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Teste-de-hipoteses4 BIOESTATÍSTICA

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Teste
 de Hipóteses 4
Prof. Miguel Angel Uribe Opazo
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Introdução
Ao contrário do que ocorria nos problemas de estimação, vamos agora supor que exista uma hipótese a respeito de valores dos parâmetros populacionais, a qual será considerada válida até prova em contrário. 
 Pelo fato de se tratar de testes referentes aos parâmetros populacionais, estes são ditos de testes paramétricos.
Essa hipótese será testada com base em resultados experimentais, sendo rejeitada ou não rejeitada. 
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Conceitos Fundamentais
Define-se por H0 a hipótese existente, chamada hipótese nula, a ser testada e por H1 a hipótese alternativa. 
Nos casos que serão examinados, H1 será a hipótese complementar de H0. 
O teste irá levar a não rejeitar ou rejeição de H0, o que corresponde à negação ou aceitação de H1. 
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Conceitos Fundamentais
Entretanto para manter a uniformidade, enuncia-se o resultado final sempre em termos da hipótese H0, ou seja, rejeitar ou não rejeitar H0. 
Podem ocorrer situações em que a hipótese nula H0 seja verdadeira e o teste leve à rejeitar H0, o que consiste em num erro, chamado erro tipo I. 
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Por outro lado, pode-se não rejeitar H0, sendo ela falsa, o que levaria a cometer erro tipo II. 
Em resumo, em um teste de hipótese pode ocorrer dois tipos de erro, erro tipo I, rejeitar H0, sendo H0 verdadeira e erro tipo II, não rejeitar H0 sendo H0 falsa.
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P[erro tipo I]= 
 P[rejeitar H0, sendo H0 verdadeira] = α
 P[erro tipo II]= 
 P[não rejeitar H0, sendo H0 falsa] = β
A probabilidade do erro tipo I, α é denominada nível de significância do teste.
A probabilidade do erro tipo II, β está associado ao Poder do teste (1-β) .
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Possíveis resultados de um teste de hipóteses e suas probabilidades condicionadas a realidade 
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A faixa de valores da variável de teste que leva à rejeição de H0 é denominada Região Crítica ou Região de Rejeição do Teste. 
A faixa restante, Região de Não rejeição.
Em nossos problemas de teste de hipóteses, serão controlados as probabilidade do erro tipos I e II, ou seja, o nível de significância do teste () e o poder do teste (1- ). 
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Etapas Básicas em um Teste de Hipótese
Em um teste de hipótese, inicia-se com um valor suposto (hipotético) de um parâmetro da população. 
Fixe qual é a hipótese H0 a ser testada e qual é a hipótese alternativa H1.
Fixar a probabilidade  de cometer erro tipo I. Use este valor para construir a Região Crítica - RC
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Etapas Básicas em um Teste de Hipótese
Depois de coletar uma amostra aleatória, compara-se a estatística da amostra com o parâmetro suposto.
Então rejeita-se ou não o valor hipotético.
 O valor hipotético é rejeitado somente se o resultado da amostra for claramente improvável de ocorrer.
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Isto é, se o valor da estatística observada na amostra não pertencer a região crítica, não rejeito H0, caso contrário, rejeita-se H0 ao nível de % de significância.
 
 PROCURE SEMPRE, QUE FIZER TESTE DE HIPÓTESE, DISTINGUIR BEM ESTAS ESTAPAS.
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Teste de Hipótese da Média
Objetivo: avaliar afirmação feita respeito da média populacional. 
 Considerar dois casos: 
A) Desvio Padrão Populacional Conhecido; e 
B) Desvio Padrão Populacional Desconhecido.
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Procedimentos Geral
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iii) Regra de Decisão:
Para o teste bicaudal 
 H0:  = 0 
 versus 
 H1:   0
Considerando  é conhecida, rejeita-se H0 , 
 se | Z | > z/2 ao nível de % de significância, onde z/2, é o valor da tabela normal padrão bicaudal ao nível de % de significância.
Considerando  é desconhecido, rejeita-se H0, 
 se | T | > t/2 ao nível de % de significância, onde t/2, é o valor da tabela t-Student bicaudal com n-1 graus de liberdade e ao nível de % de significância.
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2) Para o teste unicaudal a direita 
 H0:  <= 0 
versus 
 H1:  > 0
Considerando  é conhecida, rejeita-se H0,
 se Z > z ao nível de % de significância, onde z é o valor da tabela normal padrão unicaudal ao nível de % de significância.
Considerando  é desconhecido, rejeita-se H0 ,
 se T > t ao nível de % de significância, onde t é o valor da tabela t-Student unicaudal com n-1 graus de liberdade e ao nível de % de significância.
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3) Para o teste unicaudais a direita e esquerda 
 H0:  = > 0 
 versus 
 H1:  < 0
Considerando  é conhecido, rejeita-se H0,
 se Z < - z ao nível de % de significância, onde z é o valor da tabela normal padrão unicaudal ao nível de % de significância.
