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Casos Clínicos e Doses Máximas de Anestésicos

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CAVALIAÇÃO INTERATIVA
AZOUBEL. M.C.
CASO CLÍNICO 1
Paciente A.C.G., gênero feminino, 27 anos, 59 kg, ASA II, necessitou ser submetida à cirurgia para
aumento de coroa clínica das unidades 13 a 23. Na anamnese, a referida paciente relatou
ter “pavor de dentista” (odontofobia), sofrer de gastrite; ter tido endocardite bacteriana quando criança
e ser alérgica a penicilinas
Diante do caso clínico, o periodontista optou pela seguinte conduta farmacológica:
- lidocaína a 2% c/ adrenalina 1:100.000 para anestesia local;
- midazolam para sedação consciente;
- clindamicina para controle de infecção;
- diclofenaco sódico para controle de dor/inflamação.
Em relação ao caso acima descrito, respondam:
•Vocês concordam com a conduta farmacológica empregada?
Justifiquem a resposta baseados na indicação e oportunidade de uso de cada fármaco;
•Calculem a dose máxima do anestésico (em número de tubetes) que pode ser administrada nesta paciente.
CASO CLÍNICO 1
CASO CLÍNICO 1
Paciente O.A. A., gênero masculino, 19 anos, 62 kg, ASA I, procurou atendimento pois apresentava abscesso
pericoronário associado à unidade 48, que estava irrompendo. Estava com muita dor e limitação de abertura da
boca. Tinha tido febre logo no início do quadro agudo e estava em uso de amoxicilina há 04 dias, que foi
prescrito por um profissional que fez o seu primeiro atendimento de urgência (o paciente relatou também que
nessa ocasião o referido profissional também executou a “limpeza” local). Não refere alergias medicamentosas.
Qual a sua conduta diante do caso clínico?
Qual a dosagem de articaína que pode ser administrada neste paciente?
CASO CLÍNICO 2
Paciente A.B.C., gênero masculino, 60 anos, 100 kg, ASA II, foi submetido à cirurgia para realização de enxerto autógeno 
(área doadora: ramo mandibular) e levantamento de seio maxilar. O profissional que executou o procedimento optou pela 
seguinte conduta farmacológica:
-bupivacaína 0,5% c/ adrenalina 1:200.000 para anestesia local;
- amoxicilina + clavulanato de potássio para controle de infecção;
- glicocorticóide (dexametasona) para controle de dor/inflamação;
- AINE (celecoxib) para controle de dor/inflamação;
- analgésico opióide (paracetamol + codeína) para dor
Em relação ao caso acima descrito, respondam:
Vocês concordam com a conduta farmacológica empregada? Justifiquem a resposta baseados na indicação e oportunidade 
de uso de cada fármaco;
Calculem a dose máxima do anestésico (em número de tubetes) que pode ser administrada neste paciente.
CASO CLÍNICO 3
Paciente A.M.O., sexo masculino, 37 anos, 102 kg, ASA II, foi submetido à exodontia cirúrgica das unidades 18,28,38 e 48, 
que estavam inclusas e as unidades 38 e 48, além de inclusas, estavam horizontalizadas. O profissional que lhe atendeu 
optou pela seguinte conduta farmacológica:
- lidocaína a 2% c/ adrenalina 1:100.000 para anestesia local; obs: o paciente acusou dor várias vezes durante o 
procedimento, pois o tempo cirúrgico foi de 2 horas e 30 minutos;
- AINE (celecoxib) para controle de dor/inflamação;
- não prescreveu analgésico opióide ou não opióide, por não achar necessário;
- não prescreveu fármaco antimicrobiano, por não considerar indicado.
Em relação ao caso acima descrito, respondam:
Vocês concordam com a conduta farmacológica empregada? Justifiquem a resposta baseados na indicação e oportunidade 
de uso de cada fármaco
CASO CLÍNICO 4
DOSES MÁXIMAS
LIDOCAÍNA 2%
4,4mg/Kg
Máx. absoluta: 300 mg
MEPIVACAÍNA 2%
4,4 mg/Kg
Máx. absoluta: 300 mg
PRILOCAÍNA 3%
6 mg/Kg
Máx. absoluta: 400 mg
ARTICAÍNA 4%
A:7 mg/Kg C:5mg/kg
Máx. absoluta: 500 mg
BUPIVACAÍNA 0,5%
A:1,3 mg/kg
Máx. absoluta: 90 mg

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