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Potencial padrão de eletrodo Eletrodo padrão de hidrogênio Série eletroquímica Equação de Nernst Células eletrolíticas Eletrólise Aplicações Tópicos de Aula Baterias recarregáveis EFEITO EFEITO MEMÓRIAMEMÓRIAVIDA ÚTILVIDA ÚTIL CAPACIDADCAPACIDAD E DE CARGAE DE CARGA POTENCIAIS PADRÃO Potencial de Célula Potencial de célula (E): medida da capacidade que tem a reação da célula de forçar elétrons através de um circuito. Bateria descarregada: célula em que a reação atingiu o equilíbrio, perdeu o poder de mover elétrons e tem potencial igual a zero. Existem milhares de células galvânicas possíveis e, portanto, milhares de potenciais de células. Ao invés de estudar todas as diferentes células, é muito mais simples estudar o número muito inferior de eletrodos que são combinados para formar as células. Potencial Padrão Potencial padrão de eletrodo Contribuição característica de cada eletrodo, em condições padrão (solutos em 1 mol L-1 e gases em 1 bar). Mede o poder de puxar elétrons de um único eletrodo. Potencial padrão de célula Célula galvânica: eletrodos puxam em direções opostas e o poder total da célula de puxar elétrons (fem) é a diferença entre os Eo dos eletrodos. Eo = EDo - EEo Potenciais Padrão de Célula Se Eo > 0 Se Eo < 0 Reação da célula é espontânea nas condições padrão. Fe(s)|Fe2+(aq)||Ag+(aq)|Ag(s) 2Ag+(aq) + Fe(s) → 2Ag(s) + Fe2+(aq) Eo = Eo (Ag+/Ag) – Eo (Fe2+/Fe) Eo = +1,24 V Reação da célula é não espontânea nas condições padrão. Ag+(aq)|Ag(s)||Fe(s)|Fe2+(aq) 2Ag(s) + Fe2+(aq) → 2Ag+(aq) + Fe(s) Eo = Eo (Fe2+/Fe) – Eo (Ag+/Ag) Eo = -1,24 V Potenciais Padrão de Eletrodo Problema com a compilação de uma lista de potenciais padrão: só conhecemos o potencial total da célula, não a contribuição de cada eletrodo. Voltímetro: colocado entre dois eletrodos, mede a diferença de potencial entre os eletrodos e não os valores de cada um deles. Para resolver esse problema: estabelece-se que Eo do eletrodo de hidrogênio é igual a zero em todas as temperaturas. 2H+(g) + 2e- → H2(g) Eo = 0 Potenciais Padrão de Eletrodo EPH: eletrodo padrão de hidrogênio. Eletrodo de hidrogênio em seu estado padrão (H2 a 1 bar e [H+] a 1 mol L-1) Na notação do par redox: Eo (H+/H2)= 0, em todas as temperaturas. Utilizado para definir Eo de qualquer outro eletrodo colocado à direita do diagrama da célula. Potenciais Padrão de Eletrodo Pt(s)|HPt(s)|H22(g)|H(g)|H++(aq)||Cu(aq)||Cu2+2+(aq)|Cu(s)(aq)|Cu(s) Pt(s)|HPt(s)|H22(g)|H(g)|H++(aq)||Zn(aq)||Zn2+2+(aq)|Zn (s)(aq)|Zn (s) Eo = +0,34 V Cu2+(aq) + H2(g) → Cu(s) + 2H+(aq) Como EEo = 0 (EPH), então: Cu2+(aq) + 2e- → Cu(s) Eo (Cu2+/Cu) = +0,34 V Eo = -0,76 V Zn2+(aq) + H2(g) → Zn(s) + 2H+(aq) Como EEo = 0 (EPH), então: Zn2+(aq) + 2e- → Zn(s) Eo (Zn2+/Zn) = -0,76 V Quanto mais negativo o potencial, maior o poder de doação de elétrons da semi-reação de oxidação e mais forte o poder de redução do par redox. Potenciais Padrão de Eletrodo Potenciais Padrão de Eletrodo Variação dos potenciais padrão nos grupos principais da tabela periódica. Valores mais negativos ocorrem no bloco s e os mais positivos estão próximos ao flúor. Série Eletroquímica Pares redox ordenados de acordo com Eo (tabela de Eo): agentes oxidantes e redutores ordenados de acordo com sua força. Potencial de Célula e Energia Livre Relação entre E e ∆G: ∆G = -nFE ou ∆Go = -nFEo Se E é positivo: ∆G é negativa e a reação da célula tem tendência espontânea de formar produtos. Se E é negativo: a reação inversa da célula é espontânea e a tendência espontânea é de formar reagentes. Equação de Nernst • Uma célula galvânica é funcional até E = 0: ponto no qual o equilíbrio é alcançado QRTGG ln+°∆=∆ Efeito da concentração na fem da pilha A equação de Nernst • Isso se reordena para fornecer a equação de Nernst: • A equação de Nernst pode ser simplificada coletando todas as constantes juntas usando uma temperatura de 298 K: Efeito da concentração na fem da pilha QnF RTEE O ln−= Qn VEE O log0592,0−= Pilhas