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trabalho individual 4º periodo

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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	DESENVOLVIMENTO	�
93	CONCLUSÃO	�
10REFERÊNCIAS	�
ANEXO...................................................................................................................................11
�ANEXO - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO................................12
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INTRODUÇÃO
 A origem do Serviço Social como profissão, como concepção institucionalizada, socialmente regularizada e legitimamente sancionada e sua vinculação como a chamada Questão Social. Questões Sociais na acepção universal do termo querem significar o conjunto de enigmas políticos, sociais e econômicos que o surgimento da classe operaria impôs no da Constituição da sociedade Capitalista.
	
 A partir do capitalismo, nasce à política social, erguida por meio das mobilizações das classes operárias advinhas das revoluções industriais no século XIX. A política social foi, então, percebida como tática de intervenção do governo nas relações sociais ocasionadas no mundo da produção, ou seja, foi pautada a um método de intermédio, como estratégia estatal entre interesses conflitivos.
 È indiscutível que, um dos maiores desafios a ser enfrentado nesse processo está na assimilação do papel a ser desenvolvido pelo Estado-Nação, pois esse tem perdido gradualmente certo de suas prerrogativas- tanto econômicas políticas e culturais quanto sociais.
 Perante os desafios marcados, é necessário o serviço social desenvolver ações concernentes ao planejamento estratégico ante a nova gestão dos serviços. O projeto ético-político atinge o conceito da liberdade como estima ético central- a liberdade idealizada historicamente, como probabilidade de optar entre escolhas concretas, e é nesta acepção que passar a existir o compromisso com a autonomia, a emancipação e a íntegra expansão dos indivíduos sociais.
 O projeto profissional vincula-se a um projeto societário que propõe a construção de uma nova ordem social, sem ascendência ou exploração de classe, etnia e gênero. Não podendo desvincular esses valores da história do serviço social, assim como das influências que foram construídas historicamente.
	
	
	
