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Apostila - Cap. 04 Classes de Palavras (Verbos) nota 11

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Prévia do material em texto

Prof. Tairone Santos 
1 
Este material é privativo dos que colaboram para a democratização do ensino de qualidade, assinando o site 
www.NOTA11.com.br. Caso você não seja um usuário e esteja disseminando ou tendo acesso a este material, saiba 
que está contribuindo para naufragar projetos que disponibilizam um conteúdo de qualidade por um baixo custo de 
aquisição. 
 
AMBIENTAÇÃO À LÍNGUA PORTUGUESA 
PARTE II 
CAPÍTULO 4- CLASSES DE PALAVRAS (VERBOS) 
Prof. TAIRONE 
 
 
 
 
 Prof. Tairone Santos 
2 
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VERBO (Visão geral) 
Em uma definição sintética mas eficiente, como adoram os 
concurseiros, fico com os dizeres do mestre Celso Cunha: "O 
verbo é uma palavra de forma variável que exprime o que se 
passa, ou seja, um acontecimento representado no tempo". Além 
de tempo, é a palavra que indica modo, pessoa, número, 
aspecto e voz. 
Ainda, podemos dizer que verbo é o vocábulo que designa um 
estado, uma ação ou um fenômeno natural. 
 
Carolina está debilitada. (estado) 
Saímos de carro. (ação) 
Anoiteceu rapidamente. (fenômeno natural) 
 
Na Língua Portuguesa, temos verbos de três conjugações, e 
tudo parte daqui, afinal, “no início era o verbo”. Kk 
"a" - em verbo de primeira conjugação – cantar (1ª conjugação). 
"e" - em verbo de segunda conjugação – comer (2ª conjugação). 
"i" - em verbo de terceira conjugação – partir (3ª conjugação). 
A conjugação verbal é feita através das desinências: 
Falávamos (1ª pessoa do plural do pretérito imperfeito do indicativo) 
- “va” é desinência modo temporal. 
(pretérito imperfeito do indicativo) 
- “mos” é desinência número pessoal. 
(1a pessoa do plural) 
 
 
 Prof. Tairone Santos 
3 
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 Salientando que as desinências número-pessoais são fixas 
para todos os verbos independentemente de modo ou tempo. 
Através delas sabemos se o verbo está na 1ª, 2ª ou 3ª pessoa e se 
o verbo está no singular ou no plural. 
 
 
1ª pessoa do singular eu Ø 
2ª pessoa do singular tu S 
3ª pessoa do singular ele Ø 
1ª pessoa do plural nós MOS 
2ª pessoa do plural vós IS 
3ª pessoa do plural eles M 
 
 
FALAR (presente do indicativo) 
 
1ª pessoa do singular eu falo Ø 
2ª pessoa do singular tu falaS 
3ª pessoa do singular ele fala Ø 
1ª pessoa do plural nós falaMOS 
2ª pessoa do plural vós falaIS 
3ª pessoa do plural eles falaM 
 
 Prof. Tairone Santos 
4 
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Vejamos um quadro-resumo do que está por vir: 
 
 
 
*O subjuntivo também admite presente (presente do subjuntivo), 
pretérito (pretérito imperfeito do subjuntivo, pretérito perfeito 
composto do subjuntivo, pretérito mais-que-perfeito composto do 
subjuntivo) e futuro (futuro do presente do subjuntivo, futuro do 
presente composto do subjuntivo). 
*O imperativo forma o imperativo afirmativo e o imperativo 
negativo. 
Veremos em detalhes nos itens 1.5, 1.6 e 1.7. 
 Prof. Tairone Santos 
5 
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1.1. Elementos estruturais do verbo 
 
1.1.1. Radical: elemento nuclear do verbo. 
cantar , comer, partir 
 
1.1.2. Vogal temática: elemento que indica a conjugação do verbo 
"a" - em verbo de primeira conjugação – cantar (1ª conjugação). 
"e" - em verbo de segunda conjugação – comer (2ª conjugação). 
"i" - em verbo de terceira conjugação – partir (3ª conjugação). 
 
1.1.3. Tema: o radical acrescido da vogal temática: cantastes, 
amamos. 
 
1.1.4. Desinências modo-temporais: após o tema, tudo o que vier 
faz parte das desinências. Nas desinências modo-temporais, 
encontram-se o modo e o tempo. As Desinências modo-temporais 
marcam a flexão do verbo para indicar as noções de fato (modo 
indicativo), hipótese (modo subjuntivo), de ordem (modo 
imperativo), de tempo passado (pretérito perfeito, imperfeito e 
mais-que-perfeito), de presente e de futuro (do presente e do 
pretérito). Essas desinências não estão presentes em todos os 
tempos e modos. 
Falava ( "va", desinência modo-temporal: indica forma verbal no 
pretérito imperfeito do indicativo na 1ª conjugação). 
 
1.1.5. Desinências número-pessoais: essas vêm após as 
desinências modo-temporais e indicam o número e pessoa 
(emissor (1a pessoa), receptor (2a pessoa), referente (3a pessoa)). 
Não existem desinências número-pessoais em todos os tempos e 
modos. 
Falastes ("stes", desinência número-pessoal: indica verbo na 2ª 
pessoa do plural). 
 
 Prof. Tairone Santos 
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1.2. Classificação dos verbos 
 
1.2.1 Regulares não apresentam alteração em seu radical e são 
flexionados consoante ao paradigma (verbos cujas flexões são 
modelos, porque são regulares, por exemplo, cantar, vender, partir). 
Um macete que pode ajudar é o seguinte: conjugue o verbo 
no presente do indicativo e no pretérito perfeito do indicativo; 
se não houver mudanças no radical ou nas desinências desses dois 
tempos, não haverá mudanças no padrão em nenhum dos outros 
tempos verbais. 
 
1.2.2. Irregulares apresentam alteração no radical ou nas 
desinências, por essa razão afastam-se do paradigma de 
conjugação (exemplos de irregulares: estar, dar, ser, pedir, ir, dizer, 
etc.). A irregularidade pode ocorrer nas desinências, como no verbo 
“dar”, na 1ª pessoa do singular do presente do indicativo “eu dou”, 
assim como pode ocorrer no radical, como no caso do verbo “ouvir”, 
na 1ª pessoa do presente do indicativo “eu ouço”, cujo radical-
paradigma é -ouv. 
Ainda, alguns gramáticos apresentam uma classificação, digamos, 
radicalizada dos irregulares: os ANÔMALOS, aqueles que não 
somente apresentam alteração no radical, como apresentam mais 
de um radical ao serem conjugados (ser: sou, fui, era e ir: vou, fui, 
irei). 
 
1.2.3. Defectivos não possuem conjugação completa: uns, porque 
expressam fenômeno da natureza (chover, ventar), tempo decorrido 
ou existência (nesse caso haver) e clima ou tempo (nesse caso 
fazer e estar) – em todas essas situações, esses verbos aparecem 
na 3ª pessoa do singular e são chamados de impessoais. Outros,porque se referem a sons de animais (ladrar, rosnar, trotar) ou 
indicam necessidades ou sensações (urgir, convir), tendo como 
sujeito um substantivo ou uma oração substantivada - esses são 
chamados de unipessoais e aparecem na 3ª pessoa do singular ou 
do plural. 
Choveu forte ontem à noite. (impessoal). 
Havia sempre alguns homens dormindo na sentinela. (impessoal). 
 Prof. Tairone Santos 
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Convém que saibamos o motivo de tua descrença nos poderes 
institucionais. (unipessoal). 
Os cães rosnaram. (unipessoal). 
Ainda, são defectivos aqueles verbos que pura e simplesmente não 
apresentam determinadas conjugações por razões de ambiguidade 
ou cacofonia, como abolir, falir, banir etc. Não posso, por exemplo, 
dizer “eu abulo”. O que podemos fazer é substituí-lo por um 
sinônimo, por exemplo, “eu extingo”. 
 Abolir 
 
Eu 
Tu 
Ele 
Nós 
Vós 
Eles 
Ø (substituo por “extingo”) 
aboles 
abole 
abolimos 
abolis 
abolem 
 
#Veremos mais sobre verbos defectivos em conjugação# 
 
 
 
