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Estatuto e Etica para OAB - Aula 1

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Prévia do material em texto

PORTAL “ESTUDANTO DIREITO” 
 
https://www.facebook.com/estudandodireitoresumos 
 
 
 
 
 
 
Apresentação do Curso: 
 
Olá amigos, sejam bem vindos! Me chamo Bruno Lima e sou advogado da seccional do Rio de 
Janeiro, tendo sido aprovado no Exame de Ordem com 66 acertos na primeira fase (de 80 
questões) e grau 9.1 na segunda fase de Direito Constitucional. 
 
Faço parte da equipe “Estudando Direito”, página de dicas jurídicas com mais de 20 mil 
seguidores no facebook, e estou coordenando o recém-lançado “Curso Didático de Estatuto e 
Ética para OAB”. 
 
Neste curso iremos trazer um material didático em texto e videoaulas com todo o conteúdo 
necessário para vocês gabaritarem as 10 questões de Estatuto e Ética da Advocacia no Exame 
da OAB! 
 
Trata-se de uma forma inovadora de estudo, através de esquemas, quadros comparativos e 
uma didática leve capaz de facilitar a compreensão de todos, tornando a disciplina mais 
tranquila e prazerosa. 
 
Neste material demonstrativo iremos tratar do tema “Quadros e Inscrições na OAB”, muito 
cobrado em todos os exames. Caso queira adquirir o material completo, CLIQUE AQUI para 
acessar a página do curso e efetuar sua inscrição. 
 
Até o dia 10 de maio estaremos fazendo as inscrições no curso com 50% de desconto! Por 
apenas R$19,90 você receberá o material teórico completo de Estatuto e Ética e de brinde uma 
apostila com mais de 100 questões da disciplina. O material do curso será dividido em aulas 
separadas por tema e enviado semanalmente até o dia 01 de julho de 2014, junto com dicas 
em videoaulas para todos os alunos do curso. 
 
Para os 50 primeiros inscritos também iremos enviar gratuitamente uma coletânea de resumos 
exclusivos de Direito Penal, Trabalhista, Constitucional, Civil e Administrativo. Não perca tempo 
e aproveite! 
 
Contamos com você! Obrigado e bons estudos! 
 
 
 
Legislação cobrada no Exame: 
 
São 3 grandes diplomas a serem estudados para a disciplina “Estatuto e Ética da Advocacia”: 
 
1 – Lei nº 8906/94 –> Estatuto da Advocacia e da OAB 
2 - Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia da OAB 
3 - Código e Ética e Disciplina da OAB 
 
Apenas o primeiro diploma é de fato uma lei. 
Os outros 2 são atos normativos criados pelo Conselho Federal da OAB. 
O Conselho pode alterar esses 2 atos normativos, mas o Estatuto não, porque é uma lei. Esta 
somente poderia ser alterada através do devido processo legislativo. 
 
É preciso que você esteja atento, pois contra a Lei 8906 foram propostas diversas ADINs (ações 
diretas de inconstitucionalidade), que fizeram com que algumas disposições não mais fossem 
aplicáveis. Iremos comentá-las no decorrer do curso. 
 
 
Quadros da OAB: 
 
A OAB é formada por 2 grandes quadros: 
- Advogados (requisitos no artigo 8º do EAOAB) 
- Estagiários (requisitos no artigo 9º do EAOAB) 
 
 
Art. 8º Para inscrição como advogado é necessário: 
 
 I - capacidade civil; 
 II - diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de ensino oficialmente autorizada e 
credenciada; 
 III - título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro; 
 IV - aprovação em Exame de Ordem; 
 V - não exercer atividade incompatível com a advocacia; 
 VI - idoneidade moral; 
 VII - prestar compromisso perante o conselho. 
 
 
O artigo 8º diz que, para a inscrição como advogado, é necessário preencher os seguintes 
requisitos: 
 
1) Capacidade civil: 
 
Será plena e presumida. Se o sujeito completa 18 anos, presume-se que ele é capaz civilmente, 
até prova em contrário de sua incapacidade (como no caso de sua interdição civil declarada 
por sentença). 
 
A emancipação também permite a antecipação da capacidade. Portanto, é possível que com 
menos de 18 anos alguém seja advogado, desde que conclua o curso de ensino superior em 
direito. É raro, mas pode acontecer. 
 
 
 
 
 
 
2) Diploma ou certidão de graduação no curso de direito em instituição de ensino 
oficialmente autorizada e credenciada. 
 
Esse requisito não é pra fazer a prova da OAB, mas sim para obter a inscrição como advogado, 
após a aprovação. Você pode fazer a prova durante a faculdade, mas pra tirar a carteira vai 
precisar do diploma ou de uma certidão de conclusão do curso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3) Título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro. 
 
O anteprojeto do Estatuto queria retirar esse requisito, por ser uma atividade estranha à 
advocacia. Mas o Congresso preferiu manter. 
 
 
 
 
 
 
 
 
DE OLHO NA PEGADINHA! 
Se for brasileirA, não precisa de quitação do serviço militar, pois não existe 
serviço militar para mulheres; estas só precisam do título de eleitor. 
Já se for estrangeiro, não precisa de nenhum dos dois. 
 
ATENÇÃO! 
Pra ser advogado não precisa necessariamente ter diploma. É 
possível obter a inscrição munida de uma certidão de 
graduação em curso de direito, uma vez que o diploma pode 
demorar muito pra sair. 
 
OBSERVAÇÃO! 
O artigo 23 do Regulamento Geral exige ainda o histórico escolar na 
ausência de diploma. 
Se o diploma não estiver pronto, é preciso levar a certidão acompanhada 
do histórico escolar. 
 