DESENVOLVIMENTO
As políticas sociais são qualificadas e deliberadas segundo suas particularidades e seus desígnios contíguos, como preventivas e curativas, primárias, secundárias e terciárias, terapêuticas e promocionais. São proporcionadas de acordo com o público-alvo: idosos, jovens e crianças e por discernimentos de normalidade/anormalidade, doentes, excepcionais, inválidos, psicóticos, desaptados sociais etc. Essas categorizações revogavam por fragmentar e isolar e controlar as políticas sociais. Dentro dessa coerência, a política social acaba por censurar a população, quando as separa por idade,modificando e reforçando a concepção de desviantes e desintegrados. No entanto, ainda de sua origem de defesa dos direitos dos trabalhadores, origem esta calcada na luta dos trabalhadores, a política social transpôs a consentir a importância dos capitalistas, a modificar os direitos dos trabalhadores em capital particular lucrativo. Em última instancia a politica social da sociedade capitalista consente aos interesses dos capitalistas. Funcionais ao capitalismo, as políticas sociais se metamorfoseiam em ajuda, em benefícios sociais, em solidariedade entre as pessoas, em ações governamentais para acabar com as desigualdades sociais – desigualdades que significam acessos diferenciados aos serviços e direitos sociais, por exemplo: direito à alimentação, à saúde, ao saneamento básico, à educação.
Faz se necessário acentuar a importância decisiva do Estado na reprodução das relações sócias, na sua condição de legislador e de controlador das forças repressivas. Estes dois “braços” do estado são reciprocamente integrantes na ocupação de protestar o poder e a ordem constituída segundo os interesses influentes. O Estado, como centro de exercício do poder político, é a via exclusiva por meio da qual as distintas frações das classes dominantes, em circunstâncias históricas explicitas, estabelecem seus interesses de classe ao conjunto da sociedade, como superficial interesse geral. O Estado supõe, pois uma aliança de segmentos sociais, cujos interesses são contraditórios, apesar não antagônicos. Porem, se o poder de Estado exclui as classes dominadas, não pode desconsiderar completamente suas indigências e interesses como condição mesma de sua legitimação. Assim, o Estado vê-se obrigado, pelo poder de influência das classes dependentes, a congregar, mesmo que subordinadamente, alguns de seus interesses desde que não comprometam aqueles da classe capitalista como um todo, dentro de um pacto de “dominação”. A intervenção do Estado conhecida como conceito de políticas sociais incidia na fundação de assistência social, de prestação de serviços sociais que apreciava uma distinção de informações e ações, como adoção, internamento, reabilitação, consultas médicas, atendimentos psicossocial, reinserção social. As avaliações legais também eram abrangidas como política social; por exemplo, a proteção do consumidor e a normatividade dos métodos educativos. Além dessas, também eram ponderadas medidas de políticas sociais a construção de equipamentos sociais e de subsídios.
As políticas sociais nasceram como forma de amenização e até mesmo de enfrentamento, da condição de precariedade de direitos humanos, viventes em governos autoritários. Conseqüentemente, houve a apreensão de inseri-las na Constituição Federal de 1988, como preconizado em seu art. 3º:
Constituem objetivos fundamentais da república Federativa do Brasil:	
 I – construir uma sociedade livre, justa e solidária;
 II – garantir o desenvolvimento nacional;
 III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
 IV – promover o bem de todos sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer formas de discriminação (BRASIL, 1988).
A questão social depara-se no alicerce dos movimentos sociais da sociedade brasileira, como produto e condição da ordem burguesa, isto é, na sociedade de classes, consistirem em a expressão das lutas dos trabalhadores urbanos e rurais pela assimilação da riqueza socialmente produzida, pronunciando suas questões ao Estado e patronato que, no enfrentamento da questão social legislam políticas sociais.
Temos que analisar as políticas sociais, mas para isso é fundamental compreender que existem “questões de fundo”, as quais apóiam necessariamente as resoluções aceitadas, as preferências feitas, os caminhos de implementação traçados e os exemplos de avaliação aplicada, em relação a uma tática de intervenção governamental qualquer.
É relevante ressaltar a importância e a necessidade de analisar e acompanhar o procedimento de implementação e concretização das políticas sociais no Brasil; aliás, deveria ser exigência obrigatória, respaldada na expectativa que sejam consideradas com importância e primazia, considerando de maneira especial as questões apresentadas, a população acatada, os princípios de igualdade e cidadania. Vamos conhecer algumas conquistas da política social no campo dos direitos sociais. Consta, na história do Brasil, vários marcos que fazem referência às políticas sociais e aos direitos sociais:
1923 – Lei Eloy chaves – criam o Caixa de Aposentadoria e Pensões (CAP) destinada aos trabalhadores ferroviários como resposta às lutas sociais. Tem como objetivo central garantir direitos sociais: aposentadoria, atendimento médico para o trabalhador e sua família, auxilio-medicamento e pensão para os herdeiros em caso de morte do trabalhador. Segundo a lei, os recursos financeiros para a garantia dos direitos provêm de 3% do salário mensal do trabalhador, 1% da renda anual da empresa e de um imposto taxado sobre os usuáriosdos serviços ferroviários;
1933 – criados os Institutos de Aposentadorias e Pensões – IAPs;
1942 – Criação da LBA – Legião Brasileira de Assistência – coordenada pela primeira-dama para atender às famílias de pracinhas envolvidos na guerra. Após 1946, o atendimento para ser destinado às pessoas pobres, além de apoiar a maternidade e a infância;
1943 – promulgações da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT;
1960 – aprovações da Lei Orgânica da Previdência Social (Lops) – unificação dos benefícios colocando em ordem mais de 300 leis e decretos referentes à previdência social. Contemplava muitos benefícios e serviços inclusive o serviço social e a alimentação. A Lops também incorporou os autônomos à previdência social;
1963 – criado o Funrural – Fundo de Assistência do Trabalhador Rural, em resposta aos movimentos dos trabalhadores rurais, estendendo-se a eles os direitos trabalhistas. A lei foi aprovada, mas não foi implementada;
