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Deontologia-Esquematizado-Atualizado

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ÉTICA PROFISSIONAL
e Estatuto da Advocacia e 
da OAB
ESQUEMATIZADO
DA ATIVIDADE DE ADVOGACIA
DEFINIÇÃO DE ADVOCACIA
Arte ou ofício de postular em favor de alguém perante a autoridade judiciária.
Para ser advogado:
- Bacharela em direito;
- Prestar exame de ordem e ser aprovado;
- Requerer e obter a sua inscrição nos quadros da OAB.
1. O Advogado tem capacidade postulatória. Postulação é o ato de requerer ou exigir a 
prestação jurisdicional do Estado.
2. Possui também o monopólio de assistência e representação das partes em juízo.
Atividades privativas da advocacia
I – a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais; 
II – as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas. 
A lei garante, quando se trata dos juizados especiais, que o advogado seja dispensado.
O advogado possui o jus postulandi, que seria a assistência dada pelo 
advogado para que uma pessoa comum, possa estar em juízo.
www.provasdaOAB.com.br 
Importante salientar:
- Juizados Especiais Cíveis – causas até 20 salários. A presença do Advogado não é obrigatória.
LEJEC, art. 9° Nas causas de valor até 2m salários mínimos, as partes comparecerão 
pessoalmente, podendo ser assistidas por advogado. Nas causas de valor superior a assistência 
é OBRIGATÓRIA.
Juizados Especiais Cíveis – causas superiores a 20 salários mínimos e inferiores a 40, a presença 
do advogado é obrigatória.
Nos Juizados Especiais Criminais a presença também é obrigatória.
Também podem exercer certos atos, porém somente em conjunto com o advogado. 
Existem divergências, quando falamos em postulação em órgãos administrativos, pois a 
postulação em tais órgãos, não constitui ato privativo do advogado, e por isso pode ser exercida 
por qualquer outra pessoa. Situação semelhante que já foi apreciada pelo Tribunal de Ética e 
Disciplina de Minas Gerais, que decidiu: 
“EMENTA: Não caracteriza o exercício da advocacia a apresentação de 
requerimento, na esfera administrativa, sujeito à elaboração pela própria parte 
ou por outra pessoa em seu nome, em face da sua não caracterização como 
peça jurídica. Representação improcedente. Decisão unânime (P.D. 2.560/01, Ac. 
2ª T., 17.12.2002, Rel. Sérgio Almeida Brilharinho).”
Postular é o ato de requerer ou exigir s prestação jurisdicional do Estado. Exige qualificação técnica. Promove-á, 
privativamente ao advogado, em nome de seu cliente. 
Não podemos esquecer que não é permitido por lei a divulgação da atividade da advocacia em 
conjunto com outra atividade profissional. Tal exercício não é legal.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
Quanto à impetração de habeas corpos, bem como na Justiça do trabalho, 
não é obrigatória a presença do Advogado. 
LEMBRETE
Podemos resumir, como atividades privativas do Advogado:
- Postulação em órgão do Poder Judiciário;
- Consultoria, assessoria e direção jurídica.
- 
www.provasdaOAB.com.br 
NULIDADES DE ATOS – art. 4° DO EAOAB
➢ Se os atos praticados por pessoa não inscrita na OAB, são nulos, conforme dispõe o art. 4º 
do Estatuto. Significa que tais atos não produzem efeitos.
➢ Atos privativos de advocacia, realizados por profissionais ou sociedades não inscritas na 
OAB, constituem exercício ilegal.
➢ O exercício ilegal da profissão está tipificado no art.27º da Lei de Contravenções Penais.
➢ Vale salientar que não há distinção, para caracterizar ilícito de exercício ilegal da profissão, 
entre pessoa não inscrita na OAB, ou advogado suspenso ou impedido, visto que em 
qualquer dos casos o agente não preenche os requisitos legais para o exercício da 
profissão. 
➢ A indicação de advogados para atuar nos Juizados Especiais Cíveis deverá ser feita pela 
Subseção ou, na sua ausência, pelo Conselho Seccional.
➢ Será considerado nulo, também, o ato praticado por advogado que não o poderia praticar, 
que estava impedido legalmente de exercer a profissão.
LEMBRETE
O ATO SERÁ ANULÁVEL QUANDO HOUVER ALGUMA IRREGULARIDADE NO 
CURSO DO PROCESSO.
ATIVIDADES SUJEITAS À 
LEI N. 8904/94
Importante salientar essa lei, pois ela determina que os 
integrantes da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, 
da Defensoria Pública e das Procuradorias e Consultorias 
Jurídicas Federais, Estaduais, do Distrito Federal, dos 
Municípios e das respectivas entidades da Administração 
indireta e funcional se sujeitem ao regime do Estatuto, em 
relação aos DIREITOS, PRERROGATIVAS E DEVERES, 
além de seus próprios regimentos internos. 
www.provasdaOAB.com.br
PROCURAÇÃO – ART. 5º DO EAOAB
➢ PROCURAÇÃO é o instrumento de mandato de OUTORGA DE PODERES, para que o 
advogado represente o cliente em juízo ou fora dele. 
➢ Ad judicia é a procuração utilizada em juízo, aquela que é usada para os fins determinados 
no art. 38 do CPC. Ela autoriza a realização de todos os atos processuais, com exceção 
daqueles que exijam poderes especiais.
➢ A legislação exige poderes específicos para a atuação do advogado em algumas situações.
 EXEMPLO:
 Judicialmente, o advogado em regra precisa da procuração para atuar. Porém, alegando 
urgência, pode atuar sem procuração, obrigando-se a apresenta-la no prazo de 15 dias 
podendo prorrogado por mais 15. 
 
 Muitas vezes surgem alternativas que indicam que o advogado pode atuar 
em juízo sem procuração em se tratando de urgência, por 30 dias. NÃO ESTÁ CORRETO! O 
Correto é que ele pode atuar por 15 dias prorrogáveis por mais 15.
➢ O advogado pode RENUNCIAR aos instrumento de procuração, e quando isso ocorre ele 
continua responsável pelos autos por 10 dias. Tal renúncia independe da anuência do 
cliente.
➢ A conclusão ou desistência da causa, com ou sem extinção do mandato, obriga o advogado 
à devolução de bens, valores e documentos recebidos no exercício do mandato e à 
pormenorizada prestação de solicitadas, pelo cliente, a qualquer momento.
ASSEMBLÉIA DE CONDOMÍNIO 
- O advogado, para representar seu cliente em uma assembleia de condomínio, sem a 
presença dele, tem que estar munido da procuração. 
IMPORTANTE
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SUBSTABELECIMENTO
SUBSATBELECIMENTO é o ato através do qual o procurador compartilha ou transfere a outrem 
os poderes que lhe foram conferidos pelo mandante. 
 Temos dois tipos de substabelecimento:
IDENTIDADE PROFISSIONAL
Os documentos de identidade profissional são a carteira e o cartão emitidos pela OAB (de uso 
obrigatório por advogados e estagiários no exercício de suas atividades). 
IMPORTANTE SABER
➢ Se o advogado optar pelo cartão, não necessitará da carteira;
➢ O cartão de identidade do estagiário perde sua validade imediatamente após a prestação do 
compromisso como advogado;
➢ Membros do órgão da OAB podem ter cartão de identidade de advogado com sua 
qualificação na OAB e prazo de validade de acordo com mandato. Exemplo: o tesoureiro de 
uma subseção. 
SUBSTABELECIMENTO SEM RESERVA DE 
PODERES
 
O advogado sai d processo, transferindo os 
poderes que lhe foram outorgados na 
procuração a outro advogado.
SUBSTABELECIMENTO COM RESERVA DE 
PODERES
O advogado irá ampliar os poderes que lhe 
foram outorgados na procuração para um 
ou mais advogados, mas continua com os 
poderes recebidos. 
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ESTÁGIO PROFISSIONAL
Em relação ao estágio profissional, é adequado que o candidato tenha conhecimento sobre 
a Lei 11.788/2008, a qual nos dias de hoje, regulamenta a atividade. 
Contudo acreditamos que eventuais questões que possam abordar o tema sejam exigidas 
em direito do trabalho, eis que a lei guarda relação com a matéria. 
DADOS IMPORNTANTES:
➢ O estágio profissional de advocacia, inclusive para graduados, é requisito necessário à 
inscrição no quadro de estagiários da OAB e meio adequado de aprendizagem prática. 
A inscrição doestagiário deve ser realizada perante o Conselho Seccional em cujo 
território esteja estabelecido o Curso Jurídico e perdurará pelo prazo de dois anos. 
➢ O estágio profissional de advocacia pode ser oferecido pela instituição de ensino 
superior autorizada e credenciada, em convênio com a OAB, complementando-se a 
carga horária do estágio curricular supervisionado com atividades práticas típicas de 
advogado e de estudo do Estatuto e do Código de Ética e Disciplina, observando o 
tempo conjunto mínimo de 300 horas, distribuído em dois ou mais anos.
➢ A complementação da carga horária no total estabelecido no convênio pode ser 
efetivada na forma de atividades jurídicas no núcleo de prática jurídica da instituição 
de ensino, na Defensoria Pública, em escritórios de advocacia ou em setores jurídicos 
públicos ou privados, credenciados e fiscalizados pela OAB. 
➢ As atividades de estágio ministrados por instituição de ensino, para fins de convênio 
com a OAB, são exclusivamente práticas, incluindo a redação de atos processuais e 
profissionais, as rotinas processuais, a assistência e a atuação em audiência e sessões, 
as visitas a órgãos judiciários, a prestação de serviços e as técnicas de negociação 
coletiva, arbitragem e de conciliação. 
LEMBRETE
O estagiário de direito pode praticar ato privativos da advocacia, desde que seja inscrito na 
OAB e que faça em conjunto com um advogado. Exceção: carga de processo;
assinar petições; 
obter certidões de processo em curso ou findos.
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EXERCÍCIO DA ADVOCACIA
O advogado é indispensável à administração da justiça, exerce função social e é independente, 
sendo inviolável seu local de trabalho; é seu dever guardar sigilo sobre tudo que acontece no 
exercício profissional. 
 
 A advocacia não pode estar associada a outra atividade, seja ela qual for. 
Porém, é lícito o exercício da advocacia e atividade contábil, de advocacia e imóveis, de 
advocacia e consultoria, por exemplo. Essas atividades jamais podem ser ter caráter 
permanente. 
Defesa Judicial dos Direitos e Prerrogativas
Os Presidentes do Conselho Federal, Seccional ou Subseção devem tomar as providência 
judiciais ou extrajudiciais para restaurar o império de Estatuto, quando tomarem conhecimento 
de violação de direitos ou prerrogativas. O Presidente pode designar um advogado para cumprir 
tais finalidades.
 
 Em inquéritos policiais ou ação penal em que o advogado figure como indicado, 
acusado ou ofendido deve haver representante da OAB
 
IMPORTANTE!
LEMBRETE
O ADVOGADO PODE TER CONCLUÍDO QUALQUER OUTRO CURSO UNIVERSITÁRIO. PORÉM, 
NÃO PODE A ADVOCACIA SER EXERCIDA EM CONJUNTO COM OUTRA ATIVIDADE 
PROFISSIONAL.
IMPORTANTE
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DOS DIREITOS DO ADVOGADO
De acordo com o art. 6° do EAOAB, não há hierarquia nem subordinação entre os advogados, 
magistrados ou membros do Ministério Público, devendo todos tratar-se com consideração e 
respeito recíprocos.
O Estatuto trata de forma indistinta os direitos e/ou prerrogativas do advogado. 
O art. 7° estabelece uma série de direitos pertencentes aos advogados.
 I - exercer, com liberdade, a profissão em todo o território nacional;
 II - ter respeitada, em nome da liberdade de defesa e do sigilo profissional, a inviolabilidade de 
seu escritório ou local de trabalho, de seus arquivos e dados, de sua correspondência e de suas 
comunicações, inclusive telefônicas ou afins, salvo caso de busca ou apreensão determinada por 
magistrado e acompanhada de representante da OAB; 
 III - comunicar-se com seus clientes, pessoal e reservadamente, mesmo sem procuração, 
quando estes se acharem presos, detidos ou recolhidos em estabelecimentos civis ou militares, 
ainda que considerados incomunicáveis;
 IV - ter a presença de representante da OAB, quando preso em flagrante, por motivo ligado ao 
exercício da advocacia, para lavratura do auto respectivo, sob pena de nulidade e, nos demais 
casos, a comunicação expressa à seccional da OAB;
Obs.: Art. 7°, VI, e §3°, do EAOAB: Prisão em flagrante do advogado no exercício da advocacia: 
Quando a prisão tiver relação com o exercício da advocacia, exige-se a presença de um 
representante da OAB. 
V - não ser recolhido preso, antes de sentença transitada em julgado, senão em sala de Estado 
Maior, com instalações e comodidades condignas, assim reconhecidas pela OAB, e, na sua falta, 
em prisão domiciliar;
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VI - ingressar livremente: alinhas a), b), c) e d)
 
Nesses itens tem que ter muita atenção pois na prática é completamente diferente. O advogado 
tem acesso livre nas salas de sessões dos tribunais, de audiências judiciais, nos cartórios, nas 
delegacias, em horários de funcionamento regular.
A prerrogativa de livre acesso do advogado também abrange os locais onde ocorra reunião ou 
assembleia em que interesse legítimo de seu cliente possa ser atingido. 
VII - permanecer sentado ou em pé e retirar-se de quaisquer locais indicados no inciso anterior, 
independentemente de licença; Ver tópico (31 documentos)
Em virtude não haver nível hierárquico, o advogado pode permanecer em pé ou sentado ou 
retirar-se de qualquer dependência quando o desejar, sempre utilizando os princípio básicos da 
educação.
VIII - dirigir-se diretamente aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho, 
independentemente de horário previamente marcado ou outra condição, observando-se a ordem 
de chegada; Ver tópico (154 documentos). 
Sessões dos 
tribunais
Audiências 
judiciais Cartórios Delegacias
ATENÇÃO
Diante do exposto, podemos concluir que o advogado pode se dirigir às 7 horas a uma 
prefeitura e requerer uma certidão de IPTU. Embora na prática será difícil ocorrer tal fato, 
para o estatuto isso é possível. Portanto, não devemos trazer a vida prática profissional para 
os concursos. 
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O advogado, no seu mister, tem o direito de conversar com o juiz da causa que patrocina, bem 
como de despachar petições diretamente com ele. 
IX - sustentar oralmente as razões de qualquer recurso ou processo, nas sessões de julgamento, 
após o voto do relator, em instância judicial ou administrativa, pelo prazo de quinze minutos, salvo 
se prazo maior for concedido; 
Por Força da ADI 1.127, o STF declarou inconstitucional esse dispositivo. O Advogado de fazer 
sustentação oral conforme os regimentos internos dos Tribunais (geralmente antes do voto do 
relator). 
X - usar da palavra, pela ordem, em qualquer juízo ou tribunal, mediante intervenção sumária, 
para esclarecer equívoco ou dúvida surgida em relação a fatos, documentos ou afirmações que 
influam no julgamento, bem como para replicar acusação ou censura que lhe forem feitas;
Para esclarecimento de circunstância “fática”, poderá fazer uso da palavra “ pela ordem”, de 
maneira rápida e objetiva, em qualquer juízo ou tribunal. Também quando sofrer acusações ou for 
indevidamente censurado. 
XI - reclamar, verbalmente ou por escrito, perante qualquer juízo, tribunal ou autoridade, contra a 
inobservância de preceito de lei, regulamento ou regimento;
Neste caso estamos diante do meio de defesa contra o uso de puros juízos subjetivos de valor 
que desconsiderem norma legal expressa. Entretanto, não cabe a reclamação se a hipótese for 
de lacuna, ou do uso alternativo do direito, quando se utilizem parâmetro objetivos. 
XII - falar, sentado ou em pé, em juízo, tribunal ou órgão de deliberação coletiva da Administração 
Pública ou do Poder Legislativo;
Nenhuma norma regimental poderá estabelecer a forma que o advogado deve observar, ao 
dirigir a palavra, no seu exercício profissional,em qualquer órgão público ou judiciário. Seu é o 
direito de faze-lo sentado ou em pé. 
XIII - examinar, em qualquer órgão dos Poderes Judiciário e Legislativo, ou da Administração 
Pública em geral, autos de processos findos ou em andamento, mesmo sem procuração, quando 
não estejam sujeitos a sigilo, assegurada a obtenção de cópias, podendo tomar apontamentos;
Tanto na prática como para os concursos devemos lembrar que o advogado pode fazer 
anotações, copiar ou fotocopiar os processos ou partes deles, salvo quando estejam em regime 
de sigilo, previsto em lei. Nesse caso, ele só verá tais processos se portar procuração. 
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XIV - examinar em qualquer repartição policial, mesmo sem procuração, autos de flagrante e de 
inquérito, findos ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e 
tomar apontamentos;
No inquérito policial, admite-se o sigilo no momento da coleta das provas ou das diligências; mas 
o resultado da diligência não está coberto por sigilo; até porque o inquérito policial não é 
processo, mas procedimento administrativo. 
XV - ter vista dos processos judiciais ou administrativos de qualquer natureza, em cartório ou na 
repartição competente, ou retirá-los pelos prazos legais;
É a possibilidade de ter vistas dos autos fora da repartição judicial ou administrativa, para realizar 
as medidas requeridas.
XVI - retirar autos de processos findos, mesmo sem procuração, pelo prazo de dez dias;
Autos findos referem-se ao processo que já se encerrou. Qualquer advogado poderá ter acesso a 
autos findos, podendo retirá-los do cartório judicial, em carga, pelo prazo de 10 dias. Para isso, 
não há a necessidade de juntar procuração. Exceção do processo tramitado em sigilo. 
XVII - ser publicamente desagravado, quando ofendido no exercício da profissão ou em razão 
dela;
O advogado que for ofendido no exercício da profissão tem o direito ao desagravo público 
promovido pelo conselho competente. isso poderá ocorrer de ofício, a seu pedido, ou de qualquer 
pessoa.
o relator poderá propor ao presidente do conselho que solicite informações ao ofensor 
(autoridade ou não), no prazo de 15 dias, salvo se urgente.
se a ofensa não estiver relacionada ao exercício da profissão, ou com as prerrogativas do 
advogado, o relator poderá propor seu arquivamento. 
XVIII - usar os símbolos privativos da profissão de advogado;
O Conselho Federal é o órgão que aprova os símbolos privativos que podem ser usados pelo 
advogado regularmente inscritos na OAB. Os símbolos não se confundem com os meios de 
identificação profissional, que também são exclusivos, como a carteira e o cartão. 
ATENÇÃO 
O supremo tribunal federal editou a súmula vinculante 14, que garante: “é direito do defensor, no 
interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que já documentados em 
procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam 
respeito ao exercício do direito de defesa.”
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XIX - recusar-se a depor como testemunha em processo no qual funcionou ou deva funcionar, ou 
sobre fato relacionado com pessoa de quem seja ou foi advogado, mesmo quando autorizado ou 
solicitado pelo constituinte, bem como sobre fato que constitua sigilo profissional;
O advogado sempre deve resguardar o sigilo profissional. No seu mister, o advogado toma 
conhecimento de fatos que lhe são confidenciados por seu cliente. Em razão disso, ele pode se 
recusar a depor sobre tais fatos, sem que sofra nenhuma sanção ou punição.
Entretanto, o sigilo profissional poderá ser violado quando se vê gravemente ameaça a honra.
 XX - retirar-se do recinto onde se encontre aguardando pregão para ato judicial, após trinta 
minutos do horário designado e ao qual ainda não tenha comparecido a autoridade que deva 
presidir a ele, mediante comunicação protocolizada em juízo.
É um direito do advogado retirar-se, quando a autoridade se atrasar por mais de trinta minutos do 
horário designado. Para isso, ele deverá promover a comunicação escrita, protocolizando-a. 
Dessa forma, ressalva os direitos seus e de seus cliente. 
 