DE OLHO NA PEGADINHA! 
Idade mínima de 18 anos não é requisito para ser 
advogado! A lei só fala em capacidade civil. 
 
 
 
 
Art 8, § 2º O estrangeiro ou brasileiro, quando não graduado em direito no Brasil, deve fazer prova do título de 
graduação, obtido em instituição estrangeira, devidamente revalidado, além de atender aos demais requisitos 
previstos neste artigo. 
 
Ainda que o indivíduo já tenha advogado em outro país, ele precisará fazer o exame da OAB se 
quiser advogar no Brasil, pra mostrar que conhece o direito brasileiro. E claro, também deve 
preencher todos os outros requisitos do artigo 8º, que estamos estudando. 
 
No entanto, existe um provimento do Conselho Federal da OAB (Provimento 91\2000) que 
também trata dessa questão do estrangeiro e traz uma exceção à obrigatoriedade de prestar o 
exame da OAB. Ele diz que pode um advogado estrangeiro (Ex: advogado alemão) vir para o 
Brasil e abrir um escritório para fazer consultoria em direito do país dele. Ele não vai precisar 
fazer prova da OAB e não vai fazer parte da OAB. Ele vai apenas pegar uma simples autorização 
na OAB para fazer consultoria sobre o direito do país dele (Ex: um alemão fazendo consultoria 
sobre direito alemão). Mas se ele quiser advogar aqui no Brasil, vai precisar revalidar o 
diploma e fazer a prova. 
 
Existe ainda uma outra exceção prevista no Provimento 129 de 2008. 
Esse provimento diz que o advogado de Portugal , inscrito na Ordem dos Advogados de 
Portugal, poderá inscrever-se na OAB sem necessidade de revalidar o diploma ou fazer o 
exame de ordem. 
 
4) Não exercer atividade incompatível com a advocacia: 
 
Quem exerce uma atividade incompatível não poderá ser advogado. 
 
Exemplos: policial militar, técnicos e analistas judiciários (serventuários da justiça), fiscal de 
tributos, etc -> rol do artigo 28 da Estatuto da OAB, que estudaremos mais à frente. 
 
Inicialmente, é preciso esclarecer a diferença entre atividade incompatível, conduta 
incompatível e crime infamante. 
 
Atividade incompatível está ligada à vida profissional do sujeito. Estão previstas no artigo 28 
do Estatuto da OAB. É um assunto importante que caiu em quase todas as provas e será 
estudado mais à frente. 
Conduta incompatível com a advocacia é uma expressão que está ligada à vida social, pessoal 
do sujeito. Algumas hipóteses se encontram no artigo 34, parágrafo único do Estatuto. A lei 
ainda exige o requisito da habitualidade para caracterizar uma conduta incompatível. O 
advogado que mantém uma conduta incompatível irá sofrer uma suspensão, e ficará um 
tempo sem poder advogar. Exemplos de condutas incompatíveisseriam a embriaguez 
habitual, a prática reiterada de jogos de azar não autorizados por lei, incontinência pública 
escandalosa, entre outras. 
Crime infamante é uma expressão de cunho ético. É um crime que causa uma má-fama na 
advocacia (Ex: advogado que é preso levando drogas para seu cliente em seu presídio). 
 
OBSERVAÇÃO: O estrangeiro pode advogar no Brasil? 
O estrangeiro pode sim ser advogado no Brasil, assim como o brasileiro que fez 
faculdade em outro país. No entanto, deverão REVALIDAR O DIPLOMA (pelo MEC, 
através de alguma instituição de ensino superior) e preencher todos os demais 
requisitos do artigo 8º do Estatuto, como a aprovação no Exame de Ordem. 
 
 
 
 
 
5) Idoneidade moral: 
 
A idoneidade moral é presumida. Até prova em contrário, todos nós somos idôneos 
moralmente. 
 
Essa idoneidade pode ser mostrada até mesmo com uma declaração de próprio punho. 
 
Já a inidoneidade moral deve ser declarada pela OAB, após um regular processo disciplinar, 
conforme iremos estudar. 
Inicialmente, cuidado para não confundir “inidoneidade moral” com “conduta incompatível”! 
 
 
 
Atividade incompatível 
• Relação com a 
vida profissional 
do advogado. 
• É o sujeito que 
exerce uma 
atividade 
incompatível com 
a profissão de 
advogado (Ex: 
policial). 
Conduta incompatível com a 
advocacia 
• Relação com a 
vida social do 
advogado. 
• São condutas 
sociais que não 
são condizentes 
com a imagem de 
um advogado, 
como a 
embriaguez 
habitual. 
Crime infamante 
• Expressão de 
cunho ético. 
• Trata-se de um 
crime que, 
quando praticado, 
prejudica a 
imagem da 
advocacia como 
um todo, 
ensejando 
também punição 
disciplinar do 
advogado. 
Inidoneidade moral 
Gera exclusão do 
advogado 
Basta que a conduta seja 
praticada uma vez 
Conduta 
Incompatível 
Gera suspensão do 
advogado 
Exige-se 
habitualidade da 
conduta 
 
O advogado inidôneo sofrerá uma exclusão da OAB (na conduta incompatível é só suspensão). 
É a própria OAB quem irá decidir se a pessoa é inidônea ou não, através de voto de 2\3 dos 
conselheiros competentes, após um regular processo disciplinar. 
 
Há ainda a previsão de uma reabilitação disciplinar, pois a CRFB veda penas de caráter 
perpétuo. 
 
Na inidoneidade moral, a situação é mais grave que na conduta incompatível. 
Basta praticar uma vez, não é necessária a habitualidade exigida na conduta incompatível. 
 
A própria autoridade pode dar inicio de ofício a um processo disciplinar. Não é necessário que 
alguém represente na OAB. Lembrando que quem decide se a pessoa é inidônea ou não é a 
OAB, através de voto de 2\3 dos conselheiros competentes. 
 
 Art 8º, §3º: A inidoneidade moral, suscitada por qualquer pessoa, deve ser declarada mediante decisão que 
obtenha no mínimo dois terços dos votos de todos os membros do conselho competente, em procedimento que 
observe os termos do processo disciplinar. 
 § 4º Não atende ao requisito de idoneidade moral aquele que tiver sido condenado por crime infamante, salvo 
reabilitação judicial. 
 
A condenação por crime infamante implica inidoneidade moral, de acordo com o §4º do art. 8º 
do EOAB, além da consequente exclusão do advogado dos quadros da OAB. 
 
6) Prestar compromisso perante o conselho. 
 
É o famoso juramento que o advogado deve fazer por ocasião da entrega de sua carteira 
profissional. 
 
Esse juramento tem como características: 
- É solene (há uma solenidade, uma cerimônia marcada para tal fim). 
- É personalíssimo e indelegável. Não se pode passar procuração pra algum conhecido. 
 
 
 
 
 
Estagiário da OAB: 
 
Quem quiser ser estagiário deve preencher os requisitos do artigo 9º do EOAB. 
Pra ser estagiário tem que estar cursando os últimos 2 anos do curso jurídico ou ser bacharel 
em direito. 
 
De acordo com o EOAB, o bacharel em direito também pode se inscrever como estagiário. 
 
Art, 9º. § 4º O estágio profissional poderá ser cumprido por bacharel em Direito que queira se inscrever na Ordem. 
 
ATENÇÃO! 
Não é possível haver procuração para o juramento como advogado. É 
um ato de natureza personalíssima! 
 
 
 
 
A duração máxima do estágio jurídico é de 2 anos. 
 
Pra ser estagiário precisa levar uma declaração que demonstre estar cursando os 2 últimos da 
faculdade. E também precisa preencher alguns requisitos do artigo 8º, como a capacidade civil, 
o título de eleitor e quitação do serviço militar (se for maior de 18 anos), não exercer atividade 
incompatível com a advocacia (Ex: policial militar que quer estagiar), ter idoneidade moral e 
prestar compromisso perante o conselho. 
 
 Art. 9º Para inscrição como estagiário é necessário: 
 I - preencher os requisitos mencionados nos incisos I, III, V, VI e VII do art. 8º; 
 II - ter sido admitido em estágio profissional de advocacia. 
 § 1º O estágio profissional de advocacia, com duração de dois anos, realizado nos últimos anos do curso jurídico, pode ser 
mantido pelas respectivas instituições de ensino superior pelos Conselhos da OAB, ou por setores, órgãos jurídicos e escritórios de 
advocacia credenciados pela OAB, sendo obrigatório o estudo deste Estatuto e do Código de Ética e Disciplina. 
 § 2º A inscrição do estagiário é feita no Conselho Seccional em cujo território se localize seu curso jurídico. 
 § 3º O aluno de curso jurídico que exerça atividade incompatível com a advocacia pode freqüentar o estágio ministrado pela 
respectiva instituição de ensino superior, para fins de aprendizagem, vedada a inscrição na OAB. 
 
No caso de exercício de atividade incompatível (Ex: policial), a lei permite que o aluno que 
esteja cursando regularmente uma faculdade de direito frequente estágio ministrado por sua 
instituição de ensino, para fins de aprendizagem. Nesse caso, ainda que ele exerça estágio 
jurídico, é vedada a sua inscrição na OAB! 
 
 
Tipos de Inscrições: 
 
O estagiário só tem um tipo de inscrição, cujo nome é “inscrição de estagiário”. 
A inscrição deve ser feita no Estado onde ele estuda, e não onde ele mora ou estagia (artigo 
9º, §2º do EAOAB). 
 
§ 2º A inscrição do estagiário é feita no Conselho Seccional em cujo território se localize seu curso jurídico. 
 
Exemplo: 
Fulano estuda na UNESP, em um campus na divisa com o estado do Rio de Janeiro, e estagia 
no setor jurídico de uma empresa automobilística em Itatiaia-RJ. Fulano deve fazer sua 
inscrição no Rio de Janeiro ou em São Paulo? 
Resposta: São Paulo, pois é o local onde ele estuda. 
 
Já para os advogados o estatuto prevê 3 grandes tipos de inscrições: 
 
1) Inscrição Principal: 
 
A primeira inscrição nos quadros da OAB chama-se inscrição principal. 
Ela deve ser feita naquele Estado onde se pretende estabelecer o domicilio profissional (onde 
se quer advogar). 
Na duvida sobre onde quer advogar, faça a inscrição onde está morando mesmo (domicílio da 
pessoa física). 
 
DE OLHO NA PEGADINHA! 
Para obter a inscrição de estagiário não é necessário estar cursando uma 
faculdade de direito! O bacharel em direito também pode ser inscrito como 
estagiário nos quadros da OAB! 
 
 Art. 10. A inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território pretende 
estabelecer o seu domicílio profissional, na forma do regulamento geral. 
 § 1º Considera-se domicílio profissional a sede principal da atividade de advocacia, prevalecendo, na dúvida, o 
domicílio da pessoa física do advogado. 
 
2) Inscrição Suplementar: 
 
Se o advogado passar a advogar em outro Estado com frequência, precisará fazer uma 
inscrição suplementar. 
 
O advogado com a inscrição principal pode sim exercer eventualmente a advocacia em outros 
Estados, mas não habitualmente. 
 
Há 2 critérios para se aferir essa habitualidade:a) O advogado ter mais de 5 causas por ano em outro Estado. 
 
Se o advogado atuar em 6 ou mais causas em outro Estado, precisa providenciar sua inscrição 
suplementar neste Estado. 
 
O advogado pode ter tantas suplementares quantas forem necessárias para a sua vida 
profissional. 
Exemplo: Se Fulano tem sua inscrição principal em SP e também quer advogar no Rio, Minas e 
na Bahia, pode providenciar sua inscrição suplementar nesses 3 estados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art 10, § 2º Além da principal, o advogado deve promover a inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais em 
cujos territórios passar a exercer habitualmente a profissão considerando-se habitualidade a intervenção judicial 
que exceder de cinco causas por ano. 
 
Só contam para a habitualidade as ações no poder judiciário. 
Não contam atos extrajudiciais. Se vai para outro Estado pra fazer parecer jurídico, consultoria 
jurídica, acompanhamento de inquérito policial, etc, pode fazer a vontade. 
 
Não conta também a advocacia nos tribunais superiores ou interestaduais. Se o advogado é do 
RJ e precisa atuar no STJ ou no STF, pode fazê-lo à vontade. O mesmo vale para os tribunais 
inter-estaduais (Ex: TRF da 2ª Região -> os advogados do ES podem atuar lá à vontade, seja a 
diligência no ES ou no RJ). 
 
Não conta também o acompanhamento de carta precatória. Se um advogado do RJ viaja para 
SP várias vezes pra ouvir testemunhas de um processo no rio, não conta. 
 
ATENÇÃO! 
A inscrição suplementar não é obrigatória nos Estados em que o advogado 
atua em menos de 5 causas por ano. Se, por exemplo, tem sua inscrição 
principal em SP e só quer fazer 3 diligências na Bahia, não precisa tirar sua 
inscrição suplementar nesse estado. Ele até pode, mas não precisa. 
 
Também não conta a impetração de habeas corpus, pois este é um remédio constitucional que 
pode ser impetrado por qualquer pessoa, em qualquer lugar. Não se trata de um ato privativo 
da advocacia. 
 
b) A constituição de filial (art 15, §5º): 
 
Art 15, § 5º O ato de constituição de filial deve ser averbado no registro da sociedade e arquivado junto ao Conselho 
Seccional onde se instalar, ficando os sócios obrigados à inscrição suplementar. 
 
Se, por exemplo, um escritório no RJ resolve abrir uma filial em São Paulo, os mesmos sócios 
do Rio serão sócios lá. 
 
Mas imagine que só um advogado carioca sócio resolva advogar na filial de São Paulo. Ainda 
assim, todos os sócios deverão providenciar a inscrição suplementar. 
Quem constar no contrato social como sócio será obrigado a providenciar a inscrição 
suplementar no Estado da filial. 
 
3) Inscrição por transferência: 
 
Art. 10,§ 3º: No caso de mudança efetiva de domicílio profissional para outra unidade federativa, deve o advogado requerer a 
transferência de sua inscrição para o Conselho Seccional correspondente. 
 
Seria o caso, por exemplo, de um advogado inscrito no RJ e que vai se mudar de vez para o 
Paraná. 
Ele deve cancelar a sua principal e providenciar a transferência de sua inscrição para o Paraná. 
Essa inscrição transferida para o Paraná passa a ser a sua principal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• É a primeira inscrição nos quadros da OAB. 
• Deve ser feita no Estado onde se pretende estabelecer o 
domicilio profissional (onde se quer advogar). 
• Na dúvida, é possível fazer a inscrição no domicílio da pessoa 
física. 
Inscrição 
Principal 
• Ocorre nos casos de constituição de filial do escritório ou no 
caso de o advogado atuar em mais de cinco causas judiciais em 
Estado diverso do de sua inscrição principal. 
Inscrição 
Suplementar 
•Ocorre nos casos de mudança efetiva do domicílio profissional 
do advogado para outro Estado diverso do de sua inscrição 
principal. 
Inscrição por 
Transferência 
Licença e cancelamento da inscrição na OAB: 
 
Na licença, o advogado que vem desenvolvendo a advocacia e incorre em qualquer uma das 
hipóteses do artigo 12 do estatuto ficará afastado da advocacia. 
Durante esse tempo como licenciado ele não precisará pagar anuidade e nem votar nas 
eleições (o voto é obrigatório para os advogados em atividade, e sua não justificativa gera uma 
multa em 20% do valor da anuidade). 
Cessado o motivo da licença, ele volta a advogar com o mesmo numero de inscrição. 
Durante o tempo de licença ele ainda é advogado, só que licenciado. 
 
Já no cancelamento, ocorrendo qualquer uma das hipóteses do artigo 11 do Estatuto, o 
advogado que vinha advogando deixa de ser advogado, voltando a ser um bacharel em direito. 
Quando ele quiser fazer uma nova inscrição, será um novo número de inscrição, e precisará 
fazer um novo juramento. A numeração antiga não se restaura; ninguém mais irá ocupar esse 
numero, nem mesmo ele. Nesse caso, NÃO será preciso fazer a prova da OAB de novo. 
 
Art. 12. Licencia-se o profissional que: 
 
 I - assim o requerer, por motivo justificado; 
 II - passar a exercer, em caráter temporário, atividade incompatível com o exercício da advocacia; 
 III - sofrer doença mental considerada curável. 
 
Pra licenciar por requerimento precisa ter um motivo justificado (Ex: doença grave, mestrado 
em país estrangeiro na área do direito). Quem irá decidir é a própria OAB. 
 
Art. 11. Cancela-se a inscrição do profissional que: 
 
 I - assim o requerer; 
 II - sofrer penalidade de exclusão; 
 III - falecer; 
 IV - passar a exercer, em caráter definitivo, atividade incompatível com a advocacia; 
 V - perder qualquer um dos requisitos necessários para inscrição. 
 
 
 
LICENÇA 
O advogado fica 
afastado da advocacia, 
em virtude de uma das 
hipóteses do artigo 12 
do EOAB. 
O advogado mantém o 
seu número de 
inscrição na OAB, 
retomando-o após a 
cessação da licença. 
CANCELAMENTO 
O indivíduo deixa de 
ser advogado, por 
incorrer em uma das 
hipóteses do artigo 11 
do EOAB. 
O indivíduo perde o seu 
número de inscrição, e 
ninguém mais poderá usá-lo 
depois (nem mesmo ele, 
após nova inscrição). 
Se o advogado passa a exercer uma atividade incompatível, pode haver tanto a licença (art. 12, 
II) quanto o cancelamento (art. 11, IV) de sua inscrição. Isso irá depender se a atividade será 
exercida em caráter temporário ou permanente. Se em caráter temporário, a atividade 
incompatível acarreta a licença dos quadros na OAB. Se em caráter definitivo, haverá o 
cancelamento da inscrição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lembrando que a atividade incompatível é uma expressão que está ligada à vida profissional 
do indivíduo. São profissões que são incompatíveis com o exercício da advocacia. 
 
Exemplos: 
Caso 1: Sicrano é advogado e passa em um concurso pra magistratura. Como se trata de 
atividade incompatível em caráter DEFINITIVO, aí ele precisa cancelar a OAB. 
Caso 1: Fulano é advogado e é eleito pra um mandato de prefeito. Como é de caráter 
TEMPORÁRIO, poderá pedir uma licença. 
 
 
E o que ocorre no caso de enfermidade ou incapacidade do advogado? 
 
Se essa enfermidade ou incapacidade tiver caráter temporário ou for curável, ele poderá 
requerer licença e não irá advogar até se recuperar. Quando ele estiver curado, poderá voltar 
com o mesmo numero de inscrição. 
 
Mas se essa incapacidade for de caráter permanente, aí o advogado perderá o requisito da 
“capacidade civil”, que como visto é um dos requisitos para ser advogado (art. 8º). Assim, 
haverá o cancelamento da inscrição do advogado, conforme disposto no art. 11, V. 
 
 Art. 11. Cancela-se a inscrição do profissional que: 
 V - perder qualquer um dos requisitos necessários para inscrição. 
 
Se, futuramente, o advogado vier a recuperar sua capacidade civil, poderá requerer nova 
inscrição, mas esta se dará com um novo número. 
 
 
 
Atividade 
incompatível 
emcaráter 
definitivo 
 
Atividade 
incompatível 
em caráter 
temporário 
 
CANCELAMENTO 
LICENÇA 
Quais os outros casos de cancelamento da inscrição? 
 
 Art. 11. Cancela-se a inscrição do profissional que: 
 
 I - assim o requerer; 
 II - sofrer penalidade de exclusão; 
 III - falecer; 
 IV - passar a exercer, em caráter definitivo, atividade incompatível com a advocacia; 
 V - perder qualquer um dos requisitos necessários para inscrição. 
 
 Exclusão: 
 
A exclusão é a sanção mais grave que a OAB pode aplicar ao advogado. Se ele for excluído, sua 
inscrição será cancelada. No entanto, essa exclusão não será eterna. Depois de um ano ele 
pode pedir uma reabilitação na OAB e voltar a advogar. 
Iremos estudar mais detalhadamente o processo disciplinar em um momento posterior no 
curso. 
 
 Falecimento: 
 
Se o advogado morrer, também irão providenciar o cancelamento da inscrição dele e ninguém 
mais poderá ocupar aquele número. 
 
 Requerimento: 
 
Se o advogado quiser ele pode cancelar a OAB e não precisa ter motivo justificado. Basta ele 
providenciar um requerimento junto à OAB para esse fim. 
 
O advogado também pode requerer sua licença na OAB, mas nesse caso a lei exige “motivo 
justificado” (Ex: vai viajar para fazer um mestrado na França). É a própria OAB quem decide se 
esse motivo para a licença é justo ou não. 
 
 
 
 
 
PRA NÃO ESQUECER: 
 
HIPÓTESES DE LICENÇA DO ADVOGADO HIPÓTESES DE CANCELAMENTO 
• Requerimento, por motivo 
justificado; 
• Atividade incompatível com o 
exercício da advocacia em caráter 
temporário. 
• Doença mental em caráter 
temporário ou considerada curável. 
• Requerimento, independentemente 
de motivo. 
• Atividade incompatível com o 
exercício da advocacia em caráter 
permanente. 
• Perda de qualquer um dos requisitos 
necessários para inscrição (Ex: 
doença mental de caráter incurável). 
• Falecimento 
• Penalidade de Exclusão. 
DE OLHO NA PEGADINHA! 
O requerimento de cancelamento da inscrição na OAB não exige qualquer 
justificativa. Já o requerimento de licença da inscrição exige comprovação 
de “justo motivo” pelo advogado. 
 
 
Por hoje é só pessoal! No próximo material iremos analisar cada uma das hipóteses de 
impedimento e incompatibilidades do advogado, diferenciando os casos temporários e 
definitivos e trazendo dicas para você nunca mais confundir esse tema que despenca em 
provas! 
 
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Enquanto você aguarda os novos materiais, é hora de praticar o que já estudou. Segue o nosso 
caderno de questões sobre o tema “Quadros e Inscrições na OAB”: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CADERNO DE QUESTÕES 
(2012 – OAB - IX Exame Unificado) Sávio, aluno regularmente matriculado em Escola de Direito, obtém a 
sua graduação e, logo a seguir, aprovação no Exame de Ordem. Por força de movimento grevista na sua 
instituição, o diploma não pode ser expedido. 
A respeito da inscrição no quadro de advogados, consoante as normas do Regulamento Geral do Estatuto 
da Advocacia e da OAB, assinale a afirmativa correta. 
 
 a) O diploma é essencial para a inscrição nos quadros da Ordem dos Advogados. 
 b) O bacharel, diante do impedimento de apresentar o diploma, deve apresentar declaração de 
autoridade certificando a conclusão do curso. 
 c) A Ordem, diante do movimento grevista comprovado, poderá acolher declaração de próprio punho do 
requerente afirmando ter obtido grau. 
 d) O bacharel em Direito deve apresentar certidão de conclusão de curso e histórico escolar autenticado. 
 
Gabarito: D 
Conforme dispõe o art. 8°, II, do Estatuto da Advocacia e da OAB, a inscrição pode ser realizada tanto com o diploma quanto com uma certidão 
de graduação em direito, obtida em instituição de ensino oficialmente autorizada e credenciada. No mesmo sentido, o Regimento Geral 
estabelece em seu art. 23 que “Art. 23. O requerente à inscrição no quadro de advogados, na falta de diploma regularmente registrado, 
apresenta certidão de graduação em direito, acompanhada de cópia autenticada do respectivo histórico escolar”. Assim, o diploma não é 
requisito essencial para a inscrição na OAB! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(2011 – OAB - IV Exame Unificado) Semprônio reside no Estado W, onde mantém o seu escritório de 
advocacia, mas requer sua inscrição principal no Estado K, onde, em alguns anos, pretende estabelecer 
domicílio. No concernente ao tema, à luz das normas estatutárias, é correto afirmar que 
 
 a) o advogado pode eleger qualquer seccional para inscrição principal ao seu arbítrio. 
 b) o Conselho Federal pode autorizar a inscrição principal fora da sede do escritório do advogado. 
 c) na dúvida entre domicílios, prevalece o da sede principal do exercício da advocacia. 
 d) a inscrição principal está subordinada ao domicílio profissional do advogado. 
 
Gabarito: D 
De acordo com o artigo 10 do Estatuto da Advocacia e da OAB, “A inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo 
território pretende estabelecer o seu domicílio profissional, na forma do Regulamento Geral”. Assim, a inscrição do advogado deve ser feita na 
seccional do seu domicílio profissional; o local não é de livre escolha do profissional! O que pode ocorrer é, no caso de dúvida sobre onde se 
quer exercer a advocacia, providenciar a inscrição no domicílio da pessoa física, conforme o §1º do artigo 10. 
 
(2010 - OAB – I Exame Unificado) Assinale a opção correta de acordo com as disposições do 
Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB. 
 a) O compromisso que o requerente à inscrição nos quadros da OAB deve fazer perante o conselho 
seccional, a diretoria ou o conselho da subseção é indelegável, haja vista sua natureza solene e 
personalíssima. 
 b) Toda vez que figurar como indiciado em inquérito policial, por qualquer espécie de infração, o 
advogado deve ser assistido por um representante da OAB, sem prejuízo da atuação de seu defensor. 
 c) É vedado ao requerente pleitear inscrição nos quadros da OAB sem ter, regularmente registrado, 
diploma de bacharel em direito, não suprindo sua falta nenhum outro documento. 
 d) O estagiário inscrito na OAB pode praticar, isoladamente, todos os atos próprios de advogado, desde 
que sua inscrição esteja regular. 
 
Gabarito: A 
Conforme o art. 20, §1°, do Regulamento Geral do OAB, o compromisso que o advogado deve prestar ao requerer sua inscrição nos quadros da 
OAB é “indelegável, por sua natureza solene e personalíssima”. 
B – Incorreta: De acordo com o art. 16, do Regulamento Geral, o advogado somente será assistido por representante da OAB em inquéritos 
policiais quando o fato a ele imputado decorrer do exercício da profissão ou a este vincular-se . 
C – Incorreta: Conforme já visto, também é possível que o requerente apresente certidão de graduação em direito, acompanhada de cópia 
autenticada do respectivo histórico escolar. 
D – Incorreta: O estagiário não pode praticar todos os atos próprios de advogado, mas tão somente os atos dispostos no art. 29 regulamento 
geral, que serão estudadosem uma aula posterior. 
 
(2010 - OAB – III Exame Unificado) Célio, advogado regularmente inscrito na OAB/SC, tem escritório 
próprio de advocacia em Florianópolis, onde atua na área trabalhista e na do direito do consumidor. No 
ano de 2006, atuou excepcionalmente como advogado em quatro ações de indenização perante o TJDFT. 
Em 2007, ajuizou quinze ações em face da mesma empresa perante o TRT, em Brasília - DF, e, em 2008, 
atuou como advogado constituído em mais de dez causas. Na situação hipotética apresentada, Célio, de 
acordo com o Regulamento Geral do Estatuto da OAB, 
 
a) cometeu infração disciplinar por ter exercido, em 2006, a advocacia fora de seu domicílio de inscrição. 
b) está obrigado, desde 2007, à inscrição suplementar na Seccional da OAB/DF. 
c) está dispensado de comunicar à OAB o exercício da advocacia perante o TRT. 
d) está impedido de requerer a inscrição suplementar na OAB/DF, dada a regular inscrição na OAB/SC. 
 
Gabarito: B 
A – Incorreta: A inscrição suplementar não é obrigatória nos Estados em que o advogado atua em menos de 5 causas por ano. 
B – Correta: Se o advogado atuar em 6 ou mais causas em outro Estado, precisa providenciar sua inscrição suplementar neste Estado. Como 
Célio ajuizou 15 ações no ano de 2007 perante o TRT em Brasília-DF, deveria ter promovido sua inscrição suplementar na OAB\DF. 
C – Incorreta: Célio deve sim comunicar à OAB o exercício da advocacia no TRT do DF, uma vez que atuou em mais de 5 causas fora de sua 
seccional. 
D – Incorreta: Célio não só pode como deve requerer a inscrição suplementar na OAB\DF. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(2009 - OAB - Exame de Ordem - 2) Assinale a opção correta acerca da inscrição do advogado nos 
quadros da OAB. 
 a) Considere que Juan, cubano, bacharel em direito por faculdade de seu país de origem, fixe residência 
no Brasil. Nessa situação hipotética, Juan pode requerer inscrição, como advogado, nos quadros da OAB, 
desde que revalide seu diploma no Brasil. 
 b) Considere que Hugo, venezuelano, após revalidar, no Brasil, diploma de bacharel em direito obtido no 
Equador, requeira sua inscrição, como advogado, na OAB, sem ter sido aprovado no exame de ordem, 
sob o argumento de que, em seu país, inexiste tal exigência. Nesse caso específico, a OAB poderá 
dispensá-lo do exame. 
 c) Promotor de justiça aposentado pode solicitar inscrição nos quadros da OAB como advogado. 
 d) Oficial das Forças Armadas formado em curso de direito e aprovado no exame de ordem pode 
solicitar inscrição nos quadros da OAB como advogado. 
 
Gabarito: C 
A e B – Incorretas: Além da revalidação do diploma, é necessário que o estrangeiro graduado por faculdade de seu país atenda aos demais 
requisitos do artigo 8º do EOAB, dentre os quais a aprovação no exame de ordem 
C – Correta: De fato, o promotor de justiça aposentado pode sim advogar, uma vez que deixou de exercer atividade incompatível. Entretanto, é 
preciso salientar que, de acordo com o art. 128, §5º da Constituição, ele deve respeitar um período de “quarentena” de 3 anos. 
D – Incorreta: O art. 28 do Estatuto da Advocacia e da OAB determina que a advocacia é incompatível com atividades militares de qualquer 
natureza, na ativa. Desta forma, um oficial das Forças Armadas não poderá estar inscrito dos quadros da OAB enquanto permanecer na ativa. 
 
(2009 - OAB - Exame de Ordem – 2) Em cada uma das opções a seguir, é apresentada uma situação 
hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada. Assinale a opção que apresenta assertiva correta com 
relação à inscrição do advogado na OAB. 
 a) José, advogado, tem sua inscrição principal na OAB/DF e também atua na comarca de Luziânia – GO, 
onde advoga para uma empresa, assumindo mais de seis causas por ano nessa comarca. Nessa situação, 
José deve requerer sua inscrição suplementar na OAB/GO. 
 b) Paulo, advogado, obteve aprovação em concurso público e passou a exercer cargo incompatível com a 
advocacia. Nessa situação, para que ocorra o cancelamento de sua inscrição, somente Paulo poderá 
comunicar o fato à OAB. 
 c) Marcelo, advogado, e Ana, juíza federal substituta, são casados entre si e residem em Manaus – AM. 
Ana foi transferida para Roraima, para assumir a titularidade de uma vara naquele estado. Nessa 
situação, Marcelo, ao mudar seu domicílio profissional para Roraima, não será obrigado a requerer a 
transferência de sua inscrição na OAB para aquele estado. 
 d) André, advogado, foi convidado a assumir temporariamente cargo incompatível com a advocacia. 
Nessa situação, caso pretenda aceitar o convite, André deverá requerer o cancelamento de sua inscrição 
na OAB. 
 
Gabarito: A 
A – Correta: Conforme já visto, o fato de o advogado atuar em mais de 5 causas em outra comarca o obriga a lá requerer inscrição suplementar. 
B – Incorreta: O § 1º, do art. 11 do Estatuto da Advocacia e da OAB dispõe que quando o advogado passar a exercer, em caráter definitivo, 
atividade incompatível com a advocacia, como no caso de Paulo, o cancelamento deve ser promovido, de ofício, pelo Conselho competente ou 
em virtude de comunicação por qualquer pessoa. 
C – Incorreta: Conforme disposto no § 3º, do art. 10 do Estatuto da Advocacia e da OAB, havendo mudança efetiva de domicílio profissional para 
outra unidade federativa, como ocorreu com Marcelo, deve o advogado requerer a transferência de sua inscrição. 
D – Incorreta: Em se tratando de atividade incompatível temporária, é possível requerer licença. 
 
(2009 - OAB - Exame de Ordem – 3) De acordo com o Estatuto da OAB, o documento de identidade 
profissional, na forma prevista no Regulamento Geral, é de uso: 
 
 a) facultativo, pois não constitui prova de identidade civil para fins legais. 
 b) obrigatório no exercício da atividade de advogado ou de estagiário e constitui prova de identidade 
civil para todos os fins legais. 
 c) obrigatório no exercício da atividade de advogado, porém facultativo para os estagiários. 
 d) obrigatório no exercício da atividade de advogado ou de estagiário, embora não constitua prova de 
identidade civil para fins legais. 
 