1966 – criado o INPS – Instituto Nacional de Previdência Social – sendo unificado de cima para baixo, em um único organismo, contextualizado na política centralizadora do governo federal, que nomeava inclusive governadores. Neste período foram estabelecidos convênios junto às empresas para que os trabalhadores fossem atendidos no local de trabalho, apoiados na ideia de saúde e segurança do trabalho, contribuindo assim para o aumento da produtividade;
1971 – ampliação da previdência ao trabalhador rural, como o beneficio de meio salário mínimo (menor que para outras categorias); 
1988 – criada a Constituição Federal do Brasil, conhecida como Constituição Cidadã.
		É na capacidade da rearticulação politica da sociedade civil e a ampliação das políticas sociais restrita de forma especifica novas demandas para o serviço social que o movimento de reconceituação para encaminhar a concepção profissional para uma probabilidade dialética. O serviço social procura então o fortalecimento da técnica institucional entendendo-se como uma profissão que irá desempenhar a interferência ente o Estado e a sociedade civil, bem como na contribuição para o progresso da coordenação dos movimentos sociais. A dimensão politico-organizativa pressupõe um serviço social apto de indicar escolhas de ações e não mero executor de suas ações. Isso, juntamente com a participação dos estudantes, engajou a organização de seu compromisso político-partidário, e é nesse contexto que a ABESS (Associação Brasileira de Ensino em Serviço Social) e o CFAS (Conselho federal de Assistência Social) acatam a criação da ANAS (Associação Nacional de Assistente Social), em 1983, apoiando a reativação do movimento dos estudantes do serviço social no movimento de lutas no âmbito universitário em geral. No plano da reflexão e da normatização ética, o Código de Ética Profissional de 1986 foi uma declaração daquelas conquistas e ganhos, através de dois procedimentos: negação da base filosófica tradicional, nitidamente conservadora, que norteava a ética da neutralidade, e afirmação de um novo perfil do técnico, não mais um agente subalterno e apenas executivo, mas um profissional competente teórica, técnica e politicamente. De fato, construía-se um projeto profissional que, vinculado a um projeto social radicalmente democrático, redimensionava a inserção do Serviço Social na vida brasileira, compromissando-o com os interesses históricos da massa da população trabalhadora. O amadurecimento deste projeto profissional, mais as alterações ocorrentes na sociedade brasileira, passaram a exigir uma melhor explicitação do sentido imanente do Código de 1986. Tratava-se de objetivar com mais rigor as implicações dos princípios conquistados e plasmados naquele documento, tanto para fundar mais adequadamente os seus parâmetros éticos quanto para permitir uma melhor instrumentalização deles na prática cotidiana do exercício profissional. É ao projeto social aí implicado que se conecta o projeto profissional do Serviço Social – e cabe pensar a ética como pressuposto teórico político que remete para o enfrentamento das contradições postas a Profissão, a partir de uma visão crítica, e fundamentada teoricamente, das derivações ético-políticas do agir profissional.
CONCLUSÃO
È de conhecimento geral que, ao longo de sua história, a humanidade deparou com um processo de mudança social bastante lento. Nos momentos em que ocorreram mudanças sociais, causadas por guerra, fome ou epidemias, as adaptações a uma nova realidade foram motivos suficientes para o avanço das Politicas Sociais. Foi com o impacto da Segunda Guerra Mundial, marcado por diversas atrocidades ocorridas nos campos de concentração, que os direitos da pessoa humana ganham destaque e relevância, transformando-se no foco de atenção internacional, estabelecendo a dignidade humana mediante os princípios universais e absolutos. É no século XX que surgem os direitos sociais, pautadas nos atendimentos necessidades humanas como alimentação, saúde, educação e habitação. Diante da realidade do país, onde as pessoas são atingidas pela pobreza, miséria, doenças, analfabetismo e as mais diversas formas de violência e desigualdades sociais e econômicas, nos remetem a uma sociedade ausente de liberdade. A partir dessa reflexão, constata-se a urgência de efetivar e proteger os direitos sociais como forma de garantir os mínimos sociais.
Partindo do pressuposto de que é papel do Estado prover os mínimos sociais, cabe a ele o compromisso de promover a dignidade humana por meio de condutas significativas. Para tanto, é de extrema relevância a educação fundamental, a saúde básica, a assistência aos desamparados e o acesso à justiça.
As contradições sociais existentes, as discriminações, as diversas formas de violência, a exclusão e a falta de acesso as oportunidades, ainda integram o contexto da sociedade brasileira. Essa realidade aponta a necessidade de criar e recriar políticas sociais interventivas e capazes de propiciar e assegurar melhores condições de vida à população. Portanto o nosso olhar deve estar atento e direcionado para o enfrentamento da situação munidos de compromisso e lealdade.
REFERÊNCIAS
SANTINI, Maria Angela; GÓES, Adarly Rosana Moreira. Ética Profissional. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
ROSSI, Cristina; JESUS, Sirlei Fortes de. Políticas Sociais I. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
SIKORSKI, Daniela; TOGADO, Franciele Toscan. Oficina de formação: instrumentalidade do serviço social. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
FERREIRA, Claudia Maria. Fundamentos históricos, teóricos e metodológicos do serviço social IV. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL (CFSS). Código de Ética Profissional de Assistentes Sociais de 1993. Disponível em <http://www.cfess.org.br/legislacao.php/>. Acesso em: 07 de Out. 2011.
NETTO, J. P. Capitalismo monopolista e serviço social. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2001.
ANEXO
	
AQUI FICA O TERMO .
Sistema de Ensino Presencial Conectado
serviço social
danicleide da silva ferreira madeiro
a relação questão SOCIAL,POLÍTICAs sociais e intervenção profissional.
Olho D’ Água das Flores
2015
danicleide da silva ferreira madeiro
a relação questão SOCIAL ,POLÍTICAs sociais e intervenção profissional.
Trabalho apresentado ao Curso serviço social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Fundamentos históricos e metodológicos do serviço social III, Ética Profissional em Serviço Social, Fundamentos das Políticas Sociais e Políticas Sociais, Administração e Planejamento em Serviço Social.
Prof. Danillo Ferreira de Brito, Clarice Kernkamp, Maria Lucimar Pereira, Rosane Malvezzi.
Olho D’ Água das Flores
2015

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