 1°Não se aplica a regra quando o juiz estiver presente e o retardamento se der 
em virtude de atrasos ou prolongamentos de audiência anteriores. 
2° Não Podemos esquecer de falar que, no exercício profissional, o advogado tem imunidade 
profissional. Veja:
§ 2º O advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria, difamação ou desacato 
puníveis qualquer manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele, 
sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB, pelos excessos que cometer.
 Revisando!
IMPORTANTE
PRINCIPAIS DIREITOS DO ADVOGADO
1. Exercer, com liberdade, a profissão;
2. Ter representante da OAB, quando preso em flagrante;
3. Não ser recolhido preso antes de sentença transitada em julgado;
4. Ingressar livremente em sessões de tribunais, audiências judiciais, cartórios e delegacias;
5. Examinar os autos do processo, exceto se for sigiloso;
Recusar-se a testemunhar nos casos determinados em lei.
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DA INSCRIÇÃO
São requisitos para obter a inscrição:
❖ capacidade civil
❖ diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de ensino oficialmente 
autorizada e credenciada
❖ título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro
❖ aprovação em Exame de Ordem
❖ não exercer atividade incompatível com a advocacia; Ver tópico (160 documentos)
❖ idoneidade moral; Ver tópico (253 documentos)
❖ prestar compromisso perante o conselho
Observações importantes
§ 2º O estrangeiro ou brasileiro, quando não graduado em direito no Brasil, deve fazer prova do 
título de graduação, obtido em instituição estrangeira, devidamente revalidado, além de 
atender aos demais requisitos previstos neste artigo. Ver tópico (38 documentos)
§ 4º Não atende ao requisito de idoneidade moral aquele que tiver sido condenado por crime 
infamante, salvo reabilitação judicial. Ver tópico (117 documentos)
ATENÇÃO
O COMPROMISSO PRESTADO PERANTE O CONSELHO É PERSONALÍSSIMO E INDELEGÁVEL;
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INSCRIÇÃO SUPLEMENTAR
Art. 10. §2° Além da principal, o advogado deve promover a inscrição suplementar nos Conselhos 
Seccionais em cujos territórios passar a exercer habitualmente a profissão considerando-se 
habitualidade a intervenção judicial que exceder de cinco causas por ano. 
§3° No caso de mudança efetiva de domicílio profissional para outra unidade federativa, deve o 
advogado requerer a transferência de sua inscrição para o Conselho Seccional correspondente. 
§4° O Conselho Seccional deve suspender o pedido de transferência ou de inscrição suplementar, 
ao verificar a existência de vício ou ilegalidade na inscrição principal, contra ela representando ao 
Conselho Federal.
CANCELAMENTO DA INSCRIÇÃO
Art. 11.Cancela-se a inscrição do profissional que:
 I - assim o requerer;
É um simples requerimento, um ato personalíssimo. 
II - sofrer penalidade de exclusão; 
Exclusão é uma sanção disciplinar aplicada ao advogado.
III - falecer; 
O sucessores apresentam ao Conselho Seccional a certidão de óbito, comprovando o falecimento 
do advogado.
IV - passar a exercer, em caráter definitivo, atividade incompatível com a advocacia;
 Neste caso, o candidato deve ficar atento, pois existem provas que trocam a 
expressão caráter definitivo por caráter provisório. Se o advogado passar a exercer a profissão 
em caráter provisório a inscrição está licenciada e não cancelada.
V - perder qualquer um dos requisitos necessários para inscrição.
Trata-se da perda superveniente de qualquer requisito de inscrição. Perda da moralidade, 
capacidade civil. 
Importantedizer que o cancelamento da inscrição é de competência do Conselho Seccional 
decidir, porque somente este pode deferir a inscrição, salvo no caso de penalidade de exclusão, 
porque é decorrência automática e o Conselho já apreciará a matéria. 
 
IMPORTANTE
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LICENCIMENTIO DA INSCRIÇÃO
O advogado também pode requerer o licenciamento da inscrição na OAB. Na licença ele também 
está incompatível. O advogado deixa de exercer a profissão por um período indeterminado. A 
licença só tem validade se for averbada, ou seja, registrada no CONSELHO Seccional.
Casos provocadores do Licenciamento:
I – requerimento, por motivo justificado;
II - exercício, em caráter temporário, de atividade incompatível com a advocacia;
III – sofre de doença mental curável, pois se fosse o caso de doença incurável, o advogado 
perderia sua capacidade civil, que é requisito para a inscrição, o que acarretaria o 
CANCELAMENTO de sua inscrição. 
OBSERVAÇÃO
Na licença não há pagamento de anuidade, fica isento de voltar em época de eleição e 
continuará com o mesmo número de inscrição.
ATENÇÃO
Licença de caráter definitivo é CANCELAMENTO!
DICAS DE CONCURSO
Já caiu da seguinte forma: 
“O Presidente da república de licença do cargo de Presidente, neste caso ele pode advogar?”
Resposta: Não pode advogar, pois ele se licenciou de Presidente, não deixou de ter o cargo.
“Advogado eleito vereador terá sua inscrição cancelada ou licenciada?”
Resposta: Nenhum dos dois, pois o vereador é impedido e não incompatível, pois só se licencia 
ou cancela a inscrição do incompatível e não do impedido, que é uma proibição parcial. 
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Incompatibilidade
As atividades incompatíveis com o exercício da advocacia, mesmo em causa própria, implicam a 
proibição total do exercício de advogar.
Consequências – Se a incompatibilidade for permanente, temos como consequência o 
cancelamento da inscrição; Se for temporária, acarreta o licenciamento da inscrição.
➢ Hipóteses de incompatibilidade:
- Chefe do Poder Executivo e membros da Mesa do Poder Legislativo e seus substitutos legais;
➢ Membros dos órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos Tribunais e Conselho de 
contas, Juizados Especiais;
! Observar a SÚMULA 02/2009/OEP – Exercício da Advocacia por Servidores do Ministério Público 
- Incompatibilidade. 
- Ocupantes de cargos ou funções de direção em órgãos da Administração Pública direta ou 
indireta;
- ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a qualquer órgão do Poder 
Judiciário e os que exercem serviços notariais e de registro;
- ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a atividade policial de 
qualquer natureza;
- militares de qualquer natureza, na ativa;
- ocupantes de funções de direção e gerencia em instituição financeira, inclusive privadas.
 
 Impedimento
As atividades que geram impedimento para o exercício da advocacia implicam a proibição 
parcial do exercício da profissão.
Consequências – proibição parcial do exercício da atividade profissional de acordo com o art. 30 
do Estatuto.
➢ Hipóteses de impedimento:
- os servidores da administração direta ou indireta e fundacional, contra a Fazenda Pública que 
os remunere ou à qual seja vinculada a entidade empregadora, exceto os docentes de cursos 
jurídicos;
- os membros do poder legislativo, em seus diferentes níveis, contra ou a favor de pessoas 
jurídicas de direito público, empresas publicas, sociedade de economia mista, fundações 
publicas. 
HIPÓTESES DE IMCOMPATIBILIDADE 
E IMPEDIMENTO
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DA ÉTICA DO ADVOGADO
ARTS. 31 A 34 DO EAOAB
O capítulo VII do EAOAB diz respeito À ética do Advogado. Veja: 
Art. 31. O advogado deve proceder de forma que o torne merecedor de respeito e que 
contribua para o prestígio da classe e da advocacia.
§ 1º O advogado, no exercício da profissão, deve manter independência em qualquer 
circunstância.
§ 2º Nenhum receio de desagradar a magistrado ou a qualquer autoridade, nem de incorrer 
em impopularidade, deve deter o advogado no exercício da profissão.
Art. 32. O advogado é responsável pelos atos que, no exercício profissional, praticar com dolo 
ou culpa.
Parágrafo único. Em caso de lide temerária, o advogado será solidariamente responsável com 
seu cliente, desde que coligado com este para lesar a parte contrária, o que será apurado em 
ação própria.
Art. 33. O advogado obriga-se a cumprir rigorosamente os deveres consignados no Código de 
Ética e Disciplina.
Parágrafo único. O Código de Ética e Disciplina regula os deveres do advogado para com a 
comunidade, o cliente, o outro profissional e, ainda, a publicidade, a recusa do patrocínio, o 
dever de assistência jurídica, o dever geral de urbanidade e os respectivos procedimentos 
disciplinares.
➢ O advogado, portanto, deve agir de acordo com a lei e agir de acordo com os anseios de 
seu cliente, sem se preocupar com a opinião das outras partes envolvidas no processo, 
procedendo com respeito, mantendo independência no exercício de sua profissão, sendo 
inclusive responsável por ato doloso ou culposo em tal exercício. por fim, deve ele 
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INFRAÇÕES DISCIPLINARES
 
As infrações Disciplinares estão previstas no art. 34 do EAOAB e só podem ser patricados pelo 
advogados ou estagiários inscritos na OAB. Vejamos: 
Art. 34. Constitui infração disciplinar:
I - exercer a profissão, quando impedido de fazê-lo, ou facilitar, por qualquer meio, o seu 
exercício aos não inscritos, proibidos ou impedidos;
II - manter sociedade profissional fora das normas e preceitos estabelecidos nesta lei;
III - valer-se de agenciador de causas, mediante participação nos honorários a receber;
IV - angariar ou captar causas, com ou sem a intervenção de terceiros;
V - assinar qualquer escrito destinado a processo judicial ou para fim extrajudicial que não 
tenha feito, ou em que não tenha colaborado;
VI - advogar contra literal disposição de lei, presumindo-se a boa-fé quando fundamentado na 
inconstitucionalidade, na injustiça da lei ou em pronunciamento judicial anterior;
VII - violar, sem justa causa, sigilo profissional;
VIII - estabelecer entendimento com a parte adversa sem autorização do cliente ou ciência do 
advogado contrário;
IX - prejudicar, por culpa grave, interesse confiado ao seu patrocínio;
X - acarretar, conscientemente, por ato próprio, a anulação ou a nulidade do processo em que 
funcione;
XI - abandonar a causa sem justo motivo ou antes de decorridos dez dias da comunicação da 
renúncia;
XII - recusar-se a prestar, sem justo motivo, assistência jurídica, quando nomeado em virtude 
de impossibilidade da Defensoria Pública;
XIII - fazer publicar na imprensa, desnecessária e habitualmente, alegações forenses ou 
relativas a causas pendentes;
XIV - deturpar o teor de dispositivo de lei, de citação doutrinária ou de julgado, bem como de 
depoimentos, documentos e alegações da parte contrária, para confundir o adversário ou iludir 
o juiz da causa;
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XV - fazer, em nome do constituinte, sem autorização escrita deste, imputação a terceiro de fato definido 
como crime;
XVI - deixar de cumprir, no prazo estabelecido, determinação emanada do órgão ou de 
autoridade da Ordem, em matéria da competência desta, depois de regularmente notificado;
XVII - prestar concurso a clientes ou a terceiros para realização de ato contrário à lei ou destinado 
a fraudá-la;
XVIII - solicitar ou receber de constituinte qualquer importância para aplicação ilícita ou 
desonesta;
XIX - receber valores, da parte contrária ou de terceiro, relacionados com o objeto do mandato, 
sem expressa autorização do constituinte;
XX - locupletar-se, por qualquer forma, à custa do cliente ou da parte adversa, por si ou interposta 
pessoa;XXI - recusar-se, injustificadamente, a prestar contas ao cliente de quantias recebidas dele ou de 
terceiros por conta dele;
XXII - reter, abusivamente, ou extraviar autos recebidos com vista ou em confiança;
XXIII - deixar de pagar as contribuições, multas e preços de serviços devidos à OAB, depois de 
regularmente notificado a fazê-lo;
XXIV - incidir em erros reiterados que evidenciem inépcia profissional;
XXV - manter conduta incompatível com a advocacia;
XXVI - fazer falsa prova de qualquer dos requisitos para inscrição na OAB;
XXVII - tornar-se moralmente inidôneo para o exercício da advocacia;
XXVIII - praticar crime infamante;
XXIX - praticar, o estagiário, ato excedente de sua habilitação.
Parágrafo único. Inclui-se na conduta incompatível:
a) prática reiterada de jogo de azar, não autorizado por lei;
b) incontinência pública e escandalosa;
c) embriaguez ou toxicomania habituais.
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A Lei 8.906 de 04 de Julho de 1994, que dispõe sobre o Estatuto dos Advogados do Brasil, 
traz em seu Capítulo IX a respeito das infrações e sanções disciplinares. Tendo em vista a 
necessidade de se conhecer tais disposições, tanto para regra diária para advogado, bacharéis e 
estagiários, e ainda como matéria na tão temida prova da OAB, é que resumimos tais disposições 
como mais uma opção aos leitores.
Previamente, são sanções disciplinares aplicadas ao advogado, ou ao estagiário devidamente 
habilitado a isso, a censura, a suspensão, a exclusão e a multa.
 
Censura
A censura constitui uma forma de infração disciplinar mais branda. ]
Quando presente circunstâncias atenuantes (tratadas a seguir), a censura pode ser convertida 
em advertência, em ofício reservado, e sem registro nos assentamentos do inscrito. É aplicada
1. Ante a violação do inscrito a preceito do Código de Ética e Disciplina da OAB;
2. Ante a violação a preceito do Estatuto, quando para a infração praticada não se tenha 
estabelecido sanção mais grave;
3. Quando o inscrito exercer a profissão, impedido para tal, ou facilitar, por qualquer meio, o seu 
exercício aos não inscritos, proibidos ou impedidos;
4. Se o advogado manter sociedade profissional fora das normas e preceitos estabelecidos 
pelo Estatuto dos Advogados do Brasil;
5. Se o inscrito valer-se de agenciador de causas, mediante participação nos honorários a 
receber;
6. Se o inscrito angariar causas, com ou sem a intervenção de terceiros;
7. Se o inscrito assinar qualquer escrito destinado a processo judicial ou para fim extrajudicial 
que não tenha feito, ou que não tenha colaborado;
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8. Advogar contra literal disposição de lei, presumindo-se a boa fé quando fundamentado na 
inconstitucionalidade, na injustiça da lei ou em pronunciamento judicial anterior;
9. Caso o inscrito viole, sem justa causa, sigilo profissional;
10. Se o inscrito estabelecer entendimento com a parte adversa sem autorização do cliente ou 
ciência do advogado contrário;
12. Se o inscrito acarretar, conscientemente, por ato próprio, a anulação ou a nulidade do 
processo em que funcione;
13. Se o advogado abandonar a causa, sem justo motivo ou antes de decorridos os dez dias da 
comunicação ao cliente da renúncia;
14. Se o advogado recusar-se a prestar sem justo motivo, assistência jurídica, quando assim 
nomeado em virtude de impossibilidade da Defensoria Pública;
15. Se o advogado ainda publicar ou fazer publicar na imprensa, desnecessária e habitualmente 
alegações forenses ou relativas a causas pendentes;
16. Se o inscrito deturpar o teor de dispositivo de lei, de citação doutrinária, de julgados, de 
depoimentos, documentos e alegações da parte contrária com o intuito de confundir o adversário 
ou iludir o juiz da causa;
17. Se o inscrito, fazer em nome do constituinte, sem autorização escrita deste, imputação a 
terceiro de fato definido como crime;
18. Se o Advogado deixar de cumprir, no prazo estabelecido, determinação emanada de órgão 
ou de autoridade da Ordem, em matéria de competência desta, depois de regularmente 
notificado;
19. Também ao estagiário que praticar ato excedente à sua habilitação.
 
Suspensão
 Ao infrator penalizado com a suspensão, acarretar-lhe-á a interdição do exercício 
profissional em todo território nacional, pelo prazo de trinta a doze meses, observados os critérios 
de individualização.
 Ao profissional aplicada esta modalidade de sanção disciplinar, ficará impedido de exercer 
o mandato.
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Será aplicada quando:
 
1. O inscrito prestar concurso a clientes ou a terceiros para a realização de ato contrário à lei ou 
destinado a fraudá-la;
2. O advogado receber valores da parte contrária ou de terceiros, relacionados com o objeto do 
mandato, sem expressa autorização do constituinte. Neste caso, a suspensão, objeto da 
disciplina, perdurará até que se satisfaça integralmente a dívida, inclusive com correção 
monetária;
3. Locupletar-se, por qualquer forma, à custa do cliente ou da parte adversa, por si ou interposta 
pessoa;
4. O advogado recusar-se, injustificadamente, a prestar contas ao cliente, de quantias 
recebidas dele ou de terceiros por conta dele;
5. O inscrito reter abusivamente, ou extraviar autos recebidos com vista ou em confiança;
6. O inscrito deixar de pagar as contribuições, multas e preços de serviços devidos á OAB, 
depois de regularmente notificado a fazê-lo. Neste caso também a suspensão perdurará até que 
a dívida seja totalmente paga, inclusive com as devidas correções monetárias;
7. O inscrito incidir em erros reiterados que evidenciem inépcia profissional. Neste caso, a 
suspensão perdurará até que se preste novas provas de habilitação;
8. O inscrito manter conduta incompatível com a advocacia;
9. Reincidência em outra infração disciplinar, como multa e censura.
 
 
Exclusão
 
 A exclusão é a penalidade mais rígida, pois com a exclusão, o inscrito perderá seu número 
de ordem, que, mediante a reabilitação e provas disso, o inscrito receberá, quando aprovado para 
tal, outro número diferente do que possuía anteriormente.
 Para a aplicação desta sanção disciplinar, é necessária a manifestação favorável de dois 
terços dos membros do respectivo Conselho Seccional competente.
 A exclusão é aplicada:
1. Quando da aplicação, por três vezes, da penalidade de Suspensão;
2. Quando o inscrito fazer falsa prova de qualquer dos requisitos para a inscrição na OAB;
3. Quando o inscrito tornar-se moralmente inidôneo para o exercício de advocacia;
4. Quando o inscrito praticar crime infamante.
 Multa
 
 A penalidade de multa é aplicada cumulativamente ou não com a censura ou suspensão, 
em havendo circunstâncias agravantes.
 O valor da multa é variável entre o mínimo correspondente ao valor de uma anuidade e o 
máximo de seu décuplo.
 
 
Atenuantes para a aplicação das sanções:
 
Serão consideradas as seguintes circunstâncias, entre outras consideradas pelo órgão aplicador 
das sanções da OAB, para fins de atenuação:
➢ Falta cometida na defesa de prerrogativa profissional;
➢ Ausência de punição disciplinar anterior, ou seja, ser “primário”;
➢ Se o inscrito manter exercício assíduo e proficiente de mandato ou cargo em qualquer órgão 
da OAB;
 A prestação de relevantes serviços á advocacia ou á causa pública.
 
Os antecedentes profissionais, as atenuantes anteriormente descritas, o grau de 
culpa comprovada pelo inscrito, as circunstâncias do fato e as consequências da infração, 
serão consideradas para o fim de decidir:
a) Sobre a conveniência da aplicação cumulativa da multa e de outra sanção disciplinar;
b)Sobre o tempo de suspensão;
c) Sobre o valor da multa aplicada.
 
 Ao que foi aplicado e sofrido qualquer sansão disciplinar, requerer, um ano após seu cumprimento, 
a reabilitação, em face de provas efetivas de bom comportamento.
 
Caso a sanção disciplinar resultar da prática de crime, o pedido de reabilitação depende também 
da correspondente reabilitação criminal.
 
Prescrição:
 
➢ Prescreve em cinco anos contados da data da constatação oficial do fato infracional, a 
pretensão à punibilidade das infrações disciplinares.
➢ Aplica-se a prescrição a todo processo disciplinar paralisado por mais de três anos pendentes 
de despacho ou julgamento, devendo ser arquivado de ofício, ou a requerimento da parte 
interessada, sem prejuízo das apurações da responsabilidade das referidas paralisações.
➢ A prescrição é interrompida:
 - Pela instauração de processo disciplinar ou pela notificação válida feita diretamente ao 
representado;
 - Pela decisão condenatória recorrível de qualquer órgão julgador da OAB.
 
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IMPORTANTE SABER!
Reincidência Atenuantes
Agravantes Efeitos
Duas punições 
(censuras ou 
suspensões) – a 
segunda será de 
suspensão
Defesa de 
prerrogativa 
profissional
Reincidência em 
infração
Redução da sanção 
disciplinar mais grave 
para a menos grave.
Três punições 
(censuras ou 
suspensões) – a 
terceira será de 
exclusão
Primariedade Gravidade da culpa 
do advogado
Redução do tempo de 
suspensão.
Exercício de cargo 
na OAB, atual ou 
anterior
Exclusão da multa.
Prestação de 
serviços relevantes 
à advocacia 
(elevar a 
advocacia, efetivar 
a cidadania).
Redução da sanção 
de censura para a de 
advertência 
(advertência não 
constará de registro 
nos assentamentos 
do punido).
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DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL 
ART. 44 DO EAOAB
Da ordem dos advogados do brasil 
 OAB Foi criada em 18 de novembro de 1930, por força do art. 17 do Decreto n. 19.408. Ela é 
caracterizada por ser uma entidade que possui natureza mista, um serviço público independente, 
submetida ao direito público na realização de atividades administrativas e jurisdicionais e ao 
direito privado no desenvolvimento de suas finalidades institucionais e de defesa da profissão. A 
OAB possui imunidade tributária total ao patrimônio e à sua receita, mantidos pelas contribuições 
obrigatórias, multas e preços de serviços.
 Sua função está disposta no artigo 44 do Estatuto e divide-se em:
Defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado democrático de direito, os direitos humanos, 
a justiça social, pugnar pela boa aplicação das leis, pela rápida administração da Justiça e pelo 
aperfeiçoamento da cultura e das instituições jurídicas.
Promover, com exclusividade, a representação, a defesa, a seleção e a disciplina dos advogados 
em todo o Brasil.
 
ATENÇÃO
Prescrição
 
O prazo para a prescrição das sanções disciplinas são os seguintes:
- Prazo de 5 anos a partir da constatação oficial pela OAB (instauração do processo 
disciplinar).
- Prazo de 3 anos em caso de paralisação do processo, contado do ultimo ato praticado pela 
OAB.
 
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Divisões da OAB
 
O Estatuto considera órgãos da OAB:
➢ Conselho Federal
➢ Conselhos Seccionais
➢ Subseções
➢ Caixas de Assistência
Dentre as competências específicas, o Conselho Federal tem jurisdição em todo o País, os 
Conselhos Seccionais e as Caixas de Assistência sobre o território das respectivas unidades 
federativas e a Subseção sobre a área territorial a ela delimitada pelo Conselho Seccional.
Quanto às eleições, o sistema eleitoral aplicado é o comum, com o direito de voto direto 
assegurado a todos os advogados inscritos, sem necessidade de instalação de assembleia. 
O CONSELHO FEDERAL (ARTS. 51 AO 55)
 
➢ As disposições à respeito do Conselho Federal estão presentes do artigo 51 ao 55 do Estatuto 
da OAB.
 
➢ O Conselho Federal é formado pelos conselheiros federais e seus ex-presidentes, na qualidade 
de membros honorários vitalícios (81 conselheiros além do presidente).
 
➢ O voto é feito por delegação e não individual. Apenas o presidente tem voto unipessoal e é 
legitimo para um recurso especial: poder embargar uma decisão não unânime, obrigando o 
Conselho a reapreciar a matéria em outra sessão.
 
