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Desenvolvimento da criança dos 6 aos 19 anos O período escolar 1 Acadêmicos: Daniela pantoja Everton martins Glenda FEITOZA Greyciane rodrigues Ledeane ferreira Priscila costa Roseverte barros Rosilda negreiros Suzy catique Tainã leal 2 Eu chamo-me Diogo, tenho 9 anos e vivo em Barcelos. Ando no 2º ano. Gosto de jogar à bola e jogo bem. O meu melhor amigo chama-se Carlos, anda na escola de Anadia e tem 10 anos. De todos as matérias gosto mais da Matemática. Eu sou a Mafalda tenho 11 anos. Eu ando no 4º Ano mas sou uma menina repetente. Tenho o cabelo louro, olhos verdes, sou branquinha, alta e magrinha . A minha brincadeira preferida é andar de bicicleta, mas também gosto de brincar à macaca e ás “caçadinhas”. Sou o João e tenho 7 anos. Gosto de estudar, jogar playstation e andar de bicicleta. Quando for grande quero ser polícia. 3 A escola constitui a experiência central desta fase da vida e é fundamental para o desenvolvimento físico, cognitivo e sócio-emocional da criança. O contexto escolar vai proporcionar à criança o contato com a diversidade, através da interação com as outras crianças e da aprendizagem de novos conhecimentos que a preparam para se relacionar com o mundo real. 4 DANIELA Aos 5/6 anos, a criança possui as competências sensório-motoras básicas de que precisa para interagir com o meio. Durante o período escolar, há melhorias na manutenção do equilíbrio, no controle da postura, na coordenação, na precisão dos movimentos e um aumento da força, o que permite à criança ser mais autônoma nas tarefas do dia-a-dia e envolver-se numa maior variedade de atividades motoras. 5 DANIELA Sou capaz de... 6 DANIELA Até aos 7 anos, os jogos físicos de lutas e perseguições acompanhados de risos e gritos são os preferidos da criança. Entre os 7 e os 11 anos as crianças tendem a envolver-se mais em jogos de regras, como por exemplo, a macaca, as escondidas, o jogo do gato e rato, etc. 7 ROSEVERTE À medida que as crianças experimentam o movimento e desafiam as suas capacidades físicas, vão conhecendo os limites do seu próprio corpo (esquema corporal). A percepção da posição do nosso corpo, das partes que o constituem e a consciência do movimento realizado são importantes para o desempenho motor em certas atividades, como tocar um instrumento e jogar bola. Através do treino, aos 10 anos as crianças podem atingir um nível de execução elevado. 8 ROSEVERTE A partir dos 8 anos, a criança adquire uma maior percepção das distâncias e da localização dos objetos no espaço (pensamento espacial). É capaz de memorizar o caminho para a escola e de perceber o tempo que demora. As competências visuo-espaciais são a base para a aprendizagem da geometria e da interpretação de mapas. Estas aquisições cognitivas preparam a criança para frequentar o ensino formal, onde aprende a língua portuguesa, a matemática, as ciências naturais, a história e os trabalhos manuais. Verifica-se o desenvolvimento da linguagem, a nível da compreensão e da expressão, o que facilita a comunicação com o outro. 9 ROSEVERTE Entre os 7 e os 12 anos, realizam muitas tarefas a um nível cognitivo mais elevado: No final do período escolar a criança estará prestes a adquirir o pensamento abstrato. Usam o raciocínio lógico Compreendem a relação entre o todo e as suas partes Compreendem relações entre vários objetos Fazem juízos sobre causas e seus efeitos Usam relações espaciais Compreendem a conservação da matéria (aos 7/8 anos), do peso (9/10 anos) e do volume (12 anos). Organiza os objetos de acordo com sua dimensão Operam com números 10 LEDEANE No início do período escolar, as crianças já são menos egocêntricas e são capazes de usar operações mentais para resolver problemas concretos. No entanto, ainda não são competentes nas operações formais e pensamento abstrato, capacidades características da adolescência. 11 LEDEANE A capacidade de organizar as ações através de uma sequência lógica na realização de uma tarefa do início ao fim é adquirida durante o período escolar. A consciência temporal é requerida em atividades motoras repetitivas como saltar à corda, andar de bicicleta e tocar piano. 12 LEDEANE A visão e a audição são os sistemas sensoriais mais utilizados no ambiente escolar. A percepção visual e auditiva são aperfeiçoar em conjunto com uma maior capacidade para estar atento e para memorizar, o que vai potencializar a aprendizagem. 13 SUZY Na escola, a criança aprende a usar estratégias mnemónicas, por exemplo para saber a tabuada. Aos 10 anos, ela será capaz de recorrer a essas estratégias por si própria quando há algo que é importante não esquecer. Por exemplo, ao estudar, ela organiza a matéria por temas e lê várias vezes para a assimilar. 14 SUZY A entrada na escola é uma grande mudança na vida da criança, que está mais sujeita a pressões psicológicas. Ela é avaliada no seu desempenho escolar pelo professor, pelos colegas e por si própria. Exige-se que cumpra regras específicas, como obedeça à professora e faça os trabalhos propostos, pois espera-se que a criança seja capaz de se auto-controlar e auto-regular. O suporte familiar tem um papel muito importante nesta fase de adaptação às novas exigências. 15 SUZY É na idade escolar que a criança desenvolve a moralidade: embora nos primeiros tempos a criança seja muito rígida, à medida que cresce, o seu pensamento e atitude serão mais flexíveis, pois será capaz de ter em conta as intenções das pessoas e as circunstâncias que envolvem determinado comportamento. A criança desenvolve um auto-conceito mais realista e equilibrado, por exemplo compreende que pode ter boas notas a matemática e ser má aluna a história, em vez de se focar num só aspecto: “sou forte” ou “sou esperto”. A principal fonte de auto-estima é a perspectiva da criança acerca da sua própria competência produtiva. A aprovação e apoio da família e grupo de amigos são igualmente importantes. 16 SUZY O desenvolvimento emocional é influenciado pelas aquisições cognitivas e contribui para a auto-estima: Melhor compreensão das emoções; Reconhecimento de que os outros também pensam e têm sentimentos; Maior controle das emoções negativas. A criança deve ser encorajada a falar sobre os seus sentimentos, o que promove a empatia e a atitude solidária. 17 GREYCIANE A criança está preparada para socializar e comunicar mais eficazmente, pois é capaz de compreender o ponto de vista dos outros. Elas escolhem amigos com características e interesses comuns e começam a explorar relações com crianças diferentes através da divisão, da inter-ajuda, do cumprimento e do encorajamento. As amizades envolvem o compromisso mútuo- “dar e receber”- o que promove a confiança e a reciprocidade. 18 GREYCIANE Contudo, há crianças mais agressivas que batem, empurram e ameaçam as mais fracas - bullying. As vítimas podem desenvolver medos e baixa auto-estima, o que se reflete na sua personalidade e na sua adaptação à escola. 19 GREYCIANE A interação com o grupo potencializa o desenvolvimento cognitivo quando há compartilhamento e confronto com novos conhecimentos. Ao confrontar-se com as formas de pensar dos colegas, a criança irá testar e adaptar valores diferentes dos pais. O convívio com os outros permite-lhe desenvolver competências sociais. Embora o grupo seja mais influente que anteriormente, os pais continuam a ter um impacto importante na personalidade da criança. Nesta fase da vida a criança torna-se mais autônoma, pelo que os pais vão transferindo progressivamente o controle para a criança – co-regulação. Os irmãos exercem uma forte influência, quer através das suas interações, quer através das relações dos irmãos com os pais. 20 TAINÃ Adolescência 21 A adolescência é uma extraordinária etapa na vida de todas as pessoas. É nela que a pessoa descobre a sua identidade e define a sua personalidade. Nesse processo, manifesta-se uma crise, na qual se reformulam os valores adquiridos na infância e se assimilam numa nova estrutura mais madura. A adolescência é uma época de imaturidade em busca de maturidade. Mas… como é difícil para os pais este novo período na educação dos filhos! No adolescente, nada é estável nem definitivo, porque se encontra numa época de transição. 22 TAINÃ Vejamos, pois, em que consiste a adolescência? O que é a maturidade? Quais são as mudanças que os adolescentes costumam sofrer bem como as fases pelas quais vão passando, para podermos ter atitudes positivas que favoreçam a superação dessa crise. O caminho básico que os pais devem seguir é o da compreensão, com o devido respeito e carinho que merece cada um dos adolescentes. A adolescência é este período no qual uma criança se transforma em adulto. Não se trata apenas de uma mudança na altura e no peso, nas capacidades mentais e na força física, mas, também, de uma grande mudança na forma de ser, de uma evolução da personalidade. 