Considerando  é desconhecido, rejeita-se H0, 
 se T < - t ao nível de % de significância, onde t é o valor da tabela t-Student unicaudal com n-1 graus de liberdade e ao nível de % de significância.
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Nível de significância para testes bicaudal e unicaudal
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Exemplo
Os registros dos últimos anos de um colégio atestam para os calouros admitidos que a nota média 115 pontos (teste vocacional). Para testar a hipótese de que a média de uma nova turma é a mesma, tirou-se, ao acaso, uma amostra de 50 notas, obtendo-se uma média 118 e um desvio padrão 20. Admitir que  = 5%, para efetuar o teste. 
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Teste de Hipótese para Proporção
Quando a finalidade da amostragem é julgar a validade de uma alegação de uma proporção (p), é apropriado um teste de uma amostra.
O procedimento é análogo ao das médias, inclusive, a preocupação de se tratar de uma distribuição normal padronizada para valores críticos. 
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Procedimento Geral
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Exemplo
Um certo analgésico adotado em determinado hospital é eficaz em 70% dos casos. Um grupo de médicos chineses em visita a esse hospital afirma que a utilização de acupuntura produz melhores resultados. A direção do hospital resolve testar o método alternativo em 80 pacientes, com a finalidade de adotá-lo em definitivo se ele apresentar eficiência satisfatória numa proporção de casos maior que do anestésico atual. Seja 85% dos casos que o método de acupuntura apresenta a eficiência satisfatória quando aplicado a um paciente. Que decisão tomar ao nível de 5% de significância?.
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Testes Não -Paramétricos
O método não-paramétrico é um método estatístico que não formula a hipótese sobre formas específicas de distribuição e, assim, não cogita de estimar valores desconhecidos de parâmetros.
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Teste Qui-Quadrado
Tabela de Contingência
Teste de Aderência
Teste para Adequação de Ajuste
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Análise Bidimensional de Variáveis Qualitativas 
 A técnica mais simples e mais flexível para descrever o grau de associação entre duas variáveis é a análise por classificação cruzada.
Exemplo 1.7 Cento e vinte e cinco proprietários de certa marca de automóvel foram entrevistados acerca do desempenho e do consumo de seus carros. O resultado da pesquisa de opinião é resumido na Tabela 1.9.
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Devemos considerar que, no consenso geral, o desempenho e o consumo guardam relação entre sem?
Para responder esta pergunta é necessário utilizar o Teste Qui-quadrado de Independência, considerando as hipóteses:
H0: o consumo e o desempenho são independentes ou não existe associação.(hipótese nula)
versus
H1: o consumo e o desempenho não são independentes ou existe associação. (hipótese alternativa).
Ao um nível de 5% de siginificância. (probabilidade de erro tipo I: rejeitar H0 quando ela é verdadeira)
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A estatística do teste é da forma: 
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Tabela Qui -quadrado
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Teste de Aderência
 Devemos localizar neste teste os problemas em que se deseja verificar se a prática esta de acordo com a teoria, ou seja, problemas em que se deseja comparar a freqüência esperada (teoria) com a freqüência observada (prática).
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Exemplo
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A hipótese de nulidade dá a freqüência ou proporção de indivíduos ou objetos, que se enquadram em cada uma das k categorias na população presumida. 
Isto é, a partir da hipótese de nulidade, podemos deduzir as freqüências esperadas. 
A técnica ² testa se as freqüências observadas estão suficientemente próximas das esperadas para justificar sua ocorrência sob H0.
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Se há concordância entre os valores observados e os valores esperados, as diferenças (Oi - Ei) serão pequenas e, conseqüentemente, ²cal será também pequeno. 
Se as divergências forem grandes, o valor ²cal também será grande. 
De modo intuitivo, quanto maior for o valor do ²cal, maior será a probabilidade de rejeitar H0, ou seja, das freqüências observadas não serem provenientes da população em que se baseou a hipótese de nulidade.
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As hipóteses são do tipo:
H0: f1 = f2 = ... = fk	ou	H0: f1 : f2 : ... = fk
	(não existe diferença entre as freqüências observadas e as esperadas)
H1: existe diferença entre as freqüências observadas e as esperadas
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Conclusão:
 Rejeitamos H0, se ²cal  ²(k – 1, ), 
 ou se a probabilidade associada à ocorrência, sob H0, do valor obtido do ²cal com (k - 1) g.l. não superar o valor de a, ou seja, P[²k - 1  ²cal ] <  (for significativo ) 
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Teste de Adequação do Ajuste
Quando usamos a estatística ² para comprovar a concordância entre valores esperados e observados para certo fenômeno, estaremos realizando um teste de adequação do ajustamento. 
Quando usamos o Teste Qui-Quadrado para colocar à prova hipóteses referentes à forma da distribuição da população, como a Normal, Binomial, Poisson, etc, estaremos efetuando um "Teste de Aderência". 
Nesses testes, admitimos que a distribuição da variável em estudo seja descrita por determinado modelo teórico de probabilidade e verificamos o grau de aderência dos dados amostrais ao modelo.
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