As competências do Conselho Federal são as seguintes:
 
- Cumprimento das finalidades da OAB (I)
 
➢ Representação dos advogados (II)
 
 A representação é sempre no interesse da profissão, mesmo decorrente 
de atos pessoais. No caso de representação individual, a ação do Conselho é supletiva dos 
Conselhos Seccionais e apenas quando houver grave repercussão nacional em prejuízo da 
advocacia.
 Defesa das prerrogativas da profissão (III)
 
Cabe a OAB promover a valorização da advocacia perante a classe e à comunidade, em todos os 
sentidos: éticos, técnicos, profissional e institucional.
 
IMPORTANTE
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- Representação internacional
- Legislação regulamentar e complementar do Estatuto
 
- Intervenção parcial 
É a intervenção para assegurar o funcionamento dos Conselhos Seccionais. Tal intervenção 
diverge da intervenção completa pela ausência de rigores, além de não implicar no afastamento 
de seus dirigentes.
 
- Intervenção completa 
- Cassação de atos 
- Recurso 
- Identidade do advogado
 
- Relatório e contas
 
- Listas sêxtuplas 
 
- Jus postulandi 
 
O Conselho Federal é legitimado para o ajuizamento de ações coletivas, além de ADIN, 
ação civil pública, mandado de segurança coletivo, mandado de injunção e demais ações 
semelhantes.
 
- Cursos jurídicos, autorização, reconhecimento e elevação de qualidade (XV)
 
Cabe ao Conselho Federal, antes mesmo da decisão da autoridade competente, emitir um 
parecer prévio à respeito da criação, reconhecimento ou credenciamento dos cursos jurídicos.
 
Esse esforço, mobilizando os especialistas no ensino do direito do País, resultou na edição 
da Portaria-MEC n. 1.886/94, que fixou diretrizes curriculares e o conteúdo mínimo dos cursos 
jurídicos, vigorantes a partir de 1997. Dentre as medidas adotadas estão a carga horário mínima 
de 3.300 horas e o acervo bibliográfico atualizado de no mínimo 10.000 volumes de obras jurídicas 
e de periódicos de jurisprudência, doutrina e legislação. 
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- Bens imóveis (XVI)
 
- Participação em concursos públicos (XVII)
 
Essa participação é somente para concursos que tiverem abrangência nacional ou 
interestadual. Para os demais, a competência é do Conselho Seccional.
 
 
DO CONSELHO SECCIONAL (ARTS. 56 AO 59)
 
 
Ao viés do que ocorria na vigência do estatuto anterior, o Conselho Seccional não possui mais 
uma composição igual para todas as Unidades Federativas. Na realidade, o que ocorria era uma 
literal desproporção entre o número mínimo ou máximo dos membros do conselho e a 
quantidade de advogados inscritos numa determinada Seccional.
 
➢ A matéria não é mais regulamentada pela lei, sendo tal competência delegada ao 
Regulamento Geral, com ressalva quanto ao critério da proporcionalidade.
➢ O novo Regulamento Geral estabelece uma razão entre o número de advogados inscritos na 
Seccional e o número de membros do respectivo Conselho – conforme caput do art. 56 do 
Estatuto. Todavia, cumpre dizer, é direito do próprio Conselho Seccional auferir o número de 
seus membros, por meio de resolução sujeita ao Conselho Federal, a qual, se aprovada, 
poderá então ser incorporada ao Regimento Interno.
 É COMPOSTA POR CONSELHEIROS E DIRETORES ELEITOS, SENDO MEMBROS HONORÁRIOS 
VITALÍCIOS OS SEUS EX-PRESIDENTES.
 
➢ Quando presentes, possuem direito à voz, mas não são considerados seus membros 
permanenteso presidente nacional, os conselheiros federais, o presidente da caixa de 
assistência e os presidentes das Subseções.
➢ Nas deliberações o quórum é de maioria absoluta (metade de seus membros mais um). O 
único caso para o qual é exigido quórum especial de dois terços de presença à votação e não 
apenas de instalação (estando dois terços presentes, prevalece o voto da maioria) é na 
intervenção nas Subseções. (Conforme art. 60, § 1°).
 
➢ Atente-se que não se incluem no computo do quórum mínimo os ex-presidentes, com ou sem 
direito a voto, nem os que têm apenas direito a voz.
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➢ A competência do Conselho das Seccionais está emoldurada nos artigos 54, 57 e 58 do 
Estatuto.
 
➢ Nos moldes do art. 57, determina-se que são suas atribuições, observada a limitação territorial, 
as vedações, competências e funções do Conselho Federal. A redação do referido artigo nos 
remete à leitura da competência do Conselho Federal da OAB, estabelecida pelo art. 54.
 
➢ Já o art. 58 atribui ao Conselho Seccional tarefas de caráter exclusivo. É o que a seguir 
pretende-se expender.
 
Primeiramente, o regimento interno é editado pela Seccional, e esta não o submete à aprovação 
do Conselho Federal. Tenha-se em vista que o Conselho Federal possui maneiras de invalidar os 
atos tomados pelo Conselho Federal quando este ultrapassar os limites impostos pela legislação.
 
➢ Pelo Estatuto atual, a criação de Subseções, assim como a criação da Caixa de Assistência 
dos Advogados, podem ser feitas pela Seccional sem que esta tenha que submetê-las ao 
Conselho Federal.
 
➢ A Seccional possui autonomia para criar as Subseções, assim como a Caixa de Assistência.
 
➢ O Estatuto exige um mínimo de quinze advogados com domicílio profissional na área na qual se 
pretende implantar a jurisdição da nova Subseção. Todavia, é facultado ao Conselho Seccional 
exigir maior número.
 
➢ Para a criação da Caixa de Assistência, tenha-se em mente o disposto pelo art. 45, § 4°, que 
estabelece um mínimo de mais de mil e quinhentos inscritos nos quadros da Seccional.
 
➢ O Estatuto estabelece um número mínimo de quinze advogados profissionalmente 
domiciliados na área respectiva. Importante fazer ressalva para o caso em que o regimento 
interno do Conselho Seccional fazer exigência de maior número.
 
➢ Outra função do Conselho da Seccional é o de INSTANCIA RECURSAL para todos os órgãos a 
ele submissos (Tribunal de Ética, seu presidente, sua diretoria, diretorias das Subseções e da 
Caixa de Assistência).
 
➢ Dessa forma, os recursos não podem ser encaminhados diretamente ao Conselho Federal 
antes de ter sido apreciado pelo Conselho Seccional.
 
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➢ Assume também a função de Conselho Fiscal, pois é ele o órgão que fiscaliza e aprova as 
contas de sua diretoria, das diretorias das Subseções e da Caixa. Para tanto, dispõe de uma 
comissão permanente eleita pelo Conselho Seccional dentre seus membros, inclusive podendo 
utilizar-se de auditoria independente para auxiliá-lo na execução do mister.
➢ Para a execução da tarefa, elegerá uma comissão permanente de orçamento e contas, eleita 
pelo Conselho Seccional, dentre os seus membros.
 
➢ É de competência do Conselho da Seccional fixar uma tabela de honorários, a que se 
submetem todos os seus inscritos.
 
➢ No caso de conflito de tabelas, devido à diferença entre os honorários estipulados pela 
Seccional em que o profissional esteja inscrito e a que possui jurisdição sobre o local onde os 
serviços foram prestados, prevalecerá a última tabela.
 
➢ O advogado obterá inscrição nos quadros da OAB mediante aprovação na prova da Ordem, a 
qual possui padrão nacional estabelecido pelo Conselho Federal.
 
➢ Sobre o tema, cumpre dizer que a sua elaboração e de competência do Conselho da Seccional, 
podendo esta delegá-la às Subseções, sempre sob o seu controle.
 
➢ A aprovação da inscrição será feita em duas ocasiões. Primeiramente, ainda na Subseção, 
desde que esta conte com Conselho, que instruirá o pedido de inscrição (fase de análise dos 
pré-requisitos elencados nos artigos 8° e 9°) e emitirá o seu parecer prévio (aprovado em 
sessão), submetendo-o ao Conselho da Seccional, o qual finalmente será emitida a decisão final 
para o referido pedido. 
 
➢ No caso de não haver Subseção, o pedido será instruído pela Secretaria do Conselho Seccional 
e distribuído ao Relator ou Comissão, que o submeterá à Sessão da Câmara competente ou ao 
Pleno do Conselho, nos moldes do seu regimento interno.
 
➢ O cadastro é mantido na forma do regimento interno de cada Conselho Seccional, o qual terá 
obrigatoriamente os dados para identificação do inscrito, bem como as alterações feitas, 
inclusive com o registro das infrações disciplinares.
➢ O cadastro nacional é feito pelo Conselho Federal. Fica obrigado o presidente do Conselho 
Seccional a enviar o cadastro atualizado de seus inscritos até o dia 31 de março de cada ano.
 
OBSERVAÇÃO SOBRE SIGILO
Ressalta-se que somente são de acesso restrito aos órgãos da OAB as informações que 
versarem sobre sanções de censura, processos disciplinares em andamento ou em grau de 
recurso, as sanções de advertência e as que foram canceladas em virtude de reabilitação, que 
têm arquivo à parte e mantido sob sigilo.
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➢ O Conselho Seccional fixará as contribuições, multas e preço de serviços. Dessas, a anuidade 
recebe destaque quanto à sua fixação, posto que deverá ser estabelecida até a última 
sessão ordinária do ano anterior, ressalvado o ano eleitoral, caso em que será fixada na 
primeira sessão após a posse.
 
➢ Cabe exclusivamente ao Conselho Seccional escolher representante da OAB para que 
participe como membro integrante da banca examinadora e fiscal nos concursos para a 
Magistratura e Ministério Público, entre outras carreiras jurídicas a serem previstas em lei, a 
fim de atuar na defesa dos princípios da administração pública previstos na Constituição 
Federal.
 
➢ Os parâmetros de vestuário para o advogado são determinados pelo Conselho Seccional, 
não cabendo a qualquer outra autoridade fazer exigências, observados os costumes do local.
 
➢ O Conselho Seccional aprova o orçamento do ano seguinte, inclusive com as transferências 
ao Conselho Federal, à Caixa de Assistência e às Subseções.
 
➢ Compete ao Conselho Seccional atuar no zelo da ética no exercício da advocacia. Por isso, é 
de sua competência criar e definir o Tribunal de Ética e Disciplina. Os procedimentos a serem 
observados constam do Código de Ética e Disciplina.
 
➢ E o Conselho Seccional que elabora as listas sêxtuplas para a composição dos Tribunais com 
jurisdição coincidente com o de sua atuação.
 
➢ Cabe ao Conselho Seccional intervir nas Subseções e nas Caixas de Assistência, nas mesmas 
condições exigidas para intervenção do Conselho Federal nos Conselhos Seccionais. Aqui, 
importante dizer que nos casos de intervenção nas Subseções e na Caixa de Assistência 
exige-se quórum especial de dois terços.
 
➢ A diretoria do Conselho Seccional é equivalente a do Conselho Federal (presidente, vice-
presidente, secretário geral, secretário geral adjunto e tesoureiro).
 
➢ Compete indelegavelmente ao presidente a representação ativa e passiva, em juízo ou fora 
dele; o qual detém apenas o voto de qualidade nas sessões do Conselho, além de poder 
interpor o recurso de embargo à execução não unânime, para que seja apreciada a matéria 
em sessão seguinte.
DAS SUBSEÇÕES (ARTS. 60 E 61)
 
Quanto à Subseção, é parte autônoma do Conselho Seccional, com jurisdição sobre o espaço 
territorial deste. Não é dotada de personalidade jurídica própria, mas atua com autonomia no 
âmbito de sua competência; é órgão do Conselho Seccional, mas também da OAB.
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➢ O corpo administrativoda Subseção possui idêntica composição e atribuição que o do 
Conselho Seccional, todavia não se refere à equivalência de denominações.
 
➢ São suas as competências da Subseção: competências legais e delegadas. As primeiras são as 
determinadas pelo Estatuto; enquanto que as segundas são cominadas pelo Conselho 
Seccional no ato constitutivo da Subseção, no regimento interno do Conselho Seccional ou em 
resolução deste que a defina.
 
➢ Há possibilidade da Subseção possuir Conselho, desde haja, no mínimo, cem advogados com 
domicílio profissional na área da sua jurisdição. Todavia, é possível que o regimento interno do 
Conselho da Seccional exija número maior.
 
➢ O número de seus membros e as competências serão definidas pelo Conselho Seccional, 
observadas as competências legais.
 
➢ Observa-se que o Conselho da Subseção não constitui órgão hierarquicamente superior ao 
Conselho Seccional, ainda que tenha sido criado por este. 
 
➢ Ao Conselho da Subseção cabe igualmente zelar pela ética profissional, sendo uma de suas 
atribuições a instrução de processos disciplinares para decisão do Tribunal de Ética.
DA CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS ADVOGADOS (ART. 62)
 
Relativamente às Caixas de Assistência dos Advogados, cumpre dizer que o atual Estatuto elevou-
as à condição de órgãos da OAB.
 
➢ Ela exerce função DE ASSISTÊNCIA e DE SEGURIDADE DA OAB, vinculada ao respectivo 
Conselho da Seccional. É vinculada pois é o Conselho que a cria, da seguinte maneira: a eleição 
da sua diretoria e feita em conjunto com o Conselho na mesma chapa; o Conselho tem o poder 
de intervenção e cassação; o Conselho destina a metade líquida das anuidades para a 
manutenção da Caixa; o Conselho aprecia as contas da Caixa; O CONSELHO É A INSTÂNCIA 
RECURSAL CONTRA AS DECISÕES DA CAIXA.
 
➢ No exercício das funções que lhe são atribuídas, não mais conta com imposições do Estatuto 
quanto à especificidade da assistência e dos benefícios, sendo tal matéria tratada pelo 
estatuto aprovado ou modificado pelo Conselho da Seccional.
 
➢ Importante que se diga que a autonomia da Caixa de Assistência ocorre pela personalidade 
jurídica da qual são dotadas. Dessa forma, os vínculos com os Conselhos Seccionais são 
estabelecidos em razão das competências especificas.
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➢ Na hipótese de ocorrer conflito de competência, em matérias expressamente não previstas, a 
solução se revelará pelo PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO ÓRGÃO HIERARQUICAMENTE 
SUPERIOR.
 
➢ A sua diretoria é estabelecida de acordo com a forma do Conselho Federal (presidente, vice-
presidente, secretário, secretário-adjunto e tesoureiro), eleitos diretamente pelos advogados 
na mesma chapa do Conselho Seccional que obtiver a maioria dos votos.
 
➢ Nos casos de extinção da Caixa, o seu patrimônio será destinado ao Conselho Seccional a que 
esteja vinculado.
 
➢ O Conselho Federal cuida de manter integrada junto à Caixa de Assistência um órgão coletivo 
de assessoramento, a fim de manter uma política nacional de assistência e seguridade.
 
 
DAS ELEIÇÕES E MANDATOS (ARTS. 62 AO 67)
 
➢ O sistema de eleição para os cargos da OAB foi unificado, ocorrendo na mesma data. A 
eleição é direta para todos os cargos, exceto para o de presidente nacional da OAB, ocasião 
em que se dará pela eleição indireta.
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
 
➢ A eleição no Conselho Seccional ocorrerá na segunda quinzena do último ano do mandato, em 
dia previamente definido, na forma estabelecida pelo Regulamento Geral.
 
➢ É exigido: o exercício ininterrupto da profissão a mais de cinco anos (considerado como 
período regular, não sendo admitida a soma), excluindo-se o período de estágio; a inscrição 
principal ou suplementar na respectiva Seccional; ausência de condenação disciplinar, salvo 
se houver sido reabilitado; 
➢ última exigência, não ocupar o concorrente cargo ad nutum(provimento em comissão, de 
funções de confiança ou administração na Administração Pública direta ou indireta). 
Votação 
direta e 
obrigatória 
para todos os 
advogados; 
Votação em chapa completa 
(diretoria e demais membros do 
conselho seccional, conselhos 
federais, diretores da caixa de 
assistência, diretores da subseção 
quando for este o caso); 
Data 
única; 
Célula 
única; 
Mandato 
uniforme de 
três anos.
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➢ Apenas serão admitidas candidaturas integrantes de chapas completas, que indiquem com 
clareza quais os concorrentes aos cargos da diretoria e do Conselho, de conselheiros federais e 
da diretoria da Caixa. No caso da Subseção, a chapa especifica indicara os concorrentes aos 
cargos de diretoria e de seu conselho, quando houver. 
 
➢ No caso de empate entre as chapas concorrentes, será realizado novo pleito. Estatuto trata 
especificamente da eleição da diretoria do Conselho Federal.
 
➢ Nesse caso o sistema é o semidireto. O colégio eleitoral é composto PELOS CONSELHOS 
SECCIONAIS, E O VOTO MAJORITÁRIO EM CADA UNIDADE VALERÁ UM VOTO.
 
➢ Os mandatos para os cargos da OAB (Conselho Federal, Conselhos Seccionais, Subseções e 
Caixa de Assistência) são uniformes: três anos.
 
➢ A posse, que independe de qualquer ato da diretoria, e ocorrerá em 1° de janeiro do ano 
seguinte da eleição, exceto para o Conselho Federal, que se inicia em 1° de fevereiro seguinte.
 
➢ O Estatuto prevê ainda quatro hipóteses de perda do mandato (art. 66): cancelamento da 
inscrição; licenciamento voluntário ou legal; condenação disciplinar de qualquer tipo, em 
caráter definitivo; e, falta injustificada a três reuniões sucessivas de qualquer órgão deliberativo 
da OAB a que se vincule.
 
➢ Ocorrendo dúvida quanto à ordem dos suplentes eleitos, prevalece a regra geral da preferência 
à inscrição mais antiga.
 
➢ Dando-se um dos quatro motivos a perda do mandato é automática, cabendo ao presidente, 
mediante comunicação da Secretaria respectiva, solicitar ao Conselho Seccional competente a 
escolha do substituto, caso não haja suplente eleito. Neste último caso, a posse será imediata.
 
➢ Ocorrendo as referidas hipóteses antes da posse, o mandato não se inicia, aplicando-se 
analogicamente a mesma regra.
 
➢ Ocorrendo renúncia, tem entendido a 3ª Câmara do Conselho Federal da OAB que o candidato 
terá de obter maioria de votos do Conselho.
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PROCESSO NA OAB
DO PROCESSO NA OAB (ARTS. 68 AO 77)
O Estatuto aplica subsidiariamente para o processo e procedimento disciplinar as normas da 
legislação processual penal comum, para os demais casos, aplicam-se subsidiariamente, em 
primeiro lugar, as normas de procedimento administrativo comum, e em segundo, as normas de 
processo civil.
➢ Os prazos, para qualquer ato administrativo na OAB, tanto para os membros de órgão da 
OAB como para as partes, foram unificados em quinze dias. 
➢ O poder de punir os inscritos na OAB cabe exclusivamente ao Conselho Seccional em cujo 
território tenha ocorrido a infração, salvo se a falta fora cometida perante o Conselho 
Federal.
➢ Somente após o transito em julgado da decisão do Conselho Seccional por onde tramitou o 
processo é que se comunicará ao Conselho onde o condenado tenha inscrição, para fins de 
registro no seu cadastro.
➢ O processo disciplinar possui duas fases: a de instrução e a de julgamento.
➢ O procedimento disciplinar se instaura mediante representação de qualquer pessoa ou 
autoridade, por escrito, ou por determinação de oficio do presidente do Conselho Seccional 
ou da Subseção, quando esta contar com conselho
ATENÇÃO
A contagem dos prazos é feita da seguinte forma:
1. se a notificação foi pessoal, conta-se a partir do dia útil seguinte (inclusive da data em que foi 
anotado o recebimento, não necessariamente ao da juntada do AR);
 
2.se a notificação foi feita mediante imprensa oficial, contam-se a partirdo primeiro dia útil 
seguinte, inclusive da publicação. Fundamental dizer que no período de recesso os prazos são 
suspensos, reiniciando-se no primeiro dia útil que se seguir ao seu término.
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➢ Toda instrução processual é presidida por relator designado pelo presidente do Conselho 
Seccional ou Subseção, concluindo-a com perecer prévio a ser submetido ao julgamento do 
Tribunal de Ética e Disciplina. 
➢ Cabe ao relator designado determinar a notificação do profissional representado e a 
instrução do processo.
 
➢ Recebida a notificação, o representado apresentará a defesa prévia escrita e provas, 
acompanhando o processo pessoalmente ou mediante advogado.
 
➢ No caso do representado não apresentar a defesa previa, o relator designará defensor dativo.
 
➢ A dilação de prazo poderá ocorrer por decisão do relator, desde haja razoável motivação 
para tal medida.
 
➢ Instruído o processo, com as provas requisitadas apresentadas, cabe ao representado a 
oportunidade de oferecer as razoes finais, após notificado.
 
➢ Encerra-se a instrução com o parecer do relator, que deve conter a descrição clara dos fatos 
e o enquadramento legal.
 
➢ O relator, convencido da insubsistência da representação, poderá opinar pelo arquivamento 
pelo presidente. Se o presidente não concordar, o relator prosseguirá com a instrução até o 
final.
 
➢ Enquanto o processo não tiver decisão definitiva, o seu acesso fica restrito aos defensores, às 
partes, ao relator e aos seus auxiliares.
 
 A representação contra membros do Conselho Federal e presidente do 
Conselho Seccional é processada e julgada pelo Conselho Federal.
 
➢ Encaminhada a instrução ao Tribunal de Ética e Disciplina, o seu presidente poderá 
acompanhar ou não o parecer do relator. O representado é intimado com quinze dias de 
antecedência pela Secretaria do Tribunal para a sustentação oral.
 
➢ O Tribunal de Ética, por iniciativa ou a atendimento do presidente do Conselho, poderá 
suspender preventivamente o inscrito, medida tomada somente nos casos em situações de 
notória repercussão profissional.
 
IMPORTANTE
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➢ Nessa hipótese, o procedimento é cautelar e sumaríssimo, totalmente dirigido pelo Tribunal, 
que ouvirá diretamente o acusado antes de proceder à sua suspensão.
 
➢ Diga-se que a decisão suspensiva é cumprida imediatamente, pois eventual recurso não terá 
efeito suspensivo.
➢ A revisão do processo ético-disciplinar poderá ser proposta exclusivamente pelo punido, com 
aplicação subsidiaria dos art. 621 a 627 do Código de Processo Penal, tendo os seguintes 
requisitos:
 
a) a revisão pressupõe o transito em julgado da decisão condenatória;
b) a revisão poderá ser requerida antes ou após a extinção da pena;
c) a revisão pode ser parcial, com efeito de desclassificação da infração ou redução da pena;
d) competência para o prosseguimento e julgamento da revisão é do Conselho Federal quando se 
tratar de decisão de mérito proferida em recurso ou de decisão proferida em processos 
disciplinares originários, ou do Conselho Seccional respectivo quando se tratar de decisão 
condenatória transitada em julgado em primeira instância administrativa;
e) na expressão erro de julgamento do art. 73, § 5° da Lei 8.906/94 também se compreende a 
decisão contraria à lei, à Constituição e ao regulamento geral da OAB, ao Código de Ética e 
Disciplina e aos provimentos, na extensão prevista nos artigos 54, VIII, e 75, caput, do Estatuto.
 
➢ O Estatuto prevê um tipo geral de recurso, a ser interposto contra a decisão de qualquer órgão 
da OAB.
 
➢ O Regulamento Geral introduziu os embargos de declaração, dirigidos ao relator da decisão 
recorrida, que lhes pode negar seguimento. Não cabe recurso para as decisões nesses 
embargos. 
Além do recurso comum, o Estatuto prevê outros dois tipos:
 
a) EMBARGO de decisão não unânime do Conselho Federal, Seccional e de Subseção, por seu 
presidente;
b) REVISÃO DO PROCESSO DISCIPLINAR.
 
➢ No caso de revisão, assevera-se que deverá ser dirigido ao Conselho Seccional, por se tratar 
de apreciação de matéria de fato.
 
➢ Prevalece o princípio da fungibilidade, não importando a denominação do recurso, sendo 
exigido unicamente a clara intenção de reforma da decisão.
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➢ O Conselho Federal decidiu que a sustentação oral pelos profissionais de advocacia, quando 
da apreciação de recursos em órgãos da OAB, é intangível, devendo ser anulada a decisão em 
que houve cerceamento de seu exercício.
 
➢ Nos casos de uniformização de jurisprudência, compete a qualquer membro do órgão julgador 
do Conselho Federal, ou à parte, suscitar o pronunciamento a respeito da interpretação que 
deva prevalecer entre as decisões divergentes. O requerente pode requerer igual 
pronunciamento antes do julgamento do recurso.
 
➢ O recurso será interposto perante o Conselho Federal somente para decisões proferidas pelo 
Conselho Seccional. Os recursos de decisões dos demais órgãos serão interpostos perante a 
Seccional, haja vista serem a este subordinados.
 
O Estatuto impõe dois requisitos de admissibilidade, igualmente exigidos no âmbito do Conselho 
Federal:
 
a) Decisão não unânime;
b) Decisão unânime que contrarie o Estatuto ou a legislação regulamentar da OAB.
 
➢ Na hipótese de haver suspeição de membros do Conselho Seccional competente, a 
competência desloca-se para o Conselho Federal, por aplicação analógica do art. 102, I, do 
Constituição Federal.
 OBSERVAÇÃO: Pode recorrer inclusive o autor da representação, não sendo exigido que seja 
advogado.
Os recursos nos processos administrativos na OAB possuem efeito suspensivo e devolutivo. 
O Estatuto prevê três exceções:
 
Cancelamento da 
inscrição obtida com 
falsa prova.
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