23 GLENDA ALTERAÇÕES QUE SUCEDEM NAS DIFERENTES ETAPAS DA ADOLESCÊNCIA A) A puberdade ou adolescência inicial (11 a 14 anos) – Nasce a intimidade (o despertar do próprio “eu”). – Crise de crescimento físico, psíquico e maturação sexual. – Não há ainda consciência daquilo que se está a passar. – Conhece pela primeira vez as suas limitações e fraquezas, e sente-se indefeso perante elas. – Desequilíbrio nas emoções, que se reflete na sensibilidade exagerada e na irritabilidade de caráter. – “Não sintoniza” com o mundo dos adultos. – Refugia-se no isolamento ou no grupo de companheiros de estudo, ou integra-se num grupo de amigos. 24 GLENDA ALTERAÇÕES QUE SUCEDEM NAS DIFERENTES ETAPAS DA ADOLESCÊNCIA Ajudas positivas: – Adolescente, os seus pontos fortes, as suas fraquezas, amizades, etc. – Revelar-lhe como é, o que lhe está a suceder e que sentido têm as mudanças que está a sofrer. – Que conheça as suas limitações e as suas possibilidade. – Ajudá-lo a esclarecer o que é a autêntica liberdade, distinguindo-a da libertinagem. – Que desenvolva a virtude da fortaleza, para que possa fazer por si mesmo esforços pessoais. – Fomentar a flexibilidade nas relações sociais. – Sugerir atividades que lhe permitam estar ocupado. – Que reflita nas influências negativas do ambiente, especialmente nas que derivam da manipulação publicitária e nas que motivam condutas sexuais desordenadas. 25 GLENDA ALTERAÇÕES QUE SUCEDEM NAS DIFERENTES ETAPAS DA ADOLESCÊNCIA B) A adolescência média (13 a 17 anos) – Do despertar do “eu” passa-se à descoberta consciente do “eu”, ou da própria intimidade. A introversão tem agora lugar, pois o adolescente médio precisa de viver dentro de si mesmo. – Aparece a necessidade de amar. Costumam ter imensas amizades. Surge o “primeiro amor”. – A timidez é característica desta fase. Medo da opinião alheia, motivado pela desconfiança em si mesmo e nos outros. – Conflito interior ou da personalidade. – Comportamentos negativos, de inconformismo e agressividade para com os outros. Causados pela frustração de não poderem valer-se por si mesmos. 26 GLENDA ALTERAÇÕES QUE SUCEDEM NAS DIFERENTES ETAPAS DA ADOLESCÊNCIA Ajudas positivas: – Guiá-los para que adaptem as suas condutas às aspirações mais nobres e íntimas que descubram dentro de si. – Que aprendam a procurar o silêncio, para que, sem medo, possam conhecer-se a si mesmos – a pensar e a refletir – e descobrir as suas mais profundas aspirações e fazer propósitos com decisão. – Colaborar com eles para que descubram o valor e o respeito pela intimidade. – Que se esforcem por pensar e refletir com rigor, evitando a superficialidade. – A paciência e o amor, unidos a uma suave firmeza, são os recursos para libertar o jovem da esfera das suas impertinências. – Evitar os enfrentamentos violentos. Permitir-lhe que se acalme perante as suas reações violentas. – Manter a serenidade a todo o custo, para poder dialogar com ele. 27 EVERTON ALTERAÇÕES QUE SUCEDEM NAS DIFERENTES ETAPAS DA ADOLESCÊNCIA C) A adolescência superior (16 a 22 anos) – Começa a compreender-se e a encontrar-se a si mesmo e sente melhor a integração no mundo onde vive. – Apresenta um significativo progresso na superação da timidez. – É mais sereno na sua conduta. Mostra-se menos vulnerável às dificuldades. – Tem maior autodomínio. – É a época de tomar decisões: futuro, estudos… – Começa a projetar a sua vida. – Estabelece relações mais pessoais e profundas. 28 EVERTON ALTERAÇÕES QUE SUCEDEM NAS DIFERENTES ETAPAS DA ADOLESCÊNCIA Ajudas positivas: – Que aprendam a escutar e a compreender os que pensam de forma diferente da deles ou do seu pequeno grupo, mas que não abdiquem das suas idéias ou princípios. – Que reflitam constantemente sobre os pontos de vista que são contrários aos seus, sabendo interpretá-los adequadamente. – Que saibam suportar as contrariedades que qualquer responsabilidade implica, seja própria ou perante os outros. – “Querer é poder”. Que se convençam de que não é possível conseguir mais se não nos propomos seriamente a isso. – Estabelece uma comunicação baseada no respeito, na confiança e na oportunidade. –– Cede nas coisas de pouca importância. 29 EVERTON 30
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