de concentração • Podemos usar a equação de Nernst para produzir uma célula que tem uma fem baseada apenas na diferença de concentração. • Um compartimento consistirá de uma solução concentrada, enquanto o outro tem uma solução diluída. • Exemplo: Ni2+(aq) 1,00 mol/L e Ni2+(aq) 1,00 ×10-3 mol/L. • A célula tende a igualar as concentrações do Ni2+(aq) em cada compartimento. • A solução concentrada tem que reduzir a quantidade de Ni2+(aq) (para Ni(s)), logo, deve ser o catodo. Efeito da concentração na fem da pilha Pilhas de concentração Efeito da concentração na fem da pilha Fem da célula e equilíbrio químico • Uma célula galvânica é funcional até E = 0: ponto no qual o equilíbrio é alcançado. • Em um sistema em equilíbrio ΔG = 0. • A partir da equação de Nernst, no equilíbrio e a 298 K (E = 0 V e Q = Keq): Efeito da concentração na fem da pilha V nE eqK eqKn VE O O 0592,0log log0592,00 = −= Uma pilha galvânica é produzida a partir de duas meias- células: a primeira consiste num fio de prata mergulhado em uma solução 0,25 M de AgNO3. A outra de um eletrodo de zinco em uma solução 0,010 M de Zn(NO3)2. Calcule o potencial da célula. Resolva o exercício abaixo: CÉLULAS ELETROLÍTICAS Eletrólise e Células Eletrolíticas Eletrólise: reações redox que possuem energia livre de reação positiva e não são espontâneas. Podem ser forçadas a ocorrer através da energia proveniente de corrente elétrica. Elétrons são forçados a fluir do anodo para o catodo. Célula eletrolítica: célula eletroquímica na qual ocorre a eletrólise. Arranjo dos componentes é diferente do arranjo da célula galvânica. Consiste em 2 eletrodos imersos no mesmo eletrólito (sal fundido ou solução) e uma bateria ou outra fonte de corrente elétrica direta age como bomba de elétrons dentro de um eletrodo e puxando-os do outro eletrodo. Eletrólise e Células Eletrolíticas Para forçar uma reação em um sentido não- espontâneo, a fonte externa deve gerar uma ddp maior do que a ddp que seria produzida pela reação espontânea. Neste caso, deve-se aplicar, através da fonte externa, no mínimo 1,23V, para superar o “poder de empurrar” natural da reação espontânea. A ddp adicional aplicada é chamada sobrepotencial. H2(g) O2(g) H2O(l)+ 22 22 +H2O(l) O2(g)H2(g) Eo = +1,23V (espontâneo) Eo = -1,23V (não espontâneo) http://celulasdecombustivel.planetaclix.pt/tipos.html Eletrólise e Células Eletrolíticas Refino do cobre. Cobre: muito utilizado em fiação elétrica e outras aplicações com alta condutividade elétrica. Cobre bruto (pirometalúrgico) contém impurezas que diminuem muito a condutividade elétrica. A purificação do cobre é realizada por eletrólise. + 2e-Cu2+(aq) Cu(s)Cu(s) Cu2+(aq) 2e-+ Baterias ou Pilhas Fonte de energia eletroquímica fechada e portátil que consiste em uma ou mais células galvânicas, que podem estar conectadas em série (aumento da voltagem). Pilhas primárias: não podem ser recarregadas. Pilhas secundárias: podem ser recarregadas a partir de uma fonte de energia externa. Baterias ou Pilhas Pilhas alcalinas: primárias, são seladas em uma lata de aço para reduzir riscos de vazamentos. Anodo: consiste em Zn(s) em pó, imobilizado em gel, em contato com solução concentrada de KOH. Catodo: mistura de MnO2(s) e grafite, separados do anodo por um tecido poroso. Baterias ou Pilhas Bateria automotiva dechumbo e ácido: consiste em 6 células galvânicas em série, cada uma produzindo 2V (total = 12V). Catodo: PbO2(s) HSO4 -(aq) H+(aq) e- PbSO4(s) H2O(l)+ + 3 2+ + 2 Anodo: 2+ ++Pb(s) HSO4 -(aq) PbSO4(s) H +(aq) e- PbO2(s) Pb(s) HSO4 -(aq) H+(aq)22+ + + PbSO4(s) H2O(l)2 2+ Baterias ou Pilhas Baterias níquel-cádmio (nicad), níquel-hidreto metálico e íon lítio. Leves e rapidamente recarregáveis. Utilizadas em dispositivos eletrônicos portáteis. Catodo: Anodo: NiO(OH)(s) H2O(l) e - Ni(OH)2(s) OH -(aq)2 + 2 2 2 2+ + Cd(s) 2OH-(aq)+ Cd(OH)2(s) + 2e- Célula Combustível FIM DA AULA 2 Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31
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