiais