Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PORTAL “ESTUDANTO DIREITO” https://www.facebook.com/estudandodireitoresumos Apresentação do Curso: Olá amigos, sejam bem vindos! Me chamo Bruno Lima e sou advogado da seccional do Rio de Janeiro, tendo sido aprovado no Exame de Ordem com 66 acertos na primeira fase (de 80 questões) e grau 9.1 na segunda fase de Direito Constitucional. Faço parte da equipe “Estudando Direito”, página de dicas jurídicas com mais de 20 mil seguidores no facebook, e estou coordenando o recém-lançado “Curso Didático de Estatuto e Ética para OAB”. Neste curso iremos trazer um material didático em texto e videoaulas com todo o conteúdo necessário para vocês gabaritarem as 10 questões de Estatuto e Ética da Advocacia no Exame da OAB! Trata-se de uma forma inovadora de estudo, através de esquemas, quadros comparativos e uma didática leve capaz de facilitar a compreensão de todos, tornando a disciplina mais tranquila e prazerosa. Neste material demonstrativo iremos tratar do tema “Quadros e Inscrições na OAB”, muito cobrado em todos os exames. Caso queira adquirir o material completo, CLIQUE AQUI para acessar a página do curso e efetuar sua inscrição. Até o dia 10 de maio estaremos fazendo as inscrições no curso com 50% de desconto! Por apenas R$19,90 você receberá o material teórico completo de Estatuto e Ética e de brinde uma apostila com mais de 100 questões da disciplina. O material do curso será dividido em aulas separadas por tema e enviado semanalmente até o dia 01 de julho de 2014, junto com dicas em videoaulas para todos os alunos do curso. Para os 50 primeiros inscritos também iremos enviar gratuitamente uma coletânea de resumos exclusivos de Direito Penal, Trabalhista, Constitucional, Civil e Administrativo. Não perca tempo e aproveite! Contamos com você! Obrigado e bons estudos! Legislação cobrada no Exame: São 3 grandes diplomas a serem estudados para a disciplina “Estatuto e Ética da Advocacia”: 1 – Lei nº 8906/94 –> Estatuto da Advocacia e da OAB 2 - Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia da OAB 3 - Código e Ética e Disciplina da OAB Apenas o primeiro diploma é de fato uma lei. Os outros 2 são atos normativos criados pelo Conselho Federal da OAB. O Conselho pode alterar esses 2 atos normativos, mas o Estatuto não, porque é uma lei. Esta somente poderia ser alterada através do devido processo legislativo. É preciso que você esteja atento, pois contra a Lei 8906 foram propostas diversas ADINs (ações diretas de inconstitucionalidade), que fizeram com que algumas disposições não mais fossem aplicáveis. Iremos comentá-las no decorrer do curso. Quadros da OAB: A OAB é formada por 2 grandes quadros: - Advogados (requisitos no artigo 8º do EAOAB) - Estagiários (requisitos no artigo 9º do EAOAB) Art. 8º Para inscrição como advogado é necessário: I - capacidade civil; II - diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de ensino oficialmente autorizada e credenciada; III - título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro; IV - aprovação em Exame de Ordem; V - não exercer atividade incompatível com a advocacia; VI - idoneidade moral; VII - prestar compromisso perante o conselho. O artigo 8º diz que, para a inscrição como advogado, é necessário preencher os seguintes requisitos: 1) Capacidade civil: Será plena e presumida. Se o sujeito completa 18 anos, presume-se que ele é capaz civilmente, até prova em contrário de sua incapacidade (como no caso de sua interdição civil declarada por sentença). A emancipação também permite a antecipação da capacidade. Portanto, é possível que com menos de 18 anos alguém seja advogado, desde que conclua o curso de ensino superior em direito. É raro, mas pode acontecer. 2) Diploma ou certidão de graduação no curso de direito em instituição de ensino oficialmente autorizada e credenciada. Esse requisito não é pra fazer a prova da OAB, mas sim para obter a inscrição como advogado, após a aprovação. Você pode fazer a prova durante a faculdade, mas pra tirar a carteira vai precisar do diploma ou de uma certidão de conclusão do curso. 3) Título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro. O anteprojeto do Estatuto queria retirar esse requisito, por ser uma atividade estranha à advocacia. Mas o Congresso preferiu manter. DE OLHO NA PEGADINHA! Se for brasileirA, não precisa de quitação do serviço militar, pois não existe serviço militar para mulheres; estas só precisam do título de eleitor. Já se for estrangeiro, não precisa de nenhum dos dois. ATENÇÃO! Pra ser advogado não precisa necessariamente ter diploma. É possível obter a inscrição munida de uma certidão de graduação em curso de direito, uma vez que o diploma pode demorar muito pra sair. OBSERVAÇÃO! O artigo 23 do Regulamento Geral exige ainda o histórico escolar na ausência de diploma. Se o diploma não estiver pronto, é preciso levar a certidão acompanhada do histórico escolar. DE OLHO NA PEGADINHA! Idade mínima de 18 anos não é requisito para ser advogado! A lei só fala em capacidade civil. Art 8, § 2º O estrangeiro ou brasileiro, quando não graduado em direito no Brasil, deve fazer prova do título de graduação, obtido em instituição estrangeira, devidamente revalidado, além de atender aos demais requisitos previstos neste artigo. Ainda que o indivíduo já tenha advogado em outro país, ele precisará fazer o exame da OAB se quiser advogar no Brasil, pra mostrar que conhece o direito brasileiro. E claro, também deve preencher todos os outros requisitos do artigo 8º, que estamos estudando. No entanto, existe um provimento do Conselho Federal da OAB (Provimento 91\2000) que também trata dessa questão do estrangeiro e traz uma exceção à obrigatoriedade de prestar o exame da OAB. Ele diz que pode um advogado estrangeiro (Ex: advogado alemão) vir para o Brasil e abrir um escritório para fazer consultoria em direito do país dele. Ele não vai precisar fazer prova da OAB e não vai fazer parte da OAB. Ele vai apenas pegar uma simples autorização na OAB para fazer consultoria sobre o direito do país dele (Ex: um alemão fazendo consultoria sobre direito alemão). Mas se ele quiser advogar aqui no Brasil, vai precisar revalidar o diploma e fazer a prova. Existe ainda uma outra exceção prevista no Provimento 129 de 2008. Esse provimento diz que o advogado de Portugal , inscrito na Ordem dos Advogados de Portugal, poderá inscrever-se na OAB sem necessidade de revalidar o diploma ou fazer o exame de ordem. 4) Não exercer atividade incompatível com a advocacia: Quem exerce uma atividade incompatível não poderá ser advogado. Exemplos: policial militar, técnicos e analistas judiciários (serventuários da justiça), fiscal de tributos, etc -> rol do artigo 28 da Estatuto da OAB, que estudaremos mais à frente. Inicialmente, é preciso esclarecer a diferença entre atividade incompatível, conduta incompatível e crime infamante. Atividade incompatível está ligada à vida profissional do sujeito. Estão previstas no artigo 28 do Estatuto da OAB. É um assunto importante que caiu em quase todas as provas e será estudado mais à frente. Conduta incompatível com a advocacia é uma expressão que está ligada à vida social, pessoal do sujeito. Algumas hipóteses se encontram no artigo 34, parágrafo único do Estatuto. A lei ainda exige o requisito da habitualidade para caracterizar uma conduta incompatível. O advogado que mantém uma conduta incompatível irá sofrer uma suspensão, e ficará um tempo sem poder advogar. Exemplos de condutas incompatíveisseriam a embriaguez habitual, a prática reiterada de jogos de azar não autorizados por lei, incontinência pública escandalosa, entre outras. Crime infamante é uma expressão de cunho ético. É um crime que causa uma má-fama na advocacia (Ex: advogado que é preso levando drogas para seu cliente em seu presídio). OBSERVAÇÃO: O estrangeiro pode advogar no Brasil? O estrangeiro pode sim ser advogado no Brasil, assim como o brasileiro que fez faculdade em outro país. No entanto, deverão REVALIDAR O DIPLOMA (pelo MEC, através de alguma instituição de ensino superior) e preencher todos os demais requisitos do artigo 8º do Estatuto, como a aprovação no Exame de Ordem. 5) Idoneidade moral: A idoneidade moral é presumida. Até prova em contrário, todos nós somos idôneos moralmente. Essa idoneidade pode ser mostrada até mesmo com uma declaração de próprio punho. Já a inidoneidade moral deve ser declarada pela OAB, após um regular processo disciplinar, conforme iremos estudar. Inicialmente, cuidado para não confundir “inidoneidade moral” com “conduta incompatível”! Atividade incompatível • Relação com a vida profissional do advogado. • É o sujeito que exerce uma atividade incompatível com a profissão de advogado (Ex: policial). Conduta incompatível com a advocacia • Relação com a vida social do advogado. • São condutas sociais que não são condizentes com a imagem de um advogado, como a embriaguez habitual. Crime infamante • Expressão de cunho ético. • Trata-se de um crime que, quando praticado, prejudica a imagem da advocacia como um todo, ensejando também punição disciplinar do advogado. Inidoneidade moral Gera exclusão do advogado Basta que a conduta seja praticada uma vez Conduta Incompatível Gera suspensão do advogado Exige-se habitualidade da conduta O advogado inidôneo sofrerá uma exclusão da OAB (na conduta incompatível é só suspensão). É a própria OAB quem irá decidir se a pessoa é inidônea ou não, através de voto de 2\3 dos conselheiros competentes, após um regular processo disciplinar. Há ainda a previsão de uma reabilitação disciplinar, pois a CRFB veda penas de caráter perpétuo. Na inidoneidade moral, a situação é mais grave que na conduta incompatível. Basta praticar uma vez, não é necessária a habitualidade exigida na conduta incompatível. A própria autoridade pode dar inicio de ofício a um processo disciplinar. Não é necessário que alguém represente na OAB. Lembrando que quem decide se a pessoa é inidônea ou não é a OAB, através de voto de 2\3 dos conselheiros competentes. Art 8º, §3º: A inidoneidade moral, suscitada por qualquer pessoa, deve ser declarada mediante decisão que obtenha no mínimo dois terços dos votos de todos os membros do conselho competente, em procedimento que observe os termos do processo disciplinar. § 4º Não atende ao requisito de idoneidade moral aquele que tiver sido condenado por crime infamante, salvo reabilitação judicial. A condenação por crime infamante implica inidoneidade moral, de acordo com o §4º do art. 8º do EOAB, além da consequente exclusão do advogado dos quadros da OAB. 6) Prestar compromisso perante o conselho. É o famoso juramento que o advogado deve fazer por ocasião da entrega de sua carteira profissional. Esse juramento tem como características: - É solene (há uma solenidade, uma cerimônia marcada para tal fim). - É personalíssimo e indelegável. Não se pode passar procuração pra algum conhecido. Estagiário da OAB: Quem quiser ser estagiário deve preencher os requisitos do artigo 9º do EOAB. Pra ser estagiário tem que estar cursando os últimos 2 anos do curso jurídico ou ser bacharel em direito. De acordo com o EOAB, o bacharel em direito também pode se inscrever como estagiário. Art, 9º. § 4º O estágio profissional poderá ser cumprido por bacharel em Direito que queira se inscrever na Ordem. ATENÇÃO! Não é possível haver procuração para o juramento como advogado. É um ato de natureza personalíssima! A duração máxima do estágio jurídico é de 2 anos. Pra ser estagiário precisa levar uma declaração que demonstre estar cursando os 2 últimos da faculdade. E também precisa preencher alguns requisitos do artigo 8º, como a capacidade civil, o título de eleitor e quitação do serviço militar (se for maior de 18 anos), não exercer atividade incompatível com a advocacia (Ex: policial militar que quer estagiar), ter idoneidade moral e prestar compromisso perante o conselho. Art. 9º Para inscrição como estagiário é necessário: I - preencher os requisitos mencionados nos incisos I, III, V, VI e VII do art. 8º; II - ter sido admitido em estágio profissional de advocacia. § 1º O estágio profissional de advocacia, com duração de dois anos, realizado nos últimos anos do curso jurídico, pode ser mantido pelas respectivas instituições de ensino superior pelos Conselhos da OAB, ou por setores, órgãos jurídicos e escritórios de advocacia credenciados pela OAB, sendo obrigatório o estudo deste Estatuto e do Código de Ética e Disciplina. § 2º A inscrição do estagiário é feita no Conselho Seccional em cujo território se localize seu curso jurídico. § 3º O aluno de curso jurídico que exerça atividade incompatível com a advocacia pode freqüentar o estágio ministrado pela respectiva instituição de ensino superior, para fins de aprendizagem, vedada a inscrição na OAB. No caso de exercício de atividade incompatível (Ex: policial), a lei permite que o aluno que esteja cursando regularmente uma faculdade de direito frequente estágio ministrado por sua instituição de ensino, para fins de aprendizagem. Nesse caso, ainda que ele exerça estágio jurídico, é vedada a sua inscrição na OAB! Tipos de Inscrições: O estagiário só tem um tipo de inscrição, cujo nome é “inscrição de estagiário”. A inscrição deve ser feita no Estado onde ele estuda, e não onde ele mora ou estagia (artigo 9º, §2º do EAOAB). § 2º A inscrição do estagiário é feita no Conselho Seccional em cujo território se localize seu curso jurídico. Exemplo: Fulano estuda na UNESP, em um campus na divisa com o estado do Rio de Janeiro, e estagia no setor jurídico de uma empresa automobilística em Itatiaia-RJ. Fulano deve fazer sua inscrição no Rio de Janeiro ou em São Paulo? Resposta: São Paulo, pois é o local onde ele estuda. Já para os advogados o estatuto prevê 3 grandes tipos de inscrições: 1) Inscrição Principal: A primeira inscrição nos quadros da OAB chama-se inscrição principal. Ela deve ser feita naquele Estado onde se pretende estabelecer o domicilio profissional (onde se quer advogar). Na duvida sobre onde quer advogar, faça a inscrição onde está morando mesmo (domicílio da pessoa física). DE OLHO NA PEGADINHA! Para obter a inscrição de estagiário não é necessário estar cursando uma faculdade de direito! O bacharel em direito também pode ser inscrito como estagiário nos quadros da OAB! Art. 10. A inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território pretende estabelecer o seu domicílio profissional, na forma do regulamento geral. § 1º Considera-se domicílio profissional a sede principal da atividade de advocacia, prevalecendo, na dúvida, o domicílio da pessoa física do advogado. 2) Inscrição Suplementar: Se o advogado passar a advogar em outro Estado com frequência, precisará fazer uma inscrição suplementar. O advogado com a inscrição principal pode sim exercer eventualmente a advocacia em outros Estados, mas não habitualmente. Há 2 critérios para se aferir essa habitualidade:a) O advogado ter mais de 5 causas por ano em outro Estado. Se o advogado atuar em 6 ou mais causas em outro Estado, precisa providenciar sua inscrição suplementar neste Estado. O advogado pode ter tantas suplementares quantas forem necessárias para a sua vida profissional. Exemplo: Se Fulano tem sua inscrição principal em SP e também quer advogar no Rio, Minas e na Bahia, pode providenciar sua inscrição suplementar nesses 3 estados. Art 10, § 2º Além da principal, o advogado deve promover a inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais em cujos territórios passar a exercer habitualmente a profissão considerando-se habitualidade a intervenção judicial que exceder de cinco causas por ano. Só contam para a habitualidade as ações no poder judiciário. Não contam atos extrajudiciais. Se vai para outro Estado pra fazer parecer jurídico, consultoria jurídica, acompanhamento de inquérito policial, etc, pode fazer a vontade. Não conta também a advocacia nos tribunais superiores ou interestaduais. Se o advogado é do RJ e precisa atuar no STJ ou no STF, pode fazê-lo à vontade. O mesmo vale para os tribunais inter-estaduais (Ex: TRF da 2ª Região -> os advogados do ES podem atuar lá à vontade, seja a diligência no ES ou no RJ). Não conta também o acompanhamento de carta precatória. Se um advogado do RJ viaja para SP várias vezes pra ouvir testemunhas de um processo no rio, não conta. ATENÇÃO! A inscrição suplementar não é obrigatória nos Estados em que o advogado atua em menos de 5 causas por ano. Se, por exemplo, tem sua inscrição principal em SP e só quer fazer 3 diligências na Bahia, não precisa tirar sua inscrição suplementar nesse estado. Ele até pode, mas não precisa. Também não conta a impetração de habeas corpus, pois este é um remédio constitucional que pode ser impetrado por qualquer pessoa, em qualquer lugar. Não se trata de um ato privativo da advocacia. b) A constituição de filial (art 15, §5º): Art 15, § 5º O ato de constituição de filial deve ser averbado no registro da sociedade e arquivado junto ao Conselho Seccional onde se instalar, ficando os sócios obrigados à inscrição suplementar. Se, por exemplo, um escritório no RJ resolve abrir uma filial em São Paulo, os mesmos sócios do Rio serão sócios lá. Mas imagine que só um advogado carioca sócio resolva advogar na filial de São Paulo. Ainda assim, todos os sócios deverão providenciar a inscrição suplementar. Quem constar no contrato social como sócio será obrigado a providenciar a inscrição suplementar no Estado da filial. 3) Inscrição por transferência: Art. 10,§ 3º: No caso de mudança efetiva de domicílio profissional para outra unidade federativa, deve o advogado requerer a transferência de sua inscrição para o Conselho Seccional correspondente. Seria o caso, por exemplo, de um advogado inscrito no RJ e que vai se mudar de vez para o Paraná. Ele deve cancelar a sua principal e providenciar a transferência de sua inscrição para o Paraná. Essa inscrição transferida para o Paraná passa a ser a sua principal. • É a primeira inscrição nos quadros da OAB. • Deve ser feita no Estado onde se pretende estabelecer o domicilio profissional (onde se quer advogar). • Na dúvida, é possível fazer a inscrição no domicílio da pessoa física. Inscrição Principal • Ocorre nos casos de constituição de filial do escritório ou no caso de o advogado atuar em mais de cinco causas judiciais em Estado diverso do de sua inscrição principal. Inscrição Suplementar •Ocorre nos casos de mudança efetiva do domicílio profissional do advogado para outro Estado diverso do de sua inscrição principal. Inscrição por Transferência Licença e cancelamento da inscrição na OAB: Na licença, o advogado que vem desenvolvendo a advocacia e incorre em qualquer uma das hipóteses do artigo 12 do estatuto ficará afastado da advocacia. Durante esse tempo como licenciado ele não precisará pagar anuidade e nem votar nas eleições (o voto é obrigatório para os advogados em atividade, e sua não justificativa gera uma multa em 20% do valor da anuidade). Cessado o motivo da licença, ele volta a advogar com o mesmo numero de inscrição. Durante o tempo de licença ele ainda é advogado, só que licenciado. Já no cancelamento, ocorrendo qualquer uma das hipóteses do artigo 11 do Estatuto, o advogado que vinha advogando deixa de ser advogado, voltando a ser um bacharel em direito. Quando ele quiser fazer uma nova inscrição, será um novo número de inscrição, e precisará fazer um novo juramento. A numeração antiga não se restaura; ninguém mais irá ocupar esse numero, nem mesmo ele. Nesse caso, NÃO será preciso fazer a prova da OAB de novo. Art. 12. Licencia-se o profissional que: I - assim o requerer, por motivo justificado; II - passar a exercer, em caráter temporário, atividade incompatível com o exercício da advocacia; III - sofrer doença mental considerada curável. Pra licenciar por requerimento precisa ter um motivo justificado (Ex: doença grave, mestrado em país estrangeiro na área do direito). Quem irá decidir é a própria OAB. Art. 11. Cancela-se a inscrição do profissional que: I - assim o requerer; II - sofrer penalidade de exclusão; III - falecer; IV - passar a exercer, em caráter definitivo, atividade incompatível com a advocacia; V - perder qualquer um dos requisitos necessários para inscrição. LICENÇA O advogado fica afastado da advocacia, em virtude de uma das hipóteses do artigo 12 do EOAB. O advogado mantém o seu número de inscrição na OAB, retomando-o após a cessação da licença. CANCELAMENTO O indivíduo deixa de ser advogado, por incorrer em uma das hipóteses do artigo 11 do EOAB. O indivíduo perde o seu número de inscrição, e ninguém mais poderá usá-lo depois (nem mesmo ele, após nova inscrição). Se o advogado passa a exercer uma atividade incompatível, pode haver tanto a licença (art. 12, II) quanto o cancelamento (art. 11, IV) de sua inscrição. Isso irá depender se a atividade será exercida em caráter temporário ou permanente. Se em caráter temporário, a atividade incompatível acarreta a licença dos quadros na OAB. Se em caráter definitivo, haverá o cancelamento da inscrição. Lembrando que a atividade incompatível é uma expressão que está ligada à vida profissional do indivíduo. São profissões que são incompatíveis com o exercício da advocacia. Exemplos: Caso 1: Sicrano é advogado e passa em um concurso pra magistratura. Como se trata de atividade incompatível em caráter DEFINITIVO, aí ele precisa cancelar a OAB. Caso 1: Fulano é advogado e é eleito pra um mandato de prefeito. Como é de caráter TEMPORÁRIO, poderá pedir uma licença. E o que ocorre no caso de enfermidade ou incapacidade do advogado? Se essa enfermidade ou incapacidade tiver caráter temporário ou for curável, ele poderá requerer licença e não irá advogar até se recuperar. Quando ele estiver curado, poderá voltar com o mesmo numero de inscrição. Mas se essa incapacidade for de caráter permanente, aí o advogado perderá o requisito da “capacidade civil”, que como visto é um dos requisitos para ser advogado (art. 8º). Assim, haverá o cancelamento da inscrição do advogado, conforme disposto no art. 11, V. Art. 11. Cancela-se a inscrição do profissional que: V - perder qualquer um dos requisitos necessários para inscrição. Se, futuramente, o advogado vier a recuperar sua capacidade civil, poderá requerer nova inscrição, mas esta se dará com um novo número. Atividade incompatível emcaráter definitivo Atividade incompatível em caráter temporário CANCELAMENTO LICENÇA Quais os outros casos de cancelamento da inscrição? Art. 11. Cancela-se a inscrição do profissional que: I - assim o requerer; II - sofrer penalidade de exclusão; III - falecer; IV - passar a exercer, em caráter definitivo, atividade incompatível com a advocacia; V - perder qualquer um dos requisitos necessários para inscrição. Exclusão: A exclusão é a sanção mais grave que a OAB pode aplicar ao advogado. Se ele for excluído, sua inscrição será cancelada. No entanto, essa exclusão não será eterna. Depois de um ano ele pode pedir uma reabilitação na OAB e voltar a advogar. Iremos estudar mais detalhadamente o processo disciplinar em um momento posterior no curso. Falecimento: Se o advogado morrer, também irão providenciar o cancelamento da inscrição dele e ninguém mais poderá ocupar aquele número. Requerimento: Se o advogado quiser ele pode cancelar a OAB e não precisa ter motivo justificado. Basta ele providenciar um requerimento junto à OAB para esse fim. O advogado também pode requerer sua licença na OAB, mas nesse caso a lei exige “motivo justificado” (Ex: vai viajar para fazer um mestrado na França). É a própria OAB quem decide se esse motivo para a licença é justo ou não. PRA NÃO ESQUECER: HIPÓTESES DE LICENÇA DO ADVOGADO HIPÓTESES DE CANCELAMENTO • Requerimento, por motivo justificado; • Atividade incompatível com o exercício da advocacia em caráter temporário. • Doença mental em caráter temporário ou considerada curável. • Requerimento, independentemente de motivo. • Atividade incompatível com o exercício da advocacia em caráter permanente. • Perda de qualquer um dos requisitos necessários para inscrição (Ex: doença mental de caráter incurável). • Falecimento • Penalidade de Exclusão. DE OLHO NA PEGADINHA! O requerimento de cancelamento da inscrição na OAB não exige qualquer justificativa. Já o requerimento de licença da inscrição exige comprovação de “justo motivo” pelo advogado. Por hoje é só pessoal! No próximo material iremos analisar cada uma das hipóteses de impedimento e incompatibilidades do advogado, diferenciando os casos temporários e definitivos e trazendo dicas para você nunca mais confundir esse tema que despenca em provas! Para se inscrever no curso e receber a segunda aula e as demais semanalmente, acompanhadas de dicas em videoaulas e questões resolvidas, acesse o link abaixo e aproveite nosso desconto de 50% na matrícula! É só até o dia 10 de maio! CLIQUE AQUI PARA ACESSAR PÁGINA DO CURSO E EFETUAR SUA INSCRIÇÃOI Lembrando que para os 50 primeiros inscritos também iremos enviar gratuitamente uma coletânea de resumos EXCLUSIVOS de Direito Penal, Trabalhista, Constitucional, Civil e Administrativo. Não perca tempo e faça sua inscrição! =) Enquanto você aguarda os novos materiais, é hora de praticar o que já estudou. Segue o nosso caderno de questões sobre o tema “Quadros e Inscrições na OAB”: CADERNO DE QUESTÕES (2012 – OAB - IX Exame Unificado) Sávio, aluno regularmente matriculado em Escola de Direito, obtém a sua graduação e, logo a seguir, aprovação no Exame de Ordem. Por força de movimento grevista na sua instituição, o diploma não pode ser expedido. A respeito da inscrição no quadro de advogados, consoante as normas do Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB, assinale a afirmativa correta. a) O diploma é essencial para a inscrição nos quadros da Ordem dos Advogados. b) O bacharel, diante do impedimento de apresentar o diploma, deve apresentar declaração de autoridade certificando a conclusão do curso. c) A Ordem, diante do movimento grevista comprovado, poderá acolher declaração de próprio punho do requerente afirmando ter obtido grau. d) O bacharel em Direito deve apresentar certidão de conclusão de curso e histórico escolar autenticado. Gabarito: D Conforme dispõe o art. 8°, II, do Estatuto da Advocacia e da OAB, a inscrição pode ser realizada tanto com o diploma quanto com uma certidão de graduação em direito, obtida em instituição de ensino oficialmente autorizada e credenciada. No mesmo sentido, o Regimento Geral estabelece em seu art. 23 que “Art. 23. O requerente à inscrição no quadro de advogados, na falta de diploma regularmente registrado, apresenta certidão de graduação em direito, acompanhada de cópia autenticada do respectivo histórico escolar”. Assim, o diploma não é requisito essencial para a inscrição na OAB! (2011 – OAB - IV Exame Unificado) Semprônio reside no Estado W, onde mantém o seu escritório de advocacia, mas requer sua inscrição principal no Estado K, onde, em alguns anos, pretende estabelecer domicílio. No concernente ao tema, à luz das normas estatutárias, é correto afirmar que a) o advogado pode eleger qualquer seccional para inscrição principal ao seu arbítrio. b) o Conselho Federal pode autorizar a inscrição principal fora da sede do escritório do advogado. c) na dúvida entre domicílios, prevalece o da sede principal do exercício da advocacia. d) a inscrição principal está subordinada ao domicílio profissional do advogado. Gabarito: D De acordo com o artigo 10 do Estatuto da Advocacia e da OAB, “A inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território pretende estabelecer o seu domicílio profissional, na forma do Regulamento Geral”. Assim, a inscrição do advogado deve ser feita na seccional do seu domicílio profissional; o local não é de livre escolha do profissional! O que pode ocorrer é, no caso de dúvida sobre onde se quer exercer a advocacia, providenciar a inscrição no domicílio da pessoa física, conforme o §1º do artigo 10. (2010 - OAB – I Exame Unificado) Assinale a opção correta de acordo com as disposições do Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB. a) O compromisso que o requerente à inscrição nos quadros da OAB deve fazer perante o conselho seccional, a diretoria ou o conselho da subseção é indelegável, haja vista sua natureza solene e personalíssima. b) Toda vez que figurar como indiciado em inquérito policial, por qualquer espécie de infração, o advogado deve ser assistido por um representante da OAB, sem prejuízo da atuação de seu defensor. c) É vedado ao requerente pleitear inscrição nos quadros da OAB sem ter, regularmente registrado, diploma de bacharel em direito, não suprindo sua falta nenhum outro documento. d) O estagiário inscrito na OAB pode praticar, isoladamente, todos os atos próprios de advogado, desde que sua inscrição esteja regular. Gabarito: A Conforme o art. 20, §1°, do Regulamento Geral do OAB, o compromisso que o advogado deve prestar ao requerer sua inscrição nos quadros da OAB é “indelegável, por sua natureza solene e personalíssima”. B – Incorreta: De acordo com o art. 16, do Regulamento Geral, o advogado somente será assistido por representante da OAB em inquéritos policiais quando o fato a ele imputado decorrer do exercício da profissão ou a este vincular-se . C – Incorreta: Conforme já visto, também é possível que o requerente apresente certidão de graduação em direito, acompanhada de cópia autenticada do respectivo histórico escolar. D – Incorreta: O estagiário não pode praticar todos os atos próprios de advogado, mas tão somente os atos dispostos no art. 29 regulamento geral, que serão estudadosem uma aula posterior. (2010 - OAB – III Exame Unificado) Célio, advogado regularmente inscrito na OAB/SC, tem escritório próprio de advocacia em Florianópolis, onde atua na área trabalhista e na do direito do consumidor. No ano de 2006, atuou excepcionalmente como advogado em quatro ações de indenização perante o TJDFT. Em 2007, ajuizou quinze ações em face da mesma empresa perante o TRT, em Brasília - DF, e, em 2008, atuou como advogado constituído em mais de dez causas. Na situação hipotética apresentada, Célio, de acordo com o Regulamento Geral do Estatuto da OAB, a) cometeu infração disciplinar por ter exercido, em 2006, a advocacia fora de seu domicílio de inscrição. b) está obrigado, desde 2007, à inscrição suplementar na Seccional da OAB/DF. c) está dispensado de comunicar à OAB o exercício da advocacia perante o TRT. d) está impedido de requerer a inscrição suplementar na OAB/DF, dada a regular inscrição na OAB/SC. Gabarito: B A – Incorreta: A inscrição suplementar não é obrigatória nos Estados em que o advogado atua em menos de 5 causas por ano. B – Correta: Se o advogado atuar em 6 ou mais causas em outro Estado, precisa providenciar sua inscrição suplementar neste Estado. Como Célio ajuizou 15 ações no ano de 2007 perante o TRT em Brasília-DF, deveria ter promovido sua inscrição suplementar na OAB\DF. C – Incorreta: Célio deve sim comunicar à OAB o exercício da advocacia no TRT do DF, uma vez que atuou em mais de 5 causas fora de sua seccional. D – Incorreta: Célio não só pode como deve requerer a inscrição suplementar na OAB\DF. (2009 - OAB - Exame de Ordem - 2) Assinale a opção correta acerca da inscrição do advogado nos quadros da OAB. a) Considere que Juan, cubano, bacharel em direito por faculdade de seu país de origem, fixe residência no Brasil. Nessa situação hipotética, Juan pode requerer inscrição, como advogado, nos quadros da OAB, desde que revalide seu diploma no Brasil. b) Considere que Hugo, venezuelano, após revalidar, no Brasil, diploma de bacharel em direito obtido no Equador, requeira sua inscrição, como advogado, na OAB, sem ter sido aprovado no exame de ordem, sob o argumento de que, em seu país, inexiste tal exigência. Nesse caso específico, a OAB poderá dispensá-lo do exame. c) Promotor de justiça aposentado pode solicitar inscrição nos quadros da OAB como advogado. d) Oficial das Forças Armadas formado em curso de direito e aprovado no exame de ordem pode solicitar inscrição nos quadros da OAB como advogado. Gabarito: C A e B – Incorretas: Além da revalidação do diploma, é necessário que o estrangeiro graduado por faculdade de seu país atenda aos demais requisitos do artigo 8º do EOAB, dentre os quais a aprovação no exame de ordem C – Correta: De fato, o promotor de justiça aposentado pode sim advogar, uma vez que deixou de exercer atividade incompatível. Entretanto, é preciso salientar que, de acordo com o art. 128, §5º da Constituição, ele deve respeitar um período de “quarentena” de 3 anos. D – Incorreta: O art. 28 do Estatuto da Advocacia e da OAB determina que a advocacia é incompatível com atividades militares de qualquer natureza, na ativa. Desta forma, um oficial das Forças Armadas não poderá estar inscrito dos quadros da OAB enquanto permanecer na ativa. (2009 - OAB - Exame de Ordem – 2) Em cada uma das opções a seguir, é apresentada uma situação hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada. Assinale a opção que apresenta assertiva correta com relação à inscrição do advogado na OAB. a) José, advogado, tem sua inscrição principal na OAB/DF e também atua na comarca de Luziânia – GO, onde advoga para uma empresa, assumindo mais de seis causas por ano nessa comarca. Nessa situação, José deve requerer sua inscrição suplementar na OAB/GO. b) Paulo, advogado, obteve aprovação em concurso público e passou a exercer cargo incompatível com a advocacia. Nessa situação, para que ocorra o cancelamento de sua inscrição, somente Paulo poderá comunicar o fato à OAB. c) Marcelo, advogado, e Ana, juíza federal substituta, são casados entre si e residem em Manaus – AM. Ana foi transferida para Roraima, para assumir a titularidade de uma vara naquele estado. Nessa situação, Marcelo, ao mudar seu domicílio profissional para Roraima, não será obrigado a requerer a transferência de sua inscrição na OAB para aquele estado. d) André, advogado, foi convidado a assumir temporariamente cargo incompatível com a advocacia. Nessa situação, caso pretenda aceitar o convite, André deverá requerer o cancelamento de sua inscrição na OAB. Gabarito: A A – Correta: Conforme já visto, o fato de o advogado atuar em mais de 5 causas em outra comarca o obriga a lá requerer inscrição suplementar. B – Incorreta: O § 1º, do art. 11 do Estatuto da Advocacia e da OAB dispõe que quando o advogado passar a exercer, em caráter definitivo, atividade incompatível com a advocacia, como no caso de Paulo, o cancelamento deve ser promovido, de ofício, pelo Conselho competente ou em virtude de comunicação por qualquer pessoa. C – Incorreta: Conforme disposto no § 3º, do art. 10 do Estatuto da Advocacia e da OAB, havendo mudança efetiva de domicílio profissional para outra unidade federativa, como ocorreu com Marcelo, deve o advogado requerer a transferência de sua inscrição. D – Incorreta: Em se tratando de atividade incompatível temporária, é possível requerer licença. (2009 - OAB - Exame de Ordem – 3) De acordo com o Estatuto da OAB, o documento de identidade profissional, na forma prevista no Regulamento Geral, é de uso: a) facultativo, pois não constitui prova de identidade civil para fins legais. b) obrigatório no exercício da atividade de advogado ou de estagiário e constitui prova de identidade civil para todos os fins legais. c) obrigatório no exercício da atividade de advogado, porém facultativo para os estagiários. d) obrigatório no exercício da atividade de advogado ou de estagiário, embora não constitua prova de identidade civil para fins legais. Gabarito: B Conforme dispõe o Estatuto da Advocacia e da OAB em seu art. 13, “O documento de identidade profissional, na forma prevista no Regulamento Geral, é de uso obrigatório no exercício da atividade de advogado ou de estagiário e constitui prova de identidade civil para todos os fins legais”. (2008 - OAB - Exame de Ordem – 2) Suponha que Laércio, advogado regularmente inscrito na OAB/RJ e domiciliado na cidade do Rio de Janeiro, esteja atuando em doze causas na cidade de Belo Horizonte. Nessa situação, Laércio deve a) requerer ao Poder