1.2.4. Abundantes são os verbos que possuem mais de uma 
forma. Geralmente, essa abundância ocorre no particípio, uma das 
formas nominais do verbo (aceitado, aceito, e aceite, entre outros). 
Vejamos:
Particípio regular / Particípio irregular: 
1ª conjugação: 
aceitar: aceitado / aceito/aceite 
entregar: entregado / entregue 
enxugar: enxugado / enxuto 
expressar: expressado / expresso 
findar: findado / findo 
isentar: isentado / isento 
matar: matado / morto 
salvar: salvado / salvo 
soltar: soltado / solto 
vagar: vagado / vago 
2ª conjugação: 
acender: acendido / aceso 
envolver: envolvido / envolto 
incorrer: incorrido / incurso 
morrer: morrido / morto 
suspender: suspendido / suspenso 
 Prof. Tairone Santos 
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3ª conjugação: 
emergir: emergido / emerso 
erigir: erigido / ereto 
exprimir: exprimido / expresso 
extinguir: extinguido / extinto 
imergir: imergido / imerso 
imprimir: imprimido / impresso 
incluir: incluído / incluso 
inserir: inserido / inserto 
omitir: omitido / omisso 
submergir: submergido / submerso 
 
 
Mas essa listinha tem que decorar, Tairone? Não galera! como 
falantes da língua, já temos forte noção de como se comportam os 
particípios. Para fins de concurso, não esqueçamos o macete 
 a seguir, e LEVE-O para sua prova: o uso do particípio será 
determinado pelo verbo auxiliar que antecede o particípio. Com os 
verbos auxiliares ter e haver, devemos usar o particípio regular 
(terminações “ado” ou “ido”). Com os verbos ser e estar, emprega-
se o irregular. 
Vejamos: 
 Ter e Haver Ser e Estar 
Tenho falado . Fui preso. 
Havia falado . Estou preso. 
 
obSERVAÇÕES 
Alguns verbos, como “pegar” e “pagar”, são 
empregados corriqueiramente no particípio irregular 
independentemente do verbo auxiliar que os antecede (“pego” e 
“pago”), por conta do movimento natural da língua: “eu tinha pego o 
lápis”, “eu fui pego em casa”; “eu tinha pago o frete”, “eu fui pago 
ontem”. 
Em suma: a regra dos particípios abundantes é a disposta acima no 
item “1.2.4”, mas determinados verbos, como “pego” e “pago”, vêm 
sendo empregados tanto em textos formais quanto no cotidiano na 
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sua forma irregular independente do verbo auxiliar que os antecede, 
e dispostos em novas gramáticas – o que não pode ser olvidado por 
uma banca em questão de prova, a não ser que haja referência 
bibliográfica específica e contrária a essa tendência. Pouco 
provável! 
 
1.2.5. Pronominais são os verbos em cuja conjugação 
necessariamente aparecem pronomes oblíquos (suicidar-se, 
queixar-se, precaver-se, etc.). 
1.2.6. Unipessoais são os verbos que aparecem apenas na 3ª 
pessoa do singular ou do plural, porquanto exprimem as vozes dos 
animais: latir (late, latem); rosnar (rosna, rosnam) ou expressam 
ideias que não são atribuíveis aos humanos: soar (soava, soavam); 
acontecer (acontecer, aconteceram). 
Alguns autores colocam os verbos unipessoais ao lado dos verbos 
defectivos (aqueles que não possuem algumas conjugações em 
determinadas pessoas do discurso). Particularmente não vejo muita 
lógica, porquanto os verbos unipessoais são palavras que, embora 
expressem ação, apenas reproduzem sons animalescos ou ideias 
não atribuíveis a seres humanos, diferente dos defectivos. Mas o fiz 
dessa forma acima no item “1.2.3.” por razões didáticas, afinal, 
nosso curso é direcionado a concursos públicos! Mas em minha 
opinião, verbos defectivos são apenas aqueles que encontram 
obstáculo em sua pronúncia em algumas pessoas do discurso (“eu 
falo” do verbo “falir” é impossível) em razão de ambiguidade ou 
cacofonia, e somente por isso são defectivos. Os unipessoais e 
impessoais deveriam ficar sempre à parte da classificação dos 
defectivos. (#filosofei a língua. Kkk) 
 
 
 
 Prof. Tairone Santos 
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1.2.7. Principal é o verbo que conserva significação plena 
(sentido). 
 
Eu amo Maria. 
Eu tinha falado. 
1.2.8. Auxiliar é o verbo que se combina com uma das formas 
nominais de um verbo principal (infinitivo, particípio, gerúndio) para 
formar o tempo composto ou a locução verbal. A carga semântica 
(de sentido) é conferida ao principal; já as marcas de tempo, modo, 
número e pessoa são atributos do verbo auxiliar. 
 Tenho falado. (tempo composto, “tenho” é o auxiliar e “falado” é o principal) 
 À mulher companheira 
Quem sabe lá no trópico 
A vida esteja a mil... (Belchior) 
 
Estava lendo. (locução verbal). 
 v. aux. v. principal 
 
1.2.9. Locução verbal é a junção de um verbo auxiliar com um 
verbo em forma nominal (infinitivo, gerúndio ou particípio). 
Tenho falado. (Locução verbal e tempo composto, REGRA: “ter” ou “haver + particípio). 
v.aux. v.principal 
 
Estou saindo agora. (Locução verbal perifrástica). 
v.aux. v.principal 
 
 
Acabamos de sair. (Locução verbal perifrástica). 
 v.aux. v.principal 
 
Em resumo: todo tempo composto é uma locução verbal, mas nem 
toda locução verbal é um tempo composto, ok?! 
 
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OBSERVAÇÕES 
O que são essas tais de locuções verbais 
perifrásticas? São aquelas constituídas de verbo auxiliar + 
gerúndio ou infinitivo. Elas não formam tempo composto e têm a 
finalidade, como um recurso verbal, de substituir e exprimir aquilo 
que poderia ser expresso por um só verbo, por exemplo: “Não estou 
afirmando” substitui “Não afirmo”. 
 
COMO FOI COBRADO 
 
1. CESGRANRIO - BNDES - Profissional Básico - 
Biblioteconomia - 2013 
De acordo com a norma-padrão, o verbo haver não pode assumir a 
forma de plural quando é usado como verbo impessoal. 
 
A forma verbal destacada NÃO é impessoal em: 
a) Em muitos casos, não há alternativa senão defender uma 
visão conservadora da sociedade. 
b) Embora muitas pessoas insistam em não aceitar a mudança, 
para mim não há verdade indiscutível. 
c) Houve época em que os valores religiosos se impunham à 
quase totalidade das pessoas. 
d) Não haverá convívio social equilibrado e produtivo sem 
princípios e valores estabelecidos. 
e) Uma comunidade que não respeitasse certos princípios e 
normas haveria de fracassar. 
 Prof. Tairone Santos 
12 
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ALTERNATIVA E (aqui o verbo “haver” não é empregado no 
sentido de existência ou tempo decorrido para ser empregado 
como impessoal, como nas demais alternativas. Nessa 
alternativa o verbo “haver” é empregado analogamente ao verbo 
“ter” – “haveria de fracassar” = teria de fracassar = fracassaria). 
 
2. CESGRANRIO – Petrobras – Administrador - 2011 
 
O verbo destacado NÃO é impessoal em: 
a) Fazia dias que aguardava a sua transferência para o setor de 
finanças. 
b) Espero que não haja empecilhos à minha promoção. 
c) Fez muito frio no dia da inauguração da nova filial. 
d) Já passava das quatro horas quando ela chegou. 
e) Embora houvesse acertado a hora, ele chegou atrasado. 
 
 
 
ALTERNATIVA E (ops! Questão repetida? Quase isso...kkk. As 
bancas “repetem” as questões. Veja a questão anterior). 
 
 
 
3. CEPERJ – Procon/RJ – Técnico em Contabilidade – 2012 
 
 Dentre os verbos irregulares há aqueles que apresentam alguma 
variação no radical, ou seja, na “base” da palavra. 
Um exemplo de verbo irregular encontra-se no seguinte exemplo do 
texto: 
a) “quem lhe escreve”; 
b) “vivi uma tremenda aventura”; 
c) “quanto tempo isso levaria”; 
d) “Éramos centenas ali”; 
e) “sempre falava nisso”. 
 
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13 
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ALTERNATIVA D (único irregular “éramos” do verbo “ser”, vide item 
1.2.2.) 
 