Gabarito: B 
Conforme dispõe o Estatuto da Advocacia e da OAB em seu art. 13, “O documento de identidade profissional, na forma prevista no Regulamento 
Geral, é de uso obrigatório no exercício da atividade de advogado ou de estagiário e constitui prova de identidade civil para todos os fins legais”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 (2008 - OAB - Exame de Ordem – 2) Suponha que Laércio, advogado regularmente inscrito na OAB/RJ e 
domiciliado na cidade do Rio de Janeiro, esteja atuando em doze causas na cidade de Belo Horizonte. 
Nessa situação, Laércio deve 
 
 a) requerer ao Poder Judiciário — com a devida comunicação protocolada junto às respectivas seccionais 
envolvidas — a transferência de foro, baseando-se no princípio processual do lex fori regit actus. 
 b) associar-se a um escritório de advocacia cuja sede se situe na cidade de Belo Horizonte, sob pena de 
exclusão dos quadros da OAB. 
 c) pedir a transferência de sua inscrição para a OAB/MG, sob pena de multa e suspensão. 
 d) pedir sua inscrição suplementar na OAB/MG, sob pena de exercício ilegal da profissão e sanção 
disciplinar. 
 
Gabarito: D 
Conforme já visto, o fato de o advogado atuar em mais de 5 causas em um determinado ano em outra comarca o obriga a lá requerer inscrição 
suplementar, de acordo com o art. 10, §2º do EOAB. 
 
(2009 - OAB - Exame de Ordem – 3) Além da inscrição principal, o advogado deve promover a inscrição 
suplementar nos Conselhos Seccionais em cujos territórios passar a exercer habitualmente a profissão, 
considerando-lhehabitualidade: 
 a) Quando fixar residência em outro Estado que não tenha inscrição principal; 
 b) Quando mudar seu domicílio profissional para outra unidade federativa; 
 c) Quando intervir judicialmente em mais de cinco causas por semestre; 
 d) Quando intervir judicialmente em mais de cinco causa por ano. 
 
Gabarito: D 
Conforme já visto, o fato de o advogado atuar em mais de 5 causas em um determinado ano em outra comarca o obriga a lá requerer inscrição 
suplementar, de acordo com o art. 10, §2º do EOAB. 
 
(2012 - OAB - VI Exame de Ordem Unificado) Terêncio, após intensa atividade advocatícia, é acometido 
por mal de origem psiquiátrica, mas diagnosticado como passível de cura após tratamento prolongado. 
Não podendo exercer os atos da vida civil, apresenta requerimento à OAB. No concernente ao tema, à 
luz das normas aplicáveis, é correto afirmar que é caso de 
 a) cancelamento da inscrição como advogado. 
 b) impedimento ao exercício profissional, mantida a inscrição na OAB. 
 c) licença do exercício da atividade profissional. 
 d) penalidade de exclusão por doença. 
 
Gabarito: C 
EOAB, Art. 12: Licencia-se o profissional que: 
III- Sofrer doença mental considerada curável. 
 
 
(2008 - OAB - Exame de Ordem - 3) Em relação à inscrição para atuação como advogado e como 
estagiário, assinale a opção correta de acordo como o Estatuto da OAB. 
 
 a) Compete a cada seccional regulamentar o exame de ordem mediante resolução. 
 b) O brasileiro graduado em direito em universidade estrangeira não pode obter inscrição de advogado 
no Brasil. 
 c) O estágio profissional de advocacia com duração superior a dois anos exime da realização de prova 
para inscrição como advogado na OAB. 
 d) O aluno de direito que exerça cargo de analista judiciário pode freqüentar estágio ministrado pela 
respectiva instituição de ensino superior, para fins de aprendizagem, vedada a inscrição na OAB. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PORTAL “ESTUDANTO DIREITO” 
 
https://www.facebook.com/estudandodireitoresumos 
 
 
 
 
Gabarito: D 
A – Incorreta: O exame de ordem é regulamentado por Provimento do Conselho Federal, e não pelos Conselhos Seccionais. Esse tema será 
estudado em aula posterior. 
B – Incorreta: Tanto o brasileiro graduado no exterior quanto o estrangeiro podem obter inscrição de advogado no Brasil, desde que revalidem o 
diploma e preencham os demais requisitos do art. 8º do EOAB. 
C – Incorreta: A aprovação no exame de ordem é requisito indispensável para o exercício da advocacia no Brasil. 
D – Correta, conforme previsão do art. 9, §3º do EOAB. No caso de exercício de atividade incompatível (Ex: analista judiciário), a lei permite que o 
aluno que esteja cursando regularmente uma faculdade de direito frequente estágio ministrado por sua instituição de ensino, para fins de 
aprendizagem. Nesse caso, ainda que ele exerça estágio jurídico, é vedada a sua inscrição na OAB! 
 
 
 
(2009 - OAB - Exame de Ordem – 3) Em relação à inscrição dos advogados na OAB, assinale a opção 
correta de acordo com o Estatuto da Advocacia. 
 a) Para a inscrição como advogado, é necessário ser brasileiro nato. 
 b) Além da inscrição principal, o advogado deve promover a inscrição suplementar nos conselhos 
seccionais em cujos territórios tenha atuação em mais de 5 feitos judiciais por ano. 
 c) O exercício em caráter definitivo de atividade incompatível com a advocacia no ano de 2002 implicará 
o licenciamento do profissional, restaurando-se o número da inscrição anterior após a cessação da 
incompatibilidade. 
 d) A aprovação em concurso de procurador de município autoriza a obtenção da inscrição como 
advogado sem que o interessado se submeta ao exame da ordem. 
 
Gabarito: B 
A – Incorreta: Conforme já estudado, até mesmo o estrangeiro graduado no exterior pode exercer advocacia no Brasil, desde revalide seu 
diploma e preencha os demais requisitos do art. 8º do EOAB. 
B – Correta: o fato de o advogado atuar em mais de 5 causas em um determinado ano em outra comarca o obriga a lá requerer inscrição 
suplementar, de acordo com o art. 10, §2º do EOAB. 
C – Incorreta: O exercício de atividade incompatível com a advocacia em definitivo acarreta o cancelamento da inscrição. 
D – Incorreta: A aprovação no exame de ordem é requisito indispensável para o exercício da advocacia no Brasil.

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