Judiciário — com a devida comunicação protocolada junto às respectivas seccionais envolvidas — a transferência de foro, baseando-se no princípio processual do lex fori regit actus. b) associar-se a um escritório de advocacia cuja sede se situe na cidade de Belo Horizonte, sob pena de exclusão dos quadros da OAB. c) pedir a transferência de sua inscrição para a OAB/MG, sob pena de multa e suspensão. d) pedir sua inscrição suplementar na OAB/MG, sob pena de exercício ilegal da profissão e sanção disciplinar. Gabarito: D Conforme já visto, o fato de o advogado atuar em mais de 5 causas em um determinado ano em outra comarca o obriga a lá requerer inscrição suplementar, de acordo com o art. 10, §2º do EOAB. (2009 - OAB - Exame de Ordem – 3) Além da inscrição principal, o advogado deve promover a inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais em cujos territórios passar a exercer habitualmente a profissão, considerando-lhehabitualidade: a) Quando fixar residência em outro Estado que não tenha inscrição principal; b) Quando mudar seu domicílio profissional para outra unidade federativa; c) Quando intervir judicialmente em mais de cinco causas por semestre; d) Quando intervir judicialmente em mais de cinco causa por ano. Gabarito: D Conforme já visto, o fato de o advogado atuar em mais de 5 causas em um determinado ano em outra comarca o obriga a lá requerer inscrição suplementar, de acordo com o art. 10, §2º do EOAB. (2012 - OAB - VI Exame de Ordem Unificado) Terêncio, após intensa atividade advocatícia, é acometido por mal de origem psiquiátrica, mas diagnosticado como passível de cura após tratamento prolongado. Não podendo exercer os atos da vida civil, apresenta requerimento à OAB. No concernente ao tema, à luz das normas aplicáveis, é correto afirmar que é caso de a) cancelamento da inscrição como advogado. b) impedimento ao exercício profissional, mantida a inscrição na OAB. c) licença do exercício da atividade profissional. d) penalidade de exclusão por doença. Gabarito: C EOAB, Art. 12: Licencia-se o profissional que: III- Sofrer doença mental considerada curável. (2008 - OAB - Exame de Ordem - 3) Em relação à inscrição para atuação como advogado e como estagiário, assinale a opção correta de acordo como o Estatuto da OAB. a) Compete a cada seccional regulamentar o exame de ordem mediante resolução. b) O brasileiro graduado em direito em universidade estrangeira não pode obter inscrição de advogado no Brasil. c) O estágio profissional de advocacia com duração superior a dois anos exime da realização de prova para inscrição como advogado na OAB. d) O aluno de direito que exerça cargo de analista judiciário pode freqüentar estágio ministrado pela respectiva instituição de ensino superior, para fins de aprendizagem, vedada a inscrição na OAB. PORTAL “ESTUDANTO DIREITO” https://www.facebook.com/estudandodireitoresumos Gabarito: D A – Incorreta: O exame de ordem é regulamentado por Provimento do Conselho Federal, e não pelos Conselhos Seccionais. Esse tema será estudado em aula posterior. B – Incorreta: Tanto o brasileiro graduado no exterior quanto o estrangeiro podem obter inscrição de advogado no Brasil, desde que revalidem o diploma e preencham os demais requisitos do art. 8º do EOAB. C – Incorreta: A aprovação no exame de ordem é requisito indispensável para o exercício da advocacia no Brasil. D – Correta, conforme previsão do art. 9, §3º do EOAB. No caso de exercício de atividade incompatível (Ex: analista judiciário), a lei permite que o aluno que esteja cursando regularmente uma faculdade de direito frequente estágio ministrado por sua instituição de ensino, para fins de aprendizagem. Nesse caso, ainda que ele exerça estágio jurídico, é vedada a sua inscrição na OAB! (2009 - OAB - Exame de Ordem – 3) Em relação à inscrição dos advogados na OAB, assinale a opção correta de acordo com o Estatuto da Advocacia. a) Para a inscrição como advogado, é necessário ser brasileiro nato. b) Além da inscrição principal, o advogado deve promover a inscrição suplementar nos conselhos seccionais em cujos territórios tenha atuação em mais de 5 feitos judiciais por ano. c) O exercício em caráter definitivo de atividade incompatível com a advocacia no ano de 2002 implicará o licenciamento do profissional, restaurando-se o número da inscrição anterior após a cessação da incompatibilidade. d) A aprovação em concurso de procurador de município autoriza a obtenção da inscrição como advogado sem que o interessado se submeta ao exame da ordem. Gabarito: B A – Incorreta: Conforme já estudado, até mesmo o estrangeiro graduado no exterior pode exercer advocacia no Brasil, desde revalide seu diploma e preencha os demais requisitos do art. 8º do EOAB. B – Correta: o fato de o advogado atuar em mais de 5 causas em um determinado ano em outra comarca o obriga a lá requerer inscrição suplementar, de acordo com o art. 10, §2º do EOAB. C – Incorreta: O exercício de atividade incompatível com a advocacia em definitivo acarreta o cancelamento da inscrição. D – Incorreta: A aprovação no exame de ordem é requisito indispensável para o exercício da advocacia no Brasil.
Compartilhar