 
4. CEPERJ - Rioprevidência - Especialista – Contabilidade - 
2013 
 
Empregam-se somente formas verbais regulares em: 
a) “com os recursos da seguridade social o governo também paga 
os benefícios previdenciários dos servidores públicos federais” 
b) “um mito a afirmação de que há um descontrole nas despesas 
com pessoal” 
c) “Os tributos que mais contribuíram para essa queda de 
arrecadação foram a Contribuição para o Financiamento da 
Seguridade Social” 
d) “O Brasil não foi poupado da crise financeira internacional, 
contudo, foi um dos últimos atingidos” 
e) “Uma questão importante a ser destacada é que as medidas de 
desonerações tributárias adotadas” 
 
 
 
ALTERNATIVA A (“paga” do verbo “pagar” , único verbo da oração 
da alternativa A é regular) 
 
 
 
5. CESGRANRIO - BNDES - Nível Superior - 2013 
 
A sequência em que todos os verbos também são irregulares é: 
a) crer, saber, exaltar 
b) dizer, fazer, generalizar 
c) opor, medir, vir 
d) partir, trazer, ver 
e) resultar, preferir, aderir 
 
 
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ALTERNATIVA C (todos irregulares, basta conjugarmos cada um 
desses verbos no presente do indicativo e no pretérito perfeito, vide 
item 1.2.2.) 
 
 
1.3. Flexão dos verbos 
1.3.1. Pessoas do discurso 
1a pessoa (emissor - quem fala): falo, falamos. 
2a pessoa (receptor - quem ouve): falas, falais. 
3a pessoa (mensagem -): fala, falam. 
 
1.3.2. Número 
Singular, quando se refere a apenas uma pessoa: falo, falais, fala. 
Plural, quando se refere a duas ou mais pessoas: falamos, falais, 
falam. 
 
1.3.3. Modos verbais 
O modo verbal, como já propala sua nomenclatura, expressa o 
modo como se processa a ação verbal: se de forma certa 
(indicativo), se de forma hipotética (subjuntivo) ou se de forma 
impositiva (imperativo). 
 
Eu vejo a vida melhor no futuro 
Eu vejo isso por cima de um muro de hipocrisia 
Que insiste em nos rodear (Lulu Santos). 
Observemos que todas as ações verbais do trecho da canção 
“Tempos modernos” do Lulu denotam certeza. (presente do 
indicativo). 
 
Se eu quiser falar com Deus 
Tenho que ficar a sós 
Tenho que apagar a luz (Gilberto Gil). 
O verbo em destaque do trecho da canção “Se eu quiser falar com 
Deus” do Gil denota uma hipótese, uma possibilidade. (futuro do 
subjuntivo). 
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E eu vos direi: 
"Amai para entendê-las!” 
Pois só quem ama pode ter ouvido 
Capaz de ouvir e de entender estrelas (Olavo Bilac). 
O verbo em destaque da poesia “Ouvir estrelas” do Olavo Bilac 
indica uma ordem, um pedido, um conselho peremptório. 
(imperativo afirmativo). 
 
1.3.4. Tempo 
Situa a ideia expressa pelo verbo dentro de determinado momento, 
a partir do momento em que se fala: 
Pretérito: o verbo traz fato anterior em relação ao momento em 
que se fala. 
Eu andei. 
Tu andaste. 
Presente: o verbo traz fato que ocorre no momento em que se fala. 
Eu ando. 
Tu andas. 
Futuro: o verbo traz fato posterior em relação ao momento em que 
se fala. 
Eu andarei. 
Tu andarás. 
 
1.3.5. Vozes dos verbos 
1.3.5.1. Voz ativa: o fato expresso pelo verbo denota ação 
praticada pelo sujeito da oração. 
 
Mariana arremessou a bola. (voz ativa, sujeito ativo “Mariana”). 
 
 
1.3.5.2. Voz passiva: o fato expresso pelo verbo denota ação 
sofrida pelo sujeito. 
 
A bola foi arremessada por Mariana. (voz passiva, sujeito passivo 
“bola”). 
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a) A voz passiva pode ser analítica: verbo “ser” seguido de 
verbo no particípio: 
A bola foi arremessada por Mariana. 
b) A voz passiva pode ser sintética: verbo mais partícula 
apassivadora “se”: 
Alugam-se casas. 
 
OBSERVAÇÕES 
Não confunda “se” índice de indeterminação 
do sujeito com “se” partícula apassivadora. Esta segue verbo 
transitivo DIRETO, torna a voz passiva sintética e possibilita a 
flexão de número e pessoa do verbo, porquanto a oração possui 
sujeito (por exemplo: vendem-se casas – sujeito “casas”); enquanto 
aquele segue verbo INTRANSITIVO, TRANSITIVO INDIRETO ou 
de LIGAÇÃO e tornará o sujeito indeterminado (por exemplo: 
falava-se de João – sujeito indeterminado). Verificaremos, em mais 
detalhes, no estudo da função da palavra “se”. 
É interessante também sabermos fazer a transformação da 
voz ativa para voz passiva analítica e vice-versa... a FCC adora 
esse tipo transformação. 
VOZ ATIVA para VOZ PASSIVA ANALÍTICA: 
SUJEITO torna-se AGENTE DA PASSIVA e OBJETO DIRETO 
torna-se SUJEITO: 
 A escola escolheu Carol.------------------------- Carol foi escolhida pela escola. 
 (sujeito) (objeto direto) (sujeito) (agente da passiva) 
 
 
 
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 VOZ PASSIVA para VOZ ATIVA ANALÍTICA: 
SUJEITO torna-se OBJETO DIRETO e AGENTE DA PASSIVA 
torna-se SUJEITO: 
 Carol foi escolhida pela escola.---------------------------- A escola escolheu Carol. 
 (sujeito) (agente da passiva) (sujeito) (objeto direto) 
 
O verbo flexiona-se normalmente consoante ao sujeito, tanto na voz 
passiva analítica quanto na sintética; bem como na transposição de 
uma voz para outra se deve observar o sujeito para que haja 
concordância de número e pessoa. 
1.3.5.3. Voz reflexiva: quando às formas verbais da voz ativa 
juntam-se os pronomes reflexivos: nesse processo, o sujeito pratica 
e sofre a ação verbal de forma simultânea. 
Eu me feri. 
Trouxe consigo a esperança. 
 
1.3.5.4. Voz reflexiva recíproca: quando a ação verbal denotar 
ação mútua entre os núcleos do sujeito composto ou a ideia de 
ação mútua do sujeito pluralizado através dos pronomes reflexivos 
recíprocos “se”, “nos” e “vos”. 
 
João e Maria amaram-se loucamente. 
Os rivais entreolharam-se com fúria. 
 
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COMO FOI COBRADO 
 
6. FCC - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - 
Tecnologia da Informação – 2014 
Transpondo-se para a voz passiva o segmento sublinhado na 
frase os partidários de quem subjuga acabam por demonizar a 
reação do subjugado, ele deverá assumir a seguinte forma: 
a) acabam demonizando. 
b) acabam sendo demonizados. 
c) acabará sendo demonizada. 
d) acaba por ter sido demonizado. 
e) acaba por ser demonizada. 
 
ALTERNATIVA E (Vamos fazer a transformação completa 
conforme “fórmula” acima: “a reação do subjugado acaba por 
ser demonizada pelos partidários de quem subjuga”. Agora 
voltemos à formula e vejamos que ela foi integralmente 
aplicada: objeto direto passou a ser sujeito “a reação do 
subjugado” e sujeito passou a ser agente da passiva “pelos 
partidários” na transposição para voz passiva, e sendo 
respeitado o tempo verbal). 
 
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7. Cespe– TJ/ES – Analista Judiciário-Letras– 2011 
 
“A questão da desigualdade, finalmente, está produzindo estudos 
focados em entender como os abismos sociais afetam a realidade 
das pessoas – estejam elas no topo ou na base” (...) 
A obrigatoriedade do emprego da forma verbal “estejam”, no modo 
subjuntivo, decorre da relação sintática entre essa forma verbal e o 
trecho “como os abismos sociais afetam a realidade das 
pessoas”. 
 
ERRADO 
 
8. FCC – TJ-AP –Analista Judiciário – 2014 (adaptada) 
Tal doutrina se contrapunha a uma concepção orgânica... 
 
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o da frase 
acima encontra-se sublinhado em: 
a) Poucos deixariam de reconhecer na imagem... 
b) Poucas divindades da mitologia grega sobreviveram tanto 
tempo. 
c) ...e converte-se em um atributo do próprio homem. 
d) ... para se materializarem... 
e) ...que enfrentava no Olimpo o deus da guerra, Ares. 
 
 
 
ALTERNATIVA E (“contrapunha” é pretérito imperfeito do 
indicativo. Precisamos encontrar um verbo dentre as 
alternativas com mesmo tempo e modo. Vejamos: a) futuro do 
pretérito do indicativo, b)pretérito perfeito do indicativo, c) 
presente do indicativo, d)infinitivo pessoal, e) pretérito 
imperfeito do indicativo). 
 
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9. Cesgranrio – BNDES – Analista de Sist. e Sup. – 2010 
A passagem que NÃO admite, segundo o registro culto e formal da 
língua, a transposição para a voz passiva é: 
a) “‘Este ano vou arranjar um bom trabalho.’” 
b) ...que para fazer uma vida nova...” 
c) “Ela responde aos porquês.” 
d) “Fazemos isso o tempo todo com os outros,” 
e) “descobrimos coisas...” 
 
ALTERNATIVA C (Nessa alternativa temos um verbo transitivo 
indireto, que não admite a transposição para a voz passiva, 
diferente de todas as outras alternativas, que possuem verbo 
transitivo direto e, por conseguinte, admitem voz passiva). 
 
10. FCC – TRE/RN – Técnico Judiciário – 2011 
 ... viu pedrinhas ali perto. 
A passagem para a voz passiva da frase acima resulta na seguinte 
forma verbal: 
a) viu-se; 
b) é visto; 
c) são vistas; 
d) tinha visto; 
e) foram vistas. 
 
ALTERNATIVA E (pedrinhas foram vistas ali perto). 
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11. FCC - TRT - 3ª Região (MG) - Técnico Judiciário - 2015 
 
Há ocorrência de verbos na voz passiva na seguinte frase: 
a) Antigamente, os empregadores solicitavam aos funcionários 
que se empenhassem em concluir suas tarefas dentro da 
empresa. 
b) Antigamente, os trabalhadores detinham-se em suastarefas 
em um horário fixo e só deveriam operar dentro da empresa. 
c) Antigamente, os trabalhadores dedicavam-se às suas tarefas 
somente enquanto estavam dentro da empresa, e não fora 
dela. 
d) Antigamente, perdiam-se horas dentro da empresa, visto que 
o trabalho não podia ser feito em outro ambiente. 
e) Antigamente, operar fora da empresa era incomum e os 
trabalhadores orgulhavam-se de concluir seu trabalho em um 
horário fixo. 
 
 
ALTERNATIVA D (Em “perdiam-se horas” temos voz passiva 
sintética). 
 
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1.4. Formas nominais dos verbos 
 
Quando os verbos exercem funções nominais (de substantivo, 
adjetivo ou advérbio), adquirem as chamadas formas nominais: 
infinito (pessoal ou impessoal), particípio e gerúndio. 
 
a) Infinitivo pessoal: relaciona-se às três pessoas do 
discurso. 
1 ª pessoa do singular (não apresenta desinência) 
para eu fazer 
2 ª pessoa do singular (radical + ES) 
para tu fazeres 
3 ª pessoa do singular (não apresenta desinência) 
para ele fazer 
1ª pessoa do plural (radical + MOS) 
para nós fazermos 
2ª pessoa do plural (radical + DES) 
para vós fazerdes 
3ª pessoa do plural (radical + EM) 
para eles fazerem 
b) Infinitivo impessoal: pode apresentar valor de 
substantivo. 
Navegar é preciso, viver não é preciso. (Fernando Pessoa) 
 C) Particípio: quando não forma tempo composto, tem 
valor de adjetivo e se flexiona em número gênero e grau. 
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Estamos calados. 
Ela foi escolhida a melhor aluna da sala. 
d) Gerúndio: quando não forma locução verbal, tem valor 
de advérbio ou de adjetivo. 
Ele chegou esbravejando. 
 
 
1.4.1. O emprego do infinitivo impessoal 
 
Emprega-se infinitivo impessoal: 
1. Quando apresenta uma ideia vaga, genérica e não se refira 
a um sujeito determinado: 
Querer não é poder. 
Navegar é preciso. 
 
2. Quando forma uma locução verbal: 
 Na noite de natal, as famílias costumavam confraternizar-se. 
Estavas a brincar. 
Acabaram de sair. 
 
3. Pode ser utilizado quando compõe oração subordinada 
substantiva reduzida de infinitivo ou adjetiva reduzida de 
infinitivo ou em oração com valor imperativo: 
Substantiva Subjetiva: Não é honrado / calar em face da corrupção. 
Substantiva Objetiva Direta: dizem / ter sumido do mapa. 
Substantiva Objetiva Indireta: Gostaria / de te ver no ostracismo. 
(única construção possível, porquanto infinitivo que complementa 
verbo e está regido de preposição é sempre impessoal). 
Substantiva Predicativa: A saída é / ficar neutro. 
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Subordinada Adjetiva: Eu vi alguns amigos / a tropeçar pela vida. 
Com valor imperativo: Soldados, atacar! 
 
4. Com preposição que introduza complemento de 
substantivo e adjetivo: 
Tenho o direito de falar. 
Eram problemas difíceis de solucionar. 
Estamos sequiosos de vencer essa etapa. 
 
5. Com preposição que introduza infinitivo com valor de 
gerúndio: 
Estava a caminhar. (= caminhando). 
 
6. Quando o infinitivo, precedido de pronome oblíquo que 
exerce a função de sujeito da segunda oração, 
vier depois dos verbos sensitivos “ver”, “ouvir”, “sentir” ou 
depois dos verbos acusativos “mandar”, “deixar”, “fazer”. 
Vi-os tropeçar pela vida. 
Ouvia-os cantar. 
Mandei-os entrar assim que chegaram. 
Não nos deixei cair em tentação. 
Não os faria chorar novamente. 
 
 
 OBSERVAÇÕES 
O infinitivo IMPESSOAL é uma forma nominal do 
verbo. Em algumas situações, essa forma já denota que o sujeito é 
indeterminado. Desse modo, utilizar-se da palavra “se” como índice 
de indeterminação do sujeito acompanhando o infinitivo impessoal é 
uma redundância, uma não conformidade com a gramática 
tradicional. Evitemos, então, frases como “É importante se falar dos 
problemas das emissões de gases do efeito estufa”. Frase está 
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correta sem o “se”: “É importante falar dos problemas das emissões 
de gases do efeito estufa”. 
 
1.4.2. O emprego do infinitivo pessoal 
 
Emprega-se infinitivo pessoal: 
 1. Quando o sujeito estiver expresso. 
É importante nós irmos a esse evento. 
 2. Quando o sujeito for diferente do sujeito da oração principal. 
O empregador não ofereceu condições suficientes / para 
continuarmos trabalhando. (Sujeito elíptico da oração subordinada 
“nós”, diferente do sujeito da oração principal “o empregador”). 
 3. Quando se quer indeterminar o sujeito: 
Ouvi pedirem clemência. 
 
OBSERVAÇÕES 
Observo frequentemente em provas o examinador 
trazer construções em que a primeira oração tem sujeito explícito e 
a segunda oração de infinitivo tem sujeito não-explícito. E aí? Trata-
se de infinitivo pessoal ou impessoal? Nesse caso, é uma faculdade 
a flexão do infinitivo. A regra nos diz que quando o sujeito do 
infinitivo estiver oculto, mas for o mesmo do verbo da oração 
anterior, a flexão será facultativa. Vejamos: 
12. CESPE/UNB-PF-ESCRIVÃO-2009 (adaptada) (...) O mundo é 
dominado pela racionalidade subjetiva, no contexto histórico 
dominado pela racionalidade europeia. A dominação e a 
colonização do mundo são, portanto, as 13 últimas palavras da 
modernidade, e por isso temos de nos perguntar qual é o preço 
a pagar para sermos modernos e entrarmos no mundo global. 
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aquisição. 
 
As regras gramaticais e a coerência textual permitem que o trecho 
“sermos modernos e entrarmos” seja substituído por “ser 
moderno e entrar”, opção em que não se evidencia o sujeito das 
orações, ao contrário do que ocorre quando se emprega o infinitivo 
flexionado. 
CERTA (Trata-se de infinitivo cujo sujeito está presente na oração 
anterior, dessa maneira, a flexão do infinitivo que compõe a 
segunda oração é facultativa). 
 
Vejamos outra questão da mesma banca como contraponto. 
13. Cespe/UnB – Instituto Rio Branco – Diplomata – 2011Seriam mantidos o sentido e a correção gramatical do texto se os 
infinitivos flexionados fossem substituídos pelas respectivas formas 
do infinitivo não flexionado no segmento “Ficamos a olhar o verde 
do jardim, as gotas a evaporarem, as lesmas a prepararem os 
corpos para novas caminhadas”. 
 
ERRADO (Nessa questão o CESPE já traz infinitivos pessoais cujos 
sujeitos estão imediatamente antepostos a eles (“gotas” e “lesmas”). 
Nesse caso, a substituição por infinitivos não flexionados geraria um 
grave erro de concordância verbal, haja vista os sujeitos explícitos 
estarem no plural – dessa forma, com sujeito explícito, a flexão do 
infinitivo será obrigatória). 
 
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1.5. Tempos verbais 
1.5.1. Tempos verbais do modo indicativo 
Presente: expressa um fato atual. 
Amo Joana. 
Pretérito Perfeito (simples): expressa fato ocorrido que foi 
totalmente concluído. 
Cantei, cantei 
Nem sei como eu cantava assim 
Só sei que todo o cabaré 
Me aplaudiu de pé 
Quando cheguei ao fim. (Chico Buarque). 
Pretérito Perfeito (composto): expressa fato que teve início no 
passado, mas que pode se prolongar. 
Tenho falado o que penso. 
Pretérito Imperfeito: expressa um fato passado que parece ter 
sido interrompido bruscamente. 
Cantei, cantei 
Nem sei como eu cantava assim 
Só sei que todo o cabaré 
Me aplaudiu de pé 
Quando cheguei ao fim. (Chico Buarque). 
Pretérito-Mais-Que-Perfeito (simples): denota fato ocorrido antes 
de outro fato já concluído (passado anterior a outro passado). 
 
O professorar já propalara os impropérios quando todos os alunos 
chegaram ao auditório. 
Pretérito-Mais-Que-Perfeito (composto): denota fato ocorrido 
antes de outro fato já concluído (passado anterior a outro passado). 
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Eu tinha falado das questões relevantes quando João chegou e 
meteu seu bedelho. 
Futuro do Presente (simples): expressa algo que irá ocorrer. 
Ele estudará as lições amanhã. 
Futuro do Presente (composto): expressa algo que irá ocorrer, 
mas que terminará antes de outro fato. 
A presidente terá terminado a reforma ministerial antes que inicie o 
novo mandato. 
Futuro do Pretérito (simples): expressa fato que ocorrerá 
posteriormente a outro fato, caso este seja implementado. 
Se um dia eu pudesse ver 
Meu passado inteiro 
E fizesse parar de chover 
Nos primeiros erros 
Meu corpo viraria sol 
Minha mente viraria sol (Kiko Zambianchi) 
Futuro do pretérito (composto): expressa fato que poderia ter 
acontecido posteriormente a outro fato, caso este tivesse sido 
implementado. 
Se eu tivesse oferecido meus préstimos, teria conseguido seus 
carinhos. 
 
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1.5.2. Tempos verbais do modo subjuntivo 
Presente do subjuntivo: expressa algo que pode ocorrer 
presentemente. 
É importante que tu venças essa batalha. 
Pretérito Perfeito (composto): em algumas construções expressa 
ação duvidosa que poderia ter ocorrido no passado e desejo por 
parte do declarante. Em outras construções, também denota ação 
duvidosa no passado, anterior a outra ação. 
Espero que João tenha estudado o suficiente para a prova de 
AFRFB. 
 
Acredito que ele tenha observado as questões no caderno antes de 
ter passado para o gabarito. 
Pretérito imperfeito: denota condição em construções sintáticas 
em que se utiliza conjunção condicional. Em outras construções, 
denota um fato passado, posterior a outro fato concluído. 
Se você viesse, esperaria você de braços abertos. 
Eu queria que Maria me aceitasse. 
Pretérito Mais-Que-Perfeito (composto): denota ação ocorrida 
antes de outra ação já concluída. 
Embora já tivessem testado em laboratório, evitaram a publicação 
dos resultados. 
Futuro do Presente (simples): expressa fato que pode ocorrer no 
futuro. 
Se você vier ... eu te prometo o sol. (Geraldo Azevedo). 
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Futuro do Presente (composto): expressa fato futuro, mas que 
será totalmente concluído antes de outro fato. 
Se eu for aprovado no concurso de fiscal, eu te darei todo o material 
de tributário para estudar. 
 
COMO FOI COBRADO 
 
14. FCC - SEFAZ-PE - Auditor Fiscal do Tesouro Estadual – 
2014 (adaptada) 
 
... ela destruía a unidade física do tipo. 
 
O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o verbo 
grifado acima está em: 
a) ... toda a humanidade viva colaborou nas salas de cinema para a 
realização da personagem de Carlito... 
b) Como se diz em linguagem matemática... 
c) Isto por si só atestaria em Chaplin um extraordinário 
discernimento psicológico. 
d) ... um artista cuja arte contenha maior universalidade que a de 
Charles Chaplin. 
e) Chaplin observava sobre o público o efeito de cada detalhe. 
 
 
ALTERNATIVA E (“destruía” é pretérito imperfeito do indicativo. 
Precisamos achar dentre as alternativas um verbo com mesmo 
tempo e modo: “observava”). 
 
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15. FCC - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - 2014 
 
No período É possível que eu o diga de um modo que 
provavelmente pareça patético, o autor utiliza os verbos dizer e 
parecer no presente do subjuntivo. Encontram-se estes mesmos 
tempo e modo verbais em: 
a) é a criação poética, ou o que chamamos de criação. 
b) mistura de esquecimento e lembrança do que lemos. 
c) quero que seja uma confidência. 
d) com uma letra gótica que não posso ler. 
e) uma felicidade de que dispomos. 
 
 
ALTERNATIVA C (imperativo afirmativo). 
 
 
1.6. Tempos paradigmáticos 
São os TEMPOS PRIMITIVOS: presente do indicativo, pretérito 
perfeito do indicativo e infinitivo impessoal, dos quais decorrem 
os tempos derivados. 
Utilizando o verbo FALAR como exemplo de primeira 
conjugação, conjuguemos então cada um desses tempos primitivos: 
FALAR 
Presente do Indicativo Pretérito Perfeito Do 
Indicativo 
Infinitivo 
Impessoal 
Eu falO Eu faleI Falar (não se conjuga, 
porquanto não possui 
sujeito). 
Tu falaS Tu falaSTE 
Ele fala ElefaloU 
Nós falaMOS Nós falaMOS 
Vós falaIS Vós falaSTES 
Eles falaM Eles falaRAM 
 
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1.7. Conjugação dos tempos derivados 
1.7.1. Tempos derivados do presente do indicativo 
 Imperativo afirmativo, presente do subjuntivo, imperativo 
negativo e pretérito imperfeito do indicativo. 
Vejamos: 
FALAR 1ª conjugação 
Presente do 
Indicativo 
Imperativo Afirmativo Presente do 
subjuntivo 
Imperativo 
Negativo 
 
 
Pretérito 
Imperfeito do 
Indicativo 
Eu falo NÃO EXISTE Que eu fale NÃO EXISTE Eu falava 
Tu fala(s) → Fala (tu) Que tu fales Não fales (tu) Tu falavas 
Ele fala Fale(você)* ← Que ele fale Não fale (você)* Ele falava 
Nós falamos Falemos (nós) ← Que nós falemos Não falemos (nós) 
 
 
Nós 
falávamos 
Vós falai(s) → 
Falai (vós) 
Que vós faleis Não faleis (vós) Vós faláveis 
Eles falam Falem 
(vocês)* ← 
Que eles falem Não falem 
(vocês)* 
Eles falavam 
 
 
 VENDER 2ª conjugação 
 
Presente do 
Indicativo 
Imperativo 
Afirmativo 
Presente do 
subjuntivo 
Imperativo 
Negativo 
 
 
Pretérito 
Imperfeito 
do 
Indicativo 
Eu vendo NÃO EXISTE Que eu venda NÃO EXISTE Eu vendia 
Tu vende(s) → Vende (tu) Que tu vendas Não vendas (tu) Tu vendias 
Ele vende Venda(você)* ← 
 
Que ele venda Não venda (você)* Ele vendia 
Nós vendemos Vendamos (nós) ← Que nós vendamos Não vendamos (nós) 
 
 
Nós vendíamos 
Vós vendei(s)→ Vendei (vós) Que vós vendais Não vendais (vós) Vós vendíeis 
Eles vendem Vendam(vocês)* ← Que eles vendam Não vendam (vocês)* Eles vendiam 
 
 
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PARTIR 3ª conjugação
 
Presente do 
Indicativo 
Imperativo Afirmativo Presente do 
subjuntivo 
Imperativo Negativo 
 
 
Pretérito 
Imperfeito do 
Indicativo 
Eu parto NÃO EXISTE Que eu parta NÃO EXISTE Eu partia 
Tu parte(s) → Parte (tu) Que tu partas Não partas (tu) Tu partias 
Ele parte Parta (você)* ← Que ele parta Não parta (você)* Ele partia 
Nós partimos Partamos(nós) ← Que nós 
partamos 
Não partamos (nós) 
 
 
Nós partíamos 
Vós parti(s) → Parti (vós) Que vós partais Não partais (vós) Vós partíeis 
Eles partem Partam (vocês)* ← Que eles partam Não partam (vocês)* Eles partiam 
 
* No modo imperativo, não faz sentido dar ordem a “ele” ou a “eles”, mas sim diretamente à pessoa com 
quem se fala (você/vocês). 
 
 
OBSERVAÇÕES 
Como pode ser constatado nas conjugações acima, o 
imperativo negativo tem a mesma forma do presente do subjuntivo, à 
exceção da primeira pessoa, que não existe, por razão óbvia (não há como 
dar ordem ou conselhos para si mesmo). 
 
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1.7.2. Tempos derivados do pretérito perfeito do indicativo 
 
Pretérito mais-que-perfeito do indicativo, pretérito imperfeito 
do subjuntivo e futuro do subjuntivo. 
 
Vejamos: 
 
FALAR 1ª conjugação 
Pretérito perfeito 
do Indicativo 
Pretérito mais-
que-perfeito do 
indicativo 
Pretérito imperfeito 
do subjuntivo 
Futuro do Subjuntivo 
Eu falei Eu falara Se eu falasse Quando eu falar 
Tu falaste Tu falaras Se tu falasses Quando tu falares 
Ele falou Ele falara Se ele falasse Quando ele falar 
Nós falamos Nós faláramos Se nós falássemos Quando nós falarmos 
Vós falastes Vós faláreis Se vós falásseis Quando vós falardes 
Eles falaram Eles falaram Se eles falassem Quando eles falarem 
 
 
 
VENDER 2ª conjugação 
Pretérito perfeito 
do Indicativo 
Pretérito mais-
que-perfeito do 
indicativo 
Pretérito imperfeito 
do subjuntivo 
Futuro do Subjuntivo 
Eu vendi Eu vendera Se eu vendesse Quando eu vender 
Tu vendeste Tu venderas Se tu vendesses Quando tu venderes 
Ele vendeu Ele vendera Se ele vendesse Quando ele vender 
Nós vendemos Nós vendêramos Se nós vendêssemos Quando nós vendermos 
Vós vendestes Vós vendêreis Se vós vendêsseis Quando vós venderdes 
Eles venderam Eles venderam Se eles vendessem Quando eles venderem 
 
 
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PARTIR 3ª conjugação 
Pretérito 
Imperfeito do 
Indicativo 
Pretérito mais-
que-perfeito do 
indicativo 
Pretérito imperfeito 
do subjuntivo 
Futuro do Subjuntivo 
Eu partia 
 
Eu partira Se eu partisse Quando eu partir 
Tu partias Tu partiras Se tu partisses Quando tu partires 
Ele partia Ele partira Se ele partisse Quando ele partir 
Nós partíamos Nós partíramos Se nós partíssemos Quando nós partirmos 
Vós partíeis Vós partíreis Se vós partísseis Quando vós partirdes 
Eles partiam Eles partiram Se eles partissem Quando eles partirem 
 
 
1.7.3. Tempos derivados do Infinitivo Impessoal 
 Futuro do presente do indicativo, futuro do pretérito do 
indicativo, infinitivo pessoal, particípio e gerúndio. 
 
FALAR 1ª conjugação 
Infinitivo 
Impessoal 
Futuro do 
presente do 
indicativo 
Futuro do 
pretérito do 
indicativo 
Infinitivo 
pessoal 
Particípio Gerúndio 
 
 
 
Falar 
Eu falarei Eu falaria Falar eu 
 
 
Falado 
 
 
 
Falando 
Tu falarás Tu falarias Falares tu 
Ele falará Ele falaria Falar ele 
Nós falaremos Nós falaríamos Falarmos nós 
Vós falareis Vós falaríeis Falardes vós 
Eles falarão Eles falariam Falarem eles 
 
 
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VENDER 2ª conjugação 
Infinitivo 
Impessoal 
Futuro do 
presente do 
indicativo 
Futuro do 
pretérito do 
indicativo 
Infinitivo pessoal Particípio Gerúndio 
 
 
 
 
 
 
Vender 
Eu venderei Eu venderia Vender (eu) 
 
 
Partido 
 
 
 
Partindo 
Tu venderás Tu venderias Venderes(tu) 
Ele venderá Ele venderia Vender (ele) 
Nós venderemos Nós 
venderíamos 
Vendermos (nós) 
Vós vendereis Vós venderíeis Venderdes (vós) 
Eles venderão Eles venderiam Venderem (eles) 
 
PARTIR 3ª conjugação 
Infinitivo 
Impessoal 
Futuro do 
presente do 
indicativo 
Futuro do 
pretérito do 
indicativo 
Infinitivo 
pessoal 
Particípio Gerúndio 
 
 
 
Partir 
Eu partirei Eu partiria Partir (eu) 
 
 
Partido 
 
 
 
Partindo 
Tu partirás Tu partirias Partires (tu) 
Ele partirá Ele partiria Partir (ele) 
Nós partiremos Nós partiríamos Partirmos 
(nós) 
Vós partireis Vós partiríeis Partirdes (vós) 
Eles partirão Eles partiriam Partirem (eles) 
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COMO FOI COBRADO 
 
16. FUNRIO - INSS - Analista - Letras - 2014 
Assinale a alternativa que contém frase com desvio na flexão da 
forma verbal. 
a) Caso essa medida seja eficaz ou esteja de acordo com as 
normas, todos a aplaudiremos. 
b) Depois que sua irmã ver aquelas fotos, nunca mais nos 
perdoará. 
c) Eu não adiro ao programa enquanto nossos superiores não 
aderirem. 
d) Muitos esperavam que eu propusesse isso para você. 
e) Para que não bloqueemos o trânsito, vamos caminhar apenas 
pelas calçadas. 
 
ALTERNATIVA B (Questão show! Galera, o verbo “ver” tem como 
3ª pessoa do singular do futuro do subjuntivo a forma “vir” e NÃO 
“ver”, “depois que ela ver” deveria ser “depois que ela vir”. Ok?!). 
 
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17. IF-SC - IF-SC - Técnico de Laboratório - Eletroeletrônica – 
2014 
Considere as frases escritas no modo indicativo. 
I. Você deve por os livros na estante. 
II. Tu precisas obedecer às normas escolares. 
III. Vocês devem resolver a questão. 
IV. Ele escreve no seu diário. 
Para que essas frases sejam reescritas corretamente no modo 
imperativo, complete os espaços em branco com uma das formas 
verbais colocadas entre parênteses, depois assinale a opção 
correta. 
I. ____________ os livros na estante. (ponha/ põe) 
II. ____________ às normas escolares. (obedeça/ obedece) 
III. ____________ a questão. (resolvem/ resolvam) 
IV. ____________ no seu diário. (escreve/ escreva) 
Assinale a alternativa CORRETA. 
a) Põe, Obedece, Resolvem, Escreva 
b) Ponha, Obedeça, Resolvam, Escreve 
c) Põe, Obedeça, Resolvam, Escreva 
d) Ponha, Obedece, Resolvem, Escreve 
e) Ponha, Obedece, Resolvam, Escreva 
 
 
ALTERNATIVA E 
 
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1.8. Formação e Conjugação dos tempos compostos 
São formados dos verbos auxiliares “ter” ou “haver” seguidos de 
particípio (verbo principal). 
 
 Modo indicativo 
Pretérito perfeito 
composto 
Pretérito mais-
que-perfeito 
composto 
Futuro do 
presente composto 
Futuro do 
pretérito composto 
Formação: auxiliar 
no presente do 
indicativo + 
particípio 
Formação: auxiliar 
no pretérito 
imperfeito do 
indicativo + 
particípio 
Formação: auxiliar 
no futuro presente 
simples + particípio 
Formação: auxiliar 
no futuro do 
pretérito simples + 
particípio 
Tenho cantado Tinha cantado Terei cantado Teria cantado 
Tens cantado Tinhas cantado Terás cantado Terias cantado 
Tem cantado Tinha cantado Terá cantado Teria cantado 
Temos cantado Tínhamos cantado Teremos cantado Teríamos cantado 
Tendes cantado Tínheis cantado Tereis cantado Teríeis cantado 
Têm cantado Tinham cantado Terão cantado Teriam cantado 
 
 
 
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Modo subjuntivo 
Pretérito perfeito 
composto 
Pretérito mais-que-
perfeito composto 
Futuro composto 
Formação: auxiliar no presente 
do subjuntivo + particípio 
Formação: auxiliar no pretérito 
imperfeito do subjuntivo + 
particípio 
Formação: auxiliar no futuro 
do subjuntivo + particípio 
Tenha falado Tivesse falado Tiver falado 
Tenhas falado Tivesses falado Tiveres falado 
Tenha falado Tivesse falado Tiver falado 
Tenhamos falado Tivéssemos falado Tivermos falado 
Tenhais falado Tivésseis falado Tiverdes falado 
Tenha falado Tivessem falado Tiverem falado 
 
 
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Formas nominais 
Infinitivo impessoal 
composto (pretérito 
impessoal) 
Infinitivo pessoal 
composto (pretérito 
pessoal) 
Gerúndio composto 
(pretérito) 
Formação: auxiliar no infinitivo 
impessoal + particípio 
Formação: auxiliar no infinitivo 
pessoal + particípio 
Formação: auxiliar no gerúndio 
+ particípio 
 
 
 
Ter falado 
Ter falado 
 
 
Tendo falado 
Teres falado 
Ter falado 
Termos falado 
Terdes falado 
Terem falado 
 
 
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42 
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COMO FOI COBRADO 
 
 
18. FCC - TRT - 3ª Região (MG) - Analista Judiciário - Área 
Judiciária - 2015 
Considere o trecho abaixo, extraído da Nova gramática do 
português contemporâneo, de Celso Cunha e Luís F. Lindley 
Cintra. 
 
...o gerúndio apresenta duas formas: uma simples [...], outra 
composta [...]. 
 
A forma composta é de caráter perfeito e indica uma ação 
concluída anteriormente à que exprime o verbo da oração 
principal [...]. 
 
O que está exposto acima justifica o emprego do gerúndio na frase: 
a) Sendo considerada em plena posse de seu juízo no momento 
de depor, pôde falar a favor da sobrinha. 
b) Combinamos que, no horário das 13 às 15h, estarei 
atendendo aos fornecedores de laticínios. 
c) Os alunos estão indo para o laboratório porque já vai começar 
a aula de Biologia. 
d) Tendo já se consumido em lágrimas,despediu-se de todos e 
partiu. 
e) A professora lia sorrindo a narrativa do aluno espirituoso. 
 
 
ALTERNATIVA D 
 
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19. AOCP – BRDE - Analista de Projetos - Econômico-
Financeira - 2012 
 
Assinale a alternativa cuja sequência verbal destacada constitui um 
exemplo de tempo composto. 
a) “Não estou afirmando que os poetas atuais são tradicionalistas" 
b) “...um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética 
para continuar proliferando" 
c) “as formas poéticas deixaram de ser valores que cobram adesão 
à experiência histórica" 
d) “Pode parecer um paradoxo que a poesia desse período, a 
mesma que tem continuidade" 
e) “tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, 
da tradição”. 
 
ALTERNATIVA E (À exceção da alternativa E, que traz um pretérito 
perfeito composto, todas as alternativas apresentam tão-somente 
locuções verbais perifrásticas (aquelas locuções que não formam 
tempo composto e têm a finalidade, como um recurso verbal, de 
substituir e exprimir aquilo que poderia ser expresso por um só 
verbo, por exemplo: “Não estou afirmando” substitui “Não afirmo”)). 
 
 
20. Cespe– STM – Analista Judiciário – 2011 
 
 (...) Quando a polícia reage, os vândalos voltam a se misturar à 
massa de gente que protesta pacificamente, na esperança de, com 
isso, provocar um tumulto e incitar outros manifestantes a entrar no 
confronto. (...) 
As formas verbais infinitivas “misturar” e “provocar” poderiam ser 
corretamente substituídas por suas formas flexionadas, misturarem 
e provocarem. 
 
 
ERRADO 
 
 
 
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aquisição. 
 
1.9. Conjugação dos verbos defectivos 
 
1° grupo. Não possuem a 1ª pessoa do singular do presente do 
indicativo, nenhuma das formas do presente do subjuntivo nem 
as formas do imperativo que do presente do subjuntivo derivam, ou 
seja, não possuem nenhuma das formas do imperativo negativo 
nem a 3ª pessoa do singular e a 1ª e 3ª do plural do imperativo 
afirmativo. 
 
BANIR 
Indicativo Subjuntivo Imperativo 
Presente Presente Afirmativo Negativo 
-------------- -------------- 
Banes -------------- Bane -------------- 
Bane -------------- -------------- -------------- 
Banimos -------------- -------------- -------------- 
Banis -------------- Bani -------------- 
Banem -------------- -------------- -------------- 
Galera! Com esse modelo conjugam-se: abolir, aturdir, brandir, 
brunir, carpir, colorir, demolir, emergir, exaurir, fremir, fulgir, haurir, 
imergir, jungir, retorquir, ungir. 
 
 
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2° grupo. São os que só possuem a 1ª e a 2ª pessoas do plural do 
presente do indicativo (só se conjugam nas formas arrizotônicas) 
e não possuem nenhuma das pessoas do presente do subjuntivo 
nem do imperativo negativo. No imperativo afirmativo, 
apresentam apenas a 2ª pessoa do plural. 
Indicativo Subjuntivo Imperativo 
Presente Presente Afirmativo Negativo 
-------------- -------------- 
-------------- -------------- -------------- -------------- 
-------------- -------------- -------------- -------------- 
Falimos -------------- -------------- -------------- 
Falis -------------- Fani -------------- 
-------------- -------------- -------------- -------------- 
 
Com esse modelo conjugam-se: aguerrir, combalir, comedir-se, 
delinquir, descomedir-se, embair, empedernir, foragir-se, fornir, puir, 
remir, renhir, adequar, precaver-se e reaver. 
 
OBSERVAÇÕES 
Alguns verbos defectivos são figurinhas repetidas em 
prova de concurso (e em concurso público figurinha repetida 
completa álbum sim!!! Afinal, as questões se repetem!!!). Precaver-
se e falir, como não possuem a 1ª do presente do indicativo (“eu 
falo” e “eu me precavenho” não existem), utilizam-se 
respectivamente a perífrase sinônima “abro falência” e a forma 
“acautelo-me” ou “previno-me” para suprir essas lacunas. 
 
 
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2.1. Correlação dos tempos verbais 
Vejamos algumas correlações: 
- Pretérito perfeito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo: 
Exigi que João se calasse. 
 
- Presente do indicativo + pretérito perfeito composto do subjuntivo: 
Espero que ele tenha feito o seu papel de Presidente do Conselho. 
 
- Pretérito imperfeito do indicativo + mais-que-perfeito composto do 
subjuntivo: 
Queria que tu tivesses compreendido o motivo pelo qual eu te 
abandonei. 
 
- Futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo: 
Se você me quiser, serei seu subalterno. 
 
- Pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito do 
indicativo: 
Se ainda me quisesse, eu te faria feliz. 
 
- Pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo + futuro do 
pretérito composto do indicativo: 
Se você tivesse feito respeito por mim, não teria falado essas 
besteiras. 
- Futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo: 
Se você quiser, ficarei ao seu lado para sempre. 
 
Futuro do subjuntivo + futuro do presente composto do indicativo: 
Quando disseres a verdade, já terei ido embora. 
 
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COMO FOI COBRADO 
 
21. FCC – TRE/RN – Técnico Judiciário – 2011 
João e Maria 
Agora eu era o herói 
E o meu cavalo só falava inglês 
A noiva do cowboy 
Era você 
Além das outras três 
Eu enfrentava os batalhões 
Os alemães e seus canhões 
Guardava o meu bodoque 
E ensaiava um rock 
Para as matinês 
(...) 
Não, não fuja não 
Finja que agora eu era o seu brinquedo 
Eu era o seu pião 
O seu bicho preferido 
Sim, me dê a mão 
A gente agora já não tinha medo 
No tempo da maldade 
Acho que a gente nem tinha nascido 
Chico Buarque e Sivuca 
I. Nos versos “Agora eu era o herói” e “A gente agora já não tinha 
medo”, o uso do advérbio “agora” mostra-se inadequado, pois os 
verbos conjugados no pretérito imperfeito designam fatos 
transcorridos no tempo passado. 
II. Em “Finja que agora eu era o seu brinquedo” e “Sim, me dê a 
mão”, os verbos grifados estão flexionados no mesmo modo. 
III. Substituindo-sea expressão “a gente” pelo pronome “nós” nos 
versos “A gente agora já não tinha medo” e “Acho que a gente nem 
tinha nascido”, a forma verbal resultante, sem alterar o contexto, 
será “teríamos”. 
 
Está correto o que se afirma em: 
a) I, apenas. 
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b) II, apenas. 
c) III, apenas. 
d) I e II, apenas. 
e) I, II e III. 
ALTERNATIVA B (No item I, “era” e “tinha” realmente estão no 
pretérito imperfeito, mas o advérbio de tempo “agora” não é 
incompatível com esse tempo. No item II, tanto “finja” quanto “dê” 
estão no modo imperativo - certinho. No item III, o uso do pronome 
“nós” em vez de “a gente” exigiria a forma correlata na 1ª pessoal 
do plural do pretérito imperfeito “tínhamos” e não “teríamos”, que é 
a 1ª pessoal do plural do futuro do pretérito). 
 
22. FCC TRT - 3ª Região - Analista Judiciário - 2015 
 
Considerando a norma-padrão da língua e o emprego de forma 
verbal, é correta a seguinte frase: 
a) Embora não apoiemos, não nos opomos a que gaste tanto 
tempo com assuntos supérfluos, contanto que não interrompe 
a faculdade. 
b) Independentemente de onde provierem os recursos, 
convirjam ou não os pareceres dos técnicos consultados, eles, 
sempre destemidos, iniciarão a obra. 
c) Eles proveem de uma região em que a destruição de bens 
naturais ou culturais de importância reconhecida é 
considerada crime de lesa-pátria. 
d) Os jogadores pleitearam que os juízes não intervissem a 
cada pequena confusão provocada por um choque de corpos 
ou por discussão banal. 
e) Enquanto aquela norma vigiu, não houve como solucionar o 
impasse e retirar o depósito que a justiça reteve em prol dos 
menores de idade. 
 
 
ALTERNATIVA B 
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23. Esaf – MTE – Auditor-Fiscal do Trabalho – 2009 
 
Assinale a opção que, ao substituir elemento destacado no texto, 
acarreta erro gramatical. 
Entre as diversas providências que o Conselho Nacional de Justiça 
(CNJ) vem tomando com o objetivo de tornar mais transparente e 
eficiente a administração do Poder Judiciário, uma das mais simples 
começará a ser adotada brevemente. Trata-se da divulgação, pela 
internet, de todas as despesas de custeio e de investimento da 
Justiça Federal, da Justiça do Trabalho, das Justiças estaduais, da 
Justiça Eleitoral e da Justiça Militar. Até hoje, só alguns tribunais 
vinham divulgando suas contas. A medida, juntamente com os 
indicadores de desempenho funcional e as inspeções da 
Corregedoria Nacional de Justiça, permitirá identificar os casos de 
má gestão financeira, de arbitrariedades, de malversação de 
recursos públicos e de gastos perdulários. Por gastar 
excessivamente com a manutenção dos gabinetes de seus 
dirigentes, por exemplo, alguns Tribunais de Justiça estaduais não 
dispunham de recursos suficientes para manter as varas judiciais, 
prejudicando com isso o atendimento à população. Contribuindo 
para racionalizar a gestão dos recursos financeiros dos tribunais, as 
novas regras do CNJ ajudarão o Judiciário a melhorar sua imagem 
perante a opinião pública. Há dois meses, a pesquisa Índice Latino-
americano de Transparência Orçamentária, realizada em 12 países, 
apontou o Judiciário como o mais “opaco” dos Três Poderes. 
Quanto mais transparente for a Justiça, maior será sua 
credibilidade. 
a) “vem tomando” > tem tomado 
b) “vinham divulgando” > tem divulgado 
c) “permitirá identificar” > vai permitir que se identifiquem 
d) “prejudicando com isso” > o que tem prejudicado 
e) “Contribuindo” > Ao contribuir 
 
 
ALTERNATIVA B 
 
 
 Prof. Tairone Santos 
50 
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LISTA DE QUESTÕES 
 
1. CESGRANRIO - BNDES - Profissional Básico - 
Biblioteconomia - 2013 
De acordo com a norma-padrão, o verbo haver não pode assumir a 
forma de plural quando é usado como verbo impessoal. 
 
A forma verbal destacada NÃO é impessoal em: 
a) Em muitos casos, não há alternativa senão defender uma 
visão conservadora da sociedade. 
b) Embora muitas pessoas insistam em não aceitar a mudança, 
para mim não há verdade indiscutível. 
c) Houve época em que os valores religiosos se impunham à 
quase totalidade das pessoas. 
d) Não haverá convívio social equilibrado e produtivo sem 
princípios e valores estabelecidos. 
e) Uma comunidade que não respeitasse certos princípios e 
normas haveria de fracassar. 
2. CESGRANRIO – Petrobras – Administrador - 2011 
O verbo destacado NÃO é impessoal em: 
a) Fazia dias que aguardava a sua transferência para o setor de 
finanças. 
b) Espero que não haja empecilhos à minha promoção. 
c) Fez muito frio no dia da inauguração da nova filial. 
d) Já passava das quatro horas quando ela chegou. 
e) Embora houvesse acertado a hora, ele chegou atrasado. 
 
3. CEPERJ – Procon/RJ – Técnico em Contabilidade – 2012 
 Dentre os verbos irregulares há aqueles que apresentam alguma 
variação no radical, ou seja, na “base” da palavra. 
Um exemplo de verbo irregular encontra-se no seguinte exemplo do 
texto: 
a) “quem lhe escreve”; 
 Prof. Tairone Santos 
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aquisição. 
 
b) “vivi uma tremenda aventura”; 
c) “quanto tempo isso levaria”; 
d) “Éramos centenas ali”; 
e) “sempre falava nisso”. 
 
4. CEPERJ - Rioprevidência - Especialista – Contabilidade - 
2013 
Empregam-se somente formas verbais regulares em: 
a) “com os recursos da seguridade social o governo também paga 
os benefícios previdenciários dos servidores públicos federais” 
b) “um mito a afirmação de que há um descontrole nas despesas 
com pessoal” 
c) “Os tributos que mais contribuíram para essa queda de 
arrecadação foram a Contribuição para o Financiamento da 
Seguridade Social” 
d) “O Brasil não foi poupado da crise financeira internacional, 
contudo, foi um dos últimos atingidos” 
e) “Uma questão importante a ser destacada é que as medidas de 
desonerações tributárias adotadas” 
 
5. CESGRANRIO - BNDES - Nível Superior - 2013 
A sequência em que todos os verbos também são irregulares é: 
a) crer, saber, exaltar 
b) dizer, fazer, generalizar 
c) opor, medir, vir 
d) partir, trazer, ver 
e) resultar, preferir, aderir 
 
6. FCC - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - 
Tecnologia da Informação – 2014 
Transpondo-se para a voz passiva o segmento sublinhado na 
frase os partidários de quem subjuga acabam por demonizar a 
reação do subjugado, ele deverá assumir a seguinte forma: 
a) acabam demonizando. 